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TRABALHO DE ANATOMIA

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Sistema Reprodutor Feminino
É função do sistema reprodutor feminino receber gametas masculinos, oferecer ambiente favorável para a fecundação, a formação de um zigoto, e o desenvolvimento de um embrião e feto. Já as mamas são essenciais para o desenvolvimento do feto, mesmo que de forma extracorpórea, já que a alimentação com leite materno em humanos ocorre depois que o feto sai da placenta.
Vamos começar pelos ovários, eles são estruturas que servem como abrigo, nas quais os folículos ovarianos irão se desenvolver. Os folículos, conforme o passar do tempo, sofrem mudanças, e consequentemente seus nomes mudam. A partir da menarca (primeira menstruação) o indivíduo inicia a menacme (fase reprodutiva), na qual a cada ciclo menstrual (naturalmente uma vez por mês), aproximadamente mil folículos sofrem amadurecimento, porém geralmente apenas um ovócito (também chamado de oócito) é liberado e os demais degeneram. Esse processo é contínuo, até a menopausa. Conforme as células foliculares se desenvolvem, ocorre acúmulo de líquido folicular, o qual é rico em proteínas e hormônios, na cavidade chamada antro folicular. Estes folículos podem ser divididos conforme seu nível de desenvolvimento em: folículos primordiais, primários (unilamelar), secundários (multilamelares ou em crescimento) e folículos maduros (também chamados de folículos de Graaf). Este último se rompe e libera o ovócito que quando (e se) fecundado passará a se chamar óvulo.
Após a ovulação (rompimento do folículo maduro e liberação do ovócito), uma glândula temporária é originada, chamada de corpo lúteo ou corpo amarelo, a qual libera estrógenos e progesterona, dois hormônios que estimulam a secreção de mucosa uterina. A progesterona também é importante para pausar o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a ovulação, preparando o corpo feminino para uma possível gravidez. Quando esta não ocorre, o corpo lúteo (neste caso chamado de corpo lúteo menstrual ou espúrio) fica aproximadamente 12 dias no útero, degenera e some. Quando ocorre gravidez, o corpo lúteo (gravídico ou verdadeiro) é estimulado e mantido durante toda a gestação. O ovócito é circundado por algumas células foliculares que formam a corona radiata, quando ele é liberado do ovário, elas o acompanham e ficam lá mesmo quando o espermatozoide fertiliza-o nos ovidutos e também durante trajeto do então chamado óvulo, até o útero.
Sistema Reprodutor Masculino
Os testículos são acomodados em bolsas (ou sacos) escrotais (também chamados de escroto), são formados por vários túbulos enovelados (chamados de túbulos seminíferos) e revestidos por um tecido rico em fibras colágenas, chamado de albugínea. Na parede dos túbulos seminíferos são formados os espermatozoides originados a partir de células germinativas primárias. Nas mulheres existe a ovogênese, processo de produção do ovócito, nos homens este processo chama-se espermatogênese, no qual os espermatozoides são formados.
A temperatura é extremamente importante para o desenvolvimento destas células (aproximadamente 32ºC), por isso que na maioria dos mamíferos os testículos estão localizados fora da cavidade abdominal. Similar às mulheres, nos homens a partir do início da adolescência devido a ações hormonais, os espermatozoides passam por diferentes formas de desenvolvimento, as células germinativas primárias (espermatogônias), desenvolvem-se e passam para o estágio de espermatócitos primários, espermatócitos secundários, espermátides e por fim, espermatozoides.
Cada um deles é uma célula complexa, rica em material genético. Os espermatozoides depois de serem originados nos túbulos seminíferos, seguem o seguinte caminho até serem liberados: passam pelos canais eferentes, são drenados para o epidídimo, em seguida vão para o canal deferente, e por fim, caso sejam ejaculados, passarão pela porção da uretra que atravessa a próstata (uretra prostática). O epidídimo é um dos ductos genitais, composto por um único tubo, longo e enovelado, o qual é localizado entre os ductos eferentes, os quais são responsáveis por drenar a rede testicular, e os ductos deferentes, os quais desembocam na uretra prostática.
As vesículas seminais, glândulas bulbouretrais e próstata são o que chamamos de glândulas acessórias. O sêmen, rico em vitamina C, frutose e proteínas nutrientes essenciais para os espermatozoides, é produzido pelas vesículas seminais, as quais são extremamente dependentes de testosterona. As glândulas bulbouretrais situam-se atrás da uretra onde também desembocam; elas produzem uma substância mucosa. Já o líquido prostático é produzido e armazenado pela próstata, e liberado durante a ejaculação. As glândulas prostáticas podem ser divididas em três grupos: mucosas, submucosas e principais, e também são dependentes de testosterona.
O pênis é formado por basicamente três músculos e uma uretra. Duas das três massas de tecido muscular, posicionadas dorsalmente são chamadas de corpos cavernosos do pênis, já a outra, localizada ventralmente, chama-se corpo cavernoso da uretra. A parte distal (mais distante do corpo) do pênis chama-se glande e a pele que reveste este órgão é conhecida como prepúcio.

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