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Prof. Dr.Jamerson Moura A contribuição de outros teóricos para a Sociologia e Antropologia do Direito Estrutura Social Indivíduo Sociedade - O ser humano como um ser social. - Padrões relativamente estáveis e duradouros em que estão organizadas as relações sociais. - Interações sociais são a base da estrutura social. - A estrutura afeta o comportamento do indivíduo e do grupo. Léon Duguit França (1859-1928) Referência em Durkheim e no Positivismo Direito Público Doutrina Teoria do Direito Público: Crítica às teorias então existentes do Direito Serviço Público: Fundamento do Estado e seu próprio limite •Serviço Público Soberania •Função Social Direito Subjetivo Seres Humanos = Animais Humanos são dotados de um senso universal ou instinto de solidariedade e interdependência Senso de respeito a regras de conduta em sociedade As regras jurídicas são constituídas por normas que se impõem naturalmente e igualmente a todos O Estado não é um poder soberano (Weber), mas apenas uma instituição que surge da necessidade de organizar a sociedade (Durkheim) Juspositivismo Critica o Direito Natural, Juízos Axiológicos e Metafísica O direito encontra sua verdadeira função social representando a solidariedade e interdependência entre os indivíduos, pela consciência inerente a todo indivíduo das relações que o ligam a seus semelhantes. ► Comte e Durkheim *Mas ora, como definir as necessidades de cada sociedade? ETNOGRAFIA Contexto Sociocultural ganha relevância Processo Dialógico Alteridade NATUREZA X CULTURA Como explicar o fato de indivíduos que foram forjados em um mesmo contexto social apresentem comportamentos distintos? Como explicar semelhanças e diferenças? ANTROPOLOGIA DIREITO 1º MOMENTO DISCURSO SOBRE O OUTRO MOMENTO ATUAL COMPREENSÃO DO OUTRO E SI MESMO 1º MOMENTO METODOLOGIA DE NORMATIZAÇÃO MOMENTO ATUAL DEBATE ENTRE OBJETIVDADE X INTERSUBJETIVIDADE, NORMATIZAÇÃO X TRANSFORMAÇÃO Qual o melhor método para analisar o grupo social que você pretende pesquisar? “Cada pessoa singular está realmente presa (...) ela é um elo nas cadeias que ligam outras pessoas, elos nas cadeias que as prendem. Essas cadeias não são visíveis e tangíveis (...) são mais elásticas, variáveis e mutáveis, porém não menos reais ou fortes” (ELIAS) Observação: Implica a atividade de um pesquisador que observa pessoalmente de maneira prolongada situações e comportamentos pelos quais se interessa, sem reduzir-se a conhecê-los somente por meio de categorias utilizadas por aqueles que vivem essas situações (p. 255). Método possível para tentar reduzir a distância entre o discurso e práticas concretas dos atores sociais (p. 286) Questões sobre essa prática: qual posição e papel do observador? como deve se dar sua relação com o campo? qual o lugar da observação no procedimento da pesquisa? quais os critérios de validade? como definir a amostragem e seleção do local? • Não se posiciona • Se integra ao meio, mas limita suas interações (convidado a rezar de mão dadas) • Identidade revelada, mas percebido como participante • Observação Clandestina (perigoso, mas aplicável a grandes eventos – GEERTZ e a rinha) Participante- Total Participante- Observador Observador- Total Observador- Participante Tópicos de reconhecimento da Observação: Onde nós estamos? Descrição do local, objetos, ambiente Quem são os participantes? Nome, função, características, etc. (acrescento: como conheceu, chegou até ele) Por que os participantes estão aí? Razões e motivos, oficiais ou não, da presença deles O que se passa? Descrição da ação (gestos, discursos, interações) O que se repete e desde quando? Descrição da duração e frequência das ações. Referências DUGUIT, Leon. L'État, le droit objectif et la loi positive. GRAU, Eros Roberto. Função Social da Propriedade (Direito econômico). Enciclopédia do Direito. vol. 39, p. 17- 27, São Paulo: Saraiva, 1979. ARAÚJO, Telga de. Função Social da Propriedade. Enciclopédia do Direito. vol. 39, p. 01-16, São Paulo: Saraiva, 1979. ADLER, P. A. e ADLER, P. (1994). Observational techniques. In DEZIN, N.K. & LINCOLN, Y.S. (eds). Handbook of qualitative research. Londres, Sage, p.377-392. BRUNT, Lodewijk (2010). In to the community. In ATKINSON, P., COFFEY, A., DELAMONT, S., LOFLAND, J., & LOFLAND, L. (eds.) Handbook of ethnography. Londres, Sage, p.80-91. POLLNER, Melvin & EMERSON, Robert M. (2010). Ethnomethodology and Ethnography. In ATKINSON, P., COFFEY, A., DELAMONT, S., LOFLAND, J., & LOFLAND, L. (eds.) Handbook of ethnography. Londres. Sage, p.118-135. JACCOUD, M. & MAYER, R. (2008). A observação direta e pesquisa qualitativa. In POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Rio de Janeiro, Vozes, p.254-294.
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