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TREINAMENTO de força

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
ANA CLARA VALLE
BÁRBARA FONSECA 
MARIA CLARA MAIA
NAYARA RAMALHO
PERIODIZAÇÃO NO BASQUETE
Rio de Janeiro, RJ
2018
ANA CLARA VALLE
BÁRBARA FONSECA 
MARIA CLARA MAIA
NAYARA RAMALHO
PERIODIZAÇÃO NO BASQUETE
 
Trabalho apresentado ao Instituto de Educação Física e Desportos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como requisito parcial para aprovação na disciplina Treinamento Desportivo II
Rio de Janeiro, RJ
2018
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO................................................................. 4
	
	2 BASQUETE......................................................................5
	
	2.1 CARACTERIZAÇÃO DO JOGO......................................7
	
	2.2 SISTEMAS ENERGÉRTICOS .........................................8
	
	2.3
	
	3 CONCLUSÃO
	
	4 REFERÊNCIAS
	
1 Introdução
O treinamento para que seja melhor aproveitado, deve ser elaborado de forma organizada e aplicada de modelos periodizados. Deve-se planejar ou estruturar racionalmente cada fase do treinamento, para que dentro do período de tempo disponível do macrociclo o objetivo ou alvo seja alcançado. 
A periodização visa a organizar o tempo disponível para se atingir o objetivo. A forma física do aluno/atleta desejada, será alcançada por meio do controle organizacional, dividindo o treino em fases ou períodos, gera um controle pleno dos treinamentos permanentemente. 
Esses períodos possuem objetivos firmados previamente em função do estado de treinamento em que se encontra o aluno/atleta, para que o mesmo seja submetido a treinamentos organizados e dentro das possibilidades individuais. É fundamental que cada fase da periodização seja desenhada ou estruturada para que se torne a base ou o alicerce para a fase subsequente.
Para conseguirmos elaborar uma periodização de um desporto temos que entender suas características específicas e sistemas energéticos predominantes. Desta maneira, esse trabalho tem por objetivo dar uma visão geral sobre a periodização do basquete observando suas características principais para assim chegar a uma conclusão sólida.
2 Basquete
A ideia de periodização do treinamento surgiu na Grécia Antiga, com o intuito de preparar os atletas para as olimpíadas e também para fins militares (BOMPA, 2002). 
O modelo tradicional de periodização proposto pelo cientista russo Matveev, fundamentado na Síndrome Geral da Adaptação virou referência entre os treinadores da época. Era um modelo caracterizado pela variação ondulatória das cargas de treinamento e dividido em três fases (período de preparação, período de competição e período de transição). (DANTAS; OLIVEIRA; SEQUEIROS, 2005) 
Periodização, segundo Dantas et al. (2011 apud DANTAS 2002; TUBINO; MOREIRA, 2003), é definida como um planejamento de forma generalizada e detalhada do treinamento levando em consideração a disponibilidade de tempo e os objetivos estabelecidos para aquele atleta. 
De acordo com Alves (2010) há quatro principais modelos de periodização tradicionais (Matveev, Pendular, Modular e Estrutural) e quatro contemporâneos (Em blocos, em carga seletivas, de Bondarchuck e de prolongado Estado de Rendimento de Bompa). 
O modelo de periodização clássico de Matveev, atualmente, ainda tem muita eficiência quando o objetivo é só uma competição por temporada. Ele possibilita que o atleta alcance o máximo possível em termos de resultado. Em compensação, também exige que o atleta passe por longas etapas de preparação geral e de transição, durante as quais o nível geral de performance é significativamente diminuído. (OLIVEIRA; SEQUEIROS; DANTAS, 2005). 
O modelo de Bompa baseia-se na teoria de Matveev, desenvolvendo seu próprio modelo e adaptando com o intuito de contribuir com as modalidades que enfocavam a resistência. 
Entretanto, Bompa adota o termo macrociclo para definir os períodos de quatro a seis semanas (microciclos) onde se trabalham as qualidades físicas básicas e especificas, ou seja, na forma estrutural do modelo de periodização de Bompa, o macrociclo corresponde ao mesociclo do modelo clássico de Matveev. (DANTAS et. al. 2005) 
Na periodização existem as divisões do plano anual (preparatória, competitiva e transitiva). 
Em seu período preparatório há a preparação geral (fase em que se trabalha tendo como objetivo a melhora fisiológica, desenvolvendo as várias qualidades físicas, não havendo um trabalho específico da tarefa) e a específica (visa melhorar uma qualidade específica do esporte, objetivando um treinamento com as especificidades deste). Dentro da fase competitiva existe o período de 
pré-competição e o de competição. Outro ponto importante no plano anual são os ciclos, tendo o macrociclo e o microciclo como subdivisões que tem por objetivo ajudar a atingir a meta do plano anual. (BOMPA, 2012, p.141)
2.1 Caracterização do jogo
O basquete é uma modalidade coletiva onde exige dos atletas velocidade, força, deslocamentos rápidos em que a intensidade do jogo pode variar de leve a máxima (Leite et al, 2010). O objetivo se dá em fazer a cesta, situadas em duas extremidades de uma quadra com 28x15, a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. O jogo se dá em quatro tempos de dez minutos com um intervalo de 15 minutos entre os dois primeiros tempos para os dois últimos. São cinco atletas dentro de quadra e cinco atletas suplentes, as posições se caracterizam por: ala, pivô e armador. 
Além da constante e rápida transição entre ataque e defesa usando os fundamentos da modalidade (arremessos, passe, rebote, etc.), dentro desses aspectos, podemos estrutura-lo: tático, situações de jogo e aspectos técnicos, sendo assim, o atleta de basquetebol deve obter um conjunto de habilidades motoras e capacidades físicas e coordenativas específicas para a modalidade.
Para entendermos a capacidade física específica do atleta para a modalidade como também para elaborarmos uma periodização eficaz para um objetivo específico devemos entender prioritariamente qual sistema energético predominante no jogo de basquete para assim elaborar um plano eficiente.
2.2 Sistemas Energéticos
Sistemas energéticos, são sistemas responsáveis pela energia do organismo.
Há duas vias energéticas: anaeróbia (produção de energia sem a quebra do oxigênio e aeróbia (produção de energia com a utilização de oxigênio). A via anaeróbia, onde não temos a obtenção de oxigênio para obtenção de energia se divide nos sistemas ATP-CP e no sistema glicolítico. Entendemos o primeiro de grande potência, curta duração (um a vinte segundos) sem a presença de lactato. Já no glicolítico a duração também é curta, porém um pouco maior que a primeira (trinta a sessenta segundos), é formado pela degradação da glicose e produz lactato. Por sua vez, a via aeróbia, ou oxidativa, é responsável pela manutenção da energia em exercícios mais prolongados e faz isso dentro das mitocôndrias, ou seja, com o auxílio de oxigênio. (MCardle, William D,1985). Cabe ressaltar que o organismo apesar da prevalência de uma ou outra via em função do tempo de exercício, não produz energia por cada uma de suas vias em separado, todas são acionadas em conjunto sendo uma mais predominante em determinado momento.
Como explicitado anteriormente, o basquete é um desporto coletivo que demanda do atleta movimentos técnicos (arremessos, passes, bandejas, etc.) onde acredita-se que há uma maior demanda da via anaeróbia para produção de energia dos gestos técnicos, além das características de movimento explosivo, tiros, mudanças de direção e força onde predomina-se esta via energética (ZARAGOZA, 1996 apud LAMAS, 2006) porém, por ser um esporte de longa duração (quatro períodos de 10 minutos) e sendo assim necessário a recuperação constante a todo momento se faz necessário uma grande participação da via aeróbiatambém. Desta maneira, o caráter inesperado do jogo (variação de diversos aspectos como intensidade, recuperação, situações do jogo) leva a uma interação entre as vias de produção de energia a todo instante, sendo complicado priorizar apenas uma via energética, podemos considerar assim uma via energética mista (anaeróbia-aerobia).
Desta maneira, deve-se ter um conhecimento específico não só das qualidades técnicas como também das demandas energéticas para criar um processo de treinamento eficaz com os objetivos a serem alcançados como também com a carência de cada jogador.
2.3
No Clube de Regatas do Flamengo, pode-se considerar que o basquete é o carro-chefe dos Esportes Olímpicos da instituição, sendo esta uma das mais tradicionais e bem-sucedidas na modalidade no Brasil. A popularidade dos feitos da equipe é reconhecida no país inteiro e mundialmente, tendo ganho a liga nacional brasileira seis vezes, uma como Campeonato Brasileiro de Basquete, e cinco vezes campeã da Novo Basquete Brasil (NBB), atual formato da liga. Além disso, a equipe possui um título da Liga Sul-americana (LSB), conquistado em 2009, e um título da Liga das Américas FIBA em 2014, que consequentemente a levou ao título da Copa Intercontinental FIBA no mesmo ano. O grande reconhecimento mundial do clube vem também da formação e revelação de grandes ídolos nacionais e internacionais da modalidade, como Oscar Schmidt e Marcelo Machado. Esses fatos refletem o trabalho dos profissionais da instituição, que busca ser um clube formador, utilizando todos os recursos possíveis para ter uma boa orientação no processo de identificação, seleção e desenvolvimento dos talentos esportivos.
Com esse propósito, o basquete do Clube de Regatas do Flamengo busca um diálogo entre as diferentes categorias. É observado um grande apoio entre os técnicos e preparadores físicos, levando em consideração que os atuais auxiliares técnicos Rodrigo Silva e Fernando José Pereira do técnico da equipe principal José Neto são, respectivamente, técnicos das equipes de base sub-23 e sub-15; e o preparador físico da base Rafael Bernardelli acompanha e auxilia a preparação física da equipe adulta liderada pelo preparador Diego Falcão. 
Buscando compreender de que forma a periodização do treinamento técnico, tático e físico da equipe é construída, e identificar quais as suas principais características; foram observadas sessões de treinamento da equipe sub-15 do Flamengo durante o mês de novembro de 2017, e entrevistas foram realizadas com o técnico Fernando José Pereira e o preparador físico Rafael Bernardelli. Cabe ressaltar que naquele ano, a equipe sub-15 sagrou-se campeã das duas competições que disputou: o Campeonato Estadual sub-15 e o 11º Torneio Sulamericano do Círculo Militar do Paraná. 
No que diz respeito a parte técnica-tática, Fernando apontou que a categoria sub-15 possui como particularidade o objetivo formador. Nessa faixa etária, os atletas ainda não possuem todo o repertório motor necessário, e ainda estão desenvolvendo habilidades fundamentais para a prática esportiva, como as capacidades físicas, a noção espaço-temporal, o controle emocional, a inteligência corporal, a tomada rápida de decisão, entre outras. Tendo isso em mente, a distribuição dos conteúdos do treinamento é realizada da seguinte forma: 
● 45% do conteúdo refere-se aos aspectos técnicos e táticos individuais 
● 30% do conteúdo refere-se aos aspectos táticos de grupo e time 
● 25% do conteúdo refere-se à preparação física (treinamento de força) 
As proporções da distribuição dos conteúdos do treinamento são modificadas de acordo com a proficiência do grupo. As habilidades são avaliadas de forma individual e coletiva, pretendendo identificar as características daquele indivíduo e grupo, a cognição, o condicionamento físico, os aspectos técnicos e táticos, a qualidade dos gestos motores, a relação do grupo. Com isso, busca-se ter o maior número de informações possíveis que possam subsidiar a comissão técnicas para o planejamento do treinamento sistemático e para que se possa projetar até onde a equipe pode chegar. 
Para a formação do atleta, a comissão técnica da equipe sub-15 busca intervir de forma majoritária nas técnicas individuais. Segundo Fernando, se tivesse que dispor os conteúdos do treinamento técnico-tático em ordem de importância e aplicação durante os mesociclos, em primeiro lugar estariam as técnicas ofensiva e defensiva. Dentre elas, podemos citar, por exemplo, o arremesso, a finta, o rebote, a bandeja, a movimentação específica de braços e pernas durante a marcação, entre outras. É necessário avaliar como os atletas se movimentam e realizam as ações do jogo, a fim de identificar as particularidades na execução, bem como os seus erros e de que forma contribuir para a sua melhora. Estratégias de aprimoramento no desempenho das técnicas ofensivas e defensivas, quando aplicadas durante o treinamento sistemático da base, são fundamentais para maximizar a performance e fazer com que as movimentações e ações sejam as mais eficientes possíveis. Ao automatizar os gestos motores específicos de forma correta, o atleta não precisará mais “pensar para fazer”, e assim pode-se aproveitar o máximo das qualidades da movimentação para o ensino da tática individual. 
Em segundo lugar na ordem de importância, temos a tática individual, que pode ser definida como a compreensão por parte do jogador da sua função no jogo, dependendo da sua posição. Isso se estende desde o entendimento da forma de se movimentar, até o momento e a forma da execução do gesto motor técnico, além da percepção da atitude de seu adversário e do contexto do jogo. Em outras palavras, abrange a maneira como o atleta daquela função age nas situações que o jogo o propõe, e a maneira como executa o fundamento na partida. Essa percepção é fundamental para o atleta, principalmente a longo prazo, e por isso ela deve ser bastante enfatizada no período de base, buscando maximizar a sua performance com o tempo. Quando o atleta entende o seu papel na equipe e no jogo, a velocidade e qualidade da tomada de decisões é aprimorada, e a sua contribuição pode ser muito mais significativa, seja de forma defensiva ou ofensiva. 
Por fim, temos a tática de grupo, que envolve pequenos grupos de jogadores. O sub-15 do Flamengo possui predominância no treinamento de situações de 2x2 e 3x3, as quais aumentam o número de elementos alternativos, de formas de execução possíveis e também a globalidade da cooperação e oposição. Isso requer dos atletas um alto nível de concentração e de compreensão da tática individual, para reconhecer as ações do jogo e organizar as ações táticas em conjunto tanto para defender como para atacar. 
Foi relatado que é realizado o treinamento de situações 5x5, que diz respeito à chamada tática coletiva, englobando os sistemas defensivos e ofensivos de jogo. No entanto, ele não é o foco principal desta etapa do treinamento sistemático. Esse nível tático é altamente complexo, e é necessário atentar-se a variáveis mais básicas do treinamento na categoria em questão, buscando a otimização do ganho das habilidades técnicas e táticas a longo prazo. 
No que diz respeito a preparação física, há diálogo entre preparador físico e técnico visando o controle de volume e intensidade de treinamento. As cargas do treinamento são adaptadas conforme o calendário anual da modalidade da categoria, da competição alvo e dos objetivos da comissão técnica para o grupo sub-15 daquele momento, de acordo com a identificação das características do grupo. Os conteúdos dos treinamentos também seguem a mesma linha, porém também levando em consideração os aspectos mencionados anteriores neste trabalho. 
A periodização do treinamento de 2017 foi realizada baseando-se no modelo clássico de Matveiev (1997), com a periodização dupla, utilizando os períodos de referência (preparatório geral, preparatório específico, competitivo e transitório) para a criação dos macrociclos, mesociclos e microciclos. Fundamenta-setambém no modelo por blocos de Verchoshanskij (1999). 
Em quadra, a frequência do treinamento é de cinco vezes a seis vezes por semana, de segunda a sexta, e aos sábados quando não há jogos. O volume de treino é constante por fatores de logística, já que todas as categorias de base do basquete, a equipe principal e a Escola de Esportes treinam na mesma quadra. Em média, o treinamento técnico-tático da equipe dura cerca de 1 hora e meia. No entanto, durante a fase competitiva e quando necessário, o volume pode diminuir um pouco. No período preparatório, o aumento da intensidade é realizado através da aplicação de exercícios defensivos e das situações utilizando quadra inteira. No período competitivo, situações de 5x5 e o treinamento de sistemas defensivos e ofensivos ocorrem com mais frequência, de forma que a intensidade do treinamento é aumentada e melhor qualidade técnica é exigida. Ainda no mesmo período, quando se tem um jogo distante das sessões de treinamento planejadas no microciclo, os conteúdos do treinamento voltam-se mais uma vez para os aspectos mais básicos, com bastante fundamentos, focando na técnica individual e na tática individual defensiva e ofensiva. 
Em relação à preparação física fora da quadra, os atletas da categoria sub-15 realizam treinamento de força de duração de 50 minutos a 1 hora, com frequência de três vezes na semana. A periodização do treinamento de força acompanha a técnico-tática: nos períodos preparatórios, busca-se aprimorar as capacidades da força muscular de forma mais global e a coordenação motora. Além disso, no Flamengo, é a partir dessa categoria que os atletas iniciam o treinamento no centro de força. Ou seja, o treinamento possui caráter introdutório, com exercícios mais simples, priorizando o aprendizado das técnicas de execução dos exercícios, o controle motor, a ativação neural, de que forma utilizar os equipamentos de treino, principalmente de forma segura, etc. 
Quando se aproxima da fase competitiva, inicia-se a fase de transferência, onde os exercícios são modificados de forma a desenvolver a força especial ou força explosiva. Dessa forma, os atletas constroem um lastro que os acompanha durante toda a temporada, para chegar ao período competitivo e estar forte e potente para desempenhar a performance desejada e estar fisicamente preparado para as exigências da competição.
Conclusão
4 Referências
MATVEEV, L.P. Metodologia e treinamento. Treino desportivo. Guarulhos: Phorte editora, 1997.
VERCHOSHANSKIJ, Juri. TRAINING THEORY: The skills of programming the training process. New Studies in Athletics, v. 14, n. 4, p. 45-54, 1999.
DOS SANTOS LEITE, Gerson et al. AVALIAÇÃO DA POTÊNCIA ANAERÓBICA E SUA APLICABILIDADE NO TREINAMENTO DE ATLETAS DEBASQUETEBOL. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 18, n. 3, p. 79-87,2011.
LAMAS, Leonardo. Especificidade do treinamento no basquetebol: fatores energéticos e neuromusculares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 5, n. 1,2010.
MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 1985.
SILVA, Hadley Marlon Góes da et al. METABOLISMO ENERGÉTICO DO BASQUETE E HANDEBOL. REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS-UNIVERSO RECIFE, v. 2,n. 1-1, 2015.
BOMPA, T.O.; Periodização. Teoria e metodologia do treina-mento. Guarulhos: Phorte editora,4ª edição, 2002.
DANTAS, E.H.M.; OLIVEIRA, A.L.B.; SEQUEIROS, J.L.S.; Estudo Comparativo Entre o Modelo de Periodização Clássica de Matveev e o Modelo de Periodização por Blocos de Verkhoshanski. Fitness & Performance Journal Rio de Janeiro v. 4 n. 6 p. 358-362 Novembro/Dezembro 2005
DANTAS, E. H. M. et al. Adequabilidade dos principais modelos de periodização do treinamento esportivo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 33, n. 2, p. 483-494, 2011.
ALVES, F. J. Modelos de periodização. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 15, n.148, 2010
OLIVEIRA, A.L.B.; SEQUEIROS, J.L.S.; DANTAS, E.H.M. Estudo comparativo entre o modelo de periodização clássica de Matveev e o modelo de periodização por blocos de Verkhoshanski.
Fitness & Performance Journal, v. 4, n. 6, p. 358 - 362, 2005.

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