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ANTROPOLOGIA EVOLUCUIONISTA

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Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Pro – Reitoria de Graduação – PROGRAD 
Departamento de Educação – Campus VIII
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia
Antropologia e Educação
 Docente: Floriza Sena Fernades
 Discente: Jucy Bleyne Soares de Melo
 Semestre Acadêmico 2018.1
ANTROPOLOGIA EVOLUCIONISTA
LAPLATINE, François. O mau selvagem e o bom civilizado, O bom selvagem e o mau civilizado. In: Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003.
FILME: O diário de Robinson Crusoé, Luis Buñuel, 1953.
A antropologia evolucionista, afirma que toda sociedade começa de forma primitiva e evolui ao longo do tempo, e que de inicio toda sociedade possui uma forma de viver animalesca ou selvagem, e aos poucos vai atingindo de forma lenta e progressiva o desenvolvimento, ficando mais civilizada. Assim, o evolucionismo consiste em três estados, o primeiro é a Selvageria, o estado primitivo da humanidade, o segundo é a Barbárie, o estado de caos e desordem, onde não há uma cultura ou um padrão de convívio estabelecido entre os indivíduos, tornando-os cruéis, violentos e ignorantes, e o último é o estado da Civilização, caracterizado pela ordem social, através do uso de leis e normas morais e éticas que ajudam a regular o convívio entre os indivíduos. Essa teoria é caracterizada por se tratar de uma antropologia de gabinete, onde o antropólogo faz suas pesquisas baseando-se em relatos de terceiros, como viajantes e missionários. A teoria do evolucionismo está relacionada com o Darwinismo social, teoria que afirma que sobrevivem as sociedades mais fortes e que melhor se adaptam ao ambiente. Porém, esses conceitos tendem a gerar uma série de problemas étnicos, racistas e xenófobos, visto que algumas sociedades passam a se considerar superiores às outras. 
Analisando o filme “O diário de Robinson Crusoé”, que relata a experiência de Robinson em uma ilha deserta, destituído de qualquer esperança de resgate após o naufrágio do navio em que navegava ele e seus companheiros, todos morreram no acidente e apenas Robinson teve o privilégio de sobreviver, e os textos de LAPLATINE (págs. 27-32), percebe-se que os europeus considerados civilizados veem o selvagem como um ser inferior, e os tratam como se não fossem humanos, como se não tivessem alma, religião ou cultura, gerando conflitos por cada um acreditar em suas próprias crenças e convicções, rompendo uma relação de amizade e companheirismo que poderia existir, devido um querer impor seus costumes ao outro, sem respeitar os costumes que o outro já possui. 
Portanto, a antropologia evolucionista e o darwinismo social não devem ser as únicas linhas de estudo do desenvolvimento humano, pois cada cultura deve ser estudada individualmente como uma cultura em si, e não no viés de superior x inferior, porque nem todas as sociedades alcançam o último estágio de desenvolvimento e não devem deixar de sobreviver ou serem consideradas inferiores e/ou fracas por isso, mas, devem ser vistas apenas como culturas diferentes.

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