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Prof Marcos Aula 2

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PROCESSO CIVIL IV 
A vingança
Prof. Ms. MARCO ANTONIO LIMA
CONHECIMENTO X EXECUÇÃO
CONHECIMENTO X EXECUÇÃO 
Processo de Conhecimento
Execução
Busca-se a declaração de um direito
Busca-se a satisfação desse direito
Atividade do juiz é intelectiva (provas, argumentos).
Atividade do juiz se resume a satisfazer o direito do exequente
O conflito recai sobre o direito alegado pelo autor
Conflito recai sobre o inadimplemento
Primeiro livro da Parte especial do NCPC
Segundo livro da Parte especial do NCPC.
PRESSUPOSTOS DA EXECUÇÃO
Art. 786, CPC (leitura)
Inadimplemento do devedor
Existência de título executivo líquido, certo e exigível
Certa – é aquela exata, precisa...os elementos da obrigação estão precisamente definidos. Como por ex.: obrigação de fazer, obrigação de pagar... 
 
Liquida - mensuração definida (Ex.: coisas a serem entregues, dinheiro devido, atividade a ser realizada...) 
 
Exigível - não poderá estar sujeita a termo, condição ou qualquer outra limitação temporal 
PRESSUPOSTOS DA EXECUÇÃO
DOS TIPOS DE EXECUÇÃO
O TÍTULO EXECUTIVO PODE SER: 
EXTRAJUDICIAL – art. 784, CPC
JUDICIAL – art. 515, CPC
DA EXECUÇÃO JUDICIAL 
OBSERVAÇÕES SOBRE O TÍTULO JUDICIAL
O nome nos leva a presunção que seriam apenas as decisões judiciais (sentenças, decisões interlocutórias, acórdãos e decisões monocráticas), porém, conforme o rol taxativo do art. 515, não se resume às decisões judiciais. 
Todos os títulos têm: a autoridade da coisa julgada (conteúdo imutável e indiscutível – limitando o campo da impugnação – art. 525, §1º)
Nas hipóteses dos incisos: VI (sentença penal condenatória), VII (sentença arbitral), VIII (sentença estrangeira – homologada), IX (decisão interlocutória estrangeira) – há o início de um processo – 515, §1º: (VI A IX) 
OBSERVAÇÕES SOBRE O TÍTULO JUDICIAL
Decisão Condenatória Civil – declaratórias, constitutivas ou condenatórias (art. 515, I). 
Autocomposição Judicial (487, III) por sentença ou decisão interlocutória (515, II)
Decisão homologatória de autocomposição extrajudicial (art. 719)
Formal e certidão (655) de partilha (apenas para os que participaram do processo)
Crédito auxiliar da justiça 
Sentença penal condenatória (após a respectiva liquidação) (art. 91, I, CP) – transitada em julgado (art. 509) 
Sentença arbitral – não precisa de homologação do poder judiciário
Sentença estrangeira homologada pelo STJ – perante a JF
Decisão interlocutória estrangeira 
DA REGRA DE COMPETÊNCIA
TÍTULO EXTRAJUDICIAL
Competência no processo de execução:
Art. 781 CPC – título extrajudicial (a escolha cabe ao credor)
 
Domicílio do Executado 
Foro convencionado no título NÃO HÁ ORDEM DE PREFERÊNCIA 
Situação dos bens a ela sujeitos
Se houver mais de um domicílio – em qualquer um deles
Se incerto ou desconhecido o domicílio do executado – pode ser proposta no local em que for encontrado ou no domicílio do exequente.
Se houver mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução pode ser proposta em qualquer deles.
A execução pode ser proposta no local em que se praticou o ato ou em que teve origem o título, mesmo que o executado não mais resida nele. 
DA REGRA DE COMPETÊNCIA
TÍTULO JUDICIAL
Competência no processo de execução:
Art. 516 CPC – título judicial;
Regra geral: no mesmo local em que correu o processo de conhecimento;
 
Faculdade (parágrafo único – exceção aos processos de competência originária do Tribunal): 
 
Atual domicílio do executado;
Local em que se encontrem os bens sujeitos à execução;
Ou local em que deva ser executada a obrigação de fazer ou não fazer
Se a execução for de alimentos o exequente poderá fazê-la em seu domicílio (528, §9º); 
(nestas hipóteses, a remessa dos autos será solicitada ao juízo de origem) 
VAMOS TESTAR O SEU CONHECIMENTO???
PERGUNTAS:
Execução de título judicial é uma nova ação?
Não, a sentença condenatória tem eficácia executiva imediata, sem a necessidade de instauração de um novo processo.
Execução de título extrajudicial é uma nova ação?
Sim, é necessário a instauração de uma nova relação processual, uma ação executiva em sentido estrito, exceção: sentenças condenatórias contra a fazenda pública e alimentos
DA LEGITIMIDADE ATIVA
LEGITIMIDADE ATIVA
Ativa (778):
Ordinária (778, “caput): as pessoas constantes no título executivo (ART. 18)
Extraordinária (778, I) : MP nos casos previstos em Lei
Derivada ou superveniente (778, II, III e IV): o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor (por morte deste e opera automaticamente – 778, §2º); o cessionário (qdo por transmissão entre vivos – 286, CC); o sub-rogado (legal ou convencional –art, 349, CC) 
DA LEGITIMIDADE PASSIVA
LEGITIMIDADE PASSIVA
Passiva (779)
Ordinária (779, I): as pessoas constantes no título 
Derivada (779, II): espólio, herdeiros e sucessores 
Novo devedor aceito pelo credor (779, III)
Fiador
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DO DEVEDOR (EXECUTADO) 
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL 
O devedor responde com o seu patrimônio pelo descumprimento de obrigações, por isto, a existência da RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (789 - leitura)
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
A execução recai sobre os seus bens e não sobre a sua pessoa
EXCEÇÃO: alimentos (528, §3º) – prisão civil (objetivo – coação para o cumprimento da obrigação) 
LEMBRETE...
BENS “PRESENTES E FUTUROS”: são os bens que se encontram com o executado no momento em que há a busca do seu patrimônio
NÃO SÃO OS BENS QUE ELE TINHA NO MOMENTO EM QUE CONTRAIU A DÍVIDA
MAS SE INCLUEM OS BENS QUE ELE FOR ADQUIRINDO AO LONGO DO TEMPO
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
CONCEITO DOUTRINÁRIO
“são executados bens que não são do devedor, mas de terceiro, que não se obrigou e, mesmo assim, respondem pelo cumprimento das obrigações daquele.” (ALCEDES MENDONÇA LIMA)
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
Obrigação puramente processual 
De terceiro que não se obrigou ao cumprimento da obrigação
Trata-se de responsabilidade secundária 
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
I: Sucessor é aquele que adquiriu bens do devedor, quando este já era litigioso. Ver art. 109, caput CPC. O credor pode buscar a coisa litigiosa das mãos do adquirente.
Ações Reais – reivindicatórias, possessórias e declarativas
Reipersecutória – o autor demanda coisa que lhe pertence ou lhe é devida e não se encontra em seu patrimônio ou está em poder de terceiros. 
 
A regra não se aplica ao terceiro de boa-fé
Função da medida: impedir a fraude
A defesa do terceiro será por Embargos de Terceiro
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
II. Bens dos sócios: a responsabilidade é subsidiária, pois, antes tenho que esgotar os bens da pessoa jurídica. (a responsabilidade subsidiária é limitada ou ilimitada e varia de acordo com o tipo de sociedade).
Pessoa jurídica # pessoa física (sócio) - 795
Pode ser ilimitada (art. 1039 CC – sociedade em nome coletivo)
Decorre naturalmente do tipo societário (natureza da sociedade)
Sempre subsidiária (795, §1) – salvo se a sociedade for irregular ou de fato
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
III. Bens do Devedor em Poder de Terceiros
A posse do terceiro deverá ser em nome do devedor e não em nome próprio
Se a posse for contratual e legítima (ex. contrato de locação) os efeitos somente se operarão ao fim do contrato.
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
IV – do cônjuge ou companheiro: 
Se a dívida é contraída só por um deles: deve-se analisar no caso concreto se a dívida beneficiou o casal ou a família (presunção relativa). Se sim o patrimônio de ambos responde. 
Regra geral: a dívida contraída por um cônjuge não obriga ao outro 1666
Exceção: Art. 1644, CC – se em benefício da família
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
V – fraude à execução: é instituto processual, ato atentatório à dignidade da justiça.Bens alienados ou gravados
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
VI – A alienação ou gravação com ônus real foi anulada em ação pauliana 
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
DE TERCEIRO (790)
VII: desconsideração da personalidade jurídica: o credor deve comprovar que a empresa foi utilizada de forma fraudulenta. Assim, o juiz desconsiderará a personalidade jurídica e estenderá a responsabilidade aos sócios, permitindo que a penhora recaia sobre seus bens pessoais (art. 133 e ss do CPC). Não há extinção ou dissolução da empresa. 
CC: art 50;
CDC: art. 28.
É cabível em qualquer fase do processo seja de conhecimento, execução ou cumprimento de sentença. Pode ser requerida pela parte ou MP.
FRAUDE À EXECUÇÃO 
X 
FRAUDE CONTRA CREDOR
FRAUDE CONTRA CREDORES
FRAUDE À EXECUÇÃO
(art. 158 a 165, CC)
Dano (eventosdamini)+ consilium fraudis(propósito malicioso de evitar a cobrança de credores)
 
O devedor aliena o bem depois da citação na ação de cobrança (792,cpc) – rol nãotaxativo. REQUISITO: registro da penhora
Já existe um crédito mas ainda não há ação de cobrança; a alienação é feita ANTES da citação
 
SÚMULA 375 DO STJ:"Oreconhecimento da fraude de execuçãodepende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente".
Exige-se o conluio. A ineficácia da alienação não pode ser declarada no processo de execução, somente emaçãopauliana, proposta contra o adquirente.
O ato é considerado ineficaz perante o credor. Não precisa de ação
CASOS PRÁTICOS
CASOS PRÁTICOS
1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito.
CASOS PRÁTICOS
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado. 
a)    o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
b)    o responsável tributário, assim definido em lei; 
c)    o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
d)    o Ministério Público, nos casos previstos em lei. 
FIM

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