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Direitos Humanos aula 10

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Direitos Humanos
Aula 10: O Brasil e o contexto de proteção de
DH
INTRODUÇÃO
Nesta aula, traçaremos um panorama sobre o contexto de proteção dos Direitos Humanos no Brasil, chamando
atenção para o Plano Nacional de Direitos Humanos e para a Secretaria de DH da Presidência da República. 
Retomaremos a relação entre os DH e a ordem jurídica brasileira. Para tanto, exploraremos o debate sobre a hierarquia
dos tratados de direitos humanos no Direito Brasileiro, que estudamos anteriormente. 
Aprofundaremos nossos estudos sobre o sistema de ingresso dos tratados internacionais em nossa ordem jurídica
interna, apresentando as controvérsias de entendimento que existem sobre a questão especialmente no Supremo
Tribunal Federal. 
Discutiremos o chamado controle de convencionalidade e de que forma o mesmo condiciona a legislação brasileira à
observância de um regime de proteção aos direitos humanos. 
Por �m, relacionaremos o Pacto de São José da Costa Rica e a ordem jurídica brasileira, chamando atenção
especialmente para a emblemática questão da possibilidade jurídica da prisão civil por dívidas em nossa ordem
jurídica.
OBJETIVOS
Apontar o contexto de proteção de DH no Brasil;
Examinar a relação dos tratados de direitos humanos com a ordem jurídica brasileira, sob o plano da hierarquia e
internalização;
Relacionar o Pacto de São José da Costa Rica e a ordem jurídica brasileira.
VÍDEO
Para iniciar esta aula assista ao vídeo produzido pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Nele percebemos o
reforço da ideia de que a proteção aos direitos humanos é uma responsabilidade de cada um de nós, individualmente
considerados. E assim se há respeito, há direitos. Você sabe como a ordem jurídica brasileira dá conta dessa proteção?
Esta é a grande pergunta que estimulará nossa última aula.
O CONTEXTO DE PROTEÇÃO DE DH NO BRASIL
A temática dos DH se abre a uma série de diferentes
perspectivas que transitam por diferentes áreas do
conhecimento humano, tanto é que se fala que os Direitos
Humanos são transversais, como um tema que atravessa
de forma perpendicular toda a sociedade. Essa
transversalidade reforçaria os aspectos da universalidade,
indivisibilidade e interdependência dos DH. 
Assim, podemos tratar das denúncias de violações, das
estratégias em educação para os DH, das ações sociais e
políticas a serem tomadas em prol dos DH, dos custos e
mecanismos de �nanciamento da promoção e proteção
dos DH, das iniciativas de empoderamento (glossário) dos
grupos vulneráveis (glossário), da consolidação da
democracia como pressuposto dos DH, das tensões entre
as maiorias e as minorias, da relação entre a cultura e os
DH, dos con�itos entre a liberdade e a igualdade, entre
tantas outras questões. 
Em uma perspectiva de políticas públicas (glossário),
veri�ca-se o esforço no sentido de compromissar o Estado
Brasileiro com a proteção e implementação dos direitos
humanos, através do Plano Nacional de Direitos Humanos
(PNDH) e da Secretaria de Direitos Humanos (glossário) –
SDH, vinculada à Presidência da República.
O PNDH é um programa desenvolvido pelo governo federal para dar continuidade à integração e ao aprimoramento dos
mecanismos de participação existentes e criar novos meios de construção e monitoramento das políticas públicas
sobre Direitos Humanos no Brasil. Foi instituído em 1996, pelo Decreto no. 1904 de 13 de maio, pelo então Presidente
Fernando Henrique Cardoso, no exercício de suas atribuições estabelecidas no art. 84, inciso IV da Constituição de
1988 (glossário). Hoje já se encontra em sua terceira versão elaborada em 2010, o PNDH-3 (glossário). 
A SDH é responsável pela articulação, no âmbito doméstico, dos atores brasileiros envolvidos nos desdobramentos
das recomendações e das decisões vinculantes advindas do Sistema Interamericano. Tem sido desenvolvido intenso
trabalho de coordenação de autoridades municipais, estaduais e federais responsáveis pela realização e garantia de
direitos humanos no Brasil. A atuação da SDH busca garantir o cumprimento e�caz e de modo razoável, por parte do
Estado brasileiro, de decisões advindas do Sistema, bem como uma atuação em prol das soluções amistosas
alcançadas em diversos casos levados à consideração do Sistema.
É importante, também, registrarmos a participação da
sociedade civil, quer pela atuação do cidadão em si, quer
de forma organizada através de ONGs e de redes de
proteção de DH (como por exemplo: o Movimento Nacional
de Direitos Humanos (glossário)).
E é possível fazer um estudo de caráter mais formal, no qual o foco é o arcabouço normativo que permitirá a adoção de
ações no sentido da promoção e proteção dos DH. Nesta aula, vamos tratar exatamente dessa dimensão normativa-
formal. 
J. A. Lindgren Alves, um dos autores brasileiros que escreve sobre o tema da internacionalização dos direitos
humanos, ao discorrer sobre o contexto da proteção dos DH no Brasil, explica: 
"Com a adesão aos dois Pactos Internacionais da ONU, assim como ao Pacto
de São José no âmbito da OEA, em 1992, e havendo anteriormente rati�cado
todos os instrumentos jurídicos internacionais signi�cativos sobre a matéria, o
Brasil já cumpriu praticamente todas as formalidades externas necessárias à
sua integração ao sistema internacional de proteção aos direitos humanos.
Internamente, por outro lado, as garantias aos amplos direitos entronizados na
Constituição de 1988, não passíveis de emendas e, ainda, extensivas a outros
decorrentes de tratados de que o país seja parte, asseguram a disposição de
Estado democrático brasileiro de conformar-se plenamente às obrigações
internacionais por ele contraídas. (1994, p. 108)."
Assim, sob o aspecto normativo, o Brasil tem adotado um modelo que prestigia e prioriza os direitos humanos.
OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NA ORDEM JURÍDICA
BRASILEIRA
O tema dos tratados de direitos humanos e o Direito brasileiro tem sido objeto de muitas polêmicas e debates na
doutrina e jurisprudência brasileiras e se encerram na clássica discussão sobre as relações entre a norma internacional
e a lei interna (ordinária ou complementar). E, além, colocam em cheque a própria noção de supremacia da
Constituição Federal e do Poder Constituinte. 
Veja aqui a sistematização das consequências de se atribuir valor constitucional aos tratados internacionais. 
 
Fonte: http://www.direitointegral.com/2009/02/tratados-direitos-humanos-prisao-civil.html
Relacionando ao tema principal da aula, esta questão será tratada em três níveis: o problema da hierarquia normativa; a
integração do tratado internacional na ordem interna e o controle de convencionalidade. 
Vejamos:
A QUESTÃO DA HIERARQUIA NORMATIVA
Tradicionalmente temos:
A posição defendida pelos autores internacionalistas - baseadas no compromisso assumido internacionalmente pelo país e pelo
valor axiológico, no caso dos DH: eles tendem a defender a supremacia dos tratados internacionais como superiores à própria
Constituição (ou pelo menos de forma menos radical, com status constitucional);
A posição dos constitucionalistas - com fundamento na jurisprudência majoritária do Supremo Tribunal Federal sobre o tema �,
no sentido de atribuir ao tratado o valor hierárquico de lei. Essa posição prestigia uma ideia de paridade entre o tratado e a lei
interna, em detrimento do princípio da primazia da norma de maior proteção ao ser humano (que sustenta a prevalência do
tratado internacional de DH).
Para continuar lendo, clique aqui (galeria/aula10/docs/a10_slide08.pdf).
O SISTEMA DE INTEGRAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS
A relação entre a ordem jurídica internacional e a ordem jurídica interna remete ao debate sobre monismo e dualismo. Entretanto,
levando em conta as particularidades do sistema brasileiro, conforme nos explica Gustavo Binenbojm (2000), a distinção tem
pouca aplicabilidade, já que podemos ser considerados monistas e/ou dualistas moderados.Assim, o relevante é sabermos como ocorre a recepção dos tratados internacionais no Brasil. Isto é precisamos então conhecer a
forma de internalização ou integração dos tratados à ordem jurídica interna. 
Para continuar lendo, clique aqui (galeria/aula10/docs/a10_slide09.pdf).
O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE EM LINHAS GERAIS
O controle de convencionalidade é um tema ainda novo em nossa doutrina e foi apresentado de forma inédita entre nós pelo Prof.
Mazuolli (cujas escritos estão indicados nas referências bibliográ�cas da aula). 
Para o professor, a validade de uma lei (e sua consequente e�cácia) depende do exame de sua compatibilidade da mesma com
alguns parâmetros superiores. 
Em primeiro lugar, temos que veri�car a adequação das leis com a Constituição. É o controle de constitucionalidade. Este é
apenas o primeiro passo a �m de se garantir validade à produção do Direito doméstico. Entretanto, além de compatíveis com
a Constituição, as normas internas devem estar também em conformidade com os tratados internacionais rati�cados pelo
governo e em vigor no país, condição a que se dá o nome de controle de convencionalidade.
ATIVIDADE PROPOSTA
Vamos fazer uma atividade! 
Leia o ABC da Cidadania (glossário) proposto por João Baptista Herkenhoff e responda: 
1. Como podemos compreender a expressão: “A Dignidade Humana não se perde no terreno da abstração”? 
2. Apresente dois exemplos.
Resposta Correta
Glossário
EMPODERAMENTO
“O empoderamento é um termo multifacetado que se apresenta como um processo dinâmico, envolvendo aspectos cognitivos,
afetivos e condutuais. Nesse debate, o processo de empoderamento é apresentado a partir de dimensões da vida social em três
níveis: psicológica ou individual; grupal ou organizacional; e estrutural ou política. O empoderamento pessoal possibilita a
emancipação dos indivíduos, com aumento da autonomia e da liberdade. O nível grupal desencadeia respeito recíproco e apoio
mútuo entre os membros do grupo, promovendo o sentimento de pertencimento, práticas solidárias e de reciprocidade. O
empoderamento estrutural favorece e viabiliza o engajamento, a corresponsabilização e a participação social na perspectiva da
cidadania” (KLEBA e WANDAUSEN)”. Fonte: Revistas.Usp.br (texto “Empoderamento: processo de fortalecimento dos sujeitos nos
espaços de participação social e democratização política” Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/sausoc/article/viewFile/29498/31358
(http://www.revistas.usp.br/sausoc/article/viewFile/29498/31358)>. Acesso em: 29 mai. 2016).
GRUPOS VULNERÁVEIS
“É o conjunto de pessoas pertencentes a uma minoria que, por motivação diversa, tem acesso, participação e/ou oportunidade
igualitária di�cultada ou vetada, a bens e serviços universais disponíveis para a população. (Bastos 2002). São grupos que sofrem
tanto materialmente como social e psicologicamente os efeitos da exclusão, seja por motivos religiosos, de saúde, opção sexual,
etnia, cor de pele, por incapacidade física ou mental, gênero, dentre outras”. Fonte: Dicionário de Direitos Humanos. Verbete por
Rossano Lopes Bastos. Disponível em: <http://escola.mpu.mp.br/dicionario/tiki-index.php?page=Grupos+vulner%C3%A1veis
(http://escola.mpu.mp.br/dicionario/tiki-index.php?page=Grupos+vulner%C3%A1veis)>. Acesso em: 29 mai. 2016.
POLÍTICAS PÚBLICAS
“Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com
a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para
determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos assegurados
constitucionalmente ou que se a�rmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto
novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais”. Fonte: Meioambiente.pr.gov.br
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS (SDH)
“A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, também conhecida como Secretaria Especial de Direitos
Humanos foi uma secretaria com status de ministério do Poder Executivo do Brasil. Instituída pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso em 17 de abril de 1997. Era o órgão que tratava de implementar, promover e assegurar os direitos humanos no Brasil
até 2 de outubro de 2015, quando foi uni�cada com as secretarias de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e de Políticas
para as Mulheres na reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff formando o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial
e dos Direitos Humanos”. Fonte: Wikipedia
ART. 84, INCISO IV DA CONSTITUIÇÃO DE 1988
“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como
expedir decretos e regulamentos para sua �el execução;”
PLANO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS (PNDH3)
“O PNDH-3 tem como diretriz a garantia da igualdade na diversidade, com respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e
garantia da laicidade do Estado brasileiro, prevista na Constituição Federal. A ação que propõe a criação de mecanismos que
impeçam a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União visa atender a esta diretriz. 
O programa é ainda estruturado nos seguintes eixos orientadores: 
1. Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; 
2. Desenvolvimento e Direitos Humanos; 
3. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; 
4. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; 
5. Educação e Cultura em Direitos Humanos; 
6. Direito à Memória e à Verdade. 
O programa também prevê Planos de Ação a serem construídos a cada dois anos, sendo �xados os recursos orçamentários, as
medidas concretas e os órgãos responsáveis por sua execução. O PNDH-3 foi precedido pelo PNDH-I, de 1996, que enfatizou os
direitos civis e políticos, e pelo PNDH-II, que incorporou os direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais, em 2002. A
participação social na elaboração do programa se deu por meio de conferências, realizadas em todos os estados do Brasil
durante o ano de 2008, envolvendo diretamente mais de 14 mil cidadãos, além de consulta pública”. Fonte: Portal Brasil. 
O texto integral do PNDH-3 está disponível em <http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/programas/pdfs/programa-
nacional-de-direitos-humanos-pndh-3 (http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/programas/pdfs/programa-nacional-de-
direitos-humanos-pndh-3)>. Acesso em: 27 mai. 2016.
MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
“O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) é um movimento organizado da sociedade civil, sem �ns lucrativos,
democrático, ecumênico, suprapartidário, presente em todo o território brasileiro em forma de rede com mais de 400 entidades
�liadas. Fundado em 1982, constitui-se hoje na principal articulação nacional de luta e promoção dos direitos humanos”. Fonte:
MNDH.
MONISMO E DUALISMO
“A doutrina formulou duas teorias acerca da relação entre o Direito Internacional e o Direito Interno. Defende a teoria dualista que
o Direito internacional e o Direito Interno são dois sistemas jurídicos distintos e independentes, regulando o último as relações
entre os Estados e, por conseguinte, não originando obrigações para os indivíduos. Já a teoria monista determina que o Direito é
único tanto nas relações do Estado para com a sociedade, quanto nas relações entre Estados. Esta teoria ainda divide-se em duas
correntes. A denominada Monismo internacionalista prevê que, existindo dúvida entre a aplicação de normas do Direito
Internacional face o Direito Interno, a norma internacional prevalecerá sobre a interna. A outra, chamada de Monismo nacionalista,
defende que nesta mesma situação, a primazia será do direito Interno sobre o Direito Internacional”. Fonte: Rede de Ensino LFG.
CASOS
Estes casos foramselecionados por Luiz Flávio Gomes, disponível em: <http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2027808/pacto-de-
san-jose-e-cada-vez-mais-aplicado-no-stf (http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2027808/pacto-de-san-jose-e-cada-vez-mais-
aplicado-no-stf)> 
Acesso em 27 maio 2016.

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