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FÍSICA EXPERIMENTAL II Estudo da associação de molas Ludimylla Dias da Silva Netto de Souza – matr: 201408062593 Katheleen Chaves Claudio Rodrigues – matr: 201101469242 Deyveson Oliveira – matr: 201601437625 Nícolas da Silva Oliveira – matr.: 201403166511 Prof.: Cipriano Cabo Frio 21/03/2017 1. TÍTULO: Estudo da associação de molas. 2. OBJETIVO: Estudar o comportamento das molas em associação em série e em paralelo. Determinar experimentalmente a constante elástica da associação: série e em paralelo. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Propriedades e aplicações da associação de molas: Ao longo da história a mola sempre exerceu um importante papel no desenvolvimento de equipamentos que sofrem força. A mola esta presente desde de uma simples caneta, até em naves aeroespaciais, existe uma diversificada gama de formatos e composição. Uma mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente, tendo, como matéria-prima mais utilizada, o aço temperado. Na física clássica, uma mola pode ser vista como um dispositivo que armazene a energia potencial esticando as ligações entre os átomos de um material elástico. A lei de Hooke da elasticidade indica que a extensão de uma haste elástica (seu comprimento distendido menos seu comprimento relaxado) é linearmente proporcional à sua tensão e à força usada para esticá-la. Similarmente, a contração (extensão negativa) é proporcional à compressão (tensão negativa). Esta lei relaciona-se somente quando há deformação (extensão ou contração). Para deformações além do limite elástico, as ligações atômicas começam a ser rompidas, e uma mola pode formar ondas, ou deformar-se permanentemente, ou seja, rompe-se a sua constante elástica K. Muitos materiais não têm nenhum limite elástico claramente definido, e a lei de Hooke não pode ser significativamente aplicada a estes materiais. A lei de Hooke é realmente uma consequência matemática do fato que a energia potencial da haste está no estado relaxado. Associação de Molas: Duas molas 1 e 2 tem constantes elásticas k1 e k2, respectivamente. Podemos associá-las em série ou em paralelo. Em cada uma dessas associações podemos substituir as duas molas por uma única, que produza o mesmo efeito e que chamamos de mola equivalente de constante elástica ke. Associação em paralelo: Nesse caso a deformação x sofrida por cada uma das molas é a mesma. Quando deformadas de x, a mola 1 fica sujeita a uma força F1 = k1.x e a mola 2 a uma força F2 = k2.x. A mola equivalente, quando submetida à mesma força F, sofre a mesma deformação xde modo que F = ke.x. Observe que F = F1 + F2 ke.x = k1.x + k2.x ke = k1 + k2. Se você tiver n molas Ke = K1 + K2 + K3 + …. Kn. Associação em série Nesse caso as molas 1 e 2 estão sujeitas à mesma força F e sofrem deformações diferentes x1 e x2. Se você tiver n molas 1/Ke = 1/K1 + 1/K2 + 1/K3 + …. 1/Kn. O que você deve saber, informações e dicas A constante elástica é algo que define a mola, isto é, suas características físicas (maleabilidade, maciez), constantes elásticas maiores tendem a ter uma rigidez maior. Associação em série Associação em paralelo Na associação de molas em série onde 1/ke = 1/k1 + 1/k2, o valor de ke fica bastante reduzido, sendo que a mola equivalente é menos rígida, mais deformável. Se quisermos aumentar a rigidez da mola equivalente, torna-a menos deformável, devemos associar as molas em paralelo, onde ke = k1 + k2. É mais eficaz e ocupa menos espaço. Você parte uma mola de constante elástica K em duas partes iguais, de modo a obter duas molas idênticas. Cálculo da constante elástica K’ de cada pedaço que é diferente de K, pois apesar do material ser o mesmo, o número de espiras diminui: A mola original de constante elástica K é composta das duas metades de constantes elásticas K’, associadas em série. Na associação em série 1/K = 1/K’ + 1/K’ 1/K = 2/K’ K’ = 2K (a rigidez de cada metade fica o dobro da constante da mola original, tornando-as menos deformáveis). Se você associar cada uma dessas metades de (K’ = 2K) em paralelo você obterá uma mola de constante elástica equivalente Ke, tal que Ke = K’ + K’ = 2K + 2K Ke = 4K (a rigidez da mola equivalente da associação paralelo dessas duas metades fica quatro vezes maior que o da constante da mola original, tornando a mola equivalente menos deformável). 4. METODOLOGIA: 4.1. MATERIAL UTILIZADO: Balança Digital; 2 molas; Suporte; Cronômetro Gancho 4 anilhas 4.2. PROCEDIMENTOS: Pesamos os disco junto com o suporte e obtivemos a massa de cada um deles, M1, M2 e M3. Após isso, penduramos o suporte na mola em série e o prendemos ao tripé , assim adicionamos o peso M1 puxou-se a mola para baixo e com ajuda do cronometro marcamos quanto tempo ele demoraria para subir e descer por 10 vezes, repetimos este procedimento 3 vezes para cada peso (M1, M2 e M3) depois tiramos a média do tempo deles. Repetimos o processo com molas em paralelo e calculamos o período. Massa (g) T1(s) T2(s) T3(s) Tm T(s) Kn\m M1 – 56,50 5,59 5,48 5,54 5,54 0,554 14,89 M2 – 106,60 7,59 7,61 7,58 7,58 0,758 15,27 M3 – 156,60 9,25 9,29 9,23 9,26 0,926 15,64 M4 – 206,50 10,1 5 10,16 10,39 10,23 1,023 13,19 1. Calculando Tempo Médio da oscilação (Tm): Tm = t1+t2+t3 3 Como esse valor médio foi obtido a partir de marcações de 10 oscilações, para obter o período dividimos esse valor médio por 10: Ts1 = Tm 110 → 5,54 10 → = 0,554s Ts2 = Tm 110 → 7,58 10 → = 0,758s Ts3 = Tm 110 → 9,26 10 → = 0,926s Ts4 = Tm 110 → 10,23 10 → = 1,023s 2. Calculando a Constante Elástica (Kn\m) Com esses valores pode ser calculada a constante elástica através da fórmula: K1 = m ( t 2π ) ² → 0,0565 ( 0,554 2π ) ² = 7,20 Kn/m K2 = m ( t 2π ) ² → 0,1066 ( 0,758 2π ) ² = 7,28 Kn/m K3 = m ( t 2π ) ² → 0,1567 ( 0,926 2π ) ² = 7,18 Kn/m K4 = m ( t 2π ) ² → 0,206 (1,023 2π ) ² = 7,77 Kn/m 3. Calculando a média da Constante Elástica: Km= K 1+K 2+K 3+K 44 → 7,20+7,28+7,18+7,77 4 = 7,36 Kn/m 4. Calculando o erro: Sk = √(k 1−Km )²+(k 2−km) ²+(k 3−Km) ²+(k 4−km) ² = 4 Sk = √ (7,20−7,36 ) ²+(7,28−7,36) ²+(7,18−7,36 ) ²+(7,77−7,36 ) ²4 = 0,24109 ou 0,24 K = ( 7,36±0,24 ) N/m 5. Paralelo: Massa (g) T1(s) T2(s) T3(s) Tm T(s) Kn\m M1 – 56,50 2,75 2,70 2,62 2,69 0,269 30,55 M2 – 106,60 3,60 3,67 3,59 3,62 0,362 31,93 M3 – 156,60 4,53 4,48 4,55 4,52 0,452 30,14 M4 – 206,50 4,72 4,76 4,65 4,71 0,471 36,66 6. Calculando Tempo Médio da oscilação (Tm): Tm = t1+t2+t3 3 Como esse valor médio foi obtido a partir de marcações de 10 oscilações, para obter o período dividimos esse valor médio por 10: Ts1 = Tm 1 10 → 2,69 10 → = 0,269s Ts2 = Tm 1 10 → 3,62 10 → = 0,362s Ts3 = Tm 1 10 → 4,52 10 → = 0,452s Ts4 = Tm 1 10 → 4,71 10 → = 0,471s 7. Calculando a Constante Elástica (Kn\m) K1 = m ( t 2π ) ² → 0,0565 ( 0,269 2π ) ² = 30,55 Kn/m K2 = m ( t 2π ) ² → 0,1066 ( 0,362 2π ) ² = 31,93 Km/m K3 = m ( t 2π ) ² → 0,1567 ( 0,452 2π ) ² = 30,14 Kn/m K4 = m ( t 2π ) ² → 0,206 ( 0,471 2π ) ² = 36,66 Kn/m 8. Calculando a média da Constante Elástica: Km= K 1+K 2+K 3+K 44 → 30,55+31,93+30,14+36,66 4 = 32,32 Kn/m 9. Calculando o erro: Sk = √ (30,55−32,32) ²+(31,93−32,32)²+(30,14−32,32 )²+(36,66−32,32) ²4 = 2,5919 ou 2,60N/m O erro foi obtido através da comparação da constante elástica obtida com o valor da constanteelástica de outro grupo: K = ( 32,32±2,60 ) N/m 5. CONCLUSÃO: Utilizando uma balança o grupo realizou a pesagem dos discos metálicos utilizados no experimento como peso. Após a pesagem dos pesos o grupo pode encontrar as oscilações da mola, que aplicado a fórmula possibilitou encontrar o tempo médio das oscilações e com ele o período. Após encontrar o período esse valor foi substituído na fórmula e com ele pôde se encontrar a constante elástica das molas. Ao final do experimento os grupos compararam os resultados da constate elástica e obtiveram o erro da mesma, porém o erro é provido do erro humano no qual dependeu dos reflexos para cronometrar as oscilações, porém a teoria se comprovou na prática mostrando ser muito eficaz. 6. BIBLIOGRAFIA: PERIODO E CONSTANTE ELÁSTICA. Mundo educação. Disponível em: <: http://www.mundoeducacao.com/fisica/periodo-constante-elastica.htm>. Acesso em 24 de março de 2017 às 23:06 PM.
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