Ética,politica e sociedade

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Ética, política e sociedade
Arché: Significa a fonte, a origem e a raiz de todas as coisas da Physis, como elemento integrador entre a origem das coisas
Epistemologia: Parte da Filosofia que investiga o conhecimento. Nesse sentido identifica‐se à teoria do conhecimento científico do ponto conhecimento (ver). Quando investiga de vista crítico, é também chamada Filosofia das ciências ou teoria do conhecimento científico.
Cosmologia: Parte da Filosofia que estuda o mundo, a natureza; parte da
metafísica que se ocupa da essência da matéria.
Mito: Do grego mythos (“conto”), é uma narrativa de caráter simbólico e imagético, que busca explicar e demonstrar, por meio da ação e modo de ser das personagens, a origem das coisas. Remete para um relato de feitos maravilhosos, cujos protagonistas são personagens sobrenaturais (deuses ou monstros) ou extraordinários (heróis ou deuses).
Atitude filosófica x senso comum;
A atitude filosófica é crítica porque o ser humano tomado por tal atitude dúvida das verdades estabelecidas pela sociedade, Senso comum é o modo de pensar da maioria das pessoas, são noções comumente admitidas pelos indivíduos.
A mitologia “A diferença entre o saber mitológico e a Filosofia reside no método de explicação. A mitologia utiliza alegorias e simbolismos. Já a Filosofia, desde a invenção do método socrático, procura apreender a essência das coisas”
APOLO E DIONÍSIO são ambos filhos de Zeus. Apolo é o deus da razão e o racional, enquanto que Dionísio é o deus da loucura e do caos. Os gregos não consideravam os dois deuses como opostos ou rivais, embora, muitas vezes, as duas divindades foram entrelaçadas por natureza.
	
A base do pensamento filosófico-racional Do mythos ao logos 
Physis ‐ Arché – Cosmologia
Parmênides (Ser): é considerado o fundador da escola de pensamento de Eleia. Parmênides considera que o pensamento humano pode atingir o conhecimento genuíno e a compreensão. Essa percepção do domínio do "ser" corresponde às coisas que são percebidas pela mente... -
Heráclito (devir): Ele queria transmitir a ideia de que tudo que existe é uma manifestação da unidade da qual o homem faz parte. As transformações, segundo o filósofo, são consequências da tensão entre os opostos, da ação e reação. Segundo ele, o sol é novo a cada dia e o universo muda e transforma-se infinitamente a cada instante.
Sócrates: Método:
Ironia: A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito e, contradizendo-o, refutá-lo.
Maiêutica;  É um método ou técnica que pressupõe que a verdade está latente em todo ser humano, podendo aflorar aos poucos na medida em que se responde a uma série de perguntas simples, quase ingênuas, porém perspicazes
 Procurava a essência; “Conhece‐te a ti mesmo”; Consciência do agente moral; Intelectualismo ético; Só quem é virtuoso é feliz; “Todas as virtudes pressupõem a sabedoria, todos os males derivam da ignorância”; Princípio de responsabilidade pessoal.
PLATAO: DUALISMO PSICOFISICO PLATONICO:
A concepção platônica do homem se inspira em forte dualismo entre alma e corpo, é uma concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas realidades opostas
Dualismo metafísico: é a teoria segundo a qual a realidade é formada de (pelo menos) duas substâncias independentes uma da outra e de natureza absolutamente diferente: o espírito e a matéria, ou, como em Descartes, a alma e o corpo.
Dualismo epistemológico: isto é, afirma que há são dois tipos de conhecimento. Em a um lado seria conhecimento sensível e outro conhecimento intelectual. O conhecimento intelectual  visa o mundo inteligível ou mundo das idéias, que é imutáve. O conhecimento sensível consiste, por sua vez de dois graus ou tipos de conhecimento (imaginação e as crenças).
Dualismo antropológico: é um conceito filosófico que parte do princípio de que o ser humano está composto de corpo e alma
Platão: a construção idealista da República (cidade justa). 
Razão – governantes
Emoção – guardiões
Instintos - trabalhadores
Como possibilitar uma cidade justa? Através da educação.
ARISTOTeLES: Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento para o correto pensar. 
Práxis – sabedoria prática; Não há virtude fora do dilema existencial, não há virtude fora da angústia da dúvida de como agir. A Virtude nasce na tempestade; Mediania: equilíbrio entre o excesso e a deficiência; Hábito; A vida boa é a vida refletida; Quem é o homem virtuoso?
O objeto da lógica é o silogismo.
Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se infere uma conclusão.
Aristóteles: o homem como animal político 
Bens partilháveis e bens participáveis; 
Justiça distributiva e justiça participativa
SOFISTAS: arte de argumentar.
A igreja católica consolidou-se como força esperitual e política.
Os sofistas (política) A vida na polis surge quando os homens percebem que é mais útil a vida em comum do que em isolamento. 
A polis nasce por convenção.
 A única maneira de realizar mudanças na ordem política, sem destruição, é o debate para chegar ao consenso, isto é, a expressão pública da vontade da maioria, obtida pelo voto dos cidadãos reunidos em assembleia.
FILOSOFIA CRISTA: é o conjunto de ideias filosóficas iniciadas pelos seguidores de Jesus Cristo do século II aos dias de hoje.
PATRISTICA (PLATAO): eram a busca de conciliação entre a razão e a fé, se destacando a figura do Santo Agostinho e a influência da Filosofia platônica.
ESCOLASTICA (ARISTOTELES): Sistematização da filosofia Cristã, apartir da interpretação da filosofia de Aristóteles, e se destacava a figura de Santo Tomás de Aquino.
O Paradigma moderno de racionalidade, que então se delineia, é o de uma razão que liberta de crenças e superstições, funda‐se na própria subjetividade e não mais na autoridade, seja dopoder político absoluto, seja da religião.
O polo de atenção é invertido: volta-se para o sujeito que conhece
Racionalismo; é uma teoria filosófica que dá a prioridade à razão, como faculdade de conhecimento relativamente aos sentidos.
Empirismo.  é um movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.
ÉTICA Refere‐se ao conjunto de valores, noções e princípios que servem como base para a vida moral, tendo como característica ser mais generalizante e universalizaste.
MORAL Conjunto de regras de conduta assumidas pelos indivíduos que fazem parte de um grupo social, com a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo os valores éticos, como de bem e de mal. 
CONSCIÊNCIA MORAL Consciência moral refere-se a valores, a sentimentos provocados pelos valores e a decisões que conduzem a ações.
OS FILÓSOFOS GREGOS estabeleceram alguns princípios gerais que equilibravam o nosso conhecimento e a verdade, o nosso ser e o mundo.
O CRISTIANISMO e a distinção entre as verdades racionais e as verdades reveladas; Ética cristã 
 Santo Agostinho – A verdade provém de Deus; – Se o bem vem de Deus, então o mal é atribuído ao homem. 
 São Tomás de Aquino.
Os fi modernos colocam a capacidade humana de conhecer no centro do debate filosófico;
 Francis Bacon (1561‐1626) critica a metafísica grega e medieval e realça o papel histórico da ciência, capaz de dominar a natureza. Ideal prometeico da ciência. 
Descartes localizou a origem do erro na prevenção e precipitação.
O QUE É LIBERDADE? 
Podemos ser realmente livres? 
 Teoria do Determinismo; O ser humano é determinado e livre.
 QUANDO UMA AÇÃO PODE SER CONSIDERADA REALMENTE COMO “BOA”? Consequencialismo: 
 Pragmatismo: A boa conduta é aquela que permite ao agente alcançar o resultado que queria; 
 Utilitarismo: Prega a felicidade do maior número.
JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-1778) “O homem nasce naturalmente bom e a sociedade o corrompe”. 
“O homem nasce livre, mas por toda parte encontra‐se acorrentado”.
 A discórdia e a corrupçãotem origem na imensa desigualdade de riqueza e na excessiva complexidade da sociedade.
 A moral do coração é um caminho que conduz o homem à liberdade.
IMMANUEL KANT (1724-1804) Pensar na contramão do desejo; Imperativos: Imperativo hipotético: Ação como meio de alcançar qualquer outra coisa que se queria; 
 Imperativo categórico: Ação necessária por si mesma.
 A boa vontade;
 “Aja apenas segundo a máxima que você gostaria de ver transformada em lei universal”.
Georg Wilhelm F. Hegel (1770-1831) A moral é uma construção histórico-cultural 
 Vontade subjetiva; 
 Vontade Objetiva. impessoal, coletiva, social, pública
Cada sociedade, em cada época específica de sua história, estabelece os atos permitidos e proibidos, os valores positivos e negativos, o conteúdo dos deveres e do imperativo moral.
Friedrich Nietzsche (1844-1900) “Os homens inventaram o ideal para negar o real”;
 Força de potência;
 Moral do escravo; 
Amor fati; 
Genealogia da moral
O bem é tudo o que fortalece o desejo da vida e o mal tudo o que é contrário a esse desejo.
Jean-Paul Sartre (1905-1980) A liberdade é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo;
 A liberdade será ética apenas quando o exercício da vontade estiver em consonância com a direção que a razão aponta; 
Estamos condenados à nossa liberdade.
PÓLIS Modelo das antigas cidades gregas, que signifi ca cidade-estado. 
POLÍTICA A arte de gerir o destino da cidade. Ciência da governança de um Estado ou Nação. A arte de negociação para compatibilizar interesses.
PODER Possibilidade de produzir efeitos desejados sobre indivíduos ou grupos. 
ESTADO Conjunto das instituições que controlam e administram uma nação"; “país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado” (Dicionário Houaiss).
Paradoxos da política: 
Governo, entendido como direção e administração do poder público, sob a forma do Estado. 
Atividade realizada por especialistas e profissionais.
Conduta duvidosa.
Política para os gregos: A política tem como objetivo concretizar a vida justa e feliz. Para os gregos, a ética existia inserida na comunidade política. A polis era a realização mais elevada da essência humana. 
A distinção entre regimes políticos e não políticos.
 A causa da variação de regimes políticos. 
A transformação de um regime político em outro
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Santo Agostinho: Segundo ele, só poderá existir concórdia na sociedade humana enquanto houver reto exercício da arte de governar;
 A convivência justa nas organizações sociais só se realiza quando Cristo for a base, o alicerce e o centro, dirigindo todas as ações humanas. 
A política tem função específica na cidade terrestre e é importante já que promove e prepara para a cidade celeste.
Nicolau Maquiavel Realismo político; 
O Estado não se origina do poder divino, mas de um jogo de paixões e de lutas internas; 
A finalidade da política não é a justiça ou o bem comum, mas a tomada e a manutenção do poder; 
Ser amado ou temido? 
“Fortuna” e “virtú”. 
A política está desvinculada das virtudes éticas. Os valores políticos são medidos pela utilidade social e pela eficácia prática.
Hobbes, Locke e Rousseau defendem que houve um tempo em que os homens viviam em estado de natureza, mas, posteriormente se uniram por contrato e criaram a sociedade civil.
 Contratualismo e Jusnaturalismo. 
Hobbes (1588-1679) Guerra de todos contra todos; O homem é o lobo do próprio homem; Todos devem abrir mão de seus direitos em prol de um soberano que terá poderes absolutos.
Rousseau (1712-1778) Teoria do bom selvagem X propriedade privada;
 O governante não é o soberano, mas o representante da soberania popular; 
A propriedade privada é um direito civil, não um direito natural. 
Locke (1632-1704) A propriedade privada é um direito natural;
 O Estado existe para garantir o direito a propriedade; 
Liberdade econômica e interferência mínima.
Liberalismo: Concepção que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia 
Capitalismo: Sistema econômico que se baseia na legitimidade da propriedade e na liberdade de comércio. Seu objetivo principal é a obtenção de lucro.
Socialismo Pensamento que defende a supressão da propriedade privada e a coletivização dos meios de produção e distribuição de bens.
 Estado de Bem-Estar Social Forma de Estado que se caracteriza pela mediação entre capital e trabalho e pela interferência na economia.
Revolução Industrial Trabalho manufaturado; 
Produção organizada e mecanizada. Imperialismo europeu no século XIX Matérias-primas; 
Mão de obra barata; 
Mercado consumidor.
 Movimentos grevistas.
Liberalismo Valorização e a defesa da propriedade privada; 
Liberdade de comércio e produção;
 Individualismo econômico e a busca do lucro. 
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) Partilha da Ásia e África; Nacionalismo;
 Potências militares. 
Crise de 1929 Bolha inflacionária.
Socialismo Planeja o fim das exclusões sociais e culturais, bem como da divisão social de classes. 
Socialismo na URSS Extinção dos títulos de nobreza;
 Reforma agrária e fim da propriedade privada da terra;
 Desapropriação de indústrias, bancos e grandes estabelecimentos comerciais; Criação do Exército Vermelho; 
Instituição do Partido Comunista como único.
Segunda Guerra Mundial O Nacional-socialismo e o Nazismo; 
Totalitarismo. 
Socialismo na China Mao Tsé-tung; “Grande Salto para Frente”.
 Socialismo em Cuba Che Guevara e Fidel Castro.
A Socialdemocracia e o Estado de Bem-Estar: Social Melhor distribuição de renda e serviços públicos;
 Luta contra a pobreza, a exclusão social e as injustiças sociais; Defende um forte estado democrático; 
Defende o Estado como agente da promoção e defesa social. 
Os anos dourados do capitalismo em meados do século XX.
A política internacional é ampla, por isso não envolve apenas os países em conflito (por ex.: EUA e a antiga URSS). 
mundo globalizado, a instabilidade e a complexidade da ordem internacional tem efeitos sobre todos os países do globo
Políticas Neoliberais 
Reestruturação produtiva; 
Globalização;
 Privatizações e terceirizações; 
Flexibilização dos contratos de trabalho; 
Precarização das condições de trabalho.
Consequências do Neoliberalismo Perda de poder do Estado nacional ; Aumento da concentração de renda e das desigualdades sociais; Instabilidade financeira mundial;
Descontentamentos quanto à influência do capital especulativo na política.