Buscar

HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL AULA 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL
6a aula Aluno: JOSEPH ARIVANAS
	 
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Uma característica do governo de Pedro II foi o permanente rodízio no poder entre liberais e conservadores. A prática se tornaria ainda mais regular a partir de 1847, quando o imperador recriou o cargo de presidente do Conselho de Ministros (extinto pelo Ato Adicional de 1834). Dom Pedro parece ter percebido a verdade contida na frase do senador Holanda Cavalcanti: "Nada se assemelha mais a um saquarema'doqueumluzia' no poder". Em 1853, o marquês do Paraná, líder dos conservadores, formou o Ministério da Conciliação, enfim unindo as duas forças políticas do país. Começaria então um período de paz interna e prosperidade econômica e cultural. In: História do Brasil. São Paulo: Publifolha, 1997, p. 130 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o cenário do Brasil imperial, julgue as alternativas subsequentes:
I - De 1847 ao fim do império, o Brasil conheceu uma espécie de parlamentarismo.
II - Dom Pedro II chegou ao poder tão logo completou os 18 anos de idade, em substituição ao pai, que abdicou do trono.
III - Uma tradução bem popular da frase do senador Holanda Cavalcanti poderia ser: embora em tese fossem adversários inconciliáveis, liberais e conservadores eram farinha do mesmo saco.
Estão corretas:
		
	
	I e II
	 
	I e III
	
	I
	
	II
	
	III
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade que até então corria risco pelo poder, corre agora risco pela desorganização e pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la, quero salvá-la e por isso sou regressista. Essas palavras de Bernardo Pereira de Vasconcelos, em 1838, mostram a trajetória de um dos muitos políticos do Império que iniciaram sua carreira como liberais progressistas e, ao final, viraram regressistas ou conservadores. Com relação a esse posicionamento político, podemos entender que: I. Essas palavras mostram as etapas do liberalismo brasileiro: no início, concebido como instrumento contra o despotismo real, mas, ao final, protegendo-se das pretensões democratizantes dos radicais. II. Essas palavras demonstram o senso patriótico de muitos políticos brasileiros, que souberam distinguir os perigos que o Império estava correndo diante da anarquia que poderia surgir dos movimentos libertários em marcha naquele momento pelo país. III. Essas palavras demonstram o conservadorismo dos políticos brasileiros: mesmo aqueles que se diziam liberais, trocavam de posição de acordo com suas conveniências sem levar em conta o conjunto da população brasileira. Escolha, abaixo, as opções corretas:
		
	
	As opções II e III estão corretas;
	 
	As opções I e III estão corretas;
	
	Apenas a opção III esta correta.
	
	Apenas a opção I esta correta.
	 
	As opções I e II estão corretas;
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias e da organização das forças armadas. (B. Fausto) Assinale a alternativa errada a respeito dos acontecimentos da Regência.
		
	
	Algumas rebeliões nas províncias originaram-se nas disputas de poder entre as oligarquias locais, para controlar o orçamento, as nomeações de funcionários públicos e as rendas provinciais.
	 
	O Golpe da Maioridade resultou de acordo entre os liberais e o grupo palaciano para deter a marcha da centralização política iniciada com a Lei Interpretativa.
	
	O Ato Adicional de 1834, para promover a pacificação nacional concedeu relativa autonomia às províncias, mas agravou as disputas entre as facções regionais.
	
	A Guarda Nacional, composta obrigatoriamente pelos cidadãos eleitores, era a tropa privilegiada da elite proprietária, contribuindo para diminuir o contingente e a importância institucional do Exército.
	 
	A Lei Interpretativa do Ato Adicional implementou medidas que favoreceram a aplicação do projeto regressista-conservador, restringindo o poder decisório dos governos provinciais.
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O período da regência de Diogo Antônio Feijó foi extremamente conturbado, com revoltas provinciais e uma grande agitação politica. Esse estado de coisas levou a uma forte oposição que resultou:
		
	 
	Na formação do ¿partido¿ do Regresso.
	
	Na Restauração.
	
	Na Revolução Praieira.
	
	Na Revolução Liberal
	
	No Golpe da maioridade.
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O Período Regencial, compreendido entre 1831 a 1840, foi marcado por grande instabilidade, causada pela disputa entre os grupos políticos para o controle do Império e também por inúmeras revoltas, que assumiram características bem distintas entre si. Em 1838, eclodiu, no Maranhão, a Balaiada, somente derrotada três anos depois. Pode-se dizer que esse movimento:
		
	
	foi de revolta das classes populares contra os proprietários. Opôs os balaios (sertanejos) aos grandes senhores de terras em aliança com escravos e negociantes;
	
	lutou pela extinção da escravidão no Maranhão, pela instituição da República e pelo controle dos sertanejos sobre o comércio da carne verde e da farinha ¿ então monopólio dos bem-te-vis, sendo o seu caráter multiclassista a razão fundamental de sua fragilidade;
	
	Contou com a participação de segmentos sertanejos ¿ vaqueiros, pequenos proprietários e artesãos ¿ opondo-se aos bem-te-vis, em luta com os negros escravos rebelados, que buscavam nos cabanos apoio aos seus anseios de liberdade;
	 
	foi, inicialmente, o resultado das lutas internas da Província, opondo cabanos (conservadores) a bem-te-vis (liberais), aprofundadas pela luta dos segmentos sertanejos liderados por Manuel Francisco dos Anjos, e pela insurreição de escravos, sob a liderança do Negro Cosme, dando características populares ao movimento;
	
	sofreu a repressão empreendida pelo futuro Duque de Caxias, que não distinguiu os diversos segmentos envolvidos na Balaiada, ampliando a anistia decretada pelo governo imperial, em 1840, aos balaios e aos negros de Cosme, demonstrando a vontade do Império de reintegrar, na vida da província, todos os que haviam participado do movimento.
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Um dos principais líderes políticos em atuação no período regencial foi o mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos (1795-1850), um dos principais idealizadores da desmobilização do Exército nacional, que foi o grande idealizador da desmobilização do Exército nacional. Podemos dizer que o interesse do governo regencial em proceder dessa forma foi:
		
	
	Possibilitar o fim da hegemonia portuguesa nos altos postos do comando militar.
	
	Desonerar os cofres públicos já que o período regencial foi caracterizado pela ordem e tranquilidade.
	
	Impedir que a militarização do Império trouxesse problemas para o pacifismo característico da política externa desenvolvida pelo governo imperial.
	 
	Impedir que o Exército se tornasse um elemento a mais na já crítica instabilidade política do período.
	
	Impedir que o Exército se tornasse um fator de ameaça ao processo de abolição do trabalho escravo.
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Os primeiros anos de vida da exótica Monarquia dos Bragança não foram nada fáceis. Como já vimos, tudo ainda estava por se definir nessa jovem nação. Apesar da relativa homogeneidade ideológica apontada por José Murilo de Carvalho, as elites, principalmente aquelas oriundas das províncias mais periféricas, ainda não estavam devidamente disciplinadas e a sombra da desmembraçãose fazia sentir no Rio de Janeiro, que na época era o coração da Monarquia. Nesse momento, a estrutura partidária da jovem Monarquia estava dividida em três grupos:
		
	
	Caramurus, moderados e reacionários.
	 
	Caramurus, exaltados e moderados.
	
	Moderados, conservadores e anarquistas.
	
	Caramurus, revolucionários e exaltados.
	
	Moderados, reacionários e revolucionários.
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Durante o Período Regencial:
		
	
	A monarquia imperial foi extinta, instaurando-se em seu lugar uma república Federalista.
	 
	Nenhum regente fez uso do Poder Moderador, o que, de certa maneira, permitiu a prática do Parlamentarismo.
	
	As facções federalistas criaram a Guarda Nacional, um eficiente instrumento militar de oposição ao Exército regular da Regência.
	
	As camadas populares defenderam a proclamação de República e a extinção da escravidão.
	
	Os regentes governaram de forma absoluta, fazendo uso indiscriminado do Poder Moderador.
Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Isaías 66:1

Outros materiais