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Prática Simulada aula 05

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AO JUÍZO DE DIREITO DA___VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE-SC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Paulo, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da cédula de identidade n°__, 
expedido pelo órgão__, inscrito no CPF/MF sob o n°__, residente e domiciliado no 
endereço__, à Rua Bauru, n° 31, Brusque/SC, portador do endereço eletrônico__, vem 
por meio de seu advogado, com endereço profissional__, vem respeitosamente 
perante Vossa Excelência propor. 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO 
com procedimento comum em face de Judite, brasileira, solteira, advogada, portadora 
da cédula de identidade n°__, expedida pelo órgão, inscrita no CPF/MF sob o n°__, 
residente e domiciliada no endereço__, á Rua dos Diamantes, n° 123, Brusque/SC< 
portadora do endereço eletrônico__, Jonatas, espanhol, casado, comerciante, portador 
da cédula de identidade n°__, expedido pelo órgão ____, inscrito no CPF/MF sob o 
n°__, Juliana, brasileira, casada, profissão, portadora da cédula de identidade__ n°, 
expedida pelo órgão, inscrita no CPF/MF sob o n°__, ambos residentes e domiciliados 
na Rua Jirau, n°366, Florianópolis/SC, portadores dos endereços eletrônicos __e__, 
pelo rito comum, pelos fatos e fundamentos abaixo exposto. 
I-DOS FATOS E FUNDAMENTOS 
 A situação fática demonstra que o autor era proprietário de um imóvel de veraneio 
situado na Rua Rubi, n° 350, Balneário Camboriú/SC, juntamente com sua irmã, a 
parte ré. 
 Em 15 de fevereiro de 2016, a irmã do autor, utilizando-se de procuração outorgada 
pelo autor em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para 
alienação, alienou para os réus, imóvel que em comum com o autor, pelo valor de 
R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
 Ocorre que tal procuração havia sido revogada pelo autor em 16 de novembro de 
2016, sendo certo que o titular do cartório do 1° ofício de notas, onde foi lavrada a 
procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05 
de dezembro de 2016, ou seja, dez dias antes da alienação. O autor teve ciência da 
alienação no dia 1° de fevereiro de 2017, ao chegar ao imóvel e ver que o mesmo 
estava ocupado pelo réu e sua esposa. 
 Da análise de todo exposto verifica-se que não restam dúvidas de que o contrato de 
compra e venda deve ser anulado, uma vez que o contrato de mandato já havia sido 
revogado, conforme dispõe o artigo 653 e artigo 661, parágrafo 2°,ambos dos Código 
Civil. 
 No contrato, o primeiro réu agiu de má fé contra o autor que neste caso era um 
idoso, tendo os seus direitos resguardados no estatuto do idoso, onde a referida ré 
faltou com boa-fé de acordo com o artigo, 422 do código civil. 
 Ocorre que estamos diante de litisconsórcio passivo unitário necessário, uma vez 
que os réus 2 e 3 são casados de acordo com os artigos 114,aritgo 115,I e artigo116, 
ambos do Código de Processo Civil. 
 Ademais, poderá o autor escolher o foro de qualquer um dos réus para ajuizar a 
ação de acordo com o artigo.46,parágrafo 4° do Código Civil. 
 O entendimento jurisprudencial é pacífico se tratando de compra e venda. 
(II) DO PEDIDO 
(A) Defiro o pedido de prioridade na tramitação processual por se tratar os autores de 
pessoa idosa, com base no artigo. 1048 I do Código de Processo Civil. 
(B) A citação/intimação da parte ré para integrar a relação e comparecer a audiência 
de conciliação/mediação onde, não sendo obtido o acordo, terá único o prazo para 
apresentação de resposta sob pena de revelia. 
(C) A procedência do pedido com a anulação do negócio jurídico celebrado entre as 
partes. 
(D) A condenação da parte ré ao ônus sucumbências. 
(III) DAS PROVAS 
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitido na amplitude dos 
artigos 369 e seguintes do CPC. 
(IV) VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) 
(V) DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO 
 Inicialmente, cumpre informar que a parte autora manifesta interesse na realização 
da audiência de conciliação/mediação, prevista no art.334 do CPC, cumprindo assim o 
requisito elencado no art.339, VII do CPC. 
 Pede deferimento. 
 Nova Friburgo, 26 de Março de 2018. 
_____________________________________________________________________ 
 Advogado/OAB n°

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