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psicologia social aula 4 e 5 olline

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Na Segunda Guerra Mundial, surgiram os primeiros estudos dos grupos na Psicologia Social evidenciados em experimentos de laboratório, conduzidos por Sherif (1936), Lewin (1939) e Newcomb (1943). 
Seguidamente, Festinger (1950) e pesquisas sobre conflito, liderança, conformidade e outros processos grupais foram sendo desenvolvidas mostrando o interesse da época pela dinâmica de grupo como Zander (1968) chamou. Nesse sentido, o estudo dos processos de influência social de minorias, de identidade social e relações intergrupais, bem como de conflito e cooperação entre grupos, continua sendo foco privilegiado de interesse da Psicologia Social europeia”
Grupo não social
Com o termo grupo não social estamos nos referindo a um conjunto de pessoas que se encontram em um mesmo lugar ao mesmo tempo sem necessariamente interagir ou se influenciar significativamente. 
Este é o caso de pessoas que se encontram em uma sala de cinema, em um domingo a tarde assistindo o mesmo filme. 
Eles são um exemplo de grupo não social. É claro que o fato de simplesmente estar na presença de mais alguém já modifica o nosso comportamento. Isto já foi mencionado em aulas anteriores. Mas a maioria dos psicólogos quando se refere a grupo está falando de algo mais do que um bando de pessoas, que por qualquer motivo, ocupam um espaço em comum.
 
Para Cottrell (1968) a presença de outras pessoas pode levar à facilitação social ou à indolência social. Mais explicitamente, quando as pessoas estão na presença de outras ficam mais excitadas ou agitadas e este fato pode facilitar certos comportamentos como desempenhar tarefas mundanas e conhecidas, mas também pode atrapalhar outras funções como, por exemplo, aprender novas informações ou comportamentos.
Grupo social
No caso de grupo social contamos com a definição de Cartwright e Zander (1968) que consideram esse grupo como duas ou mais pessoas que não só interagem entre si, mas que também são interdependentes em relação às suas necessidades e objetivos. 
Assim, um grupo seria várias pessoas que possuem uma relação estável e partilham objetivos em comum com a consciência de que fazem parte de um mesmo grupo (neste caso, podemos citar diversos exemplos como família, amigos, colegas de trabalhos, colegas de faculdade, entre outros). Quando estamos em grupo somos mais do que observadores passivos uns dos outros. Quando estamos em grupo nos socializamos, nos misturamos, nos tornamos íntimos. Em outras palavras, interagimos e nos influenciamos. Este é o caso de grupos sociais.
 
Para sermos mais claros nesta diferenciação contamos com o conceito de grupo de McGrath (1984) que se fundamenta na noção de conjuntos vazios da matemática. Para este autor, a definição de grupo pode ser entendida em termos de grau. Mais explicitamente, um conjunto de pessoas pode ser melhor identificado como grupo em função de quatro condições: 
• na medida que o número de membros seja mais reduzido;
• na medida que estes poucos membros mantenham interações mais estreitas;
• na medida que estas interações se mantenham por mais tempo e;
• na medida que conservem perspectivas futuras compartilhadas.
ategoria social: é um conjunto de pessoas que se distingue de outras por ter em comum um atributo reconhecível a partir da perspectiva de um observador externo. 
Este é o caso de grupos formados pela categoria gênero, ou idade, ou profissão etc. São chamados de grupos sociológicos.
Grupo psicológico: os próprios membros do grupo se identificam como fazendo parte dele por pertencer à mesma categoria social. 
A diferença com os grupos sociológicos é que eles não precisam da perspectiva de um observador externo.
Grupo mínimo: são pessoas que passam a ser classificadas de forma casual dentro de um mesmo grupo e que começam a atuar em função dessa identificação, chegando a interagir uns com os outros. 
Na medida em que estas pessoas adquirem consciência de objetivos em comum elas passam a formar grupos sociais.
Grupos compactos: são grupos sociais onde seus membros passam a cooperar entre si visando o alcance de objetivos interdependentes.
Organização social: são grupos sociais que se organizam definindo uma estrutura de poder reconhecível com papéis e normas que regulam as interações entre seus membros e formando um sistema social hierarquizado que pode competir com outros grupos. 
Grupos naturais: podem ser permanentes ou temporários, formais ou informais, mas se diferenciam pelo fato de existirem independentemente das considerações de estudiosos e especialistas.
Grupos artificiais: estes grupos são organizados e identificados pelo pesquisador com o fim de avaliar os efeitos da manipulação de variáveis sobre seus membros, na observação sistemática de uma pesquisa ou experimento.
Certos fenômenos estudados na Psicologia Social costumam ser identificados como efeitos da mera presença de outras pessoas e, portanto, só podem ser observados nas interações dos indivíduos de um determinado grupo onde há uma interação social mínima.
Facilitação social Estes casos envolvem o fenômeno chamado de facilitação social. A presença de outros melhora o nosso desempenho em tarefas simples, as quais executamos de maneira mais rápida e efetiva do que quando estamos sozinhos. 
Em segundo lugar, a facilitação social pode ser entendida na verdade como um fator fortalecedor das reações dominantes ou prevalentes em decorrência da presença dos outros. Esta última seria a definição mais utilizada atualmente.
Vadiagem social Refere-se à tendência de membros de um grupo gastar menos esforços na realização de tarefas em grupo em comparação dos esforços mostrados quando realizam as mesmas tarefas sozinhos.
No caso de tarefas simples, como foi estudado por Ringelmann (1913), o esforço coletivo da equipe é apenas a metade da soma dos esforços individuais. Podemos pensar que os membros da equipe se sentem menos motivados quando desempenham tarefas aditivas onde a realização do grupo depende da soma dos esforços individuais. 
O sujeito sente que o seu esforço não se diferencia dos outros. Este fenômeno de preguiça social pode ser visto como se os sujeitos pegassem carona no esforço do grupo. Em outras palavras, os fenômenos de vadiagem social e facilitação social se diferenciam em relação à força psicológica da apreensão frente à avaliação. Como no fenômeno de vadiagem o medo da avaliação diminui pelo fato da pessoa se sentir diluída no grupo, ela pode até melhorar o desempenho em tarefas mais complexas que, em outras condições, poderia se sentir mais nervosa.
FORMAS DE DIMINUIR A VADIAGEM SOCIAL: aumentando a identificação e a avaliação de cada contribuição; aumentando o envolvimento e a responsabilidade de cada um; aumentando o nível de motivação e o atrativo das tarefas realizadas.
Liderança Uma das teorias para explicar liderança é a teoria do indivíduo superior. 
Segundo este princípio, existem certos traços de personalidade decisivos e que nos permitem identificar quem é líder de quem não é, qualquer que seja a natureza da situação a ser enfrentada. Desta forma, várias teorias de liderança centram-se nas características do líder, de seus seguidores e da situação. Uma delas é a teoria da contingência da liderança de Fiedler (1967 e 1978). Ele afirma que a efetividade de todo líder depende do quão orientado ele é para a tarefa ou para o relacionamento e como ele controla sua influência sobre o grupo.
 
Para este autor existem dois tipos de líderes...
... o líder orientado para sua tarefa            que se preocupa mais em conseguir com o trabalho a ser feito do que com os sentimentos das pessoas envolvidas e
... o líder orientado para o relacionamento            que se preocupa mais com os sentimentos e a forma como as pessoas envolvidas se relacionam. 
Mas na verdade, um dos problemas desta teoria é que nenhum dos dois tipos de líder é invariavelmente mais efetivo que o outro, já que tudo depende da natureza da situação.
Conflito e cooperação são fenômenos que também formam partedos grupos sociais. 
O conflito ocorre frequentemente quando há tensão entre dois ou mais indivíduos como é no caso do dilema social, onde a ação que seria mais benéfica para um indivíduo, se escolhida pela maioria, produziria efeitos prejudiciais para o grupo como um todo.
Coesão grupal pode ser definida como a quantidade de pressão exercida sobre os membros de um grupo a fim de que nele permaneçam. Na verdade, os grupos tendem a produzir pressões para a conformidade entre os membros. 
Podemos entender que as pressões em geral se dirigem mais especificamente para os dissidentes com o objetivo de persuadi-los. Caso não tenha sucesso a tendência do grupo será marginalizar os membros não conformistas
No caso das normas, elas fazem parte de todo grupo social. Sem elas o grupo não sobreviveria. Desta forma, as normas são aprendidas e constituem um dos mecanismos mais importantes de controle social. Assim, os membros de um grupo usam as mesmas para julgar e avaliar as percepções, sentimentos e ações de seus seguidores.
 
Na verdade, o estabelecimento de normas grupais representa um excelente substituto para o uso de poder. Este último, muitas das vezes, provoca tensão e desgaste aos membros do grupo. Em outras palavras, em vez do líder precisar usar constantemente sua capacidade de influenciar seus orientados, a presença de normas facilita seu trabalho e dispensa o exercício constante de demonstração de poder.
AULA 5- Atitudes, valores e crenças
Um dos tópicos mais estudados pelos psicólogos desde sempre é o tema relativo a atitudes. Os diversos pesquisadores procuram como formamos posições a favor ou contra em relação aos objetivos sociais que nos rodeiam. Cada um de nós tem, querendo ou não, posições ora mais fracas, ora mais fortes, por diversos temas como políticas, religião, futebol, entre outros. Muitas vezes, encabeçamos discussões fervoradas como algum conhecimeno por temas como aborto ou assuntos mais banais como marca de bebida etc. Em outras palavras, organizamos nosso mundo adotando posturas críticas relativamente estáveis tanto pró como contra diversos objetivos sociais de nosso entorno. Estas posturas constituem as nossas atitudes e elas, de alguma forma, nos permitem entender a maneira como reagimos e nos comportamos em diferentes situações.
Entre os psicólogos sociais de orientação cognitivista encontramos a definição de atitude a partir da ideia de que ela constitui uma disposição afetiva favorável (quando positiva) ou desfavorável (quando negativa) a um objeto social. Por outro lado, objeto social refere-se a qualquer pessoa, grupo, objeto, entidade abstrata ou animal que pode despertar algum tipo de afeição ou interesse social nas pessoas. As atitudes sociais têm uma configuração tridimensional composta pelos elementos cognitivos, afetivos e comportamentais. pesar de não existir uma total correspondência entre atitude e comportamento, é mais do que aceito, na Psicologia Social, que o conhecimento das atitudes de um sujeito nos permite antecipar, com certa margem de erro, os comportamentos que ele pode manifestar em qualquer momento. 
Desta forma, podemos considerar as atitudes como instigadoras de comportamento mais do que como seus determinantes.
A intenção de comportar-se é o fator que melhor permite predizer os comportamentos que os sujeitos exibem. As atitudes e as normas sociais influenciam a intenção de comportar-se de um jeito ou de outro. Por isso a intenção é o fator mais próximo da expressão do comportamento final e o prediz melhor. Existem diversas explicações para a origem das atitudes. Por exemplo, segundo Tesser (1993) a origem das atitudes seria genética já que elas se relacionam com coisas tais como nosso temperamento e nossa personalidade, e estes últimos se relacionam diretamente com os nossos genes. Mas mesmo que exista um componente genético, a experiência social desempenha um papel importante na modelagem das nossas atitudes. No entanto, nem todas as atitudes são formadas da mesma maneira. Embora todas elas tenham componentes afetivos, cognitivos e comportamentais, uma determinada atitude pode basear-se mais em um tipo de experiência ou componente do que em outro. Vejamos então os diversos tipos de atitudes que podemos identificar e classificar segundo a predominância de um destes três componentes. É importante destacar que os nomes da classificação de atitudes usados, a seguir, não dizem respeito à inexistência dos outros componentes, mas sim à preponderância de um deles.
Atitudes de base cognitiva
Na medida em que a avaliação da pessoa se fundamenta em dados relevantes sobre a propriedade do objeto em questão, identificamos tal atitude como sendo de base cognitiva. Nesse caso, a função dessa atitude é a apreciação do objeto, onde a avaliação é feita considerando as vantagens e as desvantagens que tal objeto pode nos trazer. 
Em outras palavras, o objetivo desse tipo de atitude consiste em classificar e pesar os aspectos positivos e os negativos de um determinado objeto, para que a partir de tal avaliação o sujeito seja capaz de decidir se vale a pena ou não. As crenças e os sistemas de crenças são os elementos principais da cognição. Por exemplo, quando queremos comprar um carro ou desejamos fazer uma viagem, na hora de decidir por uma determinada marca ou por certo lugar isto depende da avaliação que realizamos de forma mais ou menos consciente de dados relevantes sobre esses objetos tais como desempenho do motor, os atrativos turísticos do lugar em questão etc. Aqui incluímos as atitudes baseadas em emoções. Como exemplo, podemos pensar quando escolhemos um lugar para viajar não pelas informações relevantes sobre tal lugar, mas sim por certo valor afetivo, porque de alguma forma esse lugar representa, para nós, um local relacionado com alegria ou bem-estar, independentemente do que os guias turísticos ou as outras pessoas possam nos informar a respeito.
Em geral, estas atitudes não resultam da revisão racional de informações, não se orientam pela lógica, estão fortemente ligadas a valores pessoais e por isso são muito difíceis de serem mudadas. As atitudes afetivas parecem estar relacionadas com reações sensoriais ou estéticas (apreciações estéticas ou gustativas em geral). Esse é o caso de quando gostamos de um determinado tempero ou da linha estética da marca de um carro ou de uma determinada cor.
 
Outras atitudes podem ser ainda o resultado de condicionamentos (clássico ou operante). Elas podem assumir uma característica emocional positiva ou negativa tanto por meio do condicionamento clássico quanto do condicionamento operante, como veremos adiante. No caso de condicionamento clássico, um estímulo neutro é associado a um estímulo incondicionado que provoca uma resposta emocional e por repetições sucessivas, o estímulo neutro acaba provocando uma resposta semelhante e se torna um estímulo condicionado. 
 
Imagine que você associa uma experiência agradável, digamos o carinho da sua mãe ou da sua avó com determinado local, por exemplo, um shopping center, onde costumavam ir quando você era criança, no final você acaba tendo uma postura muito positiva em relação a esse shopping, associando-o com essas boas lembranças. Em relação ao condicionamento operante, somos reforçados ou punidos após apresentar um determinado comportamento e, assim passamos a aumentar ou a diminuir a frequência dessa determinada resposta. 
Desta forma, por exemplo, você pode acabar tendo grande afinidade em relação a um determinado time de futebol porque seus pais sempre reforçaram esse comportamento quando você era criança.
ATITUDES DE BASE comportamental a teoria da autopercepçao em certas situações as pessoas não sabem como se sentem ate conseguirem observar seu comportamento. Quando alguém nos pergunta se gostamos de praticar exercício e respondemos que achamos que sim, já que estamos sempre praticando algum tipo de esporte. 
Neste caso, podemos pensar que a nossa atitude se fundamenta mais no comportamento realizado do que na parte cognitivaou afetiva.
través das atitudes podemos ter uma postura determinada frente aos objetos sociais que nos rodeiam. Mas as atitudes têm outras funções além da avaliativa. Elas nos permitem organizar o nosso comportamento em diferentes planos, no plano da cognição, no plano dos afetos e no plano da conação. 
Em outras palavras, conhecendo as atitudes de uma pessoa em relação a determinado objeto, podemos entender porque tal pessoa pensa como pensa, sente o que sente e age como age frente a esse objeto social. As atitudes também contribuem na orientação do comportamento, já que elas contêm uma discriminação afetiva de tudo e do todo existente no nosso ambiente psicológico. 
Por outro lado, as atitudes nos ajudam a formar argumentos e, assim, contribuem nas defesas de nosso eu na medida em que podemos nos justificar ou afastar de objetos ou situações desagradáveis. Por último, as atitudes desempenham um papel expressivo em relação aos nossos valores. 
pesar de serem relativamente estáveis, é possível mudar de atitudes em diferentes momentos e por diversas razões. 
Vivemos rodeados de contínuas informações que nos instigam continuamente a mudar, a pensar diferente, a nos comportarmos diferente. 
A televisão, o cinema e o rádio competem muitas das vezes com as instituições clássicas responsáveis pelo processo de socialização, família, Igreja e escola.
No modelo tridimensional de atitudes os componentes cognitivo, afetivo e comportamental influenciam-se mutuamente procurando uma harmonia. De tal forma, qualquer tipo de mudança em um desses três componentes pode gerar mudança nos outros na procura de uma reestruturação. 
Assim, uma informação nova, uma nova experiência ou uma nova prática pode gerar um estado de inconsistência entre os componentes das atitudes e levar a uma mudança atitudinal. Por exemplo, quando temos alguma desavença com alguém podemos passar a desgostar dessa pessoa. Ou quando temos algum tipo de preconceito em relação a um grupo que não conhecemos e passamos a ter contato com ele, podemos mudar a forma como pensamos desse grupo, a forma como nos sentimos em relação a ele e a forma como agimos com ele.
Teoria dissonância de festinger diversos fatores que capazes propiciar as mudanças de atitudes no sentido de tornar as atitudes coerentes com numa cognição de mais difícil mudança,fazendo com q se valoriza posição discrepante com que a pessoa se comprometeu a mais . A partir dos estudos clássicos realizados por um grupo de pesquisadores, na Universidade de Yale, no início da década de 1950, foi verificado o que torna mais eficaz uma comunicação persuasiva, tomando por base três aspectos principais:
 A fonte de comunicação
A comunicação em si mesma
E o tipo de audiência
A Psicologia Social dispõe de uma forma objetiva de verificar a eficácia das tentativas de persuasão a partir do fato de que as atitudes podem ser medidas. Existem várias escalas que nos permitem medir as atitudes antes e depois da tentativa de mudança. Uma das escalas mais utilizadas é a escala de formato Likert. Escala que consiste em uma série de afirmações relativas a um objeto atitudinal (por exemplo: aborto, pena de morte, fumar em público e outros temas) onde se trabalha com afirmações favoráveis e desfavoráveis sobre o assunto. ara cada afirmação o sujeito responde em uma escala de cinco alternativas que são posteriormente identificadas com valores numéricos na escala de 1 a 5 permitindo a soma das respostas de cada sujeito para avaliar o tipo e o grau de atitude de uma determinada população, em relação ao tema específico estudado.
As escalas Likert são de fácil elaboração e seguem todos os princípios e os cuidados do preparo de qualquer teste padronizado, verificando sua adequação psicométrica (fidedignidade e validade). Desta forma, elas representam medidas válidas e fidedignas das atitudes sociais.

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