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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4º Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto – Estado de São Paulo. 
Processo Criminal nº. Xxxxxxxxxx/2017
Zé da Farmácia, já qualificada nos autos do processo criminal em epígrafe, que lhe move a Justiça Pública, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência através de seu procurador devidamente constituído (procuração anexo fl. X), apresentar, dentro do prazo legal, com base no art. 396-A, do Código de Processo Penal, Resposta à Acusação, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
Dos Fatos
. O acusado foi preso, supostamente em flagrante delito em 04/02/2018, pela suposta prática do crime tipificado no art. 317, do Código Penal Brasileiro.
Comunicada a Autoridade Judiciária, esta determinou a apresentação dos presos, em audiência de custódia, a ser realizada no dia seguinte à prisão.
Na data e no horário designados, os réus foram representados pelo Procurador da Câmara dos Vereadores, que requereu a liberdade deles, com a decretação de medidas cautelares diversas da prisão.
Entretanto, o MM. Juiz, acatando o pedido do Ministério Público de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, decretou a prisão preventiva de todos, nos termos do art. 310, II, c/c art. 312, c/c art. 313, I, todos do CPP, para garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade e a repercussão do crime.
Com base no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição da República, que preceitua que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” o atual posicionamento do STF é no sentido de que o direito de recorrer em liberdade é regra e não exceção.
A presunção de culpabilidade é absolutamente incompatível com a atual Constituição Federal, onde a única presunção que se aceita é a presunção de inocência.
Do Direito
Preliminarmente
A respeitável denúncia não merece prosperar, pois o réu não tinha sequer conhecimento das praticas ilícitas realizadas em sua ausência, excluindo assim o dolo e a culpa do réu, sendo assim não há a caracterização de crime previsto no artigo 18 do Código Penal 
Art. 18. Diz-se o crime:
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzí-lo
O Art. 18. Diz-se o crime: 
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Dos Pedidos 
	Requer que seja aplicado o art. 386, VI do Código de Processo Penal que prevê que o juiz absolverá o réu desde que conheça a existência de circunstancias que excluam o crime ou isentem o réu da pena (inciso VI) e consequentemente a aplicação do art. 397, I, CPP.
Requer que seja feita a oitiva das testemunhas que presenciaram os fatos (rol em anexo).
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Ribeirão Preto/SP, xx, xxxxxxx, 2017.
Advogado
Inscrição OAB

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