Desigualdade Social

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	A desigualdade social	�
42.1	Crescimento do consumismo	�
62.2	Riqueza ou pobreza	�
83	conclusão	�
9REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A origem da desigualdade social na humanidade está diretamente ligada à relação de poder, estabelecida desde o princípio dos tempos, popularmente conhecida como a 'lei do mais forte'.
A desigualdade social não é acidental, e sim produzida por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Um exemplo é o consumismo desenfreado. Muitas empresas visando o crescimento dos seus capitais, acabam por explorar a mão de obra e incentiva a sociedade consumir mais e mais.
Veremos a seguir como o consumismo afeta a sociedade e causa a desigualdade social e até mesmo degradando o ambiente e que vivemos, comprometendo o meio ambiente.
A desigualdade social
Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais. A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego. 
As causas da Desigualdade Social são: Má distribuição de renda, má administração dos recursos, lógica do mercado capitalista (consumo, mais-valia), falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação, falta de oportunidades de trabalho e corrupção.
 Em nossa sociedade existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias, enquanto outros não possui o que comer durante o dia.
O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Crescimento do consumismo
Logo após a Segunda Guerra Mundial, muitas empresas visando o crescimento, fizeram um grande acordo, onde a ordem era comprar, comprar e comprar. A sociedade passou a ser “marionetes” do consumismo até os dias atuais. Para as grandes empresas o que importa é comprar.
Ou seja, e onde surgiu a OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA, O que seria isso, de algumas décadas para cá, sentimos essa mudança, mas ela passa quase que despercebida, por exemplo; na época de nossos pais e avós, as coisas, duravam muito mais que nos dias atuais, mas graças a obsolescência planejada, onde os grandes com sua e sempre ganância querem vender tudo mais rápido e menos tempo suas mercadorias tem menos prazo de validade, ou seja um produto que teria uma validada de por exemplo dez anos, passa a ter uma validade de dois anos, ou seja quanto menos tempo um objeto ou eletro, durar mas rápido o consumidor irá comprar um novo. ! É uma jogada, para que o seu produto se torne obsoleto em poucos tempos. Grandes empresas boicotam os produtos diminuindo a durabilidade dos mesmos, desta forma eles forçam os consumidores a comprar mais e mais.
Hoje em dia, os bens são criados para satisfazer a estética, e a aceitação por parte da sociedade, assim, quem tem mais e quem tem o melhor, eleva-se na cadeia social, dessa maneira, o consumismo interfere também, nas relações interpessoais e no status das classes. Outro fator relevante é que esse consumo em massa e essa extração de riquezas naturais veem interferindo numa gradativa crescente, em questões como clima (como um dos exemplos temos o aquecimento global), desocupação territorial por interferência no clima ou relevo, na saúde pública, pelo aumento de substâncias tóxicas presentes nos alimentos e produtos que utilizamos em nosso dia a dia, e principalmente, pelo acúmulo de lixo não reciclado ou não reciclável em aterros, que contaminam o solo e a água, ou em outro caso pior, como mostra o filme, o do lixo que é incinerado lançando seus resíduos tóxicos diretamente no ar, aumentando a poluição, proliferação de doenças e afetando os já citados fatores climáticos.
A confecção do produto depende de meteria prima, muitas vezes encontrada em abundância na natureza, porém utilizada de maneira irresponsável, altera não só as condições climáticas e ambientais como torna essa mesma matéria antes em abundância, muitas vezes, escassa. Esse consumo é estruturado em uma política que se baseia na reposição do produto, ao invés de estimular a duração. Logo os bens são feitos com tempo de uso curto e limitado, fazendo com que de pouco em pouco tempo seja necessária uma nova aquisição do mesmo produto, por uma versão mais “atual”.
Nós destruímos o meio ambiente, pois acabamos com áreas naturais, colocamos produtos químicos prejudiciais à nossa saúde. Depois, liberamos estes produtos químicos para o solo, nos aterros, fazendo com que eles fiquem ainda mais fortes quando os incineramos. O governo vem perdendo o comando para as empresas que vem fazendo o que querem. O aumento do consumo tem levado ao aumento da produção, principalmente pela durabilidade e até pela qualidade dos produtos.
Esse comunismo levou produtos a terem preços tão estúpidos que não são suficientes pra pagar nem o depósito destes ou sequer parte das matérias-primas para sua produção.
Riqueza ou pobreza
Todas as nações ricas possuem uma parte da população em situação menos favorecida. Outro ponto é o fato de um país pobre poder ter uma população rica em valores morais e éticos. Sim, é possível, depende de quem governa o país, a nação sendo rica e não tendo um governante honesto o estado de calamidade é grande, gerando na pobreza um grande impacto. Isto também irá depender da maneira de analisar o assunto. Até certo momento poderá sim existir, uma nação rica sendo pobre ao mesmo tempo, devido a sua forma de agir e de posicionar diante de certos assuntos, a questão em jogo, varia porque tem pessoas que não sabem valorizar a si mesmos, nestes casos poderá ser rica, mas em seus interiores são pobres, pobres de espíritos. 
Em outras dimensões, acontecerão ao contrário de tudo, às vezes a nação é muito pobre financeiramente, sendo muito rica em suas formas de si comportarem perante a sociedade, têm bons hábitos, sabem muito bem respeitar as pessoas nas suas diferenças e costumes. O modo de estar no meio social, tudo isso faz de uma nação pobre ter o destaque de uma nação muito rica.
Como vivemos numa sociedade capitalista, ainda prevalece a ideia geral ou o senso comum de que a riqueza de uma nação é representada pelos recursos naturais, que ela dispõe por obra da natureza, e pelos bens materiais que consegue produzir, ou seja, trata-se de uma sociedade em que a riqueza é identificada com bens materiais e assim se estabelece a supremacia do "ter" em detrimento do "ser" e do "saber". 
O nosso país, por exemplo, pode ser considerado rico em recursos naturais e também em bens produzidos, mas a maior parte da população é pobre e vive em condições de miséria. O Brasil dispõe de grandes reservas naturais, a saber: território extenso com diferentes qualidades de solos e climas capazes de produzir grande diversidade de produtos agrícolas, madeira e produtos animais; maior reserva de água doce do planeta; ampla região costeira à disposição para o turismo, a pesca e a exploração mineral; significativas reservas minerais de níquel, minério de ferro, ouro, cobre, petróleo, gás natural, etc. Temos ainda a oitava estrutura industrial do planeta, um sólido sistema financeiro e um potencialmente amplo mercado consumidor interno.
	Então, o Brasil é um país com enorme desigualdade social. Um dos países de maior economia, mas com um povo materialmente pobre. É também um país de grandes disparidades econômicas regionais. Essas disparidades entre as regiões precisam ser superadas a fim de que o país possa desenvolver-seplenamente.
conclusão
A culpa disso tudo é nossa, pois nós somos o pote de ouro desse sistema, as pessoas responsáveis por dar giro neste ciclo. Apesar disso há possibilidades e pessoas que buscam mudar essa nossa maneira de agir e pensar para que se possa criar uma coisa neste ciclo chamada sustentabilidade. 
Temos a necessidade de buscar soluções criativas para solucionar esses problemas o quanto antes melhor, deixando claro que não existem soluções simples para a complexa confusão criada pelo homem, mas que as mesmas devem existir. É preciso que o homem tenha em mente que ele não um ser supremo da Terra, ao contrário o mesmo depende dela, e precisa fazer o possível para equilibrar o crescimento econômico e o meio ambiente Precisa-se buscar uma forma de educar a sociedade para os problemas sociais, para o progresso, para a busca desenfreada do poder.
 Através do desenvolvimento sustentável, ou seja, pela utilização adequada dos recursos, sem o excesso, que é maléfico. Utilizando o manejo sustentável dos recursos naturais, através de desenvolvimento tecnológico das fontes de energia renovável, por exemplo. Agricultura com impacto mínimo, reaproveitamento de rejeitos da indústria etc. uma forma de progredir sem destruir o meio ambiente é usar os recursos naturais com consciência, e o que poder ser reaproveitável ser usado varias vezes.
REFERÊNCIAS
RAMPINELLI, Waldir José. Resenha crítica de A hegemonia dos Estados Unidos no novo milênio. De PETRAS, James & VELTMEYER Henry. Universidade Federal de Santa Catarina, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbh/v21n40/a16v2140.pdf
FREE RANGE STUDIOS, The History of Stuff. A história das coisas. Versão Brasileira Permaultura, 2005. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
consumismo
Ferramenta da Desigualdade
Magé
2016
consumismo
Ferramenta da Desigualdade
Trabalho de Portfólio apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I, Filosofia, Ciência Política e Sociologia.
Orientador: Prof. Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi, José Adir Lins Machado, Rafael Assumpção de Abreu e Sérgio de Goes Barboza.
Magé
2016