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economia e mercado

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TÉCNICO EM CONTABILIDADE - 1º MÓDULO
PROFESSOR: 
APOSTILA DE ECONOMIA E MERCADOS
 
A aplicação conjunta de trabalho, maquinaria e capital no processo produtivo gera um produto, o qual se divide entre as três classes da sociedade: proprietários de terra (sob a forma de renda da terra), trabalhadores assalariados (sob a forma de salários) e os arrendatários capitalistas (sob a forma de lucros do capital). 
David Ricardo
(Ricardo esteve entre os primeiros adeptos da teoria quantitativa do dinheiro, ou do que é hoje conhecido como monetarismo)
2011
INTRODUÇÃO
Seja em nosso cotidiano, seja através da mídia de televisão, jornais, rádio, revistas e internet deparamo-nos com várias questões, como por exemplo:
 * Aumentos de preço dos bens e serviços;
 * Períodos de crise econômica ou de crescimento;
 * Desemprego aumentando ou diminuindo;
 * Setores que crescem mais do outros;
 * Diferenças salariais, dissídios coletivos, salário mínimo;
 * Crises no balanço de pagamentos;
 * Valorização e desvalorização da taxa de câmbio;
 * Ociosidade em alguns setores de atividade;
 * Diferenças de renda entre as várias regiões do país;
 * Taxas de juros;
 * Déficit governamental;
 * Elevação de impostos e tarifas públicas;
 * Etc.
Estes temas, já rotineiros em nosso dia-a-dia, são discutidos pelos cidadãos comuns, que, com altas doses de empirismo, tem opiniões formadas sobre as medidas que o Estado deve adotar. Um estudante de Economia, Direito, ou de outra área pode vir a ocupar um cargo de responsabilidade em uma empresa ou na própria administração pública, e necessitará de conhecimentos teóricos mais sólidos para poder analisar os problemas econômicos que nos rodeiam diuturnamente.
O objetivo do estudo da Ciência Econômica é o de analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida.
“Economia é o estudo da humanidade em vida rotineira”. Assim escreveu Alfred Marshall, o grande economista do século XIX em seu livro Princípios de Economia. 
Porque um estudante no início do século XXI deveria estudar economia? A Primeira razão é o fato de que ela o ajudará a entender o mundo em que você vive, este mundo é contido de inúmeras questões relativas à economia e que podem despertar sua curiosidade. A segunda razão para estudar economia é que isso o tornará um participante mais perspicaz da economia, como por exemplo, determinar o quanto você deve gastar de sua renda ou quanto poupar. E a terceira razão e o fato de que ela lhe proporcionará uma melhor compreensão dos potenciais e limites da política econômica.
PARTE I - DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA
Economia: Estuda a forma pela qual os indivíduos e a sociedade fazem suas escolhas e tomam decisões para que os recursos disponíveis sempre escassos possam contribuir da melhor maneira para satisfazer as necessidades individuais e coletivas da sociedade.
É uma ciência Social (estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a via social de indivíduos e grupos humanos) que estuda o processo de produção, de distribuição, de consumo e de circulação dos bens e serviços de uma determinada sociedade.
Esta definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo da Ciência Econômica: 
- escolha,
- escassez,
- necessidades,
- recursos,
- produção,
- distribuição,
São quatro os princípios exigidos para definir a análise da definição que são:
1º o agente (homem); 
2º a causa final (o consumo);
3º o meio (as relações econômicas);
4º a diferença específica deste tipo de relações humanas de outras praticadas pelo homem (avaliáveis em moeda ou dinheiro). 
A Economia é uma ciência, forma um sistema lógico de conhecimento sobre o seu objeto.
 O objeto da Economia é o estudo do seu conteúdo ou teor, na definição de uma ciência que deve indicar o seu objeto, ou o que ela estuda. A Economia tem por objeto ou estudo certos aspectos de nossa atividade, então se confirma que é uma da disciplina que estudam o comportamento humano. O humano é o único ser do Universo que conhece a si mesmo e se domina. Das suas necessidades e vontades vêm os fatos humanos, os quais são estudados pelas ciências sociais. O comportamento dos homens dentro da sociedade é estudado pelas ciências sociais, onde são praticadas as relações mais diversas como: as históricas (ou passado social), governamentais, jurídicas, sociais (vida social), morais (deveres dos cidadãos), religiosas, econômicas etc., sendo objeto, da História, da Política, do Direito, da Sociologia, da Moral, das Religiões, da Economia etc. Podemos concluir que o objeto ou o estudo da Economia é a atividade humana denominada econômica e dirigida no sentido de escolher uma alternativa entre muitas, do que fazer com os recursos escassos no mundo.	|
A função abaixo indica que as quantidades procuradas ou demandadas dependem do nível dos preços. Há uma relação funcional de dependência entre as quantidades procuradas (QP) e preços (P), expressa assim:
 QP = f(P)	|
De outro lado, a comprovação estatística das relações entre a Renda Pessoal Disponível (Y) e o consumo agregado (C), e assim, a função abaixo indica que o consumo agregado depende do nível da Renda Pessoal Disponível.
 C = f(Y)	|
A economia divide-se em Microeconomia e Macroeconomia.
Microeconomia: Estudo do comportamento de consumidores e produtores e sua interação no mercado.
Macroeconomia: Estudo da determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como a inflação, o PIB, investimento agregado, poupança agregada, nível geral dos preços, entre outros. Seu enfoque é em curto prazo.
 O ser humano tem várias necessidades que precisam ser satisfeitas para que sua sobrevivência seja garantida. 	|
Necessidade Humana: Sensação de carência de algo que o indivíduo necessita unido ao desejo de satisfazê-lo.
Necessidades individuais: São relativas ao corpo humano e sensações individuais. Ex: Respirar, alimentar, vestir, divertir, estímulos, de contato, de estrutura, de conhecimento, sexual etc.
Necessidades coletivas: estão ligadas à sociedade, vida em grupo do ser humano. Ex: a educação, transportes coletivo, saúde etc.
Necessidades Materiais: São necessárias para nossa sobrevivência. Ex: Roupas, alimentos, habitação etc.
As necessidades podem ser definidas também como:
- Privadas: Atendida pelo mercado e sujeitas ao princípio de exclusão com base no recurso de cada indivíduo. Alguns podem ter, outros não. Ex: Um indivíduo pode ter uma Ferrari, o outro não.
- Sociais: Diz respeito também à sociedade. Ex: Segurança externa, lazer etc.
- Meritórias (mérito): A sociedade merece e tem direito. Ex: Educação e saúde.
As necessidades humanas são ilimitadas e os recursos são escassos (limitados). A satisfação das necessidades é feita através do consumo de bens e serviços.
 Para satisfazer as necessidades, o ser humano precisa consumir/gastar.	|
Cesta Básica: Conjunto de bens que satisfazem as necessidades básicas de uma família de trabalhadores. O conceito de necessidades básicas varia conforme o nível médio de renda da cada indivíduo. 
Cesta de Consumo: Além dos bens de primeira necessidade, são incluídas todas as despesas com bens e serviços que o indivíduo acha necessário para sua sobrevivência. Passagem aérea já entrou na lista de consumo da classe C.
Consumo: Pode ser classificado como privado e público. As famílias definem como vão gastar a renda familiar entre os diferentes tipos de bens e serviços ofertados no mercado. Trata da aquisição de bens que podem ser bens de consumo e bens de capital e serviços. Por definição, é a utilização, aplicação, uso ou gasto de um bem ou serviço por um indivíduo ou uma empresa. Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas etapas da fabricação, armazenagem, embalagem distribuição e comercialização.
Ex: Aquisição de uma TV, uma máquina de lavar, compra de uma roupa,de um imóvel, etc.
Empresa: Entidade que, reúne os fatores de produção que, combinados adequadamente, produz bens e serviços e os comercializam visando lucros.
Conjunto organizado de meios com vista a exercer uma actividade particular, publica, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana. 
O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é consequência do processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores. As empresas de titularidade do Poder Público têm a finalidade de obter rentabilidade social. As empresas podem ser individuais ou coletivas, dependendo do número de sócios que as compõem.
Produção: Tudo que as empresas e indústrias produzem empregando os fatores de produção visando satisfazer as necessidades humanas. A empresa decide o que produzir e quais meios serão utilizados para produzir um determinado bem. Processo que disponibiliza uma oferta de um produto no mercado para consumo.
Uma empresa produz bens combinando fatores de produção: matérias primas, (recursos naturais), mão de obra, capital e capacidade empreendedora.
- Em curto prazo, pelo menos um fator de produção é fixo (geralmente é o capital da empresa).
Ex: seu complexo produtivo
- Em longo prazo, todos os fatores de produção podem variar.
Fatores variáveis: de uma produção são aqueles que variam na proporção das quantidades produzidas.
Ex: matérias primas e mão de obra.
Fatores fixos: não variam em função da quantidade produzida
Ex: Aluguéis da fábrica, seguros, salários, gastos com energia elétrica, água etc.
Escassez: É um problema econômico presente na economia como um todo. As necessidades são ilimitadas, os recursos são limitados como também os bens. Neste problema existe o desejo de adquirir quantidade “x” de bens e serviços que é maior que a disponibilidade.
Commodities: Títulos correspondentes a negociações com produtos agropecuários, metais, minérios e outros produtos primários nas bolsas de mercadorias, mais precisamente Bolsa de Valores. Estes negócios se referem à entrega futura de mercadorias, mas não significa necessariamente que há movimento físico de produtos nas bolsas, há apenas uma negociação dos valores, ou seja, quanto vale as mercadorias. 
BENS E SERVIÇOS
Bem: Mercadoria ou serviço que pode satisfazer uma necessidade humana. É tudo que resulta da produção econômica e que satisfaz direta ou indiretamente os desejos e necessidades dos seres humanos. Tudo que pode ser propriedade de alguém.
Bem econômico: caracterizado pela utilidade, escassez e por ser transferível. Bem escasso, em geral produzido com esforço humano, e que é objeto de compra e venda. 
Ben livre: Sua quantidade é suficiente para satisfazer todo o mundo. Bem disponível sem custo. Ex: Ar, 
Bens de Consumo são destinados ao atendimento das necessidades humanas e divide-se em:
- não duráveis: Destinam-se à satisfação direta das necessidades humanas. Esgotam-se com o uso. 
Ex: Roupas, sapatos, energia, água, etc.
- duráveis: são bens ou produtos tangíveis que permitem o uso prolongado dos seres humanos.
Ex: os eletrodomésticos automóveis móveis, imóveis etc,
Bens de consumo perecíveis: são bens de consumo muito rápido. 
Ex: Alimentos perecíveis
Bens Primários: bens que ainda não sofreram nenhum tipo de transformação e são retirados da natureza.
 Ex: madeira, minerio de ferro, etc.
Bens intermediários: São bens que sofrem várias transformações no processo produtivo antes de se tornarem bens de consumo ou de capital, são diferentes de bens finais que são vendidos para o consumo ou utilização final.
Ex: Cimento (para fazer a massa para construção), farinha de trigo (para fazer o pão), tecido (fabricação de roupas).
Bens públicos ou coletivos: São bens cujo consumo é efetuado por toda a coletividade. Não se aplica o principio da exclusão, ou seja, não é necessário pagar para obtê-los. Além disso, eles não são rivais, isto é, o consumo de um não impede o consumo de outro. Na maioria das vezes, eles são oferecidos pelo poder público com o objetivo de satisfazer as necessidades coletivas, utilizando-se da tributação para captação de recursos para seu financiamento. 
Ex.: Defesa Nacional, administração da justica e também se incluem praias, lagos, parques, escolas públicas software livres.
Bens Meritórios: São bens que embora possam ser explorado pelo setor privado, podem e devem ser produzidos pelo setor público para evitar que a população de baixa renda seja excluída do seu consumo, também, como os bens públicos, são financiados pela tributação. A definição de bens meritórios está associada a valores históricos, culturais e políticos partilhados por determinado grupo social. Os bens meritórios são definidos por possuir importância social. 
Ex: educação, saúde, segurança.
Bens de Capital ou de produção: São recursos, equipamentos, máquinas e instalações de uma empresa ou organização — ou seja: bens ou serviços necessários e utilizados na produção de outros bens ou serviços. Não se desgastam totalmente no processo produtivo. São classificados no ativo da empresa fixo das empresas e sua caracteristicas é contribuir para melhoria da produtividade da mão-de-obra.
 Serviços
Serviços: São destinados à criação de bens para consumo dos seres humanos. Não tem expressão material. Considerado um setor terciário e vem crescendo a cada dia. Considerado na economia como o setor terciário e envolve a prestação de serviços às empresas, bem como aos consumidores finais. São atividades que criam valor para o consumidor. Tratam-se dos bens intangíveis.
Ex: o comércio, o turismo, os serviços financeiros, jurídicos, de informática, comunicação, arquitetura, engenharia, auditoria, consultoria, propaganda e publicidade, seguro, corretagem, transporte e armazenagem, além das atividades públicas e privadas de defesa, segurança, saúde e educação, entre outros. 
Os serviços podem ser classificados como:
 * Serviços de consumo: serviços comprados por consumidores para seu uso pessoal. Incluem serviços de conveniência (ônibus, táxi), serviços de compra comparada (dentistas, advogados), especialidades (cabeleireiro, designer de moda) e serviços do tipo funeral.
 * Serviços industriais: serviços comprados por empresas e grandes organizações para uso na produção ou operação de seus negócios. Incluem projetos, montagem, instalações, manutenção, segurança, informática, serviços financeiros e uma variedade de serviços prestados por profissionais liberais (consultores, propaganda, publicidade, seguros etc).
Fatores de Produção
Os bens e serviços são produzidos através dos fatores de produção que são:
 * Terra ou recursos naturais: representa os recursos oferecidos pela natureza para os processos produtivos na produção de bens: a terra utilizada na agricultura ou na qual estão instalados os edifícios, as fábricas, as estradas, etc. recursos naturais: energias renováveis (água, ar, vento, sol, etc.) e não renováveis (petróleo, gás, minérios, etc.) 
 * Trabalho: representa todos os recursos humanos, físicos e mentais, tanto adquiridos como hereditários. Vale para todos os níveis de mão de obra. É medido em termos do tempo despendido na produção (agricultura, indústria, serviços) e pode ser qualificado ou não qualificado. 
 * Capital: é constituído pelo capital fixo (bens de capital, tais como maquinas, estradas, meios de transportes, edificios , computadores e pelo capital dinheiro. É tudo que foi investido para o funcionamento da empresa ou industria e que duram vários ciclo na produção de bens e serviços.
Uma empresa só produz consumindo fatores de produção.
Processo de produção:
 * Terra, * Trabalho * Capital * Produtos intermediários	| Processo produtivo com uma tecnologia qualquer aplicada.	| Produto final, ou seja, bens ou serviços (colocados no mercado).	|
 
As atividades produtivas são ocupadas por uma parte da sociedade que produzem os bens e serviços que e fazem a distribuição e os colocam à disposição dos consumidores.PARTE II - SISTEMA ECONÔMICO
Do ponto de vista global, no Brasil a economia funciona de uma forma diferente da economia de outros países, como os EUA, Rússia ou Etiópia. A forma de comprar ou vender determinados bens, os impostos que se tem de pagar, o tipo de maquinários utilizados pelas empresas, e muitas outras coisas são diferentes. Podemos dizer que, salvo as diferenças, nossa economia se parece mais com a de uns paises como Argentina, do que a de outros países como Cuba (considerado subdesenvolvido).
Os economistas explicam muito bem estas diferenças ou semelhanças do funcionamento global.
O Sistema Econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e cosumo de todos os bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar.
Os sistemas econômicos podem ser classificados em:
 * Sistema capitalista, ou economia de mercado: É regido pelas forças de mercado, predominado a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. Pelo menos até o inicio do século XX, prevalecia nas economias ocidentais o sistema de concorrência pura, onde não havia a intervenção do estado na atividade econômica. Era a filosofia do Liberalismo. A partir de 1930, passaram a predominar os sistemas de economia mista, onde ainda prevalecem as forças do mercado, mas com atuação do Estado, tanto na alocação e distribuição de recursos como na própria produção de bens e serviços, nas áreas de infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicações.
 * Sistema socialista, ou economia centralizada, ou ainda economia planificada: é aquele em que as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meios de produção englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos, matérias primas.
Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associadas às necessidades ilimitadas do homem, três questões básicas estão relacionadas à economia que o sistema econômico trata de responder:
 1) O que e quanto produzir?
 2) Como produzir?
 3) Para quem produzir?
 1) O que e quanto produzir – Dada a escassez de recursos de produção, a sociedade/empresa/indústria terão que escolher dentro das suas possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e suas respectivas quantidades a serem fabricadas.
 2) Como produzir - envolve o nível de desenvolvimento da tecnologia a aplicar, o que determina a forma mais eficiente de utilização dos fatores de produção, ou seja, a melhor produção com o menor custo possível, mas sem deixar de visar lucro. Os produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível.
 3) Para quem produzir – Refere-se a que parcela da sociedade será beneficiada e irá usufruir da produção de bens e serviços que foi definida. Define o tipo de consumidor para os bens e serviços. 
O modo como as sociedades resolvem os problemas econômicos fundamentais depende da forma da organização econômica do país, ou seja, do sistema econômico de cada nação.
 
Curva de Possibilidade da Produção (CPP)
A (CPP) curva de possibilidade da produção ilustra graficamente como a escassez de fatores de produção cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade. Expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que se dispõe em um dado momento do tempo. Trata-se de um conceito teórico como qual se ilustra como a escassez de recurso impõe limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre alternativas de produção.
Dado que os recursos são escassos, torna-se necessário que a sociedade escolha entre diferentes alternativas de produção, de modo que satisfaça a necessidade humana de bens.
 * Finalidade: demonstrar o conceito de escassez;
 * Indica: Combinações máximas possiveis de produção de dois bens que podem se obtidas quando a economia utiliza todos os serus recurso de diferentes maneiras;
 * Pontos acima da curva representa níveis eficientes, significa que todos os recursos produtivos estão sendo utilizados;
 * Pontos dentro da curva representam subemprego de fatores (capacidade ociosa), poderia aumentar sua produção de alimentos sem reduzir a produção de automóveis. 
Utilizando todos os recursos disponíveis:
 POSSIBILIDADES OU ALTERNATIVAS	| AUTOMOVEIS(Milhões de unidades) eixo X	| ALIMENTOS(Milhões de toneladas) eixo Y	| CUSTO DE OPORTUNIDADE	|
 A	| 0	| 15	| -	|
 B	| 3	| 14	| 1	|
 C	| 4	| 12	| 2	|
 D	| 5	| 9	| 3	|
 E	| 6	| 7	| 2	|
 F	| 9	| 0	| 7	|
Custo de oportunidade: 15 – 14: 1
Mostra o quanto se deve sacrificar da produção de um produto para se produzir outro. Renúncia da produção de um bem para produção de outro. Comum entre as empresas.
Lei do Custo de Oportunidade: Para obter produção adicional de um bem, é necessário abandonar, a cada vez, quantidades maiores de um bem alternativo.
Graficamente:
A inclinação da reta para baixo significa que esta economia está produzindo mais de um produto a outro.
A configuração gráfica demonstra que o ponto H está em nível impossível de produção, dada a quantidade de fatores de produção e tecnologia que a economia dispõe seriam insuficientes para obter grandes quantidades de bens. Este ponto será alcançado quando houver inovação tecnológica e/ou maior eficiência das empresas e/ou qualificação de mão de obra. O ponto G ao contrário significa a utilização dos fatores de produção subutilizando-os e capacidade ociosa e com desemprego.
Os pontos A, B, C, D, E e F significa o Pleno emprego e uma situação ideal para a economia, mas, difícil de ser alcançada. O Pleno emprego é inexistente.
PARTE III - AGENTES ECONOMICOS
A atividade econômica concretiza-se na produção de ampla gama de bens e serviços, cujo destino último é a satisfação das necessidades humanas. Os homens, mediante sua capacidade de trabalho, são os organizadores e executores da produção. Um agente econômico é um indivíduo, conjunto de indivíduos, instituição ou conjunto de instituições que, através das suas decisões e ações, influenciam de alguma forma a economia.
Os agentes econômicos são:
- As famílias ou consumidores,
- As empresas, fábricas, indústrias;
- Setor público/Governo.
As famílias têm a função de consumo de bens e serviços e também de oferecer seus trabalhos e capital às empresas, porém as famílias são limitadas ao consumo levando em conta sua renda e o seu poder de compra.
As empresas produzem e oferecem os bens e serviços para a sociedade. É a unidade básica da produção. Contrata e negocia fatores de produção para produzir e comercializar bens e serviços.
Tipos de empresas:
- Individual: Pertence somente a um indivíduo, apenas um proprietário;
- Social (pertence a vários indivíduos): Ltda (partes iguais), S/A (com investimentos / acionistas) e Cooperativas (criada para satisfação comum entre os associados) dentre outras.
Os financiamentos das empresas são feitos através dos empréstimos, autofinanciamentos e financiamento externos.
- Empréstimos: a empresa recebe de imediato o total do financiamento concedido por instituições financeiras;
- Autofinanciamento: os recursos financeiros são gerados pela própria empresa, ou seja, a empresa utiliza parte dos lucros para realizar investimentos;
O Setor Público ou Governo
Aquele que toma decisões de consumo, de investimento e de política econômica com o objetivo de proporcionar o bem estar à sociedade.
A atividade econômica é caracterizada pela produção de bens e serviços levando em conta a eficiência produtiva e a otimização dos recursos destinados à satisfação das necessidades humanas dos indivíduos. Tem como função a geração de renda. 
O Setor Público ainda coordena e regula o mercado e, às vezes, estabelece apolítica econômica, tentando alcançar objetivos gerais tais como: crescimento estável do produto nacional, pleno aproveitamento dos recursos eficiente alocação dos mesmos, estabilidade dos preços, e distribuição de renda justa.
Na economia, os diversos papeis que desempenham os agentes econômicos podem ser agrupados em 4 grandes setores:
- Setor primário: É o setor composto pelas unidades produtoras que utilizam quase que exclusivamente os recursos naturais, não fazendo neles grandes modificações.
Ex: empresas agrícolas, pecuárias, extrativas, minerais, animais e vegetais.
- Setor Secundário: É composto pelas unidades produtoras que partindo de uma determinada matéria prima, conjugando com o trabalho humano e máquinas, produzem um bem econômico.
Ex: Indústria de automóvel, sapatos, roupas e etc.
- Setor Terciário: É o setor ligado aos serviços, e não a um determinado bem econômico. São unidades produtoras voltadas para a prestação de serviços.
Ex: Bancos, hospitais, comércio etc.
- Outro Setor: São entidades sem fins lucrativos e que são voltadas para questões tais como movimentos populares, ecologia, políticas de saúde, direitos humanos, população de rua, minorias, etc.; seu propósito básico é gerar o exercício da cidadania e da autonomia dos grupos que compõem a sociedade. 
Ex: as ONG’s 
As ONG’s (Organizações não governamentais) são organizações formadas pela sociedade civil sem fins lucrativos e que tem como missão a resolução de algum problema da sociedade, seja ele econômico, racial, ambiental, e etc, ou ainda a reivindicação de direitos e melhorias e fiscalização do poder público.
PARTE IV - FLUXO DO SISTEMA ECONÔMICO
As unidades produtoras, ao mesmo tempo em que produzem os bens e serviços, também remuneram os fatores de produção. Os que recebem a remuneração adquirem bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras.
Os fluxos deste sistema são divididos em dois:
Fluxo Real: É formado por bens e serviços (produtos) - OFERTA DO MERCADO.
Fluxo Monetário: É formado pela remuneração dos fatores de produção - DEMANDA DO MERCADO.
Fluxo Real e Monetário
De maneira simples podemos dizer que fluxo real é tudo aquilo que as famílias oferecem às empresas para que estas possam existir, exemplo: recursos naturais, trabalho, mão de obra e capacidade empresarial. Na mesma ordem, as empresas oferecem às famílias aquilo que elas precisam para se manterem, exemplo: produtos industrializados, empregos. 
Com o auxílio do dinheiro, as empresas pagam às famílias pelo serviço e mão de obra realizada e, por sua vez, as famílias, também com o auxilio do dinheiro, pagam às empresas pelos bens e serviços adquiridos, o que configura o fluxo monetário. 
 O fluxo real e o monetário fazem com que tenha uma interação entre as famílias e as empresas, que são o que chamamos de agentes econômicos. Do lado do fluxo real estão o emprego dos recursos e o suprimento de bens e serviços necessários. Do lado monetário se dá a remuneração dos fatores de produção e o pagamento dos bens e serviços adquiridos. 
Para que haja fluxo real entre os dois mercados é preciso a presença da moeda que é utilizada para remunerar os fatores de produção e pagamento dos bens e serviços vis preço.
No MERCADO as famílias demandam e consomem bens e serviços. No MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO, as famílias oferecem seus serviços às empresas como fatores de produção.
FLUXO MONETARIO
O fluxo monetário se dá a remuneração dos fatores de produção e o pagamento dos bens e serviços adquiridos. 
Pagamento de bens e serviços
Firmas
Famílias
Remuneração dos fatores de produção
FLUXO REAL DA ECONOMIA 
Mercado de bens e serviços 
 oferta
demanda
Firmas
Famílias 
Mercado de fatores de produção
Oferta demanda
Famílias ofertam fatores de produção e demandam bens e serviços.
Empresas demandas fatores de produção e ofertam bens e serviços
O FLUXO REAL somente se torna possível com a presença da moeda que é utilizada para remunerar os fatores de produção e pra o pagamento dos bens e serviços. Paralelo ao fluxo real tem o fluxo monetário da economia.
As empresas fornecem bens e serviços para os consumidores e utilizam os fatores produtivos fornecidos pelas famílias.
FLUXO CIRCULAR 
Este diagrama é uma esquematização da organização da economia. As decisões são tomadas por famílias e empresas. As famílias e as empresas interagem nos mercados de bens e serviços (em que as famílias são comparadoras e as empresas, vendedoras) e nos mercados de fatores de produção (em que as empresas são compradoras e as famílias, vendedoras). O conjunto externo de setas representa o fluxo de dinheiro e o conjunto interno representa o fluxo correspondente de insumos e produtos.
Mercado de bens e serviços:
-Empresas vendem;
-Famílias compram;
Receitas Gastos
Empresas:
-Produzem e vendem bens e serviços;
-Contratam e utilizam fatores de produção;
Famílias:
-Compram e consomem bens e serviços;
-São proprietárias e vendedoras dos fatores de produção;
 O que e quando produzir
 Como produzir
 Para quem produzir
 
Mercado de fatores de produção:
- Famílias vendem;
-Empresas compram;
Salários, aluguéis e lucro Renda
MERCADO: Local onde os indivíduos que querem adquirir/comprar se encontram com as pessoas que querem vender. Na Teoria Econômica, mercado não é apenas o local físico onde estas pessoas estão localizadas, como uma feira livre. Seu significado é mais amplo.
O termo Mercado refere-se a todas as compras e vendas realizadas no sistema econômico, tanto dos bens de consumo como os serviços.
Déficit: Resultado de uma conta em que as despesas são sempre maiores que as receitas. Ou seja, sai mais dinheiro que entra. Quando há esse desequilíbrio nas contas públicas, dizemos que há um déficit público. Esse pode ser déficit (público) primário - que não inclui gastos com juros das dívidas interna e externa - ou nominal - que leva em conta as despesas com juros das duas dívidas.
Superávit: Se caracteriza quando o Governo consegue que sua arrecadação total supere suas despesas, descontados os gastos com juros e correção monetária de dívidas. Alguns bons exemplos destas despesas são os pagamentos de funcionários públicos e aposentados ou os gastos com fornecedores.
PARTE V – MICROECONOMIA
A Microeconomia economia atua no âmbito dos consumidores e/ou das empresas (ou indústria se preferir). Lida com as preferências dos consumidores e a utilidade que essas preferências lhe conferem a qual podemos traçar suas escolhas. Lida com a demanda de mercado de um determinado bem ou serviço, com a quantidade do bem que a firma deve ofertar a quantidade do bem que a indústria deve ofertar (relativa a cada empresa que produz o mesmo bem, a seu preço e a sua demanda). Trata também do estudo dos monopólios, oligopólios, monopsônios, concorrência perfeita. Teoria dos Jogos. Traça estratégias de maximização de lucros e minimização de custos para as empresas. Na microeconomia é possível o desenvolvimento de modelos de fenômenos sociais simplificados, o que pode ser útil antes de se lançar um produto novo no mercado, por exemplo, e por falar em mercado, esse é um dos pilares do estudo da microeconomia.
Microeconomia, ou Teoria Geral dos Preços, analisa a formação de preços no mercado, ou seja,como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de um determinado bem ou serviço em mercados específicos. A microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da procura na formação do preço no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do conjunto dos consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
 Do ponto de vista da economia de empresas, onde se estuda uma empresa específica, prevalece a visão contábil financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia prevalece a visão do mercado.
 O conceito de empresa possui 2 visões: a econômica e a jurídica. Do ponto de vista econômico, empresas ou estabelecimento comercial é a combinação pelo empresário, dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de modo organizado para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo.
Na doutrina jurídica reconhece-se o estabelecimento como uma universalidade de direito, incluindo-se na atividade econômica um complexo de relações jurídicas entre o empresário e a empresa.
Pressupostos básicos da análise microeconômica
Por exemplo: Um aumento de preço de um determinado produto causa uma redução na procura "ceteris paribus". Se houvesse variação na renda do consumidor, ou seja, sem a condição "ceteris paribus", não se poderia afirmar o mesmo a respeito da procura sem informações adicionais.
	 Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim, ceteris paribus). O foco de estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou que não interfiram de maneira absoluta.
	 Adotando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos - consumidores e produtores - nesse particular mercado, independentemente de outros fatores, que estão em outros mercados, poderem influenciá-los.
 Sabemos, por exemplo, que a procura de uma mercadoria é normalmente mais afetada por seu preço e pela renda dos consumidores. Para analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece constante (ceteris paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a procura e a renda dos consumidores, supomos que o preço da mercadoria não varia. Temos, assim, o efeito "puro" ou "líquido" de cada uma dessas variáveis sobre a procura. Por exemplo: Um aumento de preço de um determinado produto causa uma redução na procura "ceteris paribus". Se houvesse variação na renda do consumidor, ou seja, sem a condição "ceteris paribus", não se poderia afirmar o mesmo a respeito da procura sem informações adicionais.
Papel dos preços relativos
 Na análise microeconômica, são mais relevantes os preços relativos, isto é, os preços dos bens em relação aos demais, do que os preços absolutos ( isolados) das mercadorias. Exemplo: se o preço do guaraná cair 10%, mas também o preço da soda cair em 10%, nada deve acontecer na demanda dos dois bens, mas se cair apenas o preço do guaraná, permanecendo inalterado o preço da soda, deve-se esperar um aumento na quantidade procurada de guaraná e uma queda na soda. Embora não tenha havido alteração no preço absoluto da soda, seu preço relativo aumentou, quando comparado com o guaraná.
Princípio da Racionalidade
 Por esse princípio, os empresários tentam sempre maximizar lucros condicionados pelos custos de produção, os consumidores procuram maximizar sua satisfação no consumo de bens e serviços (limitados por sua renda e pelos preços das mercadorias).
O empresário para ser racional não necessita de explorar os trabalhadores, enganar os fornecedores, burlar clientes e financiadores. O que a racionalidade pretende é que o empresário não desperdice recursos e procure a melhor forma de produzir e vender o produto.
Aplicações da análise microeconômica
 A teoria microeconômica não é um manual de técnicas para a tomada de decisões do dia-a-dia, mesmo assim ela representa uma ferramenta útil para esclarecer políticas e estratégias, dentro de um horizonte de planejamento, tanto em nível de empresas quanto de nível de política econômica.
 Para as empresas, a análise microeconômica pode subsidiar as seguintes decisões:
 * Políticas de preços da empresa.
 * Previsão de demanda e faturamento.
 * Previsão de custos de produção.
 * Decisões ótimas de produção (melhor combinação dos custos de produção).
 * Avaliação e elaboração de projetos de investimentos (análise custo/benefício)
 * Política de propaganda e publicidade (como as preferências dos consumidores podem afetar o produto);
 * Localização da empresa (situar próximos aos centros consumidores ou aos centros dos fornecedores de insumos);
 Em relação à política econômica, a teoria microeconômica pode contribuir na análise e tomada de decisões das seguintes questões:
 * Efeitos de impostos sobre mercados específicos.
 * Avaliação dos projetos de investimentos públicos,
 * Política de subsídios.
 * Fixação de preços mínimos na agricultura.
 * Controle de preços
 * Política Salarial
 * Políticas de tarifas públicas. (água, luz e outras.).
 * Políticas de preços públicos (como petróleo, aço);
 * Leis antitrustes (controle de lucros de monopólios e oligopólios).
Observa-se que são decisões necessárias ao planejamento estratégico das empresas e à política e à programação econômica do setor público. A contribuição da Microeconomia está associada à utilização de outras disciplinas, como a Estatística, a Matemática Financeira, a Contabilidade e mesmo a Engenharia a dar conteúdo empírico a suas formulações e conceitos teóricos.
Divisão do estudo microeconômico
 * Análise da Demanda: A Teoria da Demanda ou Procura de uma mercadoria ou serviço divide-se em Teoria do Consumidor e Teoria da Demanda de Mercado.
 * Análise da Oferta: A Teoria da Oferta de um bem ou serviço também se subdivide em oferta de firma individual e oferta de mercado.
 * Análise das estruturas de mercado: A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e a quantidade de um bem ou serviço.
* As estruturas de mercado de bens e serviços são: 
 a) Concorrência perfeita; b) monopólio; c) oligopólio d) concorrência imperfeita ou monopolista;
 * As estruturas de mercado de fatores de produção são: 
 a) Concorrência perfeita; b) monopólio bilateral; c) monopsônio;
 d) oligopsônio.
 * Teoria do equilíbrio geral: A análise do equilíbrio geral leva em conta as inter-relações entre todos os mercados, procurando analisar se o comportamento independente de cada agente econômico conduz todos a uma posição de equilíbrio global, embora todos sejam, na realidade, interdependente. 
Estrutura do Mercado de fatores de produção
Concorrência pura ou perfeita
 É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas), de tal sorte uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio.
 Nesse tipo de mercado devem prevalecer ainda as seguintes premissas:
Produtos homogêneos: Não existe diferenciação entre os produtos ofertados pelas empresas concorrentes.
Não existem barreiras: para o ingresso de empresas no mercado.
Transparência do mercado: Todas as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado. 
Monopólio 
 O mercado monopolista se caracteriza por apresentar condições diametralmente opostas às da concorrência perfeita. Nele existe, de um lado, um único empresário (empresa) dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há, portanto concorrência, nem produtosubstituto ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixaram de consumir o produto.
 Nessa estrutura de mercado, a curva de demanda da empresa é a própria curva de demanda do mercado como um todo. Ao ser exclusiva no mercado, a empresa não estará sujeita aos preços vigentes. Mas isso não significa que poderá aumentar os preços indefinidamente.
 Para a existência de monopólios, deve haver barreiras que praticamente impeçam a entrada de novas firmas no mercado. 
Essas barreiras podem advir das seguintes condições: Monopólio puro, elevado volume de capital, patente e controle de matérias-primas básicas, existem ainda, os monopólios institucionais ou estatais em setores considerados estratégicos ou de segurança nacional (petróleo, *energia, *comunicação).
 Oligopólio
 É um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Pode caracterizar-se como um mercado em que há um pequeno número de empresas, como a indústria automobilística, ou então onde há um grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como a indústria de bebidas.
 O setor produtivo no Brasil é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria farmacêutica etc.
 Nos oligopólios, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas por meio de cartéis. O cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ele pertencem.
 Podemos caracterizar também tanto oligopólios com produtos diferenciados (como a indústria automobilística) como oligopólios com produtos homogêneos (alumínio). 
Concorrência monopolista
 Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características:
 a) Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares (pós-venda).
 b) Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.
 Essas características dão um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista).
 Principais Características das Estruturas Básicas de Mercado
 Característica	| ConcorrênciaPerfeita	| Monopólio	| Oligopólio	| Concorrência Monopolista	|
 1. Quanto ao número de empresas	| Muito grande	| Só há uma empresa	| Pequeno	| Grande	|
 2. Quanto ao produto	| Homogêneo. Não há quaisquer diferenças	| Não há substitutos próximos	| Pode ser homogêneo ou diferenciado	| Diferenciado	|
 3.Quanto ao controle das empresas sobreos preços	| Não há possibilidade de manobras pelas empresas	| As empresas têm grande poder para manter preços relativamente elevados, sobretudo quando não há intervenções do governo.	| Embora dificultado pela interdependência entre as empresas, estas tendem a formar cartéis controlando preços e quotas de produção.	| Pouca margem de manobra, devido à existência de substitutos próximos.	|
 4.Quanto à concorrênciaextra preço	| Não é possívelNem seria eficaz.	| A empresa geralmente recorre a campanhas institucionais para salvaguardar sua imagem.	| É intensa, sobretudo quando há diferenciação do produto.	| É intensa, exercendo-se pelas diferenças físicas, de embalagens e prestação de serviços complementares.	|
 5.Quanto as condições de ingresso no mercado	| Não há barreiras	| Barreiras de acesso de novas empresas	| Barreiras de acesso de novas empresas	| Não há barreiras	|
DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO.
Breve Histórico: Os fundamentos da análise da demanda ou procura estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade. A utilidade representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. Como está baseada em aspectos psicológicos ou preferências, a utilidade difere de consumidor para consumidor (uns preferem uísque, outros preferem cerveja etc.).
 A Teoria do Valor Utilidade contrapõem-se à chamada Teoria Valor Trabalho, desenvolvida por economistas clássicos. A Teoria do Valor Utilidade pressupõe que um valor de um bem se forma pela sua demanda, isto é, pela satisfação que um bem representa para o consumidor.
 A Teoria Valor Trabalho considera que um bem se forma do lado da oferta, através dos custos do trabalho incorporado ao bem. Os custos de produção eram representados basicamente pelo fator mão-de-obra, em que a terra era praticamente gratuita e o capital pouco significativo.
 Pode-se dizer que a Teoria do Valor - Utilidade veio complementar a Teoria Valor – Trabalho, pois não era mais possível predizer o comportamento dos preços dos bens apenas com base nos custos da mão de obra (ou mesmo custos em geral) sem considerar o lado da demanda (padrão de gostos, hábitos, renda, etc.).
 Ademais, a Teoria do Valor Utilidade permitiu distinguir o valor de uso do valor de troca de um bem. O valor de uso é a utilidade que ele representa para o consumidor. Valor de troca se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem.
 
Demanda de Mercado
 
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. 
 A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. São elas: o preço do bem e serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo. Para estudar-se a influência dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus, ou seja, considera-se cada uma dessas variáveis afetando separadamente as decisões do consumidor. 
Relação entre a quantidade procurada e preço do bem: A Lei Geral da Demanda
 Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. É a chamada Lei Geral da Demanda. Essa relação pode ser observada a partir dos conceitos de escala de procura, curva de procura ou função demanda.
 A relação preço/quantidade procurada pode ser representada por uma escala de procura, conforme apresentada a seguir:
 
 Alternativa de preço Mil ($)	| Quantidade Demandada (ton)	|
 1,00 	| 12.000	|
 3,00 	| 8.000 	|
 6,00 	| 4.000	|
 8,00	| 3.000	|
 10,00 	| 2.000	|
 
Graficamente:
	
	
	
	
	
	
	
		
 
A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade demanda será provocada por esses dois efeitos somados:
 a) Efeito substituição: se um bem possui um substituto, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma necessidade, quando seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto, reduzindo assim sua demanda. Exemplo: Fósforo (este tem várias marcas), margarina substituindo a manteiga, o consumo de frango no lugar da carne vermelha devido ter subido o preço.
 b) Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde o poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui. Se aumentar muito o preço do bem, o consumidor não consegue adquirir o bem ou adquire menos quantidade.
Outras variáveis que afetam a demanda de um bem
 Efetivamente, a procura de uma mercadoria não é influenciada apenas por seu preço. Existe uma série de outras variáveis que também afetam a procura. 
 a) Se a renda dos consumidoresaumenta e a demanda do produto também, temos um bem normal.
 b) Bem inferior, cuja demanda varia em sentido inverso às variações da renda; exemplo se o consumidor ficar mais rico, diminuirá o consumo de carne de segunda, e aumentará o consumo da carne de primeira.
 c) Bens de consumo saciado, quando a demanda do bem, quase não é influenciada pela renda dos consumidores (arroz, farinha, sal, etc.), muitas vezes ocorre a diminuição do consumo deste tipo de bem, devido ao aumento da renda.
 d) Bens substitutos, quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de outro. Exemplo: um aumento no preço da carne deve elevar a demanda de peixe.
 e) Bens complementares: São bens que podem ser utilizados em conjunto ou que ficam melhores utilizados. Ex: Se aumentar o preço da impressora e a quantidade demandada de cartuchos diminuir é porque a impressora e o cartucho são complementares no consumo (uso do computador).
Oferta de Mercado
 Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Da mesma maneira que a demanda, a oferta depende de vários fatores; dentre eles, de seu próprio preço, dos demais preços, dos preços dos fatores de produção, das preferências do empresário e da tecnologia.
 Diferentemente da função demanda, a função de oferta mostra uma correlação direta entre a quantidade ofertada e nível de preços. É a chamada Lei Geral da Oferta.
 Podemos expressar uma escala de oferta de um bem X, ou seja, dada uma série de preços, quais seriam as quantidades ofertadas a cada preço:
 Preço Mil ($)	| Quantidade Ofertada (ton)	|
 1,00	| 1.000	|
 3,00	| 5.000 	|
 6,00 	| 9.000 	|
 8,00	| 11.000	|
 10,00	| 13.000	|
Graficamente:
Equilíbrio de Mercado
 A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado. O equilíbrio de mercado é inexistente, mas a economia tenta ajustes próximo ao equilíbrio.
 Ao preço de equilíbrio, a quantidade do bem que os compradores desejam e podem comprar é exatamente igual a quantidade que os vendedores desejam e podem comprar é exatamente igual à quantidade que os vendedores desejam e podem vender
O governo pode interferir no mercado de bens e serviços através de políticas fiscais e subsidiárias visando o equilíbrio de mercado.
O comportamento do consumidor dita as normas de mercado, ao passo que, consumidores consomem ou não os bens e serviços.
 
 Veja o quadro a seguir representativo da oferta e da demanda do bem X:
 Preço ($) Mil	| Quantidade (ton)	| Situação de Mercado	|
 	| Procurada	| Ofertada	| 	|
 1,00	| 11	| 1	| Excesso de procura (escassez de oferta)	|
 3,00	| 9	| 3	| Excesso de procura (escassez de oferta)	|
 6,00	| 6	| 6	| Equilíbrio entre oferta e procura	|
 8,00	| 4	| 8	| Excesso de oferta (escassez de procura)	|
 10,00	| 2	| 10	| Excesso de oferta (escassez de procura)	|
Graficamente:
Como se observa na tabela existe equilíbrio entre oferta e demanda do bem X, quando o preço é igual a 6,00 unidades monetárias.
Nota: No Ponto de Equilíbrio:
 * Se a O>D: Há um excedente de bens e serviços;
 * Se a O<D: Há uma escassez de bens e serviços;
 * Se a O=D: O mercado encontra-se em equilíbrio.
Interferência do Governo no equilíbrio de mercado
 O governo intervém na formação de preços de mercado, a nível microeconômico, e quando fixa imposto e subsídios, estabelecem critérios de reajustes do salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas decreta tabelamentos ou ainda congelamento de preços e salários.
A) Estabelecimento de Impostos: É sabido que quem recolhe a totalidade do tributo é a empresa, mas isso não quer dizer que é ela quem efetivamente paga. Assim, saber sobre quem recai efetivamente o ônus do tributo é uma questão da maior importância na análise dos mercados.
 Os tributos se dividem em impostos, taxas e contribuições de melhoria. Os impostos dividem-se em:
Impostos Indiretos: impostos incidentes sobre o consumo ou sobre as vendas. Exemplo: Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Impostos Diretos: Impostos incidentes sobre a renda. Exemplo: Imposto de Renda, IPVA, IPTU, etc.
Entre os impostos indiretos destacamos:
Imposto Específico: Recai sobre a unidade vendida e o imposto é fixo. Exemplo: para cada carro vendido, recolhe-se, a título de imposto, R$ 5.000 ao governo (esse valor é fixo e independente do valor do automóvel).
Imposto ad valorem: é um percentual (alíquota) aplicado sobre o valor de venda. Exemplo: supondo a alíquota do IPI sobre automóveis de 10 %, se o valor do automóvel for de R$ 50.000, o valor do IPI será de R$ 5.000; se o valor aumentar para R$ 60.000, o valor do IPI será de R$ 6.000. Assim, como se pode notar, a alíquota permanece inalterada em 10%, enquanto o valor do imposto varia com o preço do automóvel.
Política de preços mínimos na agricultura: Trata-se de uma política que visa dar garantia de preços ao produtor agrícola, com propósito de protegê-lo das flutuações dos preços no mercado, ou seja, ajudá-lo diante de uma possível queda acentuada de preços e conseqüentemente da renda agrícola. O governo, antes do início do plantio, garante um preço que ele pagará após a colheita do produto e utilizará como estoque e regulador e momentos subseqüentes.
Tabelamento: Refere-se à intervenção do governo no sistema de preços de mercado visando coibir abusos por parte dos vendedores, controlar preços de bens de primeira necessidade ou então refrear o processo inflacionário, como foi adotado no Brasil ( Planos Cruzado, Bresser etc.), quando se aplicou o congelamento de preços e salários.
PARTE VI - MACROECONOMIA
A Macroeconomia é uma ciência social que trata do comportamento da economia como um todo a nível mundial, com períodos de recuperação e recessão, a produção total de bens e serviços da economia (PIB) e o crescimento do produto, as taxas de inflação e desemprego, balança de pagamentos e taxa de câmbio. Trata ainda com as flutuações em curto prazo que constituem o ciclo de negócios. Políticas fiscais, monetárias, cambiais e de créditos. Ela lida com o estoque de dinheiro em circulação, a balança comercial, variações nos preços e salários, exportação e importação, etc.
Estuda as causas e conseqüências do desemprego.
Trata o mercado de bens e serviços como um todo (agregando produtos agrícolas, industriais e serviços de transportes), assim como o mercado de trabalho.
Contabilidade Nacional
 Na Macroeconomia está presente a Contabilidade Nacional é o método de registro das operações econômicas realizadas em cada ano numa nação: fornece informação agregada (o desempenho da economia); permite comparações no tempo e no espaço.
 Representa a economia sob a forma de um circuito econômico: fluxos monetários e fluxos reais; a atividade econômica medida por três ópticas (produção, rendimento e despesa).
A teoria macroeconômica propriamente dita preocupa-se mais com aspectos de curto prazo. Trata das questões como o desemprego, que aparece sempre que a economia está trabalhando abaixo de seu máximo da produção, e das implicações sobre os vários mercados quando se alcança a estabilização do nível geral dos preços.
Em resumo a teoria macroeconômica trata fundamentalmente das questões do desemprego e da inflação, consideradas como problema de curto prazo.
As Contas Nacionais visam:
	 Definir os agregados macroeconômicos mais frequentemente utilizados; 
	ex: PIB, etc.
	 Apresentar as principais relações contabilísticas, ou seja, descrever relações.
Os principais agregados econômicos da Macroeconomia são, a saber:
A ) Valor Bruto de Produção ( VBP ) : expressão monetária da somade todos os bens e serviços produzidos em determinado território econômico, num dado período de tempo. Incorre no chamado erro de "dupla contagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaboração.
B ) Valor Agregado Bruto ( VAB ): é o valor da "produção sem duplicações". Obtém-se se descontando do VBP o valor dos insumos utilizados no processo de produtivo.
C ) Produto Bruto (PB ): produção de bens e serviços finais realizados pela economia, durante um período de tempo.
D ) Renda Bruta ( RB ): somatório das remunerações brutas dos fatores de produção empregados na economia, durante uma período de tempo.
E ) Produto Interno Bruto ( PIB ): expressão monetária dos bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais econômicos, independentemente da origem dos fatores de produção.
F ) Produto Nacional Bruto ( PNB ): expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico.
G ) Renda Nacional ( RN ): é a renda líquida gerada no período, e que se dirige aos proprietários nacionais de fatores de produção.
H) Produto Potencial (ou Produto Pleno Emprego): é a utilização da capacidade produtiva de um país a 100% dos recursos existentes, ou seja, significa que estão sendo utilizados todos os recursos disponíveis de um país (mão de obra, máquinas industriais, equipamentos, matérias primas, etc) da forma mais econômica, visando gerar o máximo da economia.
I) Demanda Agregada: Consumo global (agregado) realizado por todos os agentes econômicos com bens e serviços finais da economia.
J) Oferta agregada: É a produção total de bens e serviços finais colocados no mercado a disposição dos agentes econômicos.
K) Taxa de desemprego: Refere-se a percentagem de pessoas aptas a trabalhar que estão procurando emprego e ainda não encontraram.
L) Investimento: São os gastos realizados pelas empresas visando aumentar a capacidade produzida do país. Ex: construção de fornos industriais, construção de novas unidades fabris, aquisição de maquinas e equipamentos etc.
M) Renda: É a soma das remunerações feitas aos fatores de produção empregados no processo produtivo durante um determinado período de tempo, ou seja, é o total de salários, aluguéis, juros e lucros.
N) Produto: É o total de vendas num determinado período de tempo mais os estoques avaliados a preço de mercado.
Cenários Macroeconômicos
PIB (Produto Interno Bruto) – Indicador de expansão da economia corrente dentro de um território nacional 
É a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em uma economia em um determinado período de tempo (normalmente anual).
Finais para evitar dupla contagem de apuração do PIB.
O PIB é sempre publicado em moeda (reais e dólar) – independe da origem dos fatores de produção
Metodologia
O PIB é a soma das riquezas produzidas por um país. Quando o PIB é analisado pela ótica de quem produz essas riquezas, entram no cálculo os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). O PIB mostra o comportamento de uma economia em uma determinada nação. 
O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Nesse caso, o PIB é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações. 
Entenda como o PIB é calculado
O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo. 
O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima usada na fabricação não é levada em conta. No caso de um pão, a farinha de trigo usada não entra na contabilidade.
Um carro de 2006 não é computado no PIB de 2007, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo daquele outro ano. 
O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai. 
O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros altos atrapalham o crescimento do país. 
Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir. 
Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia.
As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo. As exportações são as saídas de mercadorias do Brasil negociadas para outros países.
Fórmula de cálculo do PIB
A fórmula utilizada para calcular o PIB é: 
PIB= C+I+G+X-M
Sendo que: 
C representa o consumo privado
I é a totalidade de investimentos realizada no período
G equivale aos gastos do governo
X é o volume de exportações
M é o volume de importações
 CÁLCULO	|
 A fórmula para se chegar ao valor do Produto Interno Bruto é:	|
 PIB = C + I + G + NX	|
 Onde C = Consumo; I = Investimento; G = Despesa do Governo; e NX = Exportações Líquidas.	|
 ..: "Consumo" refere-se a todos os bens e serviços comprados pela população. Divide-se em três subcategorias: bens não-duráveis, bens duráveis e serviços; 
..: "Investimento" consiste nos bens adquiridos para uso futuro. Essa categoria divide-se em duas subcategorias: investimento fixo das empresas (formação bruta de capital fixo) e variação de estoques; 
..: "Despesa do Governo" inclui os bens ou serviços adquiridos pelos governos Federal, Estadual ou Municipal;
..: "Exportações Líquidas" trata-se da diferença entre exportações e importações.	|
O PIB divide-se em Nominal e Real
*PIB Nominal: É o PIB expresso em preços e quantidades do ano corrente
Ex: Ano 2005
 PIBn = ∑Pi . Qi 	|
(Preço e quantidade no ano de 2005)
*PIB Real: É estimado com preços do ano base, a preços constantes e quantidades correntes.
PIBr = ∑Pi . Qi 
 2005 2004
PIBr = ∑Pi . Qi É o ano – base
 2005 2005
PIBr = ∑Pi . Qi 
 2005 2006
 PIB 2009
PIB Per Capita PIB pc = 
 População total 2009
Resolva:
Calcule o PIB per capita de 2009 considerando os dados abaixo:
PIB 2009: R$ 3,143 trilhões
População total de 2009: 191,5 milhões de habitantes
Resposta: 16.460,00
É o valor que cada indivíduo receberia se a renda fosse distribuída totalmente igualitária. Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita.
Em 2006, a população residente do país estimada em 1 de julho, somou 186.770.562 habitantes, o que representou um crescimento populacional de 1,4% em relação ao ano de 2005. O PIB per capita atingiu R$ 12.466,75, um crescimento de 2,3% em relação ao ano de 2005.
Para avaliar a distribuição de renda usa-se o INDICE DE GINI (varia de 0 a 1).
O “0” é igualitário e o “1” é o extremo (uma única parcela recebe) – há uma desigualdade.
Nota: Não existe uma distribuição totalmente igual.
- Nos países desenvolvidos o índice de Gini varia entre 0,25 a 0,35, ou seja, o percentual de 25 a 35% refere-se à classe mais pobre com baixa renda;
- Nos países em desenvolvimento o índice de Gini varia acima de 0,50....
- No Brasil o índice está em mais ou menos 0,67 – um dos maiores domundo – perde para Serra Leoa (País considerado muito pobre e miserável).
CRESIMENTO DO PIB (r)
É a variação do PIB dividido pelo PIB r = ∆PIB
 PIB É ideal usar PIB real
Fórmula: r = PIBr,2009 - PIBr 2008 
 
 PIBr 2008
 Taxa de crescimento do PIBr 2008 e 2009
Resolva: Calcule a taxa de crescimento do PIB do ano de 2009 conforme dados.
Dados:
PIB 2008: R$ 2,9 trilhões
PIB 2009: R$ 3,143 trilhões
Resposta: Taxa de crescimento de 8,38%.
INFLAÇÃO: Aumento do nível geral dos preços. É a queda do poder de compra. É a variação percentual do nível geral dos preços de todas as mercadorias de um período relativo a outro, pode ser mensal, trimestral, semestral e anual.
Índices de Inflação  
 1. IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. A coleta de preços é feita entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respectivamente, do IGP-M. 
 2. IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes, e compõem os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10), com um peso de 60%. 
 3. IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, mede a inflação para famílias com rendimentos entre 1 e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos diferentes, e compõem os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10), com um peso de 30%. 
 4. INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV, mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços atualizados pelo setor de construção civil. Este índice é calculado para três intervalos diferentes, e compõem os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10), com um peso de 10%. 
 5. IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. É calculado pela FGV entre o primeiro e o último dia do mês. Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam diretamente a atividade econômica do País, excluída as exportações. A exemplo do IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC, IPA e INCC, calculados para o respectivo período. 
 6. INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre 1 e 8 salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. 
 7. IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre 1 e 40 salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. 
Hiperinflação: É o aumento insistente de preços da economia. É tido também como um descontrole geral de preços. Segundo alguns conceitos, a hiperinflação se caracteriza quando a taxa mensal de inflação atinge 50%.
Índices da inflação (IBGE), apenas para título de informação:
 * Década de 1930 = média anual de 6%; 
 * Década de 1940 = média anual de 12%; 
 * Década de 1950 = 19% 
 * Décadas de 1960 e 1970 = 40% 
 * Década de 1980 = 330% 
Nota: Entre 1985 e 1994 as taxas da inflação no Brasil foram altas. Para os mais ricos, a política da correção monetária ajudou a suavizar a situação; 
 * Entre 1990 a 1994 =média anual de 764% 
 * Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6% 
 * Ano de 2004 = 7,60% 
 * Ano de 2005 = 5,69% (IPCA): limite máximo na meta oficial = 7%; objetivo do governo = 5,1%; 
 Metas e objetivos da política Macroeconômica
 * O alto nível de emprego; 
 * A estabilidade dos preços (ou controle da inflação);
 * Distribuição de renda mais justa;
 * Crescimento econômico (aumento do PIB).
O grande problema em cumprir esses objetivos, além da escassez de recursos na produção, está no conflito entre estas metas. Por exemplo, o governo preocupa em controlar a inflação, no entanto controlar a inflação implica em um crescimento econômico mais baixo.
Estrutura da análise macroeconômica
A estrutura básica macroeconômica constitui-se de cinco mercados, que através de suas ofertas e demandas determinam os agregados macroeconômicos. São eles:
1- Mercado de Bens e Serviços
Determina o nível de produção agregada, bem como o nível geral de preços.
O nível geral dos preços e do agregado da produção depende da demanda agregada – consumidores, empresas, governo, setor externo – e da oferta agregada de bens e serviços. Para que ao menos houvesse um equilíbrio de mercado, seria necessário que a oferta agregada de bens e serviços fosse igual a demanda agregada de bens e serviços.
O mercado de bens e serviços define as variáveis de: nível de renda, produto nacional e de preços, consumo, poupança e investimentos agregados e exportações e importações globais.
2- Mercado de Trabalho
Nesse mercado admite-se um único tipo de mão-de-obra, independente do grau de qualificação, escolaridade, sexo etc. Ele determina os salários e o nível de emprego.
A oferta de mão-de-obra dá-se pelo salário e pela evolução da população economicamente ativa. E a procura de mão-de-obra ocorre pelo seu custo à empresa e do nível de produção desejada pela mesma. O equilíbrio nesse mercado se dá pela igualdade entre a oferta e a demanda de mão-de-obra.
Esse mercado determina o nível de emprego e a taxa de salário.
 3- Mercado Monetário
Existem em função de que todas as operações comerciais da economia são realizadas através da moeda. Nele existe, portanto, uma demanda e também uma oferta de moeda – através do Banco Central –, que juntas determinam uma taxa de juros. Aqui, a igualdade entre a oferta e a demanda de moeda é dá a condição de equilíbrio no mercado monetário. E é ele que impõe, além da taxa de juros, o estoque de moeda. 
4- Mercado de Títulos
Determina o preço dos títulos, por exemplo, do título público federal.
Ele analisa o papel dos agentes econômicos superavitários – que gastam menos e ganham mais, podendo efetuar empréstimos – e dos agentes econômicos deficitários – que gastam mais que ganham, que geralmente recorrem à empréstimos dos superavitários. 
Quando a oferta de títulos se iguala a sua demanda, ocorre o equilíbrio desse mercado.
5- Mercado de Divisas
Divisas são moedas estrangeiras, dessa forma ele também é chamado de mercado de moeda estrangeira, e cuida das transações da economia com o resto do mundo.
Para que ocorra um equilíbrio nesse mercado a oferta de divisas – gerada pelas exportações e entrada de capital – seja iguala sua demanda – gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa de câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
PARTE VII: BALANÇO DE PAGAMENTOS E TAXA DE CÂMBIO
 O balanço de pagamentos é o registro estatístico – contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes do país com os residentes dos demais países.
 Dessemodo, estão registrados no balanço de pagamentos, por exemplo, todas as exportações e importações do período considerado: os fretes, os seguros, os empréstimos obtidos no exterior etc. Ou seja, todas as transações com mercadorias, serviços e capitais físicos e financeiros entre o país e o resto do mundo.
O balanço de pagamentos apresenta as seguintes subdivisões:
A. Balança Comercial (mercadorias): Essa conta compreende basicamente o comércio de mercadorias. Se as exportações FOB (quando as despesas de frete, seguro e taxas são por conta do seu fornecedor) excedem as importações FOB, temos um superávit no balanço de comércio; caso contrário, temos um déficit.
- Importações (débito)
- Exportações (crédito)
B. Balanço de Serviços: Registram-se todos os serviços pagos/ recebidos pelo Brasil, tais como: fretes, seguros, lucros, juros, royalties e assistência técnica, viagens internacionais.
C. Transferências Unilaterais: Também conhecidas como conta donativos, registram as doações interpaíses. Estes donativos podem ser em divisas como em mercadorias.
D. Balanço de Transações Correntes: O somatório dos balanços comercial, de serviços e de transferências unilaterais resulta no saldo em conta corrente ou balanço de transações correntes. Se o saldo do balanço de transações correntes for negativo, temos uma poupança externa positiva, pois indica que o país aumentou seu endividamento externo, em termos financeiros, mas absorveu bens e serviços em termos reais no exterior.
É o resultado de A + B + C
E. Movimento de Capitais Autônomos (Transações Monetárias) 
 
 * Investimentos diretos líquidos (novas firmas estrangeiras )
 * Reinvestimentos ( multinacionais já instaladas no país )
 * Empréstimos e financiamentos (Banco Mundial, BID, bancos privados e oficiais estrangeiros)
 * Amortizações
 * Capitais de curto prazo
F. Saldo do Balanço de Pagamentos ( Resultado Líquido de D + E
Organismos Internacionais
 As grandes guerras mundiais, assim como os conturbados anos da Grande Depressão, que culminaram com a crise dos anos 30, provocaram enormes perturbações na economia de praticamente todos os países, e por seguinte nas.
 (relações econômicas internacionais). Já ao final da Segunda Guerra Mundial evidenciava-se a necessidade de mudanças no sistema de pagamentos internacionais.
 Tais eram as preocupações reinantes nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial, quando se via no comércio mundial um importante instrumento para potencializar o desenvolvimento do mundo capitalista.
 Dentro desse contexto foram criados os três principais organismos econômicos internacionais do pós-guerra:
 A) Fundo Monetário Internacional (FMI);
Um dos objetivos principais do FMI é socorrer os países a ele associados quando da ocorrência de desequilíbrios transitórios em seus balanços de pagamentos.
 B) Banco Mundial;
Também conhecido por BIRD, foi criado com intuito de auxiliar a reconstrução dos países devastados pela guerra e, posteriormente, para promover o crescimento dos países em vias de desenvolvimento.
 C) Organização Mundial do Comércio (OMC);
Foi criada com objetivo básico de reduzir as restrições ao comércio internacional e a liberalização do comércio multilateral. Através do GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), procurava-se estruturar um conjunto de regras e instituições que regulassem o comércio internacional e encaminhassem a resolução de conflitos entre os países. Nesse sentido, o GATT estabeleceu como princípios básicos: redução das barreiras comerciais, a não - discriminação comercial entre os países, a compensação dos países prejudicados por aumentos de tarifas alfandegárias e a arbitragem de conflitos comerciais. 
Política Monetária
Nesta, o governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os recursos disponíveis, a sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros.
Se o objetivo é controlar a inflação, por exemplo, o governo compra títulos públicos, diminuindo o estoque monetário da economia. Quando se anseia o crescimento econômico, o meio seria aumentar o estoque de moedas.
Esta política não necessita obedecer ao Princípio da Anterioridade e pode ser implementada logo depois da sua aprovação. E é exatamente esta a vantagem da política monetária sobre a política fiscal já que ambas representam meios diferentes para as mesmas finalidades – melhor distribuição de renda, questão distributiva.
O Princípio da Anterioridade rege que a execução de uma medida só pode ocorrer a partir do ano seguinte ao de sua aprovação pelo Congresso Nacional. Segundo este princípio constitucional, a que toda política tributária deve obedecer, é proibido que as autoridades públicas cobrem impostos ou contribuições no mesmo exercício financeiro em que a lei tenha sido publicada.
 Política Cambial e Comercial
 Ambas atuam sobre o setor externo da economia. A política Cambial diz respeito a ação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja flexível, através do Banco Central. A política Comercial refere-se aos instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
PARTE VII: MODELO KEYNESIANO BÁSICO
Os economistas dos séculos XVIII e XIX acreditavam que o nível de produtos não sofreria grandes alterações, e todos os fatores de produção estariam ocupados na produção de bens e serviços que formam a renda. Isto formaria o chamado estado de "pleno emprego" dos fatores de produção. Assim, acreditavam que toda renda distribuída no ato da produção se dirigiria ao mercado para adquirir bens e serviços. Apoiando-se na Lei de Say: "toda oferta cria sua própria demanda".
Keynes desenvolve sua teoria baseado no pressuposto de que é necessária a intervenção do estado na economia, pois o mercado, devido a vazamentos como a formação de estoques e redução de produção, não seria capaz de coordená-la.
Sua primeira suposição foi a existência de desemprego. Os antigos economistas acreditavam apenas no desemprego voluntário. Keynes, ao contrário, acreditava que a economia estaria funcionando abaixo de seu potencial, deixando assim uma capacidade ociosa. Assim, considera a Oferta Agregada (OA) como o somatório da renda disponível na economia, enquanto chama de Oferta Potencial a máxima produção da economia com pleno-emprego dos fatores de produção. A Oferta Agregada Efetiva é aquela efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem a plena utilização dos fatores de produção.
A Demanda Agregada seria o somatório do consumo total da economia com os investimentos, os gastos governamentais e as exportações, subtraindo-se as importações.
O que se vê é que o produto ou renda de equilíbrio (onde a oferta agregada é igual à demanda agregada) não é o mesmo que o produto ou renda de pleno emprego.
Elasticidade
Através das Leis da Oferta e da Procura é possível apontar a direção de uma resposta em relação à mudança de preços – a demanda cai quando o preço sobe, oferta aumenta quando o preço sobe etc. – mais não informa o quanto mais os consumidores demandarão ou os produtores oferecerão.
O conceito de elasticidade é usado para medir a reação das pessoas frente a mudanças em variáveis econômicas.
 Por exemplo, para alguns bens os consumidores reagem bastante quando o preço sobe ou desce e para outros a demanda fica quase inalterada quando o preço sobe ou desce. No primeiro caso se diz que a demanda é elástica e no segundo que ela é inelástica. Do mesmo modo os produtores também têm suas reações e a oferta pode ser elástica ou inelástica.
A elasticidade-preço da demanda (Ed)
A elasticidade-preço da demanda (Ed) mede a reação dos consumidores às mudanças no preço.
Essa reação é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual no preço. Ou seja,
Ed = 	variação percentual

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