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EXCELENT ÍSSIM O SENHOR DO UTOR JUIZ DE D IREIT O DO JUIZADO ESPECIAL CRIM INAL DA COMARCA ____ ______ ___. Outorgante: FUL ANA D E TAL. Outorgado: T ÍCIO (sobrenome) FUL ANA DE T AL, ( NACION AL ID ADE), (PRO FISSÃO), (ESTADO C IVIL), portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no CPF sob nº , residente e domiciliada (ENDER EÇO ), nº (XXX) (BAIRR O ), (CEP), (C IDAD E), através de seu procurador ( NO ME DO ADVO G ADO ), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), c om escritório profissional situado na Rua (ENDEREÇ O ), nº (XXX), Bairro ( XXX), C EP (XXX), com telefone (XXX), instrumento de mandato em anexo, vem respeitosamente à presença de V.Exª ., c om fundamento nos arts 140, §2º, c /c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, além do art. 44 do Código de Processo Penal, PO DERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR E M JUÍZO COM: QU EIXA-CRIME contra o Sr. TÍC IO (SO BRENOME), (NAC IO NAL IDADE), (PROFISSÃO ), (ESTAD O CIVIL) residente e domiciliada sito á Rua (ENDEREÇ O ), nº (XXX), Bairro ( XXXXX), CEP (xxxxx), (CIDADE), pela prática dos seguintes fatos : I – DO S FAT O S O outorgado Sr. T ÍC IO (SO BRENO ME), há menos de s eis meses , precisamente no dia (D AT A DO FATO ), por volta das 07 :30 horas , na rua (LOCAL D O FATO), na presença de terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante Sra. FULANA DE TAL, e de seu cônjuge, e na presença dos filhos do casal, com palavras injurio as e de baixo calão, proferindo as seguintes palavras : Primeiramente “chamando-a de vagabunda”. Ainda não satis feito, continuou nos seguintes termos dizendo: “que ela não valia nada e que ela não passa de um a prostituta, que a outorgante e s eu esposo são um a família de gente vagabunda, ladrões , mau pagadores, desonestos e que s eu cônjuge é o c orno frouxo e que seria o laranja da família de vagabundos porque ele s ó servia para isso.” Ainda no m es m o evento, ameaçou a outorgante quanto a sua integridade física caso ela não pagasse o dinheiro que devia a ele ameaçando quebrar toda a casa. Além do mais , chegou a desferir 2 (dois ) tapas na face da outorgante. Visto ao exposto, juntamente c om o relato tanto da outorgante c om o de seu esposo e das testemunhas , configura-se os c rimes assim praticado contra a mesma de INJ ÚRIA REAL, previsto no art. 140, §2º , c /c art. 141, inciso III, todos do Código Penal Brasileiro. II – DO DIREITO Da injuria: Art. 140 - Injuriar alguém , ofendendo lhe a dignidade ou o decoro: § 1º...... ............. ............. .............. § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza o u pelo meio em pregado, se considerem aviltantes : Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. Como s e observa o outorga do em seu infeliz ato cometeu ilícito penal contra a dignidade da outorgada , uma vez que lhe ofende u a dignidade e decoro praticando INJ URIA RE AL, previsto no § 2.º do artigo 140 do Código Pen al onde se prevê sanção m ais severa porque as c consequências do delito são m ais graves neste c as o, c om implicações em violência ou vias de fato, s e consideradas a natureza do ato ou o meio em pregado configurados nos relatos ac ima expostos . Além de o ato praticado ter s ido cometido na presença de testemunhas ; Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam -s e de um terço, s e qualquer dos c rimes é cometido: ......... ......... ......... III - na presença de v árias pessoas , ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. Portanto configurada as infrações capituladas 140 c rim e de IN JUR IA e em s eu parágrafo § 2º do Código Penal, AGRAVANTE D E VIAS D E F ATO, c ominado c om o art. 141, inciso III, do mesmo diploma legal, razão pela qual s e requer a V.Ex.ª., á instauração da competente ação penal privada, a qual prosseguirá até final condenação. III – RO L DE T ESTEMUNHAS TESTEMUNHA 1 (sobrenome), (nacionalidade), (profissão), ( endereço completo). TESTEMUNHA 2 (sobrenome), (nacionalidade), (profissão), (endereço completo). TESTEMUNHA 3 (sobrenome), (nacionalidade), (profissão), (endereço completo) IV – DO PEDIDO Ante o exposto, requer: A) Seja a presente queixa-c rim e recebida e o outorgado citado no endereço declinado no preâmbulo para que responda na forma do artigo 3 96 e seguintes do Código de Processo Penal; B) Requer a oitiva das testem unhas descritas no rol de testemunhas ; C) Requer, outrossim , seja ao final julgado procedente o pedido e o outorgado condenado na prática dos c rim es narrados na inicial, consoante ao art. 14 0, § 2º Injuria Real, cumulado c om a causa de aumento d e pena prevista no art. 141, inciso III, t odos do Código Penal Brasileiro; D) Requer ainda, n os termos do art. 387 IV do Código de Processo Penal, indenização de valores as s erem arbitrados por V.Ex.ª, pelos danos m orais causados a outorgante; E) Seja o outorgado condenado n as custas e demais despesas do processo; Protesta provar o alegado por todos os m ei os de prova em Direito admitidos , especialmente pelo depoimento das testemunhas abaixo arrola das , e tudo mais que se fizerem necessário. Nestes termos Pede Deferimento. (LOCAL, D ATA, ANO) _________ ______ ______ _____ (assinatura do Advogado) (OAB Nº/UF)
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