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* * PÉ TORTO CONGÊNITO Foto de pé FOTO * * DEFINIÇÃO Pé torto congênito é uma deformidade que envolve as articulações do tornozelo, subtalar e mesotársica. O pé apresenta-se em flexão plantar na articulação do tornozelo, é abduzido e invertido na articulações subtalar e mesotársica. * * ETIOLOGIA O PTC pode surgir sozinho. As causas ainda são desconhecidas, porém acontece com maior frequência em casamentos entre pessoas da mesma família e ou em famílias onde já exista o problema. Podendo ocorrer ainda em alterações nos nervos, em músculos ou em consequência de outra síndrome. Incidência: a deformidade ocorre em cerca de 1 para 1000 nascidos vivos e é bilateral em 50% das crianças. Os meninos são duas vezes mais acometidos do que as meninas. * * EXAMES COMPLEMENTARES A ultrassono-grafia é sensível para diagnóstico pré natal de PTC a partir da 20° a 24° semana de gestação. FOTO DE ULTRA Diagnóstico Toda criança portadora de deformidade congênita deve ser examinada como um todo, tanto para excluir alterações associadas como para identificação de fatores etiológicos, o que é possível nos casos não idiopáticos. Nos PTC é importante certificar-se de que não se trata de quadros sindrômicos ou neurogênicos, assim como é necessário o acurado exame dos quadris pela possibilidade da associação com displasia do desenvolvimento. FOTO * * TRATAMENTO Deve ser iniciado o mais cedo possível, inicialmente ainda no hospital em seus primeiros 15 dias se utiliza um gesso que vai da coxa aos dedos. Quando o pé estiver na posição normal será utilizada uma tala de polipropileno 24 horas/dia sendo retirada 2 a 3 vezes ao dia pra realização dos exercícios. Tenta-se a correção convencional até os 5 meses, não havendo progressão na correção e o exame do RX não estiver normal é indicado a cirurgia, sendo recomendado entre o 5° e o 6° mês de vida do bebê. * * TRATAMENTO FISIOTERÁPICO É um tratamento tão imediato quanto o ortopédico, inicia-se logo após o nascimento quando o bebê tem condição no pé relativamente móvel, o fisioterapeuta pode realizar alongamento passivo. É importante a fixação da extremidade inferior da tíbia e manter o joelho fletido para evitar danos nas epífises distal e fibular e na articulação do joelho. * * BANDAGEM Quando o fisioterapeuta utilizar a bandagem adesiva para manter a posição correta, a mesma deve ser substituída 2 vezes por semana. É importante que a mãe esteja orientada para observar qualquer alteração em seu bebê, e informar imediatamente ao fisioterapeuta qualquer alteração (por menor que seja). * * MOBILIZAÇÃO REALIZADA PELA MÃE A mãe deve aprender a fazer os movimentos da mobilização para em casa repetir 4 vezes ao dia, mas o fisioterapeuta deve verificar diariamente se a mãe esta realizando os movimentos de forma correta para garantir a eficiência do tratamento. * * LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL * * DEFINIÇÃO É uma anormalidade do desenvolvimento de um ou mais elementos que formam a articulação do quadril: cabeça do fêmur, acetábulo, cápsula articular e tecidos moles. ETIOLOGIA A causa provavelmente é uma combinação de displasia acetabular primária, frouxidão articular e fatores intra-uterinos adversos. Incidência: As mulheres têm uma incidência maior que os homens e isto, pode estar associado a fatores hormonais que induziram uma frouxidão ligamentar. Pode ser unilateral ou bilateral, mas geralmente o quadril esquerdo é o mais afetado. * * Diagnóstico O diagnóstico é feito através do exame clínico e de imagens. O especialista avalia o bebê encaminhado pelo pediatra e movimenta os quadris, procurando testar sua estabilidade. São as chamadas manobras de Ortolani e Barlow. * * EXAMES COMPLEMENTARES Nas crianças maiores, o RX da bacia define o diagnóstico, como na imagem abaixo, em que o quadril direito está luxado. FOTO DE ULTRA Nas crianças maiores alguns sinais, como membros inferiores de comprimentos diferentes ou pregas das coxas e nádegas assimétricas, podem indicar a presença dessa patologia. Nos bebês, prefere-se o ultra-som ao RX, por ser mais preciso. FOTO * * TRATAMENTO Nas primeiras semanas de vida, geralmente o tratamento consiste no uso de aparelho ortopédico (suspensório de Pavlik) que mantem as coxas flexionadas sobre o abdome e bem afastadas uma da outra. Após o quarto ou quinto mês de vida, geralmente a displasia está mais grave e o tratamento é mais difícil sendo necessário geralmente tração nos membros inferiores seguida de confecção de gesso, sob anestesia, para que se possa reencaixar o quadril. Após um ano de idade quando a criança começa a andar e os pais percebem que ela está mancando já se torna impossível o bom reencaixe do quadril por qualquer outro meio que não seja cirurgicamente. * * TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Durante o gesso: Evitar posição sentada Controlar lesões cutâneas e edemas Fazer exercícios respiratórios e de manutenção de mobilidade articular Após a retirada do gesso: Colocar o paciente em DV uma hora por dia Recuperar a ADM Fortalecer os músculos médio, Maximo, iliopsoas, quadríceps,ísquios e tibiais. Mobilização passiva Posicionamento manual suave * * Referências: Merllotti, Maria Henriqueta Rennó; Braga, Susana dos Reis; Santili, Cláudio. Pé Torto Congênito. Revista Brasileira de Ortopedia. 2006:41(5):137-44. Disponível em: <http://www.rbo.org.br/pdf/04_mai_2006.pdf> Acesso em: 20 Out. 2010. Poeys, Viviane; Mascarenhas, Flávia; Regina, Célia; Souza, Rejane; Gonçalves, Wllysse R.; Eugênio, José. Pé Torto Congênito. FisioWeb Wgate. Disponível em: <http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/pe_torto_congenito.htm>. Acesso em: 21 Out. 2010. Pé Torto Congênito. Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. Disponível em: < http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_13_pe_torto_congenito%20.htm>. Acesso em: 21 Out 2010. Costa, Ana Paula Resende; Rodrigues, Danielle Cristina G; Couto, Sandro ; Almeida, Vanessa Cruz. Luxação Congênita do Quadril. FisioWeb Wgate. Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/luxacao_quadril.htm. Acesso em: 21 Out. 2010. Luxação Cngênita do Quadril (LCQ). FisioWeb Wgate. Disponível em: <http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/luxacao/luxacaoquadril.htm> Acesso em: 21 Out. 2010; * * Trabalho realizado por: Angélica da Costa Cabral – 2008.0103464-1 Ana Lúcia Zanatta – 2008.0108241-5 Cristina R. A. Torraca – 2008.0112265-4 Pâmela Rosa – 2008.0113925-5
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