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Tecnologia em Gestão Hospitalar 
Modalidade a Distância 
Universidade Anhanguera 
 
Uniderp 
2014
 
SUMÁRIO 
1. Contextualização 
1.1 Histórico Institucional 
1.2 Caracterização Nacional 
1.3 Justificativa 
2. Estrutura Acadêmico-Administrativa 
3. Identificação do Curso 
4. Diretrizes Curriculares Nacionais e outras exigências legais 
5. Objetivos do Curso 
6. Perfil do Egresso 
7. Organização Curricular e Inovações Metodológicas 
7.1 Desafio Profissional 
7.2 Programa do Livro Texto 
 
PLT 
7.3 Caderno de Atividades 
7.4 Nivelamento 
7.5 Atendimento ao Estudante com Deficiência 
7.6 Metodologia do Centro de Educação a Distância 
8. Matriz Curricular 
9. Ementas e Bibliografias 
10. Iniciação Cientifica 
11. Sistema de Avaliação do Desempenho do Aluno e do Projeto do Curso 
11.1. Avaliação Institucional 
12. Infraestrutura Física e sua Utilização 
13. Polos de Apoio Presencial 
13.1 Laboratórios de Informática e Específicos 
13.2. Biblioteca 
14. Informações Complementares 
 
14.1 Coordenação do Curso 
14.2 Corpo Docente 
14.3 Tutor a Distância 
14.4 Tutor Presencial 
14.5 Coordenador Acadêmico EAD 
14.6 Núcleo Docente Estruturante 
15. Projetos Extensionistas 
16.Outras Informações Importantes das Especificidades do Curso 
 
1. Contextualização 
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar na modalidade a distância 
da Universidade Anhanguera 
 
Uniderp expressa a preocupação em concretizar a missão de promover o 
ENSINO de forma eficiente, com a qualidade necessária ao bom desempenho das futuras atividades 
profissionais dos educandos, para que, de forma competente e ética, possam desenvolver seus 
PROJETOS DE VIDA como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades 
sociais. 
Nesse sentido, o Projeto Pedagógico foi elaborado e é desenvolvido e avaliado tomando como 
referência as políticas de ensino decorrentes desta missão, as exigências legais, as características 
regionais e do corpo docente que nele está envolvido, bem como as avaliações internas e externas às 
quais é submetido. 
1.1 Histórico Institucional 
A história da Universidade tem início em 1970, quando foi criada a Moderna Associação 
Campograndense de Ensino (MACE), para atuar no ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-
grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-
administrativa ao final daquela década. 
Em 1974, como consequência daquele empreendimento, e, respondendo à crescent necessidade por 
ensino superior, foi criado o Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) 
constituindo um conjunto de instituições educacionais tradicionais por iniciativa de educadores idealistas 
do Estado. O objetivo era integrar experiências, ideias e patrimônios, para atender às aspirações e às 
necessidades da população do Estado de Mato Grosso do Sul. 
O CESUP implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de 
graduação, realizou pesquisas e implementou projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação 
com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS, para atender a demanda daquela região e 
sua área de influência. 
Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de 
Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos 
Santos na atual Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP). 
Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/1991, e do 
Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 
02/7/1992. O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo 
Parecer n.º 153/1996, de 02 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 
18/12/1996. 
A UNIDERP atua nas modalidades presencial e a distância nas diferentes áreas do conhecimento, 
oferecendo, também, cursos de pós-graduação stricto e lato sensu. 
 
Em outubro de 2007 a UNIDERP foi adquirida pelo Grupo Anhanguera Educacional S.A. que, após um 
ano de atividades, definiu pela alteração do Estatuto, de forma a incorporar as inovações 
implementadas. 
Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu por unanimidade pelo novo texto do Estatuto, 
aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC n.º 879, de 18 de 
novembro de 2008. 
1.2 Caracterização Nacional 
O Brasil é dividido em cinco grandes regiões, sendo uma delas a Centro-Oeste. Essa Região é dividida 
em 4 unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. A Região Centro-
Oeste é um grande território, apresentando uma área de 1.606.371,505 km, razão pela qual, a torna a 
segunda maior região do Brasil em superfície territorial. No entanto, é a região menos populosa do país 
e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. 
A Universidade Anhanguera-Uniderp detém prestígio e representatividade no contexto das universidades 
particulares e tem destaque no Centro-Oeste, conta com cursos de graduação presencial e a distância, 
cursos de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado. Integra a região Centro-Oeste, região 
esta que experimentou um crescimento de 33% em empresas no ano de 2008. A Universidade localiza-
se no Estado de Mato Grosso do Sul, e possui campi em Campo Grande e Rio Verde de Mato Grosso. 
Campo Grande ocupa um espaço geográfico privilegiado, na região central do Estado, nas imediações 
do divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. Os primeiros moradores chegaram nos anos 
de 1872, entretanto, a cidade só foi elevada à categoria de distrito pela Lei N.º 793, de 23/11/1889 e o 
município foi criado pela Resolução Estadual 255, de 26/8/1899. Em 11/10/1977, com a divisão do 
Estado de Mato Grosso e consequente criação do Estado de Mato Grosso do Sul, tornou-se capital. 
A capital, Campo Grande possui uma área de 8.096,100 km2. O número de habitantes, que em 1980 era 
de aproximadamente 291.000, passou a 600.000 em 1996, e pelo censo de 2010, apresenta uma 
população superior a 700.000 habitantes. Apresenta-se como a cidade mais estruturada de Mato Grosso 
do Sul em termos de bens e serviços de apoio à produção, e atende a todas as demais. Sua estrutura 
econômica está vinculada à agroindústria regional, ao comércio e à prestação de serviço. 
A área de influência geoeconômica de Campo Grande compreende um conjunto de 78 municípios, 
situados em uma área total de 357.145,836 km² e conta com uma população, segundo o Censo de 2010 
do IBGE, de 2.449.024 habitantes. 
Dentre esses municípios encontra-se Rio Verde de Mato Grosso, que concentra indústrias frigoríficas, de 
laticínio, de cerâmicas e a de ração animal. O segundo potencial econômico do município é a pecuária 
extensiva, pois Rio Verde de Mato Grosso possui dois terços da zona serrana, um terço do baixo 
Pantanal, em uma área de 8.153.911 km² e população de 18.890, medida pelo Censo IBGE, em 2010. 
 
1.2.1 Inserção Regional - Região Centro-Oeste 
Os primeiros habitantes da Região Centro-Oeste foram os indígenas. Posteriormente, chegaram os 
bandeirantes que descobriram minas de ouro e fundaram as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus de 
Cuiabá, atual Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso; Vila Boa, atual estado de Goiás e Meya Ponte, 
hoje, município de Pirenópolis. A Vila Corrutela, originou-se a partir da descoberta de diamante. 
Fazendas de criação de gado foram organizadas por fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo, que 
também povoaram a região. 
Economia 
A população urbana da região Centro-Oeste é relativamentenumerosa. Entretanto, no meio rural, 
predominam densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade 
mais importante. 
Em termos de empresas, a Região Centro-Oeste demonstra um desenvolvimento acima da média 
nacional.Segundo dados do Departamento Nacional de Registro e Comércio, o número de empresas 
cresceu em 6,5% ao ano, enquanto nas outras regiões, a média de crescimento manteve-se em 1,3% no 
mesmo período. Isso indica que a Região Centro-Oeste experimentou um desenvolvimento de 33% 
entre os anos de 2000 e 2005, enquanto a média nacional foi de 7% de aumento no número de 
empresas. 
Se por um lado a agricultura comercial vem ganhando grande destaque nos últimos anos e supera o 
extrativismo mineral e vegetal, por outro lado o número de indústrias ainda é muito tímido. No entanto, é 
importante observar que o Distrito Agroindustrial de Anápolis, onde se encontra o maior parque industrial 
do Centro-Oeste do Brasil tem destaque para a indústria farmacêutica, com importantes empresas, como 
os Laboratórios Teuto-Brasileiro (com participação de 40% da Pfizer), Neoquímica (da Hypermarcas), 
Greenpharma, Melcon (com participação de 40% do Laboratório Aché); assim como a montadora de 
carros coreana Hyundai Motor Company; a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco); 
empresas de fertilizantes (Adubos Araguaia, Fertilizantes Mitsui) etc. 
 
Tabela: 
REGIÃO/ESTADO 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 
NORTE 23.444 23.612 19.878 20.466 21.026 22.563 
NORDESTE 85.038 87.971 79.951 79.606 78.188 89.983 
CENTRO-OESTE 37.143 45.025 39.456 39.649 43.432 49.388 
SUDESTE 209.646 222.480 207.132 230.659 212.508 217.734 
SUL 105.331 111.853 98.734 101.833 105.826 110.874 
BRASIL 460.602 490.911 445.151 472.213 460.980 490.542 
Os principais setores da economia da Região Centro-Oeste correspondem à pecuária intensiva e 
extensiva e à agricultura, em especial a Soja e o Algodão. Pela sua localização, o escoamento da 
produção pelo Porto de Paranaguá favorecem as exportações e os incentivos fiscais induzem ao 
desenvolvimento com segurança jurídica e justiça tributária. 
No Distrito Federal, o Censo IBGE 2010, apurou 2.570.160 habitantes em uma capital, onde estão 
situadas as maiores empresas da Região Centro-Oeste, em termos de volume de vendas. As 
telecomunicações, energia e indústrias, giraram 31 milhões de dólares no ano de 2008. Destas, 11 
empresas concentraram 80% das vendas, sendo que as estatais movimentam mais de 20 milhões de 
dólares por ano. A líder em geração de empregos, entre as 100 maiores empresas selecionadas na 
pesquisa, é os Correios, com 112.000 empregados. 
Em Goiás, destacam-se as atividades agropecuárias, energia, mineração e o ramo farmaceutico. É um 
Estado com 246 municípios, 6 milhões de habitantes e uma densidade demográfica, de 17,65 
habitantes/km². Os negócios movimentam mais de 9 milhões de dólares por ano e geram 33.000 
empregos. 
Em Mato Grosso, as atividades de agroenergia são as principais responsáveis pelo volumede 4,5 
milhões de dólares vendidos anualmente, gerando em média, 11.000 empregos nas17 maiores 
empresas do Estado. 
Mato Grosso do Sul tem como primeira economia a agricultura, com destaque à soja, à pecuária de corte 
e ao cultivo do algodão na região do Bolsão. A energia, a agropecuária, mineração e serviços de 
saneamento (água e esgotamento sanitário), são consideradas as atividades que tiveram maior êxito em 
recursos financeiros movimentados em 2008. O controle acionário das companhias é diversificado, 
 
havendo controle nacional, mexicano, inglês e português, em função da pulverização dos investimentos 
por parte dos acionistas, o que requer maior controle e transparência. 
A soja, o trigo e o café são cultivos promissores em áreas do Centro-Oeste. Por outro lado, a agricultura 
de subsistência, como o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas 
primitivas, sempre constituíram atividades complementares à pecuária e ao extrativismo. 
Tendo em vista o crescimento populacional que tem caracterizado a região, a melhoria das vias de 
comunicação e o mercado consumidor, sempre expressivo, têm aumentado muito o desenvolvimento da 
agricultura comercial. 
Ao longo da rodovia Belém-Brasília, próximo a Campo Grande e a oeste de Brasília, novas áreas 
agrícolas se destacam, valorizadas por incentivos fiscais do governo, criação de condições de 
armazenamento, técnicas de controle da erosão, abertura de novas estradas e assistência técnica e 
financeira ao agricultor. As novas tecnologias permearam novos conceitos de agronomia e introdução de 
modernas técnicas de recuperação do solo, que têm se tornado extremamente otimistas às perspectivas 
de cultivo nas vastas extensões de cerrado que recobrem o Centro-Oeste, antes pouco valorizadas e 
utilizadas. 
Indústria 
No Centro-Oeste as indústrias mais importantes são as de produtos alimentícios, farmacêutica, de 
minerais não-metálicos e a madeireira. Instalaram-se na região atraídas pela energia abundante 
fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato Grosso do Sul), de São Simão 
e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira Dourada (em Goiás) e outras Pequenas Centrais 
Hidrelétricas menores. Com a criação da Petrobrás Fertilizantes S/A, prevista para 2013, no município 
de Três Lagoas, o Estado do Mato Grosso do Sul passará a ser o terceiro maior distribuidor de gás 
natural do país e a geração de empregos já supera 3.000 colaboradores diretos. O município se destaca 
com a produção de papel e celulose, e por consequencia é forte a atividade de reflorestamento. No 
extremo, encontra-se Corumbá, rica em minério, explorado pela Vale do Rio Doce, entre outras 
empresas que se utilizam da ferrovia e do transporte rodoviário para o escoamento do minério. 
O Centro-Oeste tem como destaque as indústrias automobilística, farmacêutica, alimentícia, têxtil, 
de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria 
alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá (beneficiada pela proximidade do 
maciço do Urucum para a obtenção de matérias-primas minerais), Catalão e Rio Verde em Goiás e Três 
Lagoas (Mato Grosso do Sul). A área mais industrializada e desenvolvida socioeconomicamente do 
 
Centro-Oeste estende-se no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Em Goiás, estado mais industrializado da 
Região, está localizado 
o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), considerado o mais importante polo industrial do Centro-
Oeste. Na última década recebeu diversos tipos de indústrias, principalmente de medicamentos (o que 
faz do município o maior polo farmo-químico do Brasil) e a montadora de automóveis sul-coreana 
Hyundai. O município de Catalão tornou-se um importante polo mínero-químico e metal-mecânico, com 
destaque para a montadora de automóveis Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere 
Importantes indústrias no ramo alimentício são encontradas em Rio Verde: Itumbiara, Jataí, Mineiros e 
Mozarlândia; indústrias de extração e processamento de minérios em Uruaçu, Minaçu e Niquelândia; um 
polo da indústria do vestuário e Senador Canedo é encontrado em Jaraguá, com um complexo 
petroquímico da Petrobrás e atividades na indústria calçadista. 
No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseiam no extrativismo mineral, já que nessa região 
a concentração de minérios de ferro é muito grande. Além disso, em Três Lagoas é de considerável vulto 
a produção de papel e celulose. 
Educação 
A região Centro-Oeste constitui-se como uma região em pleno desenvolvimento, por essa razão 
despertou interesse dos grupos educacionais na última década, momento marcado pela expansão do 
ensino superior. Os Estados de Goiás, Mato Grossoe Mato Grosso do Sul possuem grande integração 
com o restante do país e bastante demanda por ensino superior de qualidade. A região engloba algumas 
das principais cidades planejadas do País, como Brasília, Goiânia, Campo Grande e Sinop. Enquanto as 
grandes cidades do Centro-Oeste possuem tendência a fortalecer as áreas de serviços e de carreiras 
inovadoras, as regiões do interior têm necessidade de profissionais qualificados em setores de produção 
pecuária, agrícola e industrial. 
De acordo com a pesquisa de mercado realizada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), 
essa cidade, como é responsável por abrigar o governo federal e grandes sedes de organizações 
nacionais diversas, pede profissionais em áreas inovadoras, voltadas à prestação de serviços. "O 
resultado mostrou que as áreas de moda, design de interiores, gastronomia e saúde possuem grande 
necessidade por novos profissionais. Além disso, com a formação de um polo de informática no local, 
essa passou a ser outra área promissora"1. Além de Brasília, outras grandes cidades do Centro-Oeste 
também pedem cada vez mais inovação e qualidade na formação dos profissionais da nova economia. 
 
Ao final dos anos 90 em Goiás, o grupo educacional Universo implementou graduações e cursos de 
pós nas áreas de gestão de telecomunicações e hotelaria. Os setores do comércio, das 
telecomunicações, das indústrias de mineração, vestuário, mobiliária, metalúrgica, madeira, pecuária e 
agricultura são destaques em Goiás. Também se pode afirmar que esse Estado é um ambiente propício 
para o desenvolvimento das diversas áreas 
da engenharia, mercado explorado por algumas das instituições mais tradicionais, como é o caso da 
Universidade Católica de Goiás. 
Mato Grosso do Sul está direcionado ao desenvolvimento de áreas tradicionais no Estado, inclusive no 
turismo, que está se consolidando como a terceira principal atividade econômica da região. Os setores 
frigorífico e agroindustrial apresentam grande expansão e o polo mínero-siderúrgico cresce a cada ano, 
com pesados investimentos de companhias como a Vale do Rio Doce e a Belgo Mineira. O Estado se 
destaca ainda pelo grande número de obras de infraestrutura, oferecendo indícios de investimento no 
setor da construção civil. Com essa tendência as áreas de turismo, hotelaria e gastronomia poderão se 
destacar. 
Mato Grosso do Sul exibe índices satisfatórios de acesso à educação, dada a existência de um número 
adequado de estabelecimentos escolares, tanto públicos (municipais, estaduais e federais) quanto 
particulares. 
Em Mato Grosso do Sul destaca-se a Universidade Anhanguera - Uniderp. A sede da 
Universidade localiza-se na capital Campo Grande. Estabeleceu como sua missão o apoio ao 
desenvolvimento regional sustentável, atendendo tanto às áreas de conhecimentos universais como as 
principais temáticas do Estado, como meio ambiente, planejamento e gestão, ecoturismo, integração, 
programas de desenvolvimento e implementação de serviços e saúde pública. 
Para alcançar seus objetivos, criou o Centro de Educação a Distância. Por meio de um sistema de 
ensino via satélite busca oferecer, em todo o Estado e região, cursos com a qualidade da instituição 
presencial a pessoas que moram em municípios distantes com pouca ou nenhuma opção de 
continuidade de estudos após o ensino médio, a custos bem baixos, possibilitados pela escala. 
Segundo pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do 
Ministério da Educação (Inep/Mec), a região Centro-Oeste ampliou o número de alunos matriculados no 
ensino superior, pois os dados revelam que em 2001 esse número era de apenas 260.349, 
especificamente na modalidade presencial, passando a 495.240 em 2010. 
A inserção da Uniderp, como uma das instituições de ensino superior da região, de fato, contribuiu para 
 
esta expansão, uma vez que oferece cursos de graduação na modalidade presencial e a distância, em 
diferentes áreas. 
1.2.2 Inserção Regional 
 
Região Sul 
A região Sul agrega os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, atingindo uma 
superfície de 576.409,6 km². É a menor entre as regiões brasileiras. Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, 
com a Argentina e com o Paraguai a oeste, com a região Centro-Oeste e a região Sudeste do Brasil ao 
norte e com o oceano Atlântico ao leste. 
A região Sul apresenta bons índices sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil 
 
0,831, e 
o terceiro maior PIB per capita do país, 18.257,79 reais. A região possui ainda um elevado índice de 
alfabetização, atingindo 94,8% da população. 
A história da região é caracterizada pela imigração européia, pela Guerra dos Farrapos (também 
chamada de Revolução Farroupilha) e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal 
evento, o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, de 
caráter religioso. 
Os primeiros habitantes da região Sul foram os indígenas. Em 1626 vieram os padres jesuítas 
espanhóis. Com a chegada desses religiosos foram fundadas aldeias denominadas missões ou 
reduções. Nas missões, os índios dedicavam-se à pecuária, trabalhavam na agricultura e aprendiam 
ofícios. A vinda dos bandeirantes paulistas para a região provocou o abandono do local pelos padres 
jesuítas e índios. Com isso, muitos paulistas foram se fixando no litoral de Santa Catarina e Paraná, 
contribuindo para o surgimento das primeiras vilas no litoral. 
A população da região Sul aumentou muito com a chegada dos primeiros imigrantes 
europeus. Os primeiros a ingressarem nesta região foram os açorianos. Depois vieram, principalmente, 
os alemães e os italianos. Outros grupos (árabes, poloneses e japoneses) também procuraram a região 
para morar. Esses imigrantes fundaram colônias que se tornaram cidades importantes. As terras do norte 
e oeste do Paraná e do oeste de Santa Catarina foram as últimas regiões a serem povoadas. O norte do 
Paraná foi constituído com a criação de colônias agrícolas financiadas por uma companhia inglesa. 
Pessoas de outros estados do Brasil e de mais de 40 países vieram para a região trabalhar como 
colonos no plantio de café e de cereais. No oeste catarinense, desenvolveram-se a pecuária, a 
exploração da erva-mate e da madeira. 
 
Economia 
A região sul é rica em indústrias, com destaque às montadoras Renault e Volvo, além das siderúrgicas, 
eletroeletrônicos, energia, telecomunicações e a produção agropecuária. 
O estado do Paraná conta com 399 municípios e uma população de 10.444.526 habitantes e densidade 
demográfica de 52 habitantes/km². Representa 41 das 100 maiores empresas, com as atividades já 
destacadas que, juntas, movimentam 37,5 milhões de dólares por ano e geram 110.000 empregos. Na 
Capital, Curitiba, a industria automobilistica Volvo lidera as vendas anuais girando 2 milhões de dólares 
anualmente. 
Em Santa Catarina concentram-se 293 municípios com 6.248.436 habitantes e, assim como o Paraná, 
tem alta densidade democráfica: 65 habitantes/km². As principais atividades envolvem o ramo de 
alimentos, com fábricas como a Bunge, Sadia, Seara e Aurora, que detêm 65% do volume de vendas, 
das 18 principais empresas sediadas no Estado. Outras indústrias, como as de energia elétrica Tigre, 
Intelbrás, e também algumas como a Hering, entre outras, representam 155 mil empregos. 
O Rio Grande do Sul possui 10.693.929 habitantes, em 496 municípios. Possui uma 
densidade demográfica de aproximadamente 40 habitantes/km², com uma economia que movimenta 
recursos na ordem de 35 milhões de dólares por ano, e detém 44 das 100 maiores empresas, que 
empregam 103 mil funcionários. O capital estrangeiro apresenta maior destaque nas empresas, a 
exemplo dos franceses, americanos,espanhóis, argentinos, noruegueses, investindo seus recursos em 
atividades petroquímicas, de energia, siderúrgicas (Gerdau S/A), indústrias de veículos (Marcopolo, 
AGCO, Randon e Agrale), além das oito companhias de eletricidade que atendem ao Estado. 
Os aspectos econômicos da região Sul tiveram sua distribuição em atividades primárias, secundárias e 
terciárias, conforme análise desses três setores econômicos apresentada abaixo. 
Com a extensa área natural de pastagens, o desenvolvimento da pecuária extensiva de corte na região 
Sul foi muito favorecido. Há o predomínio da grande propriedade e o regime de exploração direta, já que 
a criação é extensiva, permitindo exigir poucos trabalhadores, o que explica o fato de haver uma 
população rural muito pouco numerosa na região. 
Isso fez com que a ampliação do mercado consumidor local e extra-regional favorecesse o surgimento 
de frigoríficos na região e, em certas áreas, permitisse uma criação mais aprimorada da pecuária leiteira 
e lavouras comerciais com técnicas modernas, destacando-se o cultivo do arroz, do trigo e da batata. 
O desenvolvimento da agricultura em áreas florestais, com predomínio da pequena 
propriedade e do trabalho familiar, foi iniciado pelo europeus, sobretudo alemães, que predominaram na 
colonização do Sul. A prática da policultura é comum na região, às vezes com caráter comercial, sendo o 
 
feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, a abóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os 
produtos mais cultivados. 
Em algumas áreas, a produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para a 
fabricação de vinhos, a de tabaco para a indústria de cigarros, a de soja para a fabricação de óleos 
vegetais, a criação de porcos (associada à produção de milho) para abastecer os frigoríficos e o leite 
para abastecer as usinas de leite e fábricas de laticínios. 
O norte do Paraná, diferentemente das regiões agrícolas coloniais, está relacionado com a economia do 
Sudeste, pois é uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligado à expansão 
da economia paulista. 
Outra atividade de grande importância é o extrativismo vegetal. O fato de a mata das 
araucárias ser bastante aberta e relativamente homogênea facilita a sua exploração. As espécies 
preferidas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou fábricas de papel 
e celulose. A erva-mate é um dos produtos importantes do extrativismo vegetal no Sul, e já é cultivada 
em certas áreas dessa região. Por outro lado, a região Sul é pobre em recursos minerais, devido à 
sua estrutura geológica. Há ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e de chumbo no Paraná, mas o 
principal produto é o carvão-de-pedra, cuja exploração concentra-se em Santa Catarina e é utilizado em 
usinas termelétricas locais e na siderurgia. 
Indústria 
Caracterizada por ser a segunda região do Brasil em número de trabalhadores e volume da produção 
industrial, a região Sul deve seu avanço a uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande 
potencial hidrelétrico, fácil aproveitamento de energia térmica, grande volume e variedade de matérias-
primas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo. 
Desta forma, a distribuição das indústrias do Sul é bastante diferente da que ocorre na região Sudeste. 
Na região predominam grandes complexos industriais com atividades diversificadas, pois o Sul 
apresenta as seguintes características: presença de indústrias próximas às áreas produtoras de 
matérias-primas; predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o 
interior da região; predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária. 
Pecuária 
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente 
na Campanha Gaúcha ou pampa, no estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se nesse local uma 
 
pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne cerca de 18% dos 
bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor 
brasileiro. 
O estado do Paraná, especificamente, destaca-se na criação de suínos, atividade em que esse estado é 
o primeiro do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo 
do milho que, além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes frigoríficos. A pecuária 
intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul, detendo o segundo ranking na produção 
brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio. 
As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, no Rio 
Grande do Sul, em Curitiba e no Paraná. Além dessas concentrações industriais, é importante ressaltar 
Ponta Grossa, Guarapuava e Paranaguá, no Paraná; Florianópolis, Joinville, Lages, Blumenau e 
Chapecó, em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. 
Educação 
De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais do Ministério da Educação (Inep/Mec), em 2010, o índice total de população da região Sul 
foi de 27.384.815 Desse conjunto, 6.014.722, referia-se à população em idade escolar. O quadro a 
seguir indica o número de alunos matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino 
Médio em 2009. 
As taxas de analfabetismo na região Sul são as menores em relação às demais regiões. Segundo a 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE - 2009), a taxa de analfabetismo caiu 1,8% de 2004 a 2009, entre as pessoas de 15 anos ou mais 
de idade. Especificamente na região Sul essa taxa caiu de 5,5% (população de 15 anos ou mais de 
idade) para 5,1%. 
 
Os estudos realizados pelo Inep/MEC, em 2009, apontam a poncentagem dos professores que atuam na 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Sul, que possuem Curso Superior: 
Os dados do quadro acima indicam que no Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio o número 
de docentes com Curso Superior é expressivo, no entanto indicam que na Educação Infantil e Ensino 
Fundamental (anos iniciais) ainda é necessário investimento na formação inicial dos docentes. 
Em sintonia com esse cenário, as pesquisas (Inep/MEC/2010), também revelam que a região Sul 
ampliou nos últimos anos o número de alunos matriculados no ensino superior, pois os dados apontam 
que em 2001 esse número era de apenas 601.588, especificamente, na modalidade presencial, 
passando a 893.130, em 2010. 
O crescimento do número de matriculados no ensino superior na região Sul vai ao encontro da 
necessidade de profissionais qualificados para atuar no mercado industrial, uma vez que essa área vem 
sendo ampliada ao longo das últimas duas décadas, na medida em que os três Estados - Rio Grande do 
Sul, Paraná e Santa Catarina foram contemplados com diversos setores industriais. Nesse cenário, as 
instituições de ensino superior instalaram-se na região e, desde então, existe uma relativa concentração 
de vagas nos grandes centros em IES que se preocupam em acompanhar a economia urbana. 
Com os avanços na indústria, o mercado educacional cresceu e, consequentemente, a região Sul 
começou a se estabelecer como polo de grupos educacionais especializados em fornecer soluções para 
outras escolas ou para cidadãos de todo o país. Além disso, por ser industrializada e ao mesmo tempo 
possuir excelentes condições para pecuária e agronegócio, a região Sul oferece condições para o 
crescimento das profissões ligadas a serviços, como fisioterapia, enfermagem, odontologia etc. 
Nesse sentido, colaborando com a formação de profissionais qualificados nessas e outras áreasafins, a 
Anhanguera-Uniderp passou a atuar na região, abrangendo os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e 
Santa Catarina. A Universidade estabeleceu como sua missão o apoio ao desenvolvimento regional 
sustentável, atendendo tanto às áreas de conhecimentos universais com as principais temáticas 
regionais, como meio ambiente, planejamento e gestão, ecoturismo, integração, programas de 
desenvolvimento e implementação de serviços e saúde pública. Para alcançar seus objetivos criou a 
Uniderp Interativa, que por meio de um sistema de ensino via satélite busca oferecer cursos com a 
qualidade da instituição presencial a pessoas que moram em municípios distantes com pouca ou 
nenhuma opção de continuidade de estudos após o ensino médio e a custos bem mais baixos, 
possibilitados pela escala. 
 
1.2.3. Inserção Regional 
 
Região Nordeste 
A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil, como define o Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE). Possui área de 1.561.177,8 km², e representa 18,3 % do território brasileiro. Sua 
população em 2010 era de 53.078.137 pessoas (IBGE). Apresenta o menor IDH (em 2005) e o terceiro 
maior PIB (em 2009), quando se compara a região nordeste com as demais. 
Constituída por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo 
o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo), Rio Grande do 
Norte (incluindo a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas) e Sergipe. 
Está dividida em quatro sub-regiões, também chamadas de zonas geográficas, a saber: 
Meio-Norte: É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão nordestino. Engloba o estado 
do Maranhão e o oeste do estado do Piauí. 
Essa zona geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, devido às palmeiras de 
babaçu e carnaúba encontradas na região. No litoral chove cerca de 2.000 mm anuais; indo mais 
para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1.500 mm anuais; e no sul do Piauí, uma 
região mais parecida com o Sertão, chove 700 mm por ano em média. 
Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da Região Nordeste, sendo sua 
maior zona geográfica. Possui clima semi-árido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte 
chega a alcançar o litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. As 
chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo constantes períodos de estiagem. 
A vegetação típica é a caatinga. 
Agreste Nordestino: É uma faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. É a menor zona 
geográfica da Região Nordeste e está localizada no alto do Planalto da Borborema, um obstáculo 
natural para a chegada das chuvas ao sertão. Estende-se do Rio Grande do Norte até o sul da 
Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para 
o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (Sertão). 
Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, se estende do Rio 
Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu esse nome 
por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as 
áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da 
Região Nordeste, além de possuir um antigo povoamento. 
A partir de dados do IBGE (2010)2, a região Nordeste é a segunda região mais populosa do país, atrás apenas da região Sudeste. As 
maiores cidades são Salvador, Fortaleza e Recife. 
2 Fonte: Todos pela Educação 
 
Disponível em: <http://toodospelaeducacao.org.br> - Acesso em: 12fev. 2012. 
 
Considerada a terceira região no que se refere à densidade demográfica, com 32 habitantes por 
quilômetro quadrado. maiores cidades nordestinas, em termos populacionais, são Salvador, Fortaleza, 
Recife, São Luís, Natal, Teresina, Maceió, João Pessoa, Jaboatão dos Guararapes, Feira de Santana, 
Aracaju, Olinda, Campina Grande, Caucaia, Paulista, Vitória da Conquista, Caruaru, Petrolina, Mossoró 
e Juazeiro do Norte. Todos esses municípios possuem mais de 250 mil habitantes, segundo as listas de 
municípios de estados do Nordeste por população. 
Dessa maneira, percebe-se que, de acordo com os dados do IBGE - PNAD (2004), no que se refere à 
distribuição da população por situação de domicilio, 71,5% dos nordestinos (36.133.116 pessoas) viviam 
em áreas urbanas e 28,5% (14.401.287 pessoas) na área rural. A população nordestina é mal 
distribuída: cerca de 60,6% fica concentrada na faixa litorânea (zona da mata) e nas principais capitais. 
Entretanto, no sertão nordestino e interior, os níveis de densidade populacional são mais baixos, por 
causa do clima semiárido e da vegetação de caatinga. Ainda assim, a densidade demográfica no 
semiárido nordestino é uma das mais altas do mundo para esse tipo de área climática. 
Economia 
A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que 
as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar foram iniciadas e predominaram no Nordeste 
do Brasil. De posse destes recursos, o Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século 
XVIII. Atualmente, a Região Nordeste é considerada a terceira maior economia do Brasil entre as 
grandes regiões. Em 2009 participou com 13,55% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, classificada 
abaixo da Região Sul que contribuiu com 16,5%. No entanto, ainda é a região com PIB per capita mais 
baixo e maior nível de pobreza, mesmo com a significativa melhora na distribuição de renda dessa 
região na década de 2000 (segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 
PNAD/2009). 
O PIB de Pernambuco cresceu 15,78% em 2010, mais que o dobro da média nacional do mesmo ano, 
que ficou em 7,5%. O Complexo Industrial de Suape, responsável por esse crescimento, abriga 
empreendimentos como o Estaleiro Atlântico Sul, maior estaleiro do Hemisfério Sul. O petroleiro João 
Cândido foi o primeiro navio lançado pela indústria naval. Pernambucana. Bahia, Pernambuco e Ceará, 
são os estados da região que concentram, juntos, 8,6% do PIB nacional. Sergipe, Bahia, Pernambuco e 
 
Rio Grande do Norte, seguidos por Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí são os estados 
nordestinos com maior PIB per capita. 
Em Alagoas, as empresas de energia são destaque na economia local. Representam em torno de 1,5 
milhões de dólares de vendas anuais. A Usina Caeté emprega 16.880 funcionários. 
O Estado da Bahia destaca-se pelo Polo de Camaçari e setores de química e petroquímica (Braskem e 
Monsanto), papel e celulose (Suzano e Veracel), siderúrgicas e metalúrgicas, possui também empresas 
renomadas de calçados como a Azaléia e da autoindústria, a Pirelli pneus e a SempToshiba Informática, 
no ramo da indústria digital. Das 100 maiores empresas da Região Nordeste, 20 delas estão sediadas 
nessa região. 
Sergipe representa 1,1 milhões de dólares em giro, representados pelas empresas G. Barbosa, do ramo 
varejista e Sergipe Energia, com controle acionário, chileno e nacional,respectivamente. Cerca de 90% 
dos empregos informados estão concentrados na empresa varejista, localizada em Nossa Senhora do 
Socorro, em Sergipe. 
O Estado do Ceará detém grandes negócios. Em Sobral está localizada a Grendene, do ramo calçadista, 
sendo a primeira em geração de empregos no Estado e a quinta em volume de negócios. O setor 
farmacêutico (Farmácias Pague Menos), energia e saneamento (Coelce e Cagece), serviços médicos 
(Unimed Fortaleza) e têxtil (Vicunha) representam a economia forte dessa Unidade Federativa. 
Maranhão é representado 3 grandes empresas, a principal do setor elétrico, a CEMAR, em seguida, a 
Schincariol N-NE, indústria de bebidas e Viena do ramo de siderurgia e metalurgia. 
No Piauí, em sua capital Teresina, situam-se4 grandes empresas dos setores de energia, atacados e 
armazéns, que juntas geram mais de 15.000 empregos. 
Pernambuco, a capital do Recife e o entorno, Jaboatão dos Guararapes, representam 25,8mil empregos 
diretos em indústrias do ramo alimentício (Kibon, Coca-Cola), químicas e petroquímicas (MG Polímeros 
e White Martins-NE), indústria da construção (Votorantim) e concessionárias que prestam serviços 
públicos de energia, comunicações, transportes e monitoramento das rodovias, que correspondem a 
70% dos volumes de vendas das 10 maiores empresas de Pernambuco. 
O Rio Grande do Norte conta com as grandes empresas de atacado, energia e têxtil, (Ale, Cosern e 
Guararapes) que movimentam, respectivamente, 2,7, 0,4 e 0,4 milhões de dólares por ano, sendo 
consideradas as 3 maiores empresas do Estado, empregando juntas 23.266 funcionários, destes 93% 
são colaboradores do ramo têxtil. 
Indústria 
Destaca-se no campo produtivo da economia nordestina o Polo Petroquímico de Camaçari, no estado da 
Bahia, considerado o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul. A Região apresenta desde 
o final da década de 2000 forte crescimento econômico fato que contribuiu para amenizar o impacto na 
região da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia brasileira. A aceleração do 
crescimento da região considera alguns dados como: sua malha viária de 394.700 km de rodovias, 
 
assim como sua capacidadeenergética instalada de 10.761 MW. 
Turismo 
O litoral nordestino é o principal atrativo turístico da região, sendo visitado por turistas de todas as 
regiões brasileiras, assim como de outros países. Os constantes investimentos na melhora da 
infraestrutura e criação de novos polos turísticos (como o desenvolvimento do ecoturismo) refletem a 
iniciativa de exploração deste segmento da economia da região. 
Apesar de pouco explorado, o ecoturismo no Nordeste tem grande potencialidade, já que, dentre os dez 
principais destinos ecoturísticos brasileiros, aparecem quatro paisagens nordestinas: ilhas (Arquipélago 
de Fernando de Noronha, em Pernambuco), dunas (Lençóis Maranhenses, no Maranhão), mata atlântica 
em alta altitude (Chapada Diamantina, na Bahia) e arqueologia na caatinga (Parque Nacional da Serra 
da Capivara, no Piauí). 
A cultura da região é também um atrativo para o turista. Olinda, em Pernambuco, com vestígios do Brasil 
Neerlandês; São Luís, no Maranhão, com os da França Equinocial; São Cristóvão, em Sergipe, e sua 
Praça de São Francisco, rodeada de imponentes edifícios históricos; Salvador, na Bahia, com os da 
sede político-administrativa do Brasil Colonial; e Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália, também na 
Bahia, com as marcas históricas da chegada das esquadras do descobrimento do Brasil são alguns dos 
principais atrativos histórico-culturais da região, sendo os quatro primeiros considerados patrimônio 
cultural da humanidade pela UNESCO. Por outro lado, o turismo religioso vem crescendo na região, 
nesse sentido os municípios de Juazeiro do Norte e Canindé, ambos no Ceará; e Bom Jesus da Lapa, 
na Bahia são os que mais se destacam. 
Educação 
De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do 
Ministério da Educação (Inep/Mec), em 2010, o índice total de população da região Nordeste foi de 
53.078.1373. Desse conjunto, 13.915.186, referia-se à população em idade escolar. O quadro a seguir 
indica o número de alunos matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino 
Médio em 2009. 
A taxa de analfabetismo na região Nordeste caiu de 22,4% (2004) para 19,1% (2010), segundo a 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE/2010), entre as pessoas de 15 anos ou mais, conforme indica o quadro a seguir: 
3 IBGE, Censo 2010. 
 
Os estudos realizados pelo Inep/MEC, em 2009, apontam a porcentagem dos professores que possuem 
Curso Superior e atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Nordeste. 
As pesquisas revelaram, a partir dos dados apresentados no quadro acima, a necessidade de 
investimentos e iniciativas voltadas para a formação inicial dos docentes que atuam na Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Nordeste. Assim, esse cenário, permitiu que as 
pesquisas (Inep/MEC/2010) também revelassem que a região ampliou nos últimos anos o número de 
alunos matriculados no ensino superior, pois os dados apontam que em 2001 esse número era de 
apenas 460.315, especificamente na modalidade presencial, passando a 1.052.161, em 2010. 
Estes avanços são vistos por meio de pesquisas realizadas pelo Inep/MEC, em 2006, que já sinalizavam 
a região Nordeste como promissora no crescimento do número de instituições de ensino superior, o que 
significava, na ocasião, um aumento de 307,92%. Com a ampliação do número de universidades e 
faculdades a região os alunos foram beneficiados.com mensalidades mais baixas. Essa pesquisa 
revelou que entre 2004 e 2006 foram abertas 68 instituições de ensino superior na região Nordeste, 
destas 61 eram privadas. 
No Nordeste o campo da ciência e tecnologia apresenta-se em destaque devido ao 
crescimento e expansão deste setor. O reconhecimento nacional e internacional do Porto Digital em 
Recife, assim como de outros centros e institutos tecnológicos, confirmam esta ideia de desenvolvimento 
da região. O Instituto Internacional de Neurociências de Natal, inaugurado em 2006 e idealizado pelo 
 
neurocientista Miguel Nicolelis, também é de grande relevância no cenário do desenvolvimento da 
ciência na Região. 
Também nesta região (Salvador BA), encontra-se o mais moderno e avançado centro de estudos de 
células-tronco da América Latina, o Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael 
(CBTC). Nesse segmento, em 2010 foi inaugurado o chamado "Campus do Cérebro", em Macaíba no 
estado do Rio Grande do Norte, que é um centro de pesquisa e desenvolvimento da neurociência e que 
conta com um projeto de inclusão social, bem como a parte científica. Outros projetos são a Cidade da 
Ciência e a Metrópole Digital, também no Rio Grande do Norte. 
1.2.4. Inserção Regional 
 
Região Norte 
A Região Norte é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE). Possui área de 3.869.637 km², que representa 42,27% do território brasileiro, sendo a 
mais extensa. Sua população, de acordo com o senso 2010 (D.O.U. 04/11/2010) era de 15.765.678 
pessoas. O Índide de Desenvolvimento Humano (IDH) é considerado médio de acordo com as 
informações do PNUD/2005. 
A distribuição da população entre os estados apresenta perfil concentrador, localizando-se cerca de 70% 
do total de habitantes em apenas dois estados: Pará e Amazonas. A densidade demográfica da região é 
de 3,77 habitantes por quilômetro quadrado. 
É constituída por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Está 
localizada na região geoeconômica da Amazônia entre o Maciço das Guianas (ao norte), o planalto 
Central (ao sul), a Cordilheira dos Andes (a oeste) e o oceano Atlântico (a nordeste). 
O clima equatorial é predominante, com exceção do norte do Pará, do sul do Amazonas e de Rondônia 
cujo clima tropical prepondera. Nesta região encontra-se um dos mais 
importantes ecossistemas para o planeta: a Amazônia. A região apresenta ainda uma pequena faixa de 
mangue, situada no litoral e alguns pontos de cerrado, e também de matas galerias. 
Economia 
As bases da economia na região Norte do Brasil estão voltadas para atividades industriais, de 
extrativismo vegetal e mineral, e a agricultura, além das atividades turísticas. Atualmente a Região Norte 
é considerada a menor economia do Brasil entre as grandes regiões. Em 2008 participou com apenas 
5,1% (R$ 154.704.229,00) do ProdutoInterno Bruto brasileiro, ficando abaixo da região Centro-Oeste 
que contribuiu com 9,2%. A renda domiciliar per capita, formada pela média da renda total dos domicílios 
dividida pelo total de moradores, foi de R$ 440,00 em 2009, segundo o IBGE. Pará é o Estado da Região 
Norte que apresenta empresas com potencial geração de empregos. Em 2008, dez empresas 
empregaram 22.000 colaboradores e movimentando 5,5 milhões de dólares. 
Indústria 
Não há uma verdadeira economia industrial na Amazônia. Existem, isto sim, algumas poucas indústrias 
isoladas, geralmente de beneficiamento de produtos agrícolas ou do extrativismo. As únicas exceções a 
 
esse quadro ocorrem em Manaus, onde a isenção de impostos, administrada pela Suframa 
(Superintendência da Zona Franca de Manaus), mantém cerca de 500 indústrias. Entretanto, apesar de 
empregar expressiva parcela da mão-de-obra local,somente agora foi implantado o Pólo de 
Biotecnologia, através do qual será possível explorar as matérias-primas regionais. Na maioria são filiais 
de grandes indústrias eletrônicas, quase sempre de capitais transnacionais, que produzem aparelhos 
eletrônicos, motocicletas, relógios, aparelhos de ar condicionado, CDs e DVDs, suprimentos de 
informática e outros, com componentes trazidos de fora da região. E também polos Industriais na região 
metropolitana de Belém, em Marabá e Barcarena (polos metal- mecânicos) em Porto Velho e em 
Santana (Amapá). 
Energia 
A maior parte dos rios da região Norte são de planície, embora haja muitos outros que oferecem grande 
possibilidade de aproveitamento hidrelétrico. Atualmente, além da gigantesca Tucuruí, das usinas do rio 
Araguari (Amapá), de Santarém (Pará) e de Balbina, construída para suprir Manaus, o Norte conta com 
hidrelétricas em operação nos rios Xingu(São Félix), Curuá-Una, Jatapu e Araguari (Coaracy Nunes), 
existindo ainda várias usinas hidrelétricas e térmicas em projeto e construção. 
Turismo 
Por ser uma região pouco habitada e de ocupação mais tardia, o ecossistema regional encontra-se 
preservado, o que propicia as atividades de ecoturismo. As cidades que recebem o maior número de 
turistas são: Porto Velho, Manaus, Belém, Presidente Figueiredo, Salinópolis, Santarém, Parintins, 
Macapá, Coari, Bragança, Parauapebas, Palmas, Boa Vista e Rio Branco. 
Manaus foi uma das primeiras cidades brasileiras a possuir o AmazonBus, veículo oferecido aos turistas 
que visitam à cidade aos moldes de veículos turísticos que já operam em cerca de setenta cidades 
turísticas do exterior. O AmazonBus percorre 40 pontos turísticos manauenses. Dentre os incluídos no 
roteiro, estão o Teatro Amazonas e a Praia da Ponta Negra. 
Educação 
De acordo com as informações do IBGE, em 2010 a região Norte do Brasil contava com uma população 
em idade escolar de 4.734.172 pessoas. As taxas de analfabetismo para faixa etária de 10 a 14 anos era 
de 7,0%, enquanto na faixa dos quinze anos ou mais chegava a 11,2%. Características como a grandeza 
territorial e a distância entre os centros econômicos e populacionais são as principais fontes de 
dificuldade para o acesso dos estudantes à formação. Este cenário passou a se transformar com a 
expansão, promovida pelo governo federal, do ensino técnico e superior para o interior dos municípios. 
 
Os estudos realizados pelo Inep/MEC, em 2009, apontam a poncentagem dos professores que possuem 
Curso Superior e atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Norte; 
Nota-se pelos dados apresentados no quadro acima a necessidade de investimentos e iniciativas 
voltadas para a formação inicial dos docentes que atuam principalmente na Educação Infantil e Ensino 
Fundamental (anos iniciais). Em sintonia com esse cenário, as pesquisas (Inep/MEC/2010), também 
revelam que a região Norte ampliou nos últimos anos o número de alunos matriculados no ensino 
superior, pois os dados apontam que em 2001 esse número era de apenas 141.892, especificamente, na 
modalidade presencial, passando a 352.358, em 2010. 
A região Norte se firmou como segunda região que apresentou o maior crescimento em relação ao 
número de instituições de ensino superior no período compreendido entre 1997 a 2006, passando de 34 
instituições para 135, nesse período. Pesquisas indicam que um dos principais atrativos apresentados 
pelas IES da região Norte é o baixo valor das matrículas e mensalidades. 
1.2.5. Inserção Regional 
 
Região Sudeste 
A região Sudeste é uma das cinco grandes regiões Brasileiras definidas pelo IBGE. Está dividida em 
quatro unidades federativas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. 
A região sudeste movimenta 498.834 milhões de dólares anuais, sendo a Petrobrás a líder nacional em 
volume de recursos negociados. 
No estado do Rio de Janeiro, sua capital sedia 23 das 25 maiores empresas. Localizadas na capital, o 
petróleo (Petrobrás, Shell, Ipiranga, Texaco), a mineração (Vale), siderúrgica e metalúrgica (Gerdau e 
Companhia Siderúrgica Nacional), telecomunicações (Telemar, Embratel, Oi), automotivas (Peugeot 
Citroen), energia (Furnas, Petrobrás, Light e Ampla), comunicações (Globo) são as empresas que 
representam a força do sudeste brasileiro. 
No Estado de São Paulo, a indústria automotiva lidera as vendas nacionais na Cidade de São Bernardo 
do Campo, onde estão as empresas Volkswagen, Mercedes Benz, General Motors, Toyota e Ford, em 
Sumaré a Honda e em São Paulo a Mitsubishi Motors, entre elas destacam-se os investimentos 
estrangeiros, predominando o capital americano e alemão. 
Pela sua localização estratégica e diversificação logistica que proporciona agilidade no deslocamento, 
 
escoamento da produção e as exportações, as lojas âncoras e de alimentos (Carrefour, Walmart, Pão de 
Açucar, Atacadão, Makro, Pernambucanas) estão sediadas na capital paulista. O estado conta ainda 
com setores econômicos e industriais estratégicos, como as siderúrgicas e metalúrgicas (COSIPA), 
químicas e petroquímicas (Bunge Fertilizantes, Basf e Bayer, Syngenta, Dow), indústria digital (LG e HP) 
e eletroeletrônicos (Siemens). 
4 Outras informações consultar: <http://revistaensinosuperior.uol.com.br> Acesso em: 12 fev. 2012 
Minas Gerais, é um estado líder em siderurgia e metalurgia, com mais de 16.000 ofertas de emprego, 
em que estão sediadas as empresas ArcellorMittal, Usiminas, Gerdau, V&M, além das companhias de 
energia, CEMIG (maior em clientes) e SHV Gás. Em Contagem encontra-se a Case New Holland, 
montadora de máquinas agrícolas com distribuição para todo o país. Mas, a líder em vendas está 
localizada em Betim, a FIAT, que movimenta 26% dos vendas geradas no Estado. As vendas superam 
42,5 milhões de dólares a cada exercício financeiro. 
No estado do Espírito Santo, as empresas que representam a economia local são do ramo siderúrgico e 
metalúrgico ArcelorMittal Tubarão, situadas no município de Serra e da química Heringer, localizada em 
Viana. 
Essa região é considerada de transição entre a região Nordeste e Sul. Apesar de não ser muito extensa, 
ocupando apenas 11% do território brasileiro, possui menos de um milhão de quilômetros quadrados de 
área e abriga aproximadamente 42% da população brasileira. 
Possui uma população de aproximadamente 80,3 milhões de habitantes, de acordo com a informações 
do Censo 2010 (D.O.U. 04/11/2010) 5. A região, altamente urbanizada (90,5%), reúne as três metrópoles 
mais importantes do país em população: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A densidade 
demográfica da Região Sudeste atinge a impressionante marca de 84,21 hab/km². 
A magnitude da região também é demonstrada por seus índices sociais elevados. Apresenta o segundo 
maior IDH do Brasil (0,824), sendo superado apenas pela região sul, entretanto é detentor do maior PIB 
 
Cidades
 
mais
 
populosas
 
da
 
RegiãoSudeste
 
do
 
Brasil
 
estimativa
 
IBGE/2011
 
Posição
 
Cidade
 
Estado
 
Pop.
 
Posição
 
11 
Cidade
 
Estado
 
SP 
SP
 
Pop.
 
667,826 
636,876 
 
1
 
São
 
Paulo
 
SP
 
11,316,149
 
Osasco
 
2
 
Rio de Janeiro
 
RJ
 
6,355,949
 
12
 
São
 
José dos
 
Campos
 
3
 
Belo
 
Horizonte
 
MG
 
2,385,639
 
13
 
Ribeirão Preto
 
SP
 
MG 
MG 
SP 
MG
 
612,339
 
611,903 
608,714 
593,775 
520,810 
4
 
Guarulhos
 
Campinas 
São Gonçalo 
Duque de
 
Caxias 
SP
 
SP 
RJ 
RJ
 
1,233,436
 
1,088,611 
1,008,064
 
861,157 
14
 
Uberlândia
 
5
 
15
 
Contagem
 
6
 
16
 
Sorocaba
 
7
 
17
 
Juiz de Fora
 
8
 
Nova
 
Iguaçu
 
RJ
 
799,047
 
18
 
Niterói
 
RJ
 
489,720
 
9
 
São Bernardo
 
do
 
Campo
 
SP
 
770,253
 
19
 
Belford Roxo
 
RJ
 
472,008
 
10
 
Santo André
 
SP
 
678,485
 
20
 
Campos
 
dos
 
RJ
 
468,086
 
Goytacazes
 
 
per capita6 do país com R$22.147,00 (2009). A região representa mais da metade (55,3% em 2009) do 
PIB brasileiro e tem São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais como os estados mais ricos da federação. 
5 Consulta realizada em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=00> 
Acesso em: 11 fev. 2012. 
6 Consulta realizada em: <http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=135&Itemid=218> - 
Acesso em: 11 fev. 2012. 
Como nas demais regiões brasileiras os primeiros habitantes do Sudeste foram os índios. Mais tarde 
chegaram os portugueses, que fundaram as primeiras vilas no litoral no início do processo de 
colonização. O povoamento do interior teve início com a fundação da vila de São Paulo de Piratininga. 
Seus moradores entraram pelo interior à procura de índios para escravizar e nesse percurso, 
organizaram as entradas e bandeiras. Nestas suas caminhadas, os desbravadores descobriram minas 
de ouro nas terras que hoje constituem o estado de Minas Gerais. 
Fazendas de plantação de cana-de-açúcar passaram a surgir nos caminhos que seguiam as entradas e 
bandeiras, dando origem a várias novas cidades. Mais tarde, o crescimento também acompanhou a 
evolução do cultivo do café e outras cidades surgiram. A chegada dos imigrantes, a abertura das 
ferrovias e instalação de indústrias também contribuiu para o crescimento da região, de modo que 
muitas pessoas de outros estados e de outros países foram morar na Região Sudeste. 
A partir da década de 1840, as plantações de café se espalharam por toda a região, 
tornando-se a base da economia brasileira, que na época utilizava-se do trabalho escravo. Entretanto, 
com a abolição da escravatura em 1888, uma grande massa de imigrantes europeus, principalmente 
italianos, chegaram à região para atender às necessidades em termos de mão-de-obra. 
Outro fenômeno importante na construção histórica da região sudeste refere-se à migração, sobretudo à 
migração nordestina. No apogeu do processo de industrialização, entre as décadas de 60 e 80, ocorreu 
a intensa migração nordestina para a região Sudeste, notadamente para os estados de São Paulo e Rio 
de Janeiro. Devido a conjugação das condições socies e econômicas desfavoráveis na região nordeste, 
com as promissoras ofertas de emprego e riqueza da região sudeste, verificou-se o enorme fluxo 
migratório de parte da população nordestina. 
Economia 
A economia do Sudeste é muito forte e diversificada, pertence a maior região geoeconômica do país. 
Além de ser a região brasileira que possui a agricultura mais desenvolvida, se destaca pelo seu 
desenvolvimento industrial. A região Sudeste é responsável por mais de 70% do valor da transformação 
industrial do país, que em termos comparativos, assemelha- se em determinados aspectos a alguns 
paises desenvolvidos. Apresenta seu parque industrial concentrado nas três mais populosas metrópolis 
do Brasil a saber: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. 
Sua posição de evidência econômica atrai para os grandes centros um enorme contingente de pessoas, 
 
acarretando a superpopulação nas áreas industrializadas, desencadeando uma sequência de problemas 
de ordem social, além da falta de uniformidade em termos de desenvolvimento alimentando as 
desigualdades sociais. No entanto, a região consegue oferecer a sua população o maior número de 
escolas, melhor atendimento médico-hospitalar e as melhores condições para pesquisa tecnológica, 
quando comparada às demais regiões. 
A agricultura é praticada em todos os estados que compõem a região e os principais produtos agrícolas 
cultivados são: cana-de-açúcar, café, algodão, milho, mandioca, arroz, feijão e frutas. O Sudeste é 
responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país. Já o cultivo da soja apresenta 
crescente avanço, pois é largamente utilizada na indústria de óleos e de rações para animais, sendo 
uma grande parte exportada. O estado de São Paulo é o principal produtor de laranja, em sua maior 
parte destinada à industrialização e exportação de suco, Também são produtos de destaque na 
agricultura do Sudeste, o algodão, o milho, o arroz, a mamona e o amendoim, entre outros. 
A pecuária ocorre da mesma forma. O rebanho de bovinos destaca-se como o maior e o estado de 
Minas Gerais é o principal criador. Na região Sudeste, também pratica-se o extrativismo mineral, 
explorando-se principalmente minério de ferro, manganês, ouro e pedras preciosas. No estado de Minas 
Gerais são encontradas as maiores jazidas. 
Indústria 
Apesar das políticas de descentralização da produção industrial no Brasil, a Região Sudeste ainda 
representa o maior parque industrial brasileiro. Destacam-se as seguintes indústrias: 
Naval e petrolífera, principalmente nos estados Rio de Janeiro e Espírito Santo. 
Estes dois estados são também os produtores de petróleo do país; 
Automobilística, cujo grande pólo industrial encontra-se em São Paulo; 
Siderúrgica presente em todas as unidades federativas da região sudeste; 
Petroquímica, com vários pólos produtores de derivados do petróleo nos estados do 
Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais; 
Celulose, o estado do Espírito Santo sedia a maior empresa do mundo em produçãoda celulose 
(Aracruz Celulose); 
Existem também pelos quatro estados da região, indústrias de produtos 
Existem também pelos quatro estados da região,indústrias de produtos alimentícios, beneficiamento de 
produtos agrícolas, bebidas, móveis etc.; 
Alta tecnologia: as cidades de São Paulo, São José dos Campos, São Carlos e Campinas concentra 
indústrias de informática, telecomunicações, eletrônicas e de outras atividades que envolvem alta 
tecnologia; além de possuírem importantes centros de pesquisa e universidades, como o ITA (Instituto 
Tecnológico de Aeronáutica). 
 
Educação 
A região Sudeste apresenta sua grandiosidade também nos dados relativos à educação. De acordo com 
as informações do IBGE, em 2010 a região contava com 17.332.933 habitantes em idade escolar. Ocupa 
a segunda posição quando comparada às demais regiões em taxa de analfabetismo. Na faixa etária 
compreendida entre 10 e 14 anos a taxa de analfabetismo da região é 1,8%, enquanto na faixa etária de 
15 anos ou mais chega aos 5,4%. 
De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do 
Ministério da Educação (Inep/Mec), em 2010 a população total da região Sudeste era superior a 83,4 
milhões de7 habitantes. Desse conjunto,17.332.933 referia-se à população em idade escolar. O quadro a 
seguir indica o número de alunos matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino 
Médio em 2009 
As taxas de analfabetismo na região Sudeste ocupam a segunda posição quando relacionadas a outras 
regiões. O quadro abaixo apresenta os índices de analfabetismo na região e nos estados que a 
compõem: 
7 IBGE, Censo 2010. 
Os estudos realizados pelo Inep/MEC, em 2009, apontam a porcentagem dos professores que possuem 
Curso Superior e que atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Sudeste: 
 
Os dados do quadro acima indicam que no Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio o número 
de docentes com Curso Superior é expressivo, no entanto indicam que na Educação Infantil e Ensino 
Fundamental (anos iniciais) ainda é necessário investimento na formação inicial dos docentes. Em 
sintonia com esse cenário, as pesquisas (Inep/MEC/2010) também revelam que a região 
Sudeste ampliou nos últimos anos o número de alunos matriculados no ensino superior, pois os dados 
apontam que em 2001 esse número era de 1.566.610, especificamente, na modalidade presencial, 
passando a 2.656.231 em 2010. 
O Sudeste é a região que possui maior concorrência no ensino superior e o maior número de 
instituições. De acordo com o último Censo Educacional do Inep/MEC, são mais de 9.600 cursos de 
ensino superior, o que equivale a quase 50% da oferta brasileira. Se forem consideradas apenas as IES 
privadas, o Sudeste ainda é responsável por 1.690 matrículas no ensino superior não estatal, o que 
equivale a quase 57% do total desse tipo de matrícula no país, mostrando que a predominância do 
ensino privado é maior na região do que a média nacional. 
Esses números são conseqüência do protagonismo que o Sudeste teve no início da expansão do ensino 
superior: considerado um grande negócio na segunda metade da década passada, o crescimento 
ocorreu primeiramente nas capitais, para depois atingir. cidades importantes do interior e se espalhar por 
todas as sub-regiões dos distritos.Atualmente, esse processo vive uma desaceleração e o que se pode 
ver, assim como em todo o Brasil, é uma tendência de consolidação do setor. 
Uma característica marcante do Sudeste é o domínio de parte do mercado por grandes instituições e 
grupos educacionais que apostam na escala e em uma gestão eficaz na redução de custos para 
oferecer mensalidades cada vez menores para as classes mais necessitadas. 
Com grandes expectativas de crescimento, a Universidade Anhanguera-Uniderp, busca sua expansão 
na região, investindo em cursos da área de humanas, saúde, exatas e cursos, tecnológicos, apostando 
na cobrança de mensalidades ajustadas à demanda. Seu foco é oferecer qualificação profissional aos 
jovens, propiciando-lhes condições de ascensão social. 
A Universidade Anhanguera-Uniderp opta pelo desenvolvimento local e nacional e pela melhoria de vida 
da população das regiões do Brasil. Assim, tem como um de seus objetivos integrar científica, técnica e 
filosoficamente, oferecendo formação superior em todas as áreas do conhecimento, nos cursos de 
graduação (bacharelados, tecnológicos e licenciaturas), nos períodos diurno e noturno os polos de apoio 
presencial. 
A Portaria Ministerial nº 4.069, de 29 de novembro de 2005, credenciou a Universidade para oferta de 
cursos superiores a distância. Os polos de educação a distância são implantados de acordo com a 
necessidade social e regional e conforme as condições técnicas e didático- pedagógicas necessárias, 
podendo fazer uso de distintas metodologias de ensino e aprendizagem, concretizadas por meio de 
projetos pedagógicos, de acordo com as características dos cursos ou das regiões, sempre com padrão 
de qualidade aprovado pelo órgão competente. 
Ao ofertar cursos de graduação e pós-graduação a distância, a Universidade Anhanguera Uniderp 
investiu em uma avançada estrutura tecnológica, que permite a transmissão ao vivo de aulas via satélite 
 
e interação por internet, dentre outros recursos, e adotou uma proposta pedagógica inovadora para atuar 
em diversas localidades, iniciando pelo Estado de Mato Grosso do Sul e avançando gradativamente aos 
demais estados da federação, permitindo a inclusão e a democratização do acesso ao ensino superior a 
pessoas que vivem distante dos centros urbanos, ou mesmo àquelas que, vivendo em grandes centros, 
não podem freqüentar um curso presencial. 
Os últimos anos foram responsáveis pelas mudanças no panorama da saúde no Brasil, em função do 
perfil da população. Essas mudanças ocorreram em razão de eventos importantes, como: 
1) Aumento na expectativa de vida da população, tendo como demanda o aumento de 40% a mais de 
ações e serviços para a população idosa; 
2) A convivência ao mesmo tempo de doenças antigas com as novas epidemias como dengue, AIDS, 
acidentes de trânsito, uso indevido de drogas, obesidade dentre outras; 
3) Os problemas relativos a alimentação, com pessoas que comem muito de forma descontrolado e 
pobre de nutrientes; 
4) O desenvolvimento tecnológico em saúde, podendo ser benéfica em algumas situações maléfica por 
outras, como quando fundamentada exclusivamente no interesse econômico; 
5) A cultura de consumo que afeta também as ações e serviços de saúde, exigindo serviços de 
qualidade, em algumas situações necessários e essenciais e outros desnecessários, atendendo 
somente as necessidades do capital, ou seja, buscando somente o lucro. Este panorama requer estudo, 
pesquisas e novos modelos de gestão, tornando-se necessária atuação de profissionais com 
conhecimentos, competências e habilidades para enfrentar essa situação que tende a se manter nos 
próximos anos. 
2. Estrutura Acadêmico-Administrativa 
1.1.1.1.1Coordenação de Curso EaD 
O coordenador de curso do Centro de Educação a Distância é um profissional da área, que auxiliará nos 
termos especificados no Regimento Geral. São de sua competência: 
Selecionar os professores EAD para gravar as aulas das disciplinas previstas na Matriz Curricular do 
Curso para cada semestre letivo. 
Orientar os professores EAD com relação às disciplinas a serem ministradas no semestre letivo, dando 
suporte pedagógico e prestando orientações sobre todo o funcionamento do Curso. 
Informar aos professores EAD a relação das disciplinas que serão tele aulas e vídeo aulas no decorrer 
do semestre letivo, bem como suas respectivas cargas-horárias. 
Apresentar aos professores EAD no início do semestre letivo o Projeto Pedagógico do Curso, os Planos 
de Ensino e Aprendizagem, Cronogramas de Aulas, Cadernos de Atividades e demais materiais 
 
fundamentais para bom funcionamento do Curso e gravação das aulas. 
Compartilhar com os professores EAD os modelos de templates de slides, Roteiros de Estudos e 
Formulário de Questões de Provas que serão utilizados no semestre letivo. 
Fiscalizar a efetiva realização das atividades aprovadas e respectivos cronogramas das aulas e dos 
Planos de Ensino e aprendizagem das disciplinas, seus conteúdos e competências e o uso do livro-texto 
adotado. 
Acompanhar o cronograma de preparação e entrega semanal de materiais das aulas dos professores 
EAD. 
Monitorar a entrega dos materiais para aulas e acompanhar as gravações das aulas realizadas pelos 
professores EAD. 
Realizar acompanhamento diário das gravações das aulas dos cursos sob sua gestão seguindo os 
Cronogramas das Aulas. 
Coordenar os trabalhos dos professores EAD que desenvolvem aulas e atividades de ensino, pesquisa 
ou extensão relacionadas com o respectivo curso. 
Supervisionar o cumprimento das atribuições dos professores EAD sob sua gestão. 
Solicitar aos professores EAD e acompanhar a entrega das questões para todas as provas de cada 
disciplina que estão alocados no semestre letivo. 
Convocar e direcionar reunião bimestralcom os professores EAD e tutores EAD para orientações 
acerca do processo de correção das provas. 
Acompanhar o Cronograma de gravação das aulas semanalmente fazendo o acompanhamento da 
mediação dos tutores EAD no momento da transmissão da aula. 
Acompanhar e controlar a gravação da Prova Comentada de cada disciplina em cada término de 
bimestre. 
Convocar e presidir as reuniões quinzenais com os docentes das várias áreas de estudo ou disciplinas 
afins que compõem o curso. 
Convocar e presidir as reuniões com o Colegiado do Curso e Núcleo Docente Estruturante do Curso. 
Manter todas as Atas das Reuniões de Colegiado e NDE organizadas por datas e assinadas por todos 
participantes. 
Compatibilizar os conteúdos programáticos necessários à formação profissional prevista no perfil do 
curso. 
Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente e discente. 
Responsabilizar-se pelas atividades de preparação das avaliações internas e externas do curso e dos 
 
seus alunos. 
Prestar atendimento personalizado e gentil aos professores EAD e tutores a distância em suas 
solicitações, para prontas e cabíveis providências. 
Realizar a abertura e resposta diária de HDs endereçados para Coordenação de Curso. 
Responder e auxiliar nas respostas para Redes Sociais e demandas jurídicas, quando necessária 
informação pedagógica relacionada ao Curso. 
Realizar diariamente a análise de Planos de Estudos recebidos do DCA da Universidade considerando 
o que está previsto no Regimento da Universidade. 
Participar de reuniões com a Diretoria EAD sempre que se fizer necessário. 
O Colegiado de Curso é integrado pelo Coordenador de Curso, que o preside,por representantes do c
orpo docente e por um aluno selecionado após consulta entre 
seus pares. 
O colegiado de curso se reúne ordinariamente duas vezes por ano e ao mesmocompete: 
Sugerir medidas para aperfeiçoar o projeto pedagógico do curso em função de suas características de 
formação profissional e social. 
Planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos a serem exigidos dos alunos, 
nas várias disciplinas do Curso, de acordo com o Calendário Acadêmico. 
Sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos de extensão, atividades científicas e culturais 
relevantes à formação profissional dos alunos; 
Indicar bibliografia específica necessária aos planos de ensino, em tempo hábil para constar do plano 
orçamentário; 
Promover a interdisciplinaridade; 
Zelar pela execução dos planos de ensino e das disciplinas que o integram; 
Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão; 
Aprovar critérios específicos para dispensa de cursar disciplinas equivalentes, como complemento às 
normas regimentais aprovadas pelos órgãos normativos; 
Participar do processo de avaliação institucional de desempenho profissional; 
Exercer as demais funções previstas ou que lhe sejam delegadas. 
 
O Colegiado do Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar é composto pelos seguintes 
professores em 2014/1: 
Prof Ma. Bertha Lúcia Costa Borges - Presidente 
Profª Ma. Mariciane Nunes; 
Prof. Me. Jefferson Teruya de Souza; 
Tutora EAD Esp. Simone Nantes de Souza; 
Profª Esp.Kelly Apeel de Araújo; 
Prof. Esp.Ana Maria Tristão; 
Acadêmica: FLAVIANA RAMIREZ DA COSTA - RA 418489 Pólo Padrão/CG-MS 
3. Identificação do Curso 
Item: Tecnologia em Gestão Hospitalar 
Modalidade: Educação à distância 
Autorização: Resolução nº. 22/CONSU/2009, que autoriza o curso de graduação namodalidade a 
distância Tecnologia em Gestão Hospitalar. Resolução nº.25/CONEPE/2010, que aprova a Matriz 
Curricular do curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar na modalidade a distância a ser vigorada a 
partir do primeiro semestre letivo de 2010. 
Regime acadêmico: Semestral 
Tempo mínimo de integralização: seis semestres 
Forma de ingresso: Processo Seletivo denominado, em edital específico, de: Processo Seletivo ou 
Anhanguera Vestibular ou Vestibular Anhanguera. Tal processo constitui um Concurso Principal e de 
Vestibular Continuado agendado. O candidato, também, poderá optar pela análise do seu histórico 
escolar do Ensino Médio, ou pelo aproveitamento das notas obtidas no Exame Nacional de Ensino 
Médio (ENEM). Portadores de diploma de nível superior, devidamente registrado, podem matricular-se 
no período vigente do processo seletivo, desde que haja vagas remanescentes. 
A divulgação dos cursos de graduação na modalidade a distância da Universidade Anhanguera - Uniderp 
é feita por meio de televisão, rádio, jornal impresso, filipetas, panfletos, outdoors e internet, dentre outras 
ferramentas de comunicação, nas diversas localidades onde existem pólos de apoio presencial 
devidamente ativado no MEC, bem como nas demais localidades com potencial para oferta de cursos. 
A inscrição é feita por meio da Internet (http://www.vestibulares.br) e as provas realizadas nos locais, 
datas e horários previamente definidos e amplamente divulgados pelos diversos meios de comunicação. 
O resultado do processo seletivo é disponibilizado pela internet: 
http://www.vestibulares.br/resultados. 
 
4. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso e outras exigências legais 
A elaboração do Projeto teve como referências legais o Parecer CES/CNE n° 776/97, de 3/12/1997, que 
estabelece as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação; a Portaria Normativa MEC N.º 10, de 
28 de Julho de 2006, que dispõe 
sobre a carga horária mínima e duração do Curso Superiores de Tecnologia, o Decreto Nº. 5.622, de 
19/12/2005, que regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20/12/1996 (LDB); o Decreto N.º 5.773, de 
09/05/2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de 
instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de 
ensino; o Decreto N.º 6.303, de12/12/2007, que altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 
19/12/2005, e 5.773, de 09/05/2006; a Portaria nº 1,de10/01/2007, a Portaria nº 40, de 13/12/2007; e a 
Portaria nº 10, de 02/07/2009. 
Pelo Parecer CES/CNE n° 776/97, de 3/12/1997, o curso tem assegurados: 
A flexibilidade; 
A ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização do currículo, 
assim como na especificação das unidades de estudos; 
O limite de 50% da sua carga horária total destinados aos conteúdos específicos, pois o currículo deve 
propiciar uma ampla formação ética e humanística para os alunos; 
Uma duração que evite um prolongamento desnecessário.
 
Entende-se, assim, que não é o tempo de 
permanência no curso que determina a qualidade da formação, embora este esteja conectado ao 
desenvolvimento da maturidade intelectual do aluno. Percebe-se assim a necessidade de uma redução, 
quando viável, na duração dos cursos de graduação, o que poderá reduzir a evasão.
 
Ainda, por este Parecer, são definidos como objetivos da graduação: 
Incentivar uma sólida formação geral. 
Estimular práticas de estudo independente, visando à progressiva autonomia profissional e intelectual 
do aluno. 
Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do 
ambiente escolar. 
Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim 
como os estágios e a participação em atividades de extensão, as quais poderão ser incluídas como parte 
da carga horária. 
O curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar, pela Resolução CP/CNE nº 3/2002 e pelo Parecer 
CNE/CES nº 277/2006, vem adotando para o curso as Diretrizes contidas na mencionada legislação. 
Respeitando essas Diretrizes, o curso de Tecnologia busca conciliar as demandas do mercado de 
trabalho, com as demandas identificadas às condições reais da Instituição.

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