Buscar

Biblioteca 1215107

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CCE0226 
Instalações Prediais - Hidráulicas 
Profa. M.Sc. Maria Letícia C. L. Beinichis 
Curso – Arquitetura e Urbanismo 
Instalações Prediais - Hidráulicas 
 
Conteúdo Programático 
 
Unidade 1 – Normas Técnicas Brasileiras pertinentes ao tema. 
1.1 Normas para instalações de água fria. 
1.2 Normas para instalações de água quente. 
1.3 Normas para instalação de águas servidas. 
1.4 Normas para instalações de combate à incêndio. 
1.5 Normas para instalações de gás encanado. 
 
Unidade 2 – Noções básicas de nomenclatura e materiais para 
instalações hidráulicas. 
2.1 Nomenclatura dos diversos elementos e componentes das 
redes de instalações hidráulicas em geral. 
2.2 Principais materiais constituintes das tubulações e conexões das 
redes de instalações hidráulicas. 
Conteúdo Programático 
Unidade 3 – Dimensionamento de Redes de Água Potável (fria e 
quente). 
3.1 Dimensionamento de redes de Água Fria 
3.2 Dimensionamento de redes de Água Quente. 
3.3 Dimensionamento de aquecedores de passagem, de 
acumulação e solar. 
 
Unidade 4 – Dimensionamento de Águas Servidas (esgoto 
sanitário). 
4.1 Dimensionamento de redes de Esgotamento Sanitário. 
 
Unidade 5 – Fundamentos Teóricos para Reaproveitamento de 
ÁguasPluviais / Servidas. 
5.1 Instalações de redes de reaproveitamento de Águas Pluviais. 
5.2 Instalações de redes de reaproveitamento de Águas Servidas 
(esgoto sanitário). 
Instalações Prediais - Hidráulicas 
 
Normas e Conceitos 
 
Os Sistemas Prediais são sistemas físicos que tem a função de suprir a 
edificação dos insumos necessários às atividades dos usuários. 
Relação entre os Insumos e os Sistemas Prediais 
• Instalações elétricas (NBR 5410/04 Errata 1/08) 
• Instalações de gás (NBR 15526/09 Emenda 1/12) 
Energia 
• Instalações de água fria e quente (NBR 5626/98) 
• Instalação de esgoto (NBR 8160/99) 
Água 
• Instalação de prevenção e combate à incêndio. Segurança 
• Sistema de condicionamento de ar 
• Sistema de iluminação 
Conforto 
• Elevadores e/ou escadas rolantes Transporte 
• Sistema de telecomunicações Comunicações 
• Automação de escritórios 
• Automação predial 
Automação 
Normas e Conceitos 
A Norma Técnica que orienta o 
projeto, execução e 
manutenção das Instalações 
Prediais de Água Fria é a NBR 
5626:1998. 
 
NBR 5626:1998 – Instalação 
predial de água fria 
 
Esta Norma é aplicável à instalação predial que visa o uso doméstico da água em 
diferentes tipos de edificações, residenciais ou não. Por uso doméstico da água 
entende-se a utilização de água potável e de água não potável. 
 
Ela traz além dos parâmetros a serem seguidos quanto ao projeto, execução e 
manutenção de Instalações Prediais de Água fria, a definição dos principais termos 
utilizados na área e os materiais e componentes disponíveis no mercado. 
Normas e Conceitos 
Os requisitos a serem cumpridos pelas Instalações Prediais de Água Fria, 
durante a vida útil da edificação são: 
 
• Preservar a potabilidade da água; 
• Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade 
adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito 
funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais 
componentes; 
• Promover economia de água e energia; 
• Possibilitar manutenção fácil e econômica; 
• Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente; 
• Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização 
adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias 
e atendendo às demais exigências do usuário. 
Normas e Conceitos 
Conforme a NBR 5626:1998, Instalação Predial de Água Fria é 
“o sistema composto por tubos, reservatórios, peças de 
utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a 
conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de 
utilização”. 
 
Por água fria entende-se água em temperatura ambiente. 
 
O projeto de instalações prediais deve ser conduzido em 
paralelo ao projeto arquitetônico, estrutural, fundações e 
demais projetos da edificação. Esse desenvolvimento 
concomitante garante a compatibilidade entre os requisitos 
técnicos e econômicos envolvidos. 
 
Classificação das Edificações 
As edificações podem ser classificadas quanto aos seus diversos usos: 
a. Residenciais; 
b. Não residenciais; 
c. Mistas. 
 
As edificações residenciais podem ser, quanto o tempo de ocupação de suas 
unidades – permanentes ou transitórias. As edificações residenciais 
permanentes são: 
• Unifamiliares – quando existe apenas uma unidade; 
• Multifamiliáres – quando existirem duas ou mais unidades (apartamentos). 
 
As edificações residenciais transitórias podem ser: hotéis, motéis, flats, 
internatos, pensionatos, asilos. 
Classificação das Edificações 
As edificações não residenciais são aquelas 
destinadas a: 
• Uso industrial; 
• Locais de reunião – creches, escolas, colégios, 
universidades, auditórios, cinemas, ginásios 
esportivos, halls de convenções, circos, estádios, 
parques de diversões, teatros; 
• Comércio, negócios e atividades profissionais – 
bancos e lojas comerciais; 
• Estabelecimentos hospitalares e laboratórios; 
• Usos especiais diversos – depósitos de 
armazenagem, estacionamentos, postos de 
serviços de abastecimento de veículos, etc. 
 
As edificações mistas abrigam atividades de 
diferentes usos no mesmo prédio, residencial ou 
não residencial. 
Sistema Predial de Água Fria 
Para haver suprimento de água às edificações são necessários 02 (dois) 
sistemas: 
Sistema de 
Abastecimento 
Sistema de 
Distribuição 
O Sistema de Abastecimento é responsável por trazer água até o limite do 
terreno da edificação. É constituído de Fontes de Captação – rede pública e 
fontes privadas, e tubulações de alimentação. 
O Sistema de Distribuição, por fazê-la chegar até os pontos de consumo. É 
constituído por conjunto de tubulações dentro dos limites do terreno da 
edificação. 
Sistema Predial de Água Fria 
O Sistema de Abastecimento de água possui 02 (duas) fontes: 
• Rede pública de abastecimento; 
• Sistema privado. 
Quando a alimentação for pela Rede pública, a edificação terá sua entrada de 
água ocorrendo por meio do ramal predial, executado pela Concessionária 
Pública responsável pelo abastecimento, que interliga a rede pública de 
distribuição de água à instalação predial. 
Quando for utilizado sistema privado, como água proveniente de poços, o 
órgão público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos deverá ser 
consultado previamente. No Ceará é a COGERH – Companhia de Gestão dos 
Recursos Hídricos. 
Quando houver utilização simultânea de água fornecida pela Concessionária e 
de outra fonte de abastecimento, o projeto deve prever meios de impedir o 
refluxo da água proveniente de fonte particular para a rede pública. 
Sistema Predial de Água Fria 
Sistema Predial de Água Fria 
Sistemas de Distribuição de Água 
 
São 03 (três) sistemas de distribuição de água: 
a. Sistema de Distribuição Direta; 
b. Sistema de Distribuição Indireta; 
c. Sistema de Distribuição Mista. 
 
A escolha do tipo de sistema a ser utilizado ocorrerá conforme a realidade local 
de abastecimento de água e as características da edificação que está sendo 
projetada. 
Sistema Predial de Água Fria 
Esse sistema 
apresenta baixo 
custo de execução, 
porém, elevado 
risco de 
desabastecimento – 
caso ocorra 
interrupção no 
fornecimento na 
rede pública não 
haverá água na 
edificação. 
a. Sistema de Distribuição Direta 
Sistema cuja alimentação da rede predial ocorre de forma direta da rede pública de 
abastecimento. 
Não há reservatório inferior ou superior e a distribuição é feita de forma direta,ou 
seja, os pontos de consumo recebem provimento de água diretamente da rede 
pública. 
Sistema Predial de Água Fria 
b. Sistema de Distribuição Indireta 
Nesse sistema a distribuição de água é feita por meio de reservatórios que minimizam 
os eventuais problemas de irregularidades no abastecimento de água e variações de 
pressões da rede pública. 
O sistema de distribuição indireta pode ocorrer de 03 (três) formas – Sistema indireto 
sem bombeamento, Sistema indireto com Bombeamento e Sistema indireto 
hidropneumático. 
 
b.1. Sistema indireto sem bombeamento 
Sistema que utiliza reservatórios superior para a distribuição de água. Os reservatórios 
são abastecidos a partir da rede pública, cuja pressão de escoamento é suficiente para 
fazer chegar água até o reservatório. 
Utiliza a gravidade para abastecer os pontos de consumo, desta forma necessita, 
obrigatoriamente, que os reservatórios estejam em altura superior a qualquer ponto 
de consumo. 
Sistema Predial de Água Fria 
b.1. Sistema indireto sem bombeamento 
É um sistema que garante a continuidade de abastecimento de água, sua grande 
vantagem. É bastante utilizado em edificações até 03 (três) pavimentos, ou 09 (nove) 
metros de altura total até o reservatório. 
Sistema Predial de Água Fria 
b.2. Sistema indireto com bombeamento 
Sistema que utiliza reservatório inferior de onde a água é bombeada e sobe até o 
reservatório superior por meio de um sistema de recalque. 
É normalmente utilizado quando a pressão da rede pública não é suficiente para 
abastecer diretamente o reservatório superior. 
Sistema Predial de Água Fria 
b.3. Sistema indireto hidropneumático 
Sistema que utiliza um equipamento para 
pressurização da água a partir de um 
reservatório inferior. 
É normalmente utilizado há necessidade de 
pressão em determinado ponto da rede, que 
não pode ser obtida pelo sistema indireto por 
gravidade, ou quando por razões técnicas e 
econômicas não é possível construir um 
reservatório superior. 
É um sistema mais caro que os anteriores e que 
exige cuidados especiais quanto à manutenção. 
Sistema Predial de Água Fria 
c. Sistema de Distribuição Mista 
Sistema cuja alimentação da rede predial ocorre parte diretamente pela rede pública 
e parte pelo reservatório superior. 
É o mais usual sistema de distribuição e tem a vantagem de alguns pontos de 
consumos poderem ser alimentados diretamente pela rede pública, como torneiras 
externas, tanques em áreas de serviço, etc, não consumindo água do reservatório 
elevado. 
Sistema Predial de Água Fria 
Uma Instalação predial de água fria é constituída das seguintes partes: 
a. Subsistema de alimentação: 
• Ramal predial; 
• Cavalete (hidrômetro); 
• Alimentador predial, 
b. Subsistema de reservação 
• Reservatórios inferior e 
superior (ou elevado); 
• Sistema de recalque; 
c. Subsistema de distribuição 
interna 
• Barrilete; 
• Colunas de distribuição; 
• Ramais e sub-ramais de 
distribuição. 
Sistema Predial de Água Fria 
Sistema Predial de Água Fria 
Sistema Predial de Água Fria 
Partes da instalação predial de água fria: 
Ramal predial – tubulação compreendida entre a rede pública de 
abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou 
de rede predial de distribuição. 
Cavalete (hidrômetro) – tubulação que liga o hidrômetro (medidor de 
consumo) ao registro de gaveta, quando do fornecimento de água por sistema 
público. 
Alimentador predial – tubulação que liga o registro da calçada ao registro de 
gaveta e cavalete. 
Reservatório inferior – reservatório que serve para armazenar água para o 
bombeamento para o reservatório elevado. 
Sistema de recalque – conjunto de motor-bomba que eleva a água do 
reservatório inferior para o reservatório superior (ou elevado). 
Reservatório superior – reservatório de armazenamento de água para 
provimento de toda instalação predial de água. 
Sistema Predial de Água Fria 
Partes da instalação predial de água fria: 
 
Barrilete – tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as 
colunas de distribuição ou tubulação diretamente ligada ao ramal predial (ou 
fonte de abastecimento particular). 
Colunas de distribuição – tubulação derivada do barrilete e destinada a 
alimentar ramais. 
Ramais – tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar 
os sub-ramais. 
Sub-ramais de distribuição – Tubulação que liga o ramal ao ponto de 
utilização. 
Reservatórios 
Os reservatórios, são importantes elementos da instalação predial de água fria. 
Possuem a função de armazenar água para utilização nos pontos de consumo por meio 
da gravidade evitando, dessa forma, a descontinuidade no abastecimento de água. 
Os reservatórios também influenciam na 
manutenção do padrão de potabilidade da 
água. Por essa razão, cuidado especial deve ser 
dedicado ao projeto no sentido de escolher os 
materiais corretos, definição da forma e 
dimensões do reservatório (capacidade de 
abastecimento), modo de instalação e 
operação. 
É função do arquiteto compreender a 
importância e necessidade dos reservatórios 
na edificação que está projetando, bem como 
suas características técnicas necessárias, de 
forma a desenvolver uma solução que garanta 
a harmonia entre os aspectos técnicos e 
estéticos do projeto. 
Reservatórios 
Aspectos referentes à projeto 
Os reservatórios podem ter abastecimento direto da 
Rede Pública ou por bombeamento. 
No primeiro caso a altura do reservatório não deve 
exceder 9m, em função da pressão com que a água 
chega da Rede Pública té a edificação. 
Caso seja necessária a utilização de bomba, deverá 
existir um reservatório inferior que abrigará o sistema 
de recalque, e um reservatório superior para 
abastecer os pontos de consumo por gravidade. 
Reservatórios com necessidade de maior capacidade 
de armazenamento (acima de 4.000l) devem ser 
divididos em dois ou mais compartimentos, que se 
comunicam por meio dos barriletes. 
Durante o dimensionamento deve-se verificar a necessidade de reserva de incêndio. 
Deve-se prever uma altura adequada (H) para o barrilete, de forma a facilitar o acesso ao 
reservatório e a manutenção das tubulações. 
Reservatórios 
Tipos de reservatórios 
a. Reservatório moldado in loco 
São os reservatórios executados na 
própria obra, sendo de concreto 
armado, alvenaria, etc. 
Para seu dimensionamento tem-se: 
V = A x h 
a. Reservatório industrializado 
Podem ser de fibrocimento, metal, 
polietileno ou fibra de vidro. 
Atendem necessidades variadas, até 
25.000l, em média. 
NBR 14799 e NBR 14800 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização no terreno 
• Enterrado; 
• Semi-enterrado ou semi-
apoiado (altura líquida com 
uma parte abaixo do nível do 
terreno); 
• Apoiado (laje de fundo 
apoiada no terreno); 
• Elevado (reservatório 
apoiado em estruturas de 
elevação); 
• Stand pipe (reservatório 
elevado com a estrutura de 
elevação embutida de modo 
a manter contínua o 
perímetro da secção 
transversal da edificação). 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização no terreno 
Quando se tratar de reservatórios industrializados, devem ser seguidos os 
seguintes cuidados no posicionamento da peça: 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a 
localização no terreno 
Quando se tratar de reservatórios 
industrializados, devem ser seguidos os 
seguintes cuidados no posicionamento da 
peça: 
 
Assentamentos incorretos 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
a. Reservatório superior 
• Pode ser alimentado diretamente pela Rede Pública ou porsistema de 
recalque. 
• Quando abastecido diretamente pela Rede Pública, deve estar fisicamente 
localizado próximo aos pontos de consumo, para redução das perdas de 
carga e economia. 
• Para edificações de pequeno porte, os reservatórios podem ser localizados 
sob o telhado. Porém, acima de 2.000l, deve ser projetado sobre o 
telhado, com estrutura em madeira ou concreto que sirva de apoio e 
transmita as cargas às vigas e paredes mais próximas. Em edificações 
acima de 03 (três) pavimentos, o reservatório é geralmente posicionado 
sobre a caixa da escada, devido à estrutura de pilares existente. 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
a. Reservatório superior 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
a. Reservatório superior 
Deve haver espaço livre de, no mínimo, 30 cm acima do nível máximo da água. O 
fundo do reservatório deve estar, no mínimo, a 80 cm do último teto. 
A saída do barrilete deverá estar localizada, no mínimo, a 10 cm do fundo do 
reservatório, conforme a reserva de incêndio e limpeza. 
Corte de um 
reservatório superior 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
a. Reservatório superior 
1. Tubo de entrada: para armazenamento da água no reservatório; 
2. Tubo de saída: para distribuição da água nos pontos de consumo; 
3. Tubo extravasor ou ladrão: Para escoamento de eventual excesso de água; 
4. Tubo de limpeza: para escoamento da água após a limpeza do reservatório. 
1 
4 
3 
2 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
a. Reservatório superior 
 
Reservatório sob o telhado (< pressão no chuveiro) 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
a. Reservatório superior 
 
Reservatório sobre o telhado (>pressão no chuveiro) 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
a. Reservatório superior 
 
Reservatório distante dos pontos de consumo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
< pressão no chuveiro > pressão no chuveiro 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
b. Reservatório inferior 
Esse tipo de reservatório é necessário para edificações acima de 03 (três) 
pavimentos, onde há necessidade de instalação de um sistema de recalque (motor-
bomba). 
Deve ser instalado em local de fácil acesso, isolado e afastado de tubulações de 
esgoto (mínimo 5m). No subsolo deve ter as tampas elevadas pelo menos 10 cm em 
relação ao piso acabado para evitar contaminação pela infiltração de água. 
O projeto deve prever espaço para a casa de bombas, ou sistema elevatório, com 
área para instalação de 02 (dois) conjuntos de bomba, sendo um reserva. 
No nível do reservatório 
Bomba afogada 
Acima do reservatório 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
b. Reservatório inferior 
Reservatórios 
Classificação dos reservatórios – Quanto a localização na edificação 
b. Reservatório inferior 
Corte de um reservatório inferior 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Informações prévias ao projeto de instalação predial 
Arquiteto: 
• Estudo do terreno e disposição dos postes da rua (posteação da rua) para 
definição da localização do conjunto hidrômetro, medidor de energia elétrica, 
caixa de correspondência, campainho com interfone e câmara de circuito fechado 
de TV (CFTV); 
Projetista 
• Características do consumo predial – volumes, vazões máximas e médias, 
características da água, etc. 
• Características da oferta de água – por meio de consulta prévia à Concessionária 
de água – disponibilidade de vazão, faixa (ou regime) de variação das pressões, 
constância do abastecimento, etc. 
• Necessidades de existência de reserva de água (reservação), inclusive para 
combate a incêndio; 
• No caso de captação local de água, as características da água, a posição do nível 
do lençol subterrâneo e a previsão quanto ao risco de contaminação. 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Reservação de água 
O tamanho e portanto, a capacidade de um reservatório é definida levando em 
consideração o padrão de consumo de água da edificação e, caso esteja disponível, a 
frequência e duração das interrupções no fornecimento. 
Para residência de pequeno porte a reserva mínima é de 500 l. Para a reserva máxima 
(volume máximo) atentar para: 
• Garantia da potabilidade no período médio de armazenamento em utilização 
normal; 
• Atendimento ao regulamento ou legislação que defina o volume máximo de 
reserva. 
Quando não há informações precisas e considerando a possibilidade de interrupção no 
abastecimento, é recomendável dimensionar os reservatórios para suportar 02 (dois) 
dias de consumo. 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Consumo de água 
Varia conforme o acesso ao abastecimento de água e aspectos culturais da população. 
Na falta de informações mais precisas, pode-se adotar um consumo per capita (por 
pessoa), por dia, de 200l de água. 
Consumo diário de água de uma edificação 
São informações necessárias para o definição do consumo díário de água de uma 
edificação: 
• Pressão e vazão nos pontos de consumo; 
• Quantidade e frequência de utilização dos aparelhos; 
• População; 
• Condições sócio-econômicas; 
• Clima; Etc. 
Algumas dessas informações, entretanto, são de difícil apropriação. Por isso, na 
ausência de critérios e informações, utilizam-se tabelas para o cálculo do consumo. 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Consumo diário de água de uma edificação 
 Cd = P x q onde, Cd é o consumo diário em l/dia 
 P é a população 
 q é o consumo per capita (l/dia) 
O consumo per capita é definido a partir da taxa de ocupação: 
Natureza do Local Taxa de Ocupação 
Residências e apartamentos Duas pessoas por dormitório 
Uma pessoa por quarto de serviço 
Bancos Uma pessoa por 5 m2 de área 
Escritórios Uma pessoa por 6 m2 de área 
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,5 m2 de área 
Lojas (pavimento superior) Uma pessoa por 5 m2 de área 
Shopping Center Uma pessoa por 5 m2 de área 
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m2 de área 
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,5 m2 de área 
Restaurantes Uma pessoa por 1,4 m2 de área 
Teatro, cinemas e auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m2 de área 
Hospital Oito pessoas por m2 de área 
Estimativa de 
população 
e consumo de 
água fria 
Consumo diário de 
água de uma 
edificação 
Com o número de 
pessoas por m2 de 
área, de acordo com o 
tipo de edificação, 
calcula-se o consumo 
predial diário: 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Consumo diário de água de uma edificação 
CR = 2 x Cd onde, CR é o Capacidade total do Reservatório (em litros) 
 Cd é o consumo diário (litros/dia) 
 
Para reservatórios domiciliares comuns, em edificações térreas ou até 03 (três) 
pavimentos, é comum a seguinte distribuição do volume de água: 
60% da CR – Reservatório Inferior 
40% da CR – Reservatório superior 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Reserva Técnica de Incêndio (RTI) 
Conforme a NT 006-2008 - Sistema de hidrantes para combate a incêndio e NT 008-
2008 - Carga de Incêndio nas edificações e áreas de risco, tem-se: 
Os volumes acima devem ser acrescidos de 600 x n° de pontos de hidrantes para 
compor a RTI. 
Não necessitam de Reserva Técnica de Incêndio edificações até 750m2 de área 
respeitando a classificação de risco, e as casas térreas e sobrados. 
Estimativa de população e consumo de água friaConsumo diário de água de uma edificação – Exercício 
 
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 10 
pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento 
possui 2 quartos e uma dependência de empregada. Adotar reserva de incêndio 
de 10.000 litros, prevista para ser armazenada no reservatório superior. 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Consumo diário de água de uma edificação – Exercício 
 
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 10 
pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento 
possui 2 quartos e uma dependência de empregada. Adotar reserva de incêndio 
de 10.000 litros, prevista para ser armazenada no reservatório superior. 
 
Cd = P× q 
Adota-se: 2 pessoas/quarto 
 1 pessoa/quarto empregada 
P = (2 × 2) + 1 = 5 pessoas/apto × 20 aptos 
P = 100 pessoas 
Cd = 100 × 200 l/dia = 20 000 l/dia 
CR = 2 × Cd 
CR = 2 × 20 000 = 40 000 l 
CR (superior) = (0,4 × 40 000) + 10 000 l = 26.000 l 
CR (inferior) = 0,6 × 40 000 = 24.000 l 
 
Estimativa de população e consumo de água fria 
Dimensionamento de reservatórios mondados in loco 
 
 V = A x h V – Volume, ou seja, a capacidade do reservatório (m³) 
 A – Área do reservatório (m²) 
 h – Altura do reservatório (m) 
 
Exemplo:Qual deve ser a altura da lâmina de água de um reservatório de 7.200l cujas 
dimensões em planta são 2,0x3,0m? 
 
V = 7.200 litros = 7,2 m³ V = A × h 
7,2 = (2,0 × 3,0) × h → h= 1,2 m 
 
 
Dimensionamento de reservatórios industrializados 
 
Capacidade definida pelo fabricante – de 310l à 5.000l. 
 
Rede de Distribuição e suas partes 
A Rede de Distribuição é composta pelo conjunto de tubulações que fazem a 
ligação do reservatório da edificação até os pontos de consumo. Pressupõem-
se, desta forma, a existência de um sistema de abastecimento indireto, quer 
tenha ou não abastecimento. 
É aconselhável dividir os pontos de consumos em canalizações diferentes: 
banheiro deve ser alimentado por uma tubulação, cozinha e área de serviço 
por outra. Essa medida traz economia para a instalação predial de água fria, 
pois quanto menos pontos de consumo uma canalização tiver, menor será seu 
diâmetro e seu valor financeiro. 
A Rede de Distribuição é composta por: 
• Barrilete; 
• Colunas, Ramais e Sub-ramais. 
 
Rede de Distribuição e suas partes 
Rede de Distribuição e suas partes 
Barrilete 
Conforme a NBR 5626:1998 é o conjunto de tubulações que “se origina no 
reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o 
tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode 
ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou 
diretamente ligada à fonte de abastecimento particular.” 
 
Podem existir dois tipos de barrilete: 
a) Concentrado 
Abriga os registros de operação em um 
área restrita, o que facilita a segurança e 
controle do sistema , pois é possível criar 
um local fechada (mesmo com 
dimensões maiores) para essa instalação. 
Rede de Distribuição e suas partes 
Barrilete 
Rede de Distribuição e suas partes 
Barrilete 
b) Ramificado 
Possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório, sendo 
portanto, mais econômico. 
Permite ainda registros mais espaçados e colocados antes do início das colunas 
de distribuição. 
Rede de Distribuição e suas partes 
Barrilete 
Rede de Distribuição e suas partes 
Colunas, ramais e sub-ramais 
 
Conforme a NBR 5626:1998: 
 
Coluna de distribuição é a 
tubulação derivada do barrilete e 
destinada a alimentar ramais 
 
Ramal e a tubulação derivada da 
coluna de distribuição e destinada a 
alimentar os sub-ramais. 
 
Sub-ramal é a tubulação que liga o 
ramal ao ponto de utilização. 
Rede de 
Distribuição e 
suas partes 
Colunas, ramais e sub-
ramais 
Orientações de projeto: 
• Utilize coluna exclusiva 
para válvulas de 
descarga. Isso evita 
interferências com os 
outros pontos de 
utilização. 
• Em instalação de água 
quente não ligar o 
aquecedor a um ramal 
servido por coluna que 
também atenda um 
ramal com válvula de 
descarga. 
Rede de Distribuição e suas partes 
Materiais, dispositivos e peças de utilização do Sistema Predial 
de Água Fria 
 
Para que a distribuição da água ocorra de forma contínua e guarde os 
requisitos previstos na NBR 5626:1998, a escolha adequada dos materiais, 
dispositivos e peças de utilização das instalações. 
Os vários componentes das instalações – tubos e conexões, válvulas, 
registros, hidrômetros, bombas, reservatórios, etc – podem ser de diversos 
materiais, como PVC rígido (soldável ou roscável), aço galvanizado, cobre, 
etc. A escolha será realizada com base nos parâmetros fixados pelas normas 
brasileiras e nas características da edificação, da água e custo. 
A falta de respeito às normas técnicas, deficiências de materiais (baixa 
qualidade), mão de obra sem qualificação, além de eventual negligência dos 
projetistas e construtores, pode comprometer sobremaneira a qualidade da 
obra e gerar vícios construtivos. 
Rede de Distribuição e suas partes 
Dispositivos de controle de fluxo 
São elementos das instalações que servem para controlar, interromper e 
estabelecer o fornecimento de água nas tubulações e nos aparelhos 
sanitários. São produzidos em diversos materiais, normalmente bronze, ferro 
fundido, latão e PVC. 
São eles: 
• Torneiras; 
• Misturadores; 
• Registros de gaveta – permitem abertura ou fechamento de passagem de água 
pelas tubulações; 
• Registros de pressão – utilizados onde é necessária a regulagem da vazão, como 
chuveiros, duchas, torneiras, etc. 
• Válvulas de descarga – nas instalações de bacias sanitárias; 
• Válvulas de retenção – utilizada para regular o sentido do fluxo da água nas 
tubulações; 
• Válvula de alivio ou redutora de pressão – mantém constante a pressão de saída da 
tubulação, já reduzida a valores adequados. 
Rede de Distribuição e suas partes 
Dispositivos de controle de fluxo 
Torneira 
Registro 
de pressão 
Válvula de retenção 
Misturador

Outros materiais