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CENTRO UNIVERSITÁRIO UniAGES
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
PRODUÇÃO ÚNICA - ESTUDO DIRIGIDO DE CASO
FLAVIA DOS SANTOS
Texto dissertativo apresentado no curso de Farmácia do Centro Universitário AGES, como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial nas disciplinas de Metodologia da Pesquisa Cientifica e Biostatistica (Rafael Pombo Teixeira), Enfermagem nos cuidados Integrais aos adultos no período Peri Operatório (Maria Estela Santos Nascimento), Enfermagem nos cuidados integraisa saúde da Mulher, (Francielly Vieira Fraga).
Orientador(a): Francielly Vieira Fraga 
Turma: 8º Período 
Turno: Calendário Alternativo
	CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA 
PRODUÇÃO ÚNICA
	PONTUAÇÃO MÁXIMA
	PONTUAÇÃO OBTIDA
	1. ESTRUTURA
( ) Introdução
( ) Desenvolvimento
( ) Conclusão
	0,10
	
	2. CORRESPONDÊNCIA DO TEXTO COM O CASO/PROBLEMA
	0,10
	
	3. CONTEÚDO APRESENTADO
	1,00 SENDO =
	3.1.Introdução
	0,10
	
	3.2.Desenvolvimento
( ) Resumo dos Problemas
( ) Fundamentação Teórica
( ) Discussão
	0,80
	
	3.3.Conclusão
	 0,10
	
	4. VOCABULÁRIO ADEQUADO E GRAMÁTICA
( ) Vocabulário (variedade e científico)
( ) Gramática (acentuação, ortografia, regência, emprego adequado dos pronomes, conjunções, tempos e modos verbais, preposições e pontuação)
	0,20
	
	5. COESÃO (construção de períodos – repetições de palavras e frases incompletas)
	0,20
	
	6. COERÊNCIA (encadeamento de ideias)
	0,20
	
	7. NORMAS TÉCNICAS
	0,20
	
	TOTAL
	2,00
	
Paripiranga/BA
Outubro de 2017
CASO DA DISCIPLINA BROMATOLOGIA
Na quinta feira, dia 28/09/2017, deu entrada no Hospital Regional Nossa Senhora do Socorro – SE, para tratamento cirúrgico de histercetomia, pois estava aguardando há mais ou menos 03 meses, procedente do povoado Pururuca no município de Lagarto – SE, M.H.R, 36 anos, viúva, 2 filhos, trabalha em feira livre. Refere ainda que há mais ou menos tres meses recebei diagnostico de mioma e que vem apresentando sangramento nos últimos quatro meses. O enfermeiro realizou adminisão da paciente, conferiu todos os exames necessário para realização da cirurgia, deicando-a de dieta zero para, posteriormente, encaminhar a paciente ara o centro cirúrgico, 10 horas após a admissão, a senhora M.H.R foi encaminhada para o CC paara realização do processo cirúrgico. A enfermeira Lucineia percebeu que a paciente apresentada dor, comunicado o médico e ele solicitou ao anestesia a sedação, alem de que a cirurgia não ocorreu conforme o tempo previsto. Após o termino da cirurgia, a paciente foi encaminhada para o SRPA e logo apresentou complicações, decorrente do atraso de anestesia, posteriormente a paciente evoluiu para por. 
Realizado manobras de RCP, retornou com sucesso. Posteriormente, apresentou uma crise de hipotermia, tornando-se necessário a realização de procedimento cirúrgico seguido de uma retenção urinária. A paciente foi encaminhada a UTI, sendo que, após alguns idas na UTI, apresentou relatos de que os profissionais haviam lesionado região do trocantes, e fratura em região das costelas. Ana Luiza, sua sobrinha, aguarda agendamento para possível tratamento cirúrgico tireoidectomia, embora ainda se encontre previamente estável. Sua mãe, Dona Elvira, saiu as pressas quando teve conhecimento do problema, logo acabou caindo, apresentando fraturas em tíbia, fíbula, e ainda possível fratura em fêmur direito. As cirurgias foram realizadas e a equipe técnica do CME esta sentada a frente do estabelecimento, conversando sobre si, afirmando que no momento não há cirurgias eletivas e a limpeza da sala será realizada mais a tarde. O enfermeiro se encontra tenso, sem saber exatamente como proceder. Cabe a você se posicionar em relação a tomada de decisão, bem como desenvolver o plano de cuidado.
INTRODUÇÃO: 
O presente caso inicia-se no dia 28/09/2017, quando a senhora residente no povoado Pururuca no município de Lagarto – SE, M.H.R, 36 anos, viúva, 2 filhos, deu entrada no Hospital Regional Nossa Senhora do Socorro – SE, para inicio de tratamento e procedimento cirúrgico de patologia histercetomia, procedimento este que estava aguardando há mais de pois 03 meses.
Ainda de acordo com a paciente, teve um diagnostico de mioma que apresenta. O enfermeiro do hospital preparou a senhora M.H.R para o procedimento cirúrgico. Assim, fez a conferencia dos exames pré-operatórios a deixando de jejum, após um período de 10 horas, a mesma foi encaminhada para o Centro Cirurgico para realização do processo cirúrgico. Durante o período do procedimento a enfermeira Lucineia identificou que a senhora apresentava dores, que logo informou ao médico, que solicitou a sedação, alem de que a cirurgia não ocorreu conforme o tempo previsto. 
Após a conclusão do procedimento cirúrgico a paciente foi encaminhada para o SRPA onde passou a apresentar uma série de problemas decorrentes da cirurgia, pois, a administração da anestesia no horário incorreto levou a paciente para evoluir para um quadro de por. Diante disso foram realizadas manobras de Ressuscitação Cardiorrespiratória, onde retornou com sucesso.
Depois da manobra de RCP a paciente evoluiu para um quadro de hipotermia, onde, teve de retornar para o centro cirúrgico para novo procedimento, apresentando retensão urinária. Após a conclusão do procedimento está foi encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva e alguns dias depois de retornar do coma induzido, ficou sabendo que lesionado a região do trocante, e fratura em região das costelas. 
A sobrinha Ana Luiza, sua está na fila de espera aguardando agendamento para tratamento cirúrgico tireoidectomia, embora ainda se encontre previamente estável. Após saber dos incidentes a mãe, Dona Elvira, saindo de maneira perentida acabou por cair, isto causou uma fratura na tíbia e fíbula, e possivelmente fratura no fêmur direito. 
DESENVOLVIMENTO:
Resumo dos problemas
Conforme discutido no caso, percebe-se que o mesmo dialoga sobre a espera de uma senhora de 36 anos para realização de procedimento cirúrgico de histercetomia, procedimento este que estava aguardando há mais de pois 03 meses. Durante o período do procedimento a enfermeira Lucineia identificou que a senhora apresentava dores. Após a conclusão do procedimento cirúrgico a paciente foi encaminhada para o SRPA, devido a anestesia no horário incorreto levou a paciente para evoluir para um quadro de por. Diante disso foram realizadas manobras de Ressuscitação Cardiorrespiratória, onde retornou com sucesso. Depois da manobra de RCP a paciente evoluiu para um quadro de hipotermia, onde, teve de retornar para o centro cirúrgico para novo procedimento, apresentando retensão urinária. Está passou alguns dias na UTI e após despertar ficou sabendo que havia lesionado a região do trocante, e fratura em região das costelas.
Fundamentação teórica e Discussão
Conforme evidenciado a cirurgia de histerectomia é comumente realizado pelo Sistema Único de Saúde, que de acordo com Silva (2010) trata-se da retirada por meio de procedimento cirúrgico do útero, podendo ser realizado atraves da região vaginal ou abdonimal. No Sistema Único de Saúde, a histerectomia é a segunda cirurgia mais frequente entre mulheres em idade reprodutiva, precedida apenas pelo parto cirúrgico.
Porém, algumas mulheres ainda tem receio de realizar o procedimento cirúrgico, pois, acreditam que este mutilará órgãos do seu corpo e consequentemente sua feminilidade. Segundo Araujo (2015) frente a notícia perder um orgão, a mulher necessita passar por duas situações, a primeira refere-se ao medo das consequências da cirurgia propriamente dita e da mutilação de um órgão que representa a maternidade e de certa forma a sexualidade feminina.
Frente os casos mais comuns de miomas Lemgruber (2010) destaca que um dos problemas mais comuns dos pacientes com mioma, é o sangramento assintomático. Os sintomas mais comunes são o sangramento uterino anormal, sensação de “peso” no baixo ventre, dismenorreia, dor pélvica crônica e infertilidade.A anemia e a indisposição frequentemente vêm associadas ao sangramento uterino excessivo.
Frente os procedimentos cirúrgicos realizados pela paciente, a mesma apresentou um quadro de por, que consequentemente levou a mesma a desenvolver uma parada cardiorespiratoria, que, foi realizada manobra de RCP para que o mesmo retorna-se.
Assim, Falção (2011) cita que todos os profissionais da área de saúde devem conhecer as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pois, consequentemente em virtude de uma parada, este saberá reanimar o paciente, acém disso, é recorrente durante procedimentos cirúrgicos que pacientes tenham paradas cardiorrespiratórias, fazendo com que o procedimento seja executado. Diante disso, Sardo (2008) destaca que a Parada cardiorrespiratória (PCR) é a trata-se da obstrução abrupta da função mecânica cardíaca, ocorrendo, consequentemente, a parada dos outros órgãos vitais devido à falta de oxigenação, e, por conseguinte, da respiração.
Após o procedimento cirúrgico e administração incorreta da anestesia no paciente a mesma apresentou um quadro de hipotermia sendo encaminhada novamente para o centro cirúrgico para realização de nova cirurgia. Diante disso, compreende-se hipotermia como a termperatura do corpo menor que 36º graus. Assim, de acordo com Mattia (2012) a hipotermia passa a ser definida pela temperatura do corpo medidas em graus e inferior a 36°C, tendo sua natureza leve, média ou moderada e grave ou severa. Consiste em um estado clínico de temperatura corporal abaixo do normal, no qual o corpo é incapaz de gerar calor suficiente para a realização de suas funções.
Existem inúmeros fatores que podem levar o paciente há um quadro de hipotermia, durante o período intraoperatório, a hipotermia pode ser desencadeada por vários fatores, tais como agentes anestésicos, temperatura ambiental, tempo de exposição ao ambiente com baixas temperaturas, infusões venosas frias e distúrbios sistêmicos. (CRAVEN, 2016).
CONCLUSÃO 
Frente às problemáticas objetivadas no caso, fica claro que o profissional de enfermagem é fundamental no auxilio ao médico, principalmente depois de procedimentos cirúrgicos, este é responsável pelo paciente em sua totalidade, pois, auxilia no controle e inserção de medicamentos, assim como acompanhamento da pressão arterial, níveis de glicemia, além de troca de curativos, ou seja, realiza os procedimentos primários para posterior encaminhamento médico.
Diante dos problemas destacados, a paciente em questão que possuía uma histercetomia, aguardou um período de 3 meses para realização da cirurgia, fator este associado ao mioma que a mesma estava com a presença de sangramento, sendo realizado procedimento cirúrgico, durante tal, o (enfermeiro) identificou que a mesma estava sentindo dores e consequentemente foi aplicado anestesia, todavia, está aplicação em horário inoportuno desencadeou uma reação no corpo do paciente de hipotermia, ou seja, o corpo não conseguia produzir e manter os níveis de calores, este fator se deu em virtude da aplicação da anestesia.
Assim, fica claro que o profissional de enfermagem se faz necessário em todas as esferas, pois, possibilita um olhar mais minunsioco do paciente, este, o acompanha diariamente durante a internação até a alta, conhecer melhor o paciente e assim, realiza uma prática humanizadora no paciente.
Diante das circunstancias e agravamento dos problemas dos problemas a mesma necessita de cuidados paleativos, além disso, necessita do acompnhamento de familiares, pois, durante um longo período não conseguirá realizar muitas tarefas básicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ARAUJO, T.V.B., Aquino EML. Fatores de risco para histerectomia em mulheres brasileiras. Revista Caderno Saude Publica. 2015 nov/dez; 19 (2):
CRAVEN RF, HIRLEN CJ. Fundamentos de enfermagem: saúde e função humanas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016.
FALÇÃO, Luiz Fernando dos Reis; et al. Atualização das Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar de Interesse ao Anestesiologista. Revista Brasileira de Anestesiologia. Vol. 61, No 5, Setembro-Outubro, 2011
LEMGRUBER I, Oliveira H, organizadores. Tratado de ginecologia, 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Revinter; 2010.
MATTIA, Ana Lucia; et al. Hipotermia em pacientes no período perioperatório. Revista Escola de Enfermagem USP, 2012; 46(1):60-6
SARDO PMG, Dal Sasso, GTM. Aprendizagem baseada em problemas em ressuscitação cardiopulmonar: suporte básico de vida. Rev. esc. enferm. USP, 2008
SILVA, Carolina de Mendonça Coutinho. Et al. A repercussão da histerectomia na vida de mulheres em idade reprodutiva. Escola Anna Nery. Revista Enfermagem. 2010, jan-mar; 14 (1): 76-82

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