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AULA Adriana 23.04 Revisão

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Rotinas de Administração 
de Pessoal
Profa. Adriana Christino
1
Admissão e Contrato de Trabalho
 A CLT foi criada com a intenção de proteger o emprego
2
Empregador (art. 2º da 
CLT)
Empregado (art. 3º da 
CLT)
- Assume os riscos da 
atividade econômica;
- Admite;
- Assalaria;
- Dirige a prestação de 
serviços.
- Pessoa física que presta 
serviço ao empregador;
- De maneira não-eventual;
- Sob dependência;
- Mediante salário
Relação de emprego
3
 Para que ocorra a relação de emprego, é preciso a 
ocorrência simultânea das três condições seguintes:
 Habitualidade;
 Subordinação;
 Trabalho e salário.
Empregado
 “Pessoa física que presta serviço de natureza não
eventual à empregador mediante salário e
subordinação jurídica” (MONTEIRO, 2011, p. 207).
 A relação de emprego apresenta como requisitos:
 i) a alteridade,
 ii) a subordinação,
 iii) a pessoalidade,
 iv) a onerosidade, e
 v) a não eventualidade.
4
Requisitos para relação de emprego
Alteridade Determina a assunção dos riscos, pelo empregador,
decorrentes do estabelecimento, do contrato de trabalho, da
sua execução e da própria empresa. O empregador deve
assumir todos esses ônus.
Subordinação Aquele que gera o poder de comando do empregador em
relação à atividade desenvolvida pelo empregado, no curso do
contrato de trabalho
Pessoalidade O trabalho com o qual o empregador tem o direito de contar é
o de determinada e específica pessoa e não de outra
Onerosidade Relação de emprego é essencialmente econômica, ou seja, a
pessoa se submete as regras da relação de emprego, emprega
grande parte de seu dia, de sua força para poder receber a
contraprestação pelo serviço
Não
eventualidade
(habitualidade)
Exerce sua função para o mesmo tomador de serviço
(empregador), seja todos os dias da semana, em alguns dias da
semana, existe a habitualidade
5
Principais Atribuições do 
Departamento de Pessoal
 Rotina de Admissão
 Atestado de saúde ocupacional – ASO (Atestado
Médico);
 Apresentação de documentos;
 Contrato de trabalho;
 Dependentes para efeito de Imposto de Renda e do
Salário Família;
 Anotações na Carteira de Trabalho e no Registro de
Empregados.
6
Exame Médico Ocupacional
 De acordo com o artigo 168 da CLT e Norma
Regulamentadora n.º 7 da Portaria 3.214/78, por
ocasião da admissão de empregado é necessário que o
candidato faça exame médico.
 Renovação do exame:
 De 6 em 6 meses, quando se tratar de atividades e
operações insalubres,
 Anualmente quando empregado acima de 45 anos;
 A cada dois anos de 18 a 45 anos de idade.
7
Exame Médico é obrigatório?
 Será obrigatório o exame médico, por conta do
empregador, nas seguintes condições:
 Admissional;
 Periódico;
 Retorno ao trabalho;
 Mudança de função;
 Demissional.
8
Documentação para admissão
 Carteira de Trabalho e Previdência Social - C.T.P.S.
 Cédula de Identidade - R.G. (cópia)
 Título de Eleitor com comprovante de votação da última eleição
do 1º e 2º turnos (cópia)
 Certificado de Reservista (cópia)
 CPF – Cadastro de Pessoa Física (cópia)
 Exame médico
 Fotografias 3x4 (recente)
 Certidão de casamento (cópia)
 Comprovante de residência constando nº CEP (cópia)
 Folha Criminal
 Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 (quatorze)
anos ou inválidos de qualquer idade, necessária para o
pagamento do salário-família
 Caderneta de Vacinação dos filhos até 6 (seis) anos de idade
(cópia) e comprovação semestral de frequência à escola de 7
(sete) a 14 (quatorze) anos, para pagamento do salário-família.
9
Carteira de Trabalho e Previdência 
Social – CTPS
 Empresa deve exigir a CTPS, para fazer anotações.
 Em locais que não exista serviço regular de expedição:
 Legislação Trabalhista permite a admissão,
determinando um prazo de 30 (trinta) dias para a
regularização.
 Neste caso a empresa está obrigada a:
 Permitir o comparecimento do empregado ao posto de
emissão mais próximo ao local de trabalho;
 Fornecer no ato da admissão, documento do qual
constem, pelo menos, a data de admissão, natureza do
trabalho, a remuneração e a forma de pagamento.
10
Registro de Empregado
 O prazo para registro na Carteira de Trabalho e
Previdência Social do empregado é de 48 horas,
conforme artigo 29 da CLT.
 Registro e Anotações na Carteira de Trabalho e
Previdência Social
 Registrar em Anotações Gerais a existência do
contrato. Esse prazo não poderá exceder 90 dias.
11
Registro de Empregado
 Preencher na página Contrato de Trabalho os dados da
empresa. Em caso do candidato proceder de outra
empresa, verificar se deu baixa do registro anterior:
caso não houver ocorrido a baixa, informar ao
candidato;
 Observar, porém, que um empregado pode trabalhar
em outra empresa, desde que seja em horários
diferentes;
 O empregador fica obrigado, quando solicitado pelo
trabalhador, a informar as alterações salariais havidas
posteriormente à última constante da Carteira.
12
Contrato de Trabalho
 Normas adotadas em relação ao emprego (art. 447 da
CLT):
 Identificação;
 Cargo e função;
 Local de trabalho;
 Valor do salário;
 Formas de pagamento (R$/ hora; R$/dia; R$/mês; etc.)
 Carga horária semanal (limite normal de 8 h/dia e de 44
h/semana; vide art. 7º Inciso XIII da CF e art. 58 da CLT)
 Período de experiência (data de início e de término e
número de dias de duração);
 Local e data e assinaturas;
 Outras cláusulas (autorização de descontos em folha de
pagamento; etc.)
13
Distinção dos Contratos de 
Trabalho
 Contrato por Prazo Determinado: Término foi
previsto, quando da sua celebração.
 Esta modalidade de contrato é excepcional, isto é,
pode ser utilizada nas seguintes circunstâncias:
 Serviços cuja natureza ou transitoriedade justifique a
predeterminação de prazo.
 Atividades empresariais de caráter transitório.
 Prazo máximo de duração: não pode ser estipulado por
período superior a 02 (dois) anos.
14
Distinção dos Contratos de 
Trabalho
 Contrato por Prazo Indeterminado
 É a regra geral de contratação. Neste caso, não se
determina, por ocasião da celebração do contrato, a
condição ou termo para sua cessação.
 Contrato de Experiência
 O contrato de experiência não poderá exceder 90 dias,
conforme artigo 445, parágrafo único da CLT.
 O contrato de experiência pode ser prorrogado apenas
uma vez e respeitado o limite máximo de 90 (noventa)
dias, conforme artigo 451 da CLT e Enunciado 1 do TST.
15
Contrato de Experiência
 Noventa dias e não três meses é a extensão limite do
contrato;
 Quando se tratar de menor de 18 anos, recomenda-se
assinatura do pai ou responsável;
 O contrato de experiência é uma espécie de contrato a
prazo determinado, que tem como objetivo dar condições
de mútuo conhecimento às partes contratantes;
 Durante este período, a empresa observará o desempenho
do empregado na execução de suas tarefas, não se
restringindo somente à parte técnica, mas em tudo que
tange aos aspectos da integração à equipe de trabalho,
conduta moral, social, etc.
16
Jornada de Trabalho
 Fundamento Legal:
 Constituição Federal, CLT Capítulo II Artigos 57 a 75 e
Lei 605/49 - 8h/d 44 h/sem
 Nota: Para se compor as horas trabalhadas por dia, não
se deve computar o período de intervalo concedido ao
empregado.
 Exemplo: das 8:00 às 17:00 com 1:00 hora de intervalo
temos 9hs na empresa, mas 8hs de trabalho excluindo
o intervalo. (CLT art. 71 §2)
17
CLT: Normas Especiais
 Bancários: art. 224 a 226 da CLT
 Telefonia: art. 227 a 231 da CLT
 Ferroviários: art. 236 a 247 da CLT
 Frigoríficos: art. 253 da CLT
 Minas e subsolo: art. 293 a 298 da CLT
 Professores:Art. 318
 Jornalistas: art. 303 a 309 da CLT
 Menores: art. 403 a 405, 411 a 414 e 433
 Jornada parcial: art. 58-A da CLT
18
Cálculo das Horas
 CF/88 44 horas semanais
 44h sem/6 dias=7,33 horas/dia X 30 dias = 220
horas/mês
 36 horas semanais
 36h sem/6 dias= 6 horas/dia X 30 dias = 180 horas/mês
19
INTERVALOS - Interjornada - Art. 66
 A CLT determinou, em seu art. 66, um intervalo de 11
(onze) horas de necessário repouso do trabalhador.
 Caso não o faça, o funcionário fará jus ao recebimento
de horas extras por parte de seu empregador, pelo
tempo porventura trabalhado dentro desse período de
11 (onze) horas que fora legalmente destinado ao seu
descanso.
20
INTERVALOS - Intrajornada - Art. 71
 Qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6
(seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo
para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo,
de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato
coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas)
horas;
 Jornada de serviço que não seja inferior a 04 (quatro)
horas e superior a 06 (seis) horas, ainda assim será
obrigatória a concessão, ao empregado, de um
intervalo intrajornada de, pelo menos, 15 (quinze)
minutos, conforme estabelece o § 1º do artigo 71, da
CLT.
21
Salário
22
Necessidades
Fonte de 
renda
Poder
aquisitivo
Contraprestação
pelo serviço
executado
Remuneração
 Salário: é a contraprestação, a parte devida ao
empregado pela realização dos serviços, podendo ser
calculado em horas, em dias, em tarefas, etc.
 Remuneração: é todo o tipo de pagamento e outros
complementos recebidos pelo empregado, como por
exemplo: comissões, horas extras, gratificações, etc.
23
Salário e Remuneração
 Salário é a retribuição em dinheiro ou equivalente
paga pelo empregador
 Salário pode ser Direto ou Indireto
 Direto: percebido exclusivamente como
contraprestação do serviço;
 Indireto: decorrente de cláusulas de convenção
coletiva e do plano de benefícios e serviços
sociais oferecidos pela organização (férias,
gratificações, alimentação subsidiada,
benefícios)
24
Salário e Remuneração
 Remuneração é:
 Soma do salário Direto e do salário Indireto
 Salário é espécie
25
Remuneração
Salário
Benefícios
 Assistência à Alimentação
 Assistência à Saúde
 Assistência Financeira
 Assistência à Educação
 Assistência ao Transporte
 Assistência ao Lazer
 Assistência à Habitação
26
Salário utilidade ou in natura -Definição
 Além do pagamento em dinheiro, compreende-se
salário, para todos os efeitos legais, qualquer
prestação in natura que a empresa, por força do
contrato ou por costume, fornecer habitualmente ao
empregado;
 O empregador que fornecer parte do salário mínimo
como salário utilidade ou in natura, terá esta parte
limitada a 70% (setenta por cento), ou seja, será
garantido ao empregado o pagamento em dinheiro
de no mínimo 30% (trinta por cento) do salário
contratual.
27
Salário utilidade
Utilidades salariais:
 fornecidas habitualmente ao
empregado, e que possuem valor
econômico;
 habitação ou vale alimentação
fornecidos como salário, não poderão
exceder, respectivamente 25% e 20% do
salário contratual.
28
Utilidades não salariais
 destinadas à execução do trabalho:
 uniformes, EPIs, habitação e energia
quando indispensáveis a execução do
trabalho;
 bebidas alcoólicas ou drogas nocivas;
 vale-transporte ou vale alimentação
fornecidos dentro do PAT;
 educação, assistência médica, hospitalar e
odontológica, seguros de vida e de acidentes
pessoais e previdência privada.
29
Calculando Salários
Base/dias para cálculo: 30 dias
Na prática, os meses possuem 30, 31 e 28 dias,
contudo, para efeito de cálculos mensais, todos os
meses são considerados como 30 dias.
30
Dias úteis: dias efetivamente trabalhados
Dias não trabalhados: domingos e feriados
Descanso Semanal Remunerado
Retomando
 Jornada de Trabalho Mensal = 220 horas
 30 dias / mês
 Para calcular o valor por dia =
Valor salário mensal / 30 = valor por dia
 Para calcular o valor por hora =
Valor salário mensal / 220 = valor por hora
31
DSR-Descanso Semanal Remunerado
 Na CLT Art. 67 - "Será assegurado a todo empregado
um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência
pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá
coincidir com o domingo, no todo ou em parte".
 No inciso XV da CF/88 "repouso semanal remunerado,
preferencialmente aos domingos".
 Para ter direito ao DSR, é necessário que o seu horário
de trabalho seja integralmente cumprido sem faltas,
atrasos ou saídas durante o expediente.
32
DSR – Horas extras
 Súmula TST Nº 172 - REPOUSO REMUNERADO.
HORAS EXTRAS.
 Computam-se no cálculo do repouso remunerado as
horas extras habitualmente prestadas.
 DSR = (valor total das horas extras do mês) / (número
de dias úteis) x (domingos e feriados do mês)
33
Cálculo DSR com horas extras
 DSR (he) = (valor total das horas extras do mês)
___________________________________ =
número de dias úteis
X domingos e feriados do mês
 O sábado é considerado dia útil, exceto se recair 
em feriado.
34
 Ex:
 Valor total horas extras = R$ 311,40
 mês de junho/2017: 
 25 dias úteis
 5 (4 domingos e 1 feriado)
 DSR = (R$ 311,40/25) x 5 = R$ 62,28
 Total DSR das horas extras = R$ 62,28
35
Insalubridade
 É algo não salubre, doentio, que pode causar doenças
ao trabalhador por conta de sua atividade laboral;
 São consideras insalubres as atividades ou operações
que por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em
razão da natureza, da intensidade do agente e o tempo
de exposição aos seus efeitos;
 As discriminações dos agentes considerados nocivos à
saúde bem como os limites de tolerância mencionados
estão previstas nos anexos da Norma
Regulamentadora NR-15, aprovada pela Portaria
3.214/78, com alterações posteriores
36
Insalubridade
 Para caracterizar e classificar a insalubridade, em
consonância com as normas baixadas pelo Ministério
do Trabalho, é necessária perícia médica por
profissional competente e devidamente registrado no
Ministério do Trabalho e Emprego;
 Assegura ao trabalhador o recebimento de adicional
equivalente à:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau
máximo;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau
médio;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau
mínimo;
37
Periculosidade
 São periculosas as atividades ou operações, onde a
natureza ou os seus métodos de trabalhos configure
um contato permanente com substancias inflamáveis
ou explosivos, em condição de risco acentuado.
Exemplo: frentista de posto de combustível, operador
em distribuidora de gás, etc.
 O valor do adicional de periculosidade será o salário
do empregado acrescido de 30%, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros da empresa.
 R$2.500,00 + 30% = R$ 3.250,00
38
Adicional de Horas Extras
 Ao horário normal podem-se acrescentar horas
suplementares até o máximo de duas, desde que a
jornada diária não ultrapasse o limite de 10 horas,
observadas algumas normas.
 Art. 59 CLT - A duração normal do trabalho poderá ser
acrescida de horas suplementares, em número não
excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre
empregador e empregado, ou mediante contrato
coletivo de trabalho.
39
Fundamentação Legal
 § 1º CLT - Do acordo ou do contrato coletivo de
trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a
importância da remuneraçãoda hora suplementar,
que será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento)
superior à da hora normal. (Vide CF, art. 7º inciso
XVI)
 Art. 7º CF/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos
e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
 XVI - remuneração do serviço extraordinário superior,
no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;
40
 Art. 59, § 4o - CLT Os empregados sob o regime de
tempo parcial não poderão prestar horas extras.
 As horas extras habituais integram a remuneração para
todos os fins: cálculo de férias, 13º salário, FGTS.
41
Remunerações de natureza salarial
Horas extras: 
– 2 horas;
- Adicional – 50%
42
Holerite 
 O Holerite é o documento que demonstra os
proventos, os descontos, e os impostos incidentes
sobre a folha de pagamento.
 Trata-se de uma formalização da composição do
pagamento realizado pela prestação dos serviços, em
um contrato entre empregador e empregado.
43
44
Encargos – Folha de Pagamento
 INSS, de responsabilidade do Estado;
 FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, 
gerido pela Caixa Econômica Federal;
 IRRF – Imposto de Renda Retido em Fonte, de 
responsabilidade da União. 
45
FGTS e as Obrigações Acessórias 
Relacionadas
 Conceito:
 O FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, foi
criado pelo Lei 5.107, de 13 Setembro (Brasil, 1966), e
hoje é regido por força da Lei 8.036, de 11 de maio
(Brasil, 1990), e suas alterações.
46
FGTS - Recolhimento
 Recolhimento Mensal
 Administrado pela Caixa Econômica Federal
 Recolhido 8% pelo Empregador ao Empregado
Ou seja, não é descontado do salário do Empregado
 Empregado doméstico = 8% + 3,2%
Se o empregado pede demissão, o valor recolhido 3,2% 
volta ao empregador doméstico
47
FGTS e as Obrigações Acessórias 
Relacionadas
• Conta bancária;
• Depósito mensal de 8% da remuneração;
• Contrato de aprendizagem (2%);
• Caixa Econômica Federal;
• incidência:
– salário acrescido dos adicionais;
– aviso prévio trabalhado ou indenizado;
48
INSS e a GPS
 O INSS (Instituto Nacional Seguro Social) é uma
autarquia do governo federal responsável pela
administração e gestão da previdência social.
 Este instituto possui as atribuições de prover o
benefício da aposentadoria, pensão por morte, auxílio
doença para os trabalhadores que contribuem com a
previdência.
 O INSS é pago por meio de uma guia denominada GPS
(Guia de Pagamento da Previdência Social).
49
INSS e a GPS
 A tabela abaixo demonstra as bases de cálculo para 
retenção do INSS dos funcionários:
50
SALÁRIO CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
até 1.693,72 8%
de 1.693,72 até 2.822,90 9%
de 2.822,90 até 5.645,80 11%
INSS e a GPS
 Caso o empregado tenha os vencimentos que 
ultrapassem o limite, o valor a ser descontado não 
ultrapassa R$621,04. 
51
INSS
 Com base na tabela oficial do INSS vigente,
identifique para os salários abaixo, qual o percentual a
ser aplicado para a contribuição dos empregados ao
INSS? Qual é o valor a ser descontado de cada um?
 a. R$ 955,00 = 8% (R$ 76,40)
 b. R$ 1.045,00 = 8% (R$ 83,60)
 c. R$ 1.860,00 = 9% (R$ 167,40)
 d. R$ 1.930,00 = 9% (R$ 173,70)
 e. R$ 2.050,00 = 9% (R$ 184,50)
 f. R$ 3.400,00 = 11% (R$ 374,00)
52
IRRF - Imposto de Renda Retido na 
Fonte
 O IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) como
próprio nome sugere, tributa a renda do trabalhador
diretamente na fonte;
 O desconto é efetuado na ‘folha de pagamentos’ e
recolhido ao Governo Federal por meio do DARF
(Documento de Arrecadação Fiscal);
 Os assalariados com carteira assinada têm o imposto
de renda retido na fonte.
53
Características Fiscais do IRRF
 Visa promover o equilíbrio socioeconômico entre
diversas regiões, desviando investimentos a áreas
menos favorecidas;
 Fato gerador: Aquisição de renda e proventos de
qualquer natureza (art. 43, CTN);
 Renda: É fruto do capital, trabalho ou da combinação
de ambos.
 Exemplos:
 Capital: juros, aluguéis, dividendos;
 Trabalho: salários, honorários, vencimentos, saldos,
pró-labore.
54
IRRF - Imposto de Renda Retido na 
Fonte
 Pessoa Física: Tributadas no momento em que
recebem seus rendimentos (na fonte), estando sujeita
à declaração anual de ajuste.
 Se empregado, deve ser recolhido na fonte pelo
empregador.
 Se trabalhador não assalariado (autônomo), deve ser
recolhido na fonte no ato do pagamento da
remuneração pela prestação de serviços.
55
IRRF - Imposto de Renda Retido na 
Fonte
 O IRPF pode ser recolhido:
 Mensalmente: na fonte
 Anualmente: com a declaração de ajuste
56
Deduções mensais
 Da Base de cálculo (BC) sujeita à incidência mensal
podem ser deduzidos os seguintes pontos:
 ( - ) Pensão Alimentícia em cumprimento de decisão
judicial ou acordo homologado judicialmente,
inclusive a prestação de alimentos provisionais;
 ( - ) A quantia de dedução por dependente permitida
por lei;
 ( - ) As contribuições para a Previdência Social da
União, dos Estados, do DF e dos Municípios;
57
Dedução
 Para se encontrar a base de cálculo para o IRRF é
necessário descontar primeiro o valor referente ao
INSS;
 O valor a ser deduzido por dependente, atualmente, é
de R$ 189,59 por mês.
58
IRRF
59
(+) RENDIMENTO DO PERÍODO
(–) Contribuição paga ao INSS
(–) Valor de desconto ref. aos dependentes
(–) Pensão Judicial
(–) Recolhimento ref. Previdência Privada
(=) Base de Cálculo IRRF
> Aplicação Alíquota IR
(–) Parcela a reduzir (tabela)
(=) IRRF
IRRF
Base de cálculo 
mensal em R$
Alíquota % Parcela a deduzir 
do imposto em R$
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 
2.826,65
7,5 142,80
De 2.826,66 até 
3.751,05
15,0 354,80
De 3.751,06 até 
4.664,68
22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
60
IRRF
 EXEMPLO A: trabalhador com salário de $4.600,00,
Pensão Alimentícia de 15% e opção de Previdência
Privada de 6%. Como ficaria o valor a recolher de
IRRF?
61
IRRF
62
SALÁRIO 4.600,00
INSS (11%) 506,00
Prev. Privada (6%) 276,00
Pensão Judicial (15%) 690,00
Base de cálculo IRRF 3.128,00
Alíquota tabela 15%
Nova base IRRF 469,20
Parcela a deduzir 354,80
IRRF A RECOLHER 114,40
Exemplo
 1. Para o salário de R$ 3.200,00, considerando 01 (um)
dependente, informe qual o valor a ser descontado do
empregado a título de Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRF)?
63
Resposta
Calculo IRRF
Valor Base (Soma das verbas 
com incidência de IR)
3.200,00
(-) INSS (-) 352,00
(-) DEPENDENTES (-) 189,59
(=) BASE CALCULO IRRF 2.658,41
x Alíquota (7,5%) 199,38
( - ) Parcela a Deduzir de 
acordo com a faixa da alíquota
(-)142,80
Alíquota menos Dedução 56,58
(=) IRRF a recolher $56,58
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