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AVISO PRÉVIO (art. 7º. XXI e XXXIV CF, Artigos 487 a 491 CLT e 
Lei 12.506 de 2011) 
- é a comunicação antecipada de uma parte à outra, do desejo 
de rescindir o contrato de trabalho, sem justa causa, com a 
antecedência a que estiver obrigada por lei, sob pena de pagar 
indenização substitutiva. 
- É instituto típico dos contratos por prazo indeterminados e 
tem por finalidade evitar a ruptura com surpresa, abrupta. No 
entanto, o TST adotou a postura de ser cabível o aviso prévio 
nos contratos por prazo determinado, em caso de rescisão 
antecipada (súmula 163 TST). 
- prescinde de forma especial, podendo ser dado verbalmente 
ou por escrito. 
- O prazo mínimo, para que esta comunicação seja feita, será de 
30 dias (artigo 487). 
- Não cabe aviso prévio na dispensa por justa causa 
- Características do Aviso Prévio: 
1) Direito Potestativo: É uma faculdade das partes contratantes 
de romper o vínculo empregatício. 
2) Direito Receptício: O aviso prévio irá produzir efeitos 
quando o seu destinatário o receber. 
3) Direito Irrenunciável: O empregado não poderá renunciar ao 
aviso prévio, em regra. Há a exceção da Súmula 276 do TST. 
 - A lei estabeleceu uma proporcionalidade do aviso prévio ao 
tempo de serviço e só é admitida após a vigência da lei (súmula 
441 TST): 
a) na proporção de 30 dias para os empregados que contem 
até 1 ano de serviço na mesma empresa; 
b) de mais 3 dias, acrescidos aos 30, por ano de serviço 
prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, 
perfazendo um total de até 90 dias. 
- Se existir uma regra coletiva mais benéfica em relação à lei ela 
será conferida ao trabalhador. 
- Segundo o TST, na contagem, exclui-se o dia de começo e 
inclui-se o do vencimento (Súmula 380 TST). 
- Também é devido na despedida indireta (art. 487, §4º.) e em 
caso de culpa recíproca (o empregado terá direito a 50% do 
valor correspondente ao aviso prévio – súmula 14 TST). Tem 
direito o empregado em caso de cessação das atividades da 
empresa (súmula 44 TST) e no caso 484 A (rescisão por acordo 
entre as partes, devido pela metade) 
- O aviso prévio integra o tempo de serviço para todos os 
fins,mas é possível que o empregador dispense o empregado 
de cumprir o aviso e indenize o empregado (art. 487, §1º.) 
- As gorjetas não repercutem no seu calculo (súmula 354 TST). 
- A rescisão do contrato de trabalho só se torna efetiva depois 
do aviso prévio (art. 489 CLT) 
- Súmula 305 TST 
- Com exceção da indenização dos 40% dos depósitos do FGTS, 
as verbas rescisórias devem ser calculadas com a projeção do 
aviso prévio indenizado (OJ 42 SDI1, inciso II) 
- Na CTPS, o empregador deve anotar a data de efetiva saída, 
ou seja, a do termino do aviso prévio (OJ 82 SDI1). 
- O prazo prescricional para reclamar na justiça do trabalho (2 
anos) só começa a correr após o termino do aviso prévio (OJ 83 
SDI1). 
- Caso exista reajuste salarial durante o aviso prévio, o 
empregado faz jus a ele (art. 487, §6º.) 
- Durante o aviso prévio, o horário de trabalho deve ser 
reduzido de acordo com as regras do art. 488 e súmula 230 TST. 
- A parte que deu aviso prévio pode reconsiderar o ato antes de 
seu termino, mas a reconsideração só gera efeitos se a outra 
parte o aceitar (art. 489). Tal aceitação pode ser dar, inclusive, 
de forma tácita, se o trabalho continuar após o termino do 
aviso prévio. 
- A prática de justa causa por parte do empregado no curso do 
aviso prévio implica na perda do direito ao restante do prazo do 
aviso (art. 491), bem como de qualquer direito às verbas 
indenizatórias (súmula 73 TST). 
- O empregado que experimenta estabilidade não pode receber 
aviso prévio (súmula 348 TST). 
- Contratos com cláusula que assegura o direito recíproco de 
rescisão antes de expirado o termo de contrato com prazo 
determinado (art. 481)  súmula 163 TST 
- Se o Aviso Prévio é trabalhado, terá natureza salarial, mas se 
for indenizado, terá natureza indenizatória 
- Aviso Prévio cumprido em casa: OJ 14 SDI1