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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS -MS BERNARDO, brasileiro, estado civil..., profissão..., portador da identidade..., expedida pelo órgão..., inscrito no CFP/MF..., residente e domiciliado na Rua Bauru, 371, Dourados/MS, por meio de seu advogado devidamente qualificado em procuração acostada aos autos, propor, AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REP ARAÇÃO DE PERDAS E DANOS pelo rito comum, em face de SAMUEL, brasileiro, estado civil..., profissão..., portador da identidade..., expedida pelo órgão..., inscrito no CFP/MF..., residente na Rua d os Diamantes, n° 123, Campo Grande/MS, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos que se passa a expor: DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA Requer os Autores, nos termos da lei nº 1.060 de 1950, que lhes sejam deferido os benefícios da justiça Gratuita, tendo em vista que os mesmos não podem arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios sem o prejuízo do sustento próprio. DOS FATOS O presente caso concreto versa sobre o estabelecimento do contrato de comodato escrito pelo autor, em favor do réu, sendo o objeto da avença o cavalo de espécie manga-larga, o qual tinha por nome “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais). O bem deveria ser restituído, conforme contrato, no dia 02 do mês de outubro de 2016. No entanto, até o mês de janeiro de 2017 não houvera a devolução pelo réu , ressaltando que fora constatado a desídia do mesmo para restituir o equino. A mora perdurou até a chegada de um forte temporal no local onde permanecia o animal, causando sua morte em decorrência da altura atingida pela água, bem como à sua força. Assim, se finda o relato dos fatos, passa-se agora à exposição dos fundamentos do direito material. DOS FUNDAMENTOS O cavalo não foi devolvido por pura e repulsiva desídia do Réu. Com isso, vislumbra-se uma inequívoca mora de mais de dois meses, fato notório e originário da culpabilidade na causa da morte do animal. Afasta-se, desde logo, qualquer argumento de ocorrência de caso fortuito, impassível de modificação. O código civil nos traz, de modo esclarecedor, a responsabilidade do devedor que se encontra em demora em sua obrigação. Nos termos dos artigos 394, 395 , 397 e 399 do aludido regramento, aquele que estiver em atraso com a obrigação em que se estabeleceu, responde pelos prejuízos a que sua mora der causa, acrescidos de juros, correção monetários e honorários advocatícios. Dos Pedidos Diante do exposto, o autor requer a esse juízo: I - A reparação do dano sofrido acrescido de indenização por perdas e danos, juros e correção monetária em decorrência da mora do devedor; II - Protestar em provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, estando já em poder do contrato de comodato firmado entre as partes, o qual facilmente se extrai a lesividade da mora em se deu o Réu; III - Deixar expresso a possibilidade para audiência de mediação e conciliação; IV. Honorários advocatícios estabelecidos em 20% sobre o valor da causa; V. O deferimento do pedido de justiça gratuita, visto que o mesmo é pobre na forma da lei. Do Valor da causa Dar-se-á o valor da causa em R$ 10.000,00 (dez mil reais). Dourados, dia, mês, ano Advogado OAB
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