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Casos concretos Ciencia Política.

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AULA 1 ---- A) A verdadeira concepção de política se coaduna com o desinteresse da coisa pública pela cidadania? Não se coaduna com o desinteresse da coisa pública, 
pois política é a liberdade de se expressar e de ter uma opinião, e ser político significa muito mais que um administrador público, significa ser educado e conhecedor dos seus 
direitos e deveres enquanto cidadão, resolver os conflitos entre os cidadãos, realizar projetos de interesses coletivos, reivindicando direitos, participando de atos políticos. 
B) Estaria a afirmação do filósofo Francis wolff quando afirma que ‘’ o desinteresse dos cidadãos pela politica ameaça a democracia’’? Justifique sua resposta Sim. Quando 
o cidadão não se intromete nos temas públicos, acaba tornando a política algo exclusivo dos “políticos profissionais”. Como estão distantes do povo, esses políticos tendem a 
tomar medidas tecnicistas, orientadas por critérios técnicos, sem levar em consideração as opiniões, os interesses e as vontades da população, passam a defender seus 
próprios interesses. Mas quando os políticos tomam como medida algo que prejudica a população é aonde que ela se dá conta disso, pois no dia-a-dia acaba tornando-se 
imperceptível. O distanciamento entre os governantes e os governados é a negação da democracia Aula 
2 - A) Em uma democracia pode haver outros elementos discursivos que influenciem no processo de convencimento do auditório? Na democracia há um pluralismo é a 
possível e garantida existência de várias opiniões e ideias com respeito a cada uma delas – contraposição de diversos discursos políticos. 
Discurso político é uma fala que tem uma intencionalidade, um objetivo, tem que ter uma organização lógica dos argumentos, tenta persuadir, convencer. Para Aristóteles ao 
fazer um discurso tem que se conhecer a matéria ou assunto, e também tem de haver um conteúdo. Além disso, a uma mobilização emocional (afetos positivos), o vestuário 
(adequar a cada lugar que vai se discursar), o tom de voz. São utilizados elementos retóricos físicos, intelectuais e textuais para construir um discurso identitário com o 
auditório. B) Observe a charge acima , poderia a mesma produzir algum sentido na discursão sobre os limites do discurso politico? Os limites do discurso político são: não 
humilhar o outro, não diminuir, não discriminar, não fazer ninguém se sentir um “idiota”, passar por cima dos valores morais, irem contra a ÉTICA dos direitos humanos. 
Portanto, se não houver um respeito aos limites do discurso irá trazer uma negação e com isso o público alvo se afastará. 
Aula 3 - A) Quais as finalidades do estado em Hobbes ? Para Thomas Hobbes, a única função do Estado é manter a paz entre os cidadãos. Cada homem, ao querer 
possuir o que entende ser necessário para si mesmo, pode entrar em conflito com outro que poderá querer a mesma coisa. Se não houver quem regule, quem organize a 
convivência humana, o que impera é a lei do mais forte, ou mais astuto. Sempre haverá alguém que poderá colocar em risco minha sobrevivência se eu não tiver como me 
proteger. O Estado surge como necessidade de construção da paz. Abrimos mão de nossas capacidades de autoconservação, de autodefesa e as delegamos ao Estado, 
constituído através de um contrato, para que cuide de nossa segurança, para que possamos viver civilizadamente, para que não vivamos em eterna guerra de todos contra 
todos. O Estado hobbesiano é soberano. Depois de constituído, de formalizado, tem poderes ilimitados de organizar a sociedade como melhor lhe aprouver. Sem Estado não 
há civilização, não há cidadania, não há paz. No estado de Hobbes os súditos abrem mão de seus direitos em favor do Soberano que deverá promover a ordem social, a 
segurança e a paz 
Exemplo: Vida – Art. 5 da CF, Paz – art. 4 da CF, segurança – art. 5 CF. B) Analisando a situação expressa na charge abaixo – corriqueira nas grandes cidades brasileira -, o 
que supostamente poderia ser dito por Hobbes a partir dos termos pactuais no contrato social? Na Charge que retrata uma realidade das cidades brasileiras é evidente que 
falta uma intervenção do Estado para coibir este tipo de problema social: a violência. Hobbes vê o contrato social como a solução para a superação tanto da violência como 
da insegurança coletiva existentes no Estado da Natureza e como o alicerce da constituição do corpo político - o Estado - necessário a sobrevivência do Homem em 
Sociedade. Contudo, o pacto social, para Hobbes, só é obrigatório e legitimo se alcança plenamente o fim para o qual foi firmado: a segurança e o bem-estar da Coletividade. 
O estado da charge não estaria preservando a paz e a ordem social o que levaria a todos de volta ao estado de natureza (caos) e os súditos poderiam passar a desobedecer ao 
Estado, pois o mesmo não estaria cumprindo a finalidade de preservar a ordem, a paz, a vida e a segurança. Se não houver atuação do Estado à violência irá gerar mais 
violência. 
Aula 4 - A) Na charge acima, a que tipo de soberania seria possível dizer que graúna está referenciando aquela pensada no contratualismo Hobessiano ou contratualismo 
de Rousseau? Justifique Trata-se da democracia direta de Rousseau, pois é aquela em que todos os cidadãos podem participar das decisões políticas, sem necessitar de representantes. 
Atualmente, temos dois instrumentos de exercício direto do poder: Plebiscito e referendo (art. 14 CF). Obs.: Para ele o contrato social não serve apenas como mediação entre o estado de 
natureza e o estado civil, mas sim como o fim da liberdade natural. B) O exercício da soberania popular no contratualismo Lockeano de dá na mesma forma que no contratualismo 
Rousseauniano? Justifique Não, são notáveis as várias diferenças nas teorias dos contratualistas. No contratualismo lockeano a democracia é indireta ou representativa: o povo participa das 
decisões políticas através de representantes livremente eleitos e que atuaram em seu nome no legistativo, no executivo, e em alguns países no judiciário. Caso a ação dos governantes se 
tornem abusivas ou opressoras o povo tem o direito de resistência (luta de opressões – todos são livres e não devem ser oprimidos), se rebelar e retirar do poder aqueles que governam contra 
o povo. Caso 5 R: Analisando o caso concreto, os argumentos apresentados pela jornalista procedem e a lei aplicada 
vai ser a jurisdição brasileira. Na hipótese de ocorrência de um crime a bordo de navio estrangeiro que se encontre em águas territoriais brasileiras, o art. 5º, §2º do CP c/c o art. 89 do CPP 
estatui que tal infrator deverá ser julgado de acordo com a lei brasileira. Além de estar absolutamente errado o que a jornalista disse sobre o território de Nauru ser um fator impeditivo para 
ser considerado Estado, não há limites territoriais para ser Estado, apesar de Nauru ser o terceiro menor país do mundo, tem soberania e leis. 
R: Sim, está questão está pacificada pelo DIP, poderá fazer isso respeitando as normas de Direito 
Internacional. A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para 
medir a largura do mar territorial. 
Caso 6 R:Sim, O termo nação possui um sentido histórico-cultural. Trata-se de uma comunidade 
humana que compartilha uma origem histórica comum, uma língua, expressões culturais e artísticas, religião etc. E o Estado é um povo politicamente organizado, exercendo o poder 
soberano (soberania) e constituindo o seu governo, num território claramente demarcado e internacionalmente reconhecido, a fim de realizar fins gerais ou coletivos. Então, elementos de 
uma mesma nação podem estar vivendo em Estados diferentes. Exemplos: Espanha (bascos, catalães), China (tibetanos),Rússia (Chechenos). Esses Estados possuem um povo que é formado 
por cidadãos de diferentes nações. R:Não, pois há nações sem Estado. Existe um Estado 
Nacional (Estado-Nação) quando há um governo centralizado e soberano sobre uma nação, ou seja, um povo com cultura comum, que habita um determinado território (país). Leva em 
consideração as pessoas que vivem no território e que possuem características singulares segundo a sua identidade (língua, religião, moeda, hino do país etc.) cultural, histórica, étnica, 
colocadas em prática dentro do estado. 
Exemplo de uma nação sem Estado – são as indígenas, tem suas leis, seus costumes, valores e justiça, mas não organizados do mesmo jeito que um Estado
R:Sim, desde que comprovem que são portadores da condição jurídica de Espanhóis natos ou naturalizados, 
estabelecendo com o Estado Espanhol um vínculo jurídico mais estável e repleto em direitos e deveres. 
(Povo é um vínculo jurídico-político de uma pessoa com determinado Estado, que pode ser demonstrado por meio de certidão de nascimento ou de naturalização). 
Caso 7 R: Não. Apenas no âmbito interno é supremo. A soberania interna significa que o poder do 
Estado é o mais alto existente dentro do Estado. A soberania externa significa que, nas relações recíprocas entre os Estados, não há subordinação nem dependência, e sim igualdade, 
respeitando uns aos outros. Rousseau, pois defendia de democracia direita é aquela em 
que todos os cidadãos podem participar das decisões políticas, sem necessitar de representantes. Atualmente, temos dois instrumentos de exercício direto do poder: Plebiscito e referendo 
(art. 14 CF).Plebiscito e referendo são consultas ao povo para decidir sobre matéria de relevância para a nação em questões de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. 
 
Caso 8 - A desvinculação de ‘’Z’’ é aceitável, pois nesse momento o estado Z estava vinculado a uma 
confederação, onde o fim é buscar defender o território confederado, e também os estados são soberanos entre si, a confederação permite o direito de retirada e secessão. No caso do 
Estado ‘’X’’ não seria possível a retirada pois o federalismo não dá ao estado o direito de retirada e secessão, sendo assim impossível ‘’X’’ voltar a ser um estado soberano já que faz parte de 
uma federação que é formado apartir de uma constituição, o Estado do federalismo é indissolúvel. 
 Centrífugo, isto é, pautada em uma força centrífuga que se desloca do centro para fora. Federalismo 
CENTRÍFUGO é formado a partir da subdivisão do Estado Unitário em entes independentes que ganham harmonia e resolvem formar um Estado Federado Independente, onde cada um dos 
entes federativos tem autonomia (note bem: autonomia não significa independência. Na autonomia, os entes federados não podem se tornar independentes do Estado Federado). Trata-se 
de da transformação de um Estado unitário em Estado federativo. Neste processo as províncias são transformadoras em Estados portadores de autonomia. 
 
Caso 9 - Não é possível uma monarquia com sentido de republica e nem uma republica com sentido de 
monarquia, pois a monarquia é uma espécie de governo com vitaliciedade, ou seja, é a condição que é atribuída de forma que o término do direito de ser monarca somente ocorre com a 
morte ou com a comprovada ausência de condições para cumprir suas atribuições. A condução do exercício da função do monarca não decorrer da escolha popular, não tem eletividade 
como a república. Não pode então haver eleição em uma monarquia conforme o que foi apresentado nos estudos. 
 caso 9 Sim, a nossa CF permitiria alteração por emenda constitucional. As matérias que não serão 
objeto de deliberação, claramente elencadas no art.60são as seguintes: I. - a forma federativa do Estado; II. - o voto direto, secreto, universal e periódico ;III. - 
a separação dos poderes; IV. - os direitos e garantias individuais. Se levarmos em consideração a discriminação acima, podemos deduzir que qualquer outra matéria que não esteja 
relacionada, poderá ser alvo de discussão, tal como a forma e o sistema de governo. Pode-se concluir, portanto, que a forma de governo não é um a Cláusula Pétrea. Nada impediria a 
realização de um novo plebiscito, através do qual, os cidadãos brasileiros teriam nova oportunidade de optar entre República e Monarquia. As Cláusulas Pétreas só poderiam ser “modificadas” com o 
advento da convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte para a criação de um novo texto constitucional, ou seja, tal poder é pertinente apenas ao Poder Constituinte 
Originário. Teríamos, portanto, uma nova Carta Magna,elaborada de maneira ilimitada e um novo Estado, criado a partir do momento da promulgação ou da outorga do novo documento 
Caso 10 Pela razão de que o chefe de governo é subordinado pelo parlamento, se ele perde o apoio 
perde o mandato. Pelo sistema parlamentarista, o governo é formado por maioria partidária no Parlamento e pode ser “demitido” antes da data prevista para as eleições 
regulares, se perder o apoio dos parlamentares. Normalmente, além do primeiro-ministro, há também o chefe de Estado, que pode ser eleito pelo povo ou nomeado pelo 
parlamento, mas só exerce papel cerimonial e sem grande poder político. Portanto, só continuara sendo chefe de governo se tiver apoio parlamentar 
 O presidente não pode ser afastado por crise de governo, vai ter que conviver até o final do mandato. 
Vivemos uma crise do presidencialismo, porque mesmo com a perda da condição política, você não pode refazer o pleito, só na próxima eleição você pode rever a decisão, 
Pleito, assim se diz em alusão a luta ou a disputa que se fere nas eleições, para designar o desenrolar destas, o pleito consiste na discussão ou disputa entre os candidatos 
para desempenhar algum cargo ou função pública. Por outro lado, a eleição (ou sufrágio) é o ato de escolher o candidato que fez parte do pleito. Desta forma, podemos 
concluir que a eleição está dentro do pleito. No parlamentarismo, em certas condições especiais, você pode dissolver até mesmo o Congresso e realizar novas eleições. 
 O recall é instrumento de democracia participativa > permite tirar do poder os que estão exercendo de modo contrario de 
interesse público. Recall político, droit révocation, recolhimento político, direito de revogação popular de mandato político,revogação de mandato eletivo, referendo 
revogatório, revogação de investidura ou voto destituinte são os termos que denominam o processo constitucional de revogação do mandato individual de alguém que tenha 
sido eleito para uma função pública. O recall é uma modalidade de participação na qual o eleitor, obedecidas certas condições objetivas, provoca novas eleições, com o 
objetivo de confirmar ou revogar o mandato legislativo em relação ao representante de sua região. Não se aplicando ao sistema proporcional vigente no Brasil. 
 
Caso 11 - Sim, a igualdade faz parte de uma democracia, amplia o estatuto da cidadania, por 
exemplo, os jovens de 16 anos podem participar facultativamente, a igualdade dos votos entre homens e mulheres, o direito dos negros a votar. Luta pelo sufrágio universal. O Voto é a 
forma encontrada pelos regimes democráticos para os cidadãos exprimirem as suas escolhas políticas, sociais ou morais, ele amplia a cidadania. 
 Sim, John Locke ( teoria liberal – defendendo ou formulando o modo de exercer de forma indireta ou 
representativa). O princípio básico do funcionamento da democracia moderna é o direito dos cidadãos de participarem dos assuntos de interesse coletivo a partir do voto. A principal função 
do voto é a escolha de representantes. Os representantes eleitos dispõem de poderes que lhes foram delegados pelos cidadãos para cuidar dos assuntos políticos da comunidade. Na 
democracia antiga, “Todos os homens livres nascidos em Atenas podiam participar”. Em determinado momento, todos os homens livres nascidos em Atenaspodiam participar da Eclésia, a 
assembleia popular que se reunia na Ágora (praça central) da cidade. Todos eles tinham o mesmo direito de expressar-se, de votar, de deliberar sobre os temas. Era a primeira forma de 
democracia e era direta. Muitos dos cargos eram por sorteio e outros por eleição anual, o que fazia com que houvesse um grande envolvimento dos cidadãos nos assuntos da pólis (pólis é 
como os gregos chamavam suas cidades-estado, e daí deriva o termo “política”). Nem todo habitante da cidade era cidadão. 
 A política diz respeito a todos os cidadãos. A manifestação é considerada um exercício de democracia, e 
como também faz parte da democracia. A liberdade do cidadão de expressar a sua vontade por mudanças. A luta pelo reconhecimento do cidadão não é apenas uma forma de protesto 
contra governos, mas uma necessidade de ser parte, pertencer à sociedade, tomar parte, participar como sujeito de direitos da construção do hoje e do porvir, independente de cor, sotaque, 
origem, condição social e opção sexual ou religiosa. Portanto a luta pelos direitos diz respeito às liberdades como núcleo da dignidade da pessoa humana, como cidadão que é parte na 
república. Diz respeito a própria materialização constitucional da mais sublime força pulsante da democracia, ser ouvido por todos, e ser respeitado como tal. Exemplo: movimentos sociais, 
feministas, lgbt’s. 
 
Caso 12 Sim, pois Um regime político autocrático é aquele em que os governados não participam do processo de escolha 
dos governantes. Houve suspensão de liberdades, opiniões e censuras.Todos os princípios de Estado de Direito não foram respeitados. Rasgaram a constituição. Era um Estado de exceção. 
Portanto, o poder autocrático há uma autoridade onde todos devem obedecer suas ordens sem questionar, não há voto, não há eleições. 
 Parcialmente correto. Democracia – Eua – Defenderam regime liberal democrático. União soviética – autoritário – e uma 
parte queria democracia – > união EUA Os americanos de fato defenderam o regime liberal (capitalista com democracia representativa ). Na união soviética, o campo socialista se dividiu uma 
parte de fato um socialismo autoritário de viés soviético e uma parte levantava criticas sobre esse modelo e defendia a democracia. 
 Não foi uma experiência totalitária, pois o totalitarismo é um modelo mais autoritário que a ditadura, apesar de a 
ditadura ter sido horrível possuía uma parte de liberdade, as pessoas eram exiladas, era um autoritário mais light. Já no modelo totalitário existia um partido único e ideologia única, as 
pessoas eram todas mortes, eram mortes em massa (maior que a ditadura), possuía manifestação em massa obrigatória, convertia toda a sociedade a viver sob aquela ideologia, teve o 
maior grau de desrespeito aos direitos humanos. Totalitarismo: constante recurso ao terror e pretende controlar totalmente os indivíduos e a sociedade, impondo uma visão de mundo 
preestabelecida. 
 caso 4 velho: 
Estado e o monopólio legítimo da violência. Quando se trata de violência praticada pelo Estado. Weber tenta apontar as ações racionais, no entanto, ele não consideraria 
como legítima uma ação que exacerbe os limites estabelecidos pela lei. Para o autor, a melhor forma de definir o Estado moderno é: "Estado é uma comunidade humana que 
pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de determinado território". (WEBER, 1982, p.98). Max Weber resalta que existem três tipos ideais de 
legitimação para a dominação: "tradicional", "carismática" e "legal". Na Legitimação tradicional, a dominação seria fruto do conformismo. Consistiria no reconhecimento de 
um poder inimaginavelmente mais antigo, anterior ao indivíduo, aceito pelo conformismo habitual. A autoridade conferida pela legitimação carismática, ou pelo dom da 
graça nas palavras de Weber é resultado da confiança depositada na liderança individual marcada por um atributo extraordinário ou pessoal. No caso da legitimação legal,a 
obediência aos "servidores do Estado" e aos demais portadores estatais é consequência da fé no estatuto legal, assim como a crença na "competência" funcional do Estado. 
Dentre os 3 tipos descritos ("tradicional", "carismática" e "legal"), Weber defende que é no domínio baseado no carisma - no enfoque na figura do "líder", que a política pode 
assumir o seu caráter de vocação. Desta forma, segundo Max Weber "os homens não obedecem (o líder carismático) em virtude da tradição ou lei, mas porque acreditam 
nele.") Outra característica importante do Estado, levantada por Weber é a burocracia. Para o autor,o Estado é organizado por uma ordem estatal burocrática que em sua 
racionalidade o delineia. 
Diferença entre democracia antiga e moderna - Grécia Antiga (Atenas): 
- só os cidadãos atenienses votavam...só era cidadão os homens maiores de idade, filhos de pai e mae ateniense...estavam excluídos: estrangeiros, escravos 
e mulheres. - a democracia era direta, ou seja, todos os cidadãos participavam dos debates e votavam...por ser direta, demorava demais (ex: se fossem 1500 
cidadãos, todos teriam direito a debater, pedir direito de resposta, tréplica, e depois votar...era extremamente demorada e cansativa...é por isso que mais 
adiante, foi adotada a democracia indireta, onde os cidadãos elegem representantes (deputados e senadores) 
ATual: - a democracia é indireta ou participativa como no Brasil 
Na democracia indireta é aquela em que o povo, primeira fonte de poder, elege, geralmente por meio de votação, seus representantes, responsáveis por tomar 
decisões políticas em nome de todos os cidadãos. 
Democracia Mista Ou Participativa: Por democracia participativa podemos entender um conjunto de experiências e mecanismos que tem como finalidade 
estimular a participação direta dos cidadãos na vida política através de canais de discussão e decisão. A democracia participativa preserva a realidade do 
Estado (e a Democracia Representativa). Todavia, ela busca superar a dicotomia entre representantes e representados recuperando o velho ideal 
da democracia grega: a participação ativa e efetiva dos cidadãos na vida pública 
- mulheres, analfabetos e menores de idade ( a partir de 16 anos) podem votar 
- há muitos detalhes em relação à representatvidade, direitos humanos, direitos das minorias, abaixo-assinados, inclusão social, etc.

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