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Sistema Único De Saúde 1

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Psicologia
NOME: MARIA JOSELINE DE SANTANA 
MATRICULA: 
 	
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E RESUMO SOBRE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E O PAPEL DO PSICÓLOGO.
FORTALEZA/ CE
Sistema Único De Saúde
O sistema único de saúde tem um papel fundamental na sociedade considerando um dos maiores sistemas públicos de saúde ele também garante acesso integral, universal e igualitário á toda população brasileira, foi implantada na constituição federal de 1988, em seu artigo 169, como o direito constitucional da saúde ’’Direito De Todos” que e um dever do estado que estar regulado pela Lei N° 8.080/ 1990 no qual operacionaliza, o atendimento público de saúde.
Os Princípios constitucionais do SUS
Universalidade
Este princípio pode ser auferido a partir da definição do artigo 169, que considerou a saúde como um “direito de todos e dever do Estado”. Dessa forma, o direito à saúde se coloca como um direito fundamental de todo e qualquer cidadão, sendo considerado até mesmo ou seja, não pode ser retirada da Constituição em nenhuma hipótese, por constituir um direito e garantia individual, conforme a Seção Do Processo Legislativo,artigo 60, parágrafo 4, inciso IV.
Por outro lado, o Estado tem o dever de garantir os devidos meios necessários para que os cidadãos possam exercer plenamente esse direito, sob pena de o estar restringindo e não cumprindo a sua função.
Integralidade
A integralidade, conforme o artigo 198, no seu inciso II, confere ao Estado o dever do “atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais” em relação ao acesso que todo e qualquer cidadão tem direito. Por isso, o Estado deve estabelecer um conjunto de ações que vão desde a prevenção à assistência curativa, nos mais diversos níveis de complexidade, como forma de efetivar e garantir o postulado da saúde. Percebe-se, porém, que o texto constitucional dá ênfase às atividades preventivas, que, naturalmente, ao serem realizadas com eficiência, reduzem os gastos com as atividades assistenciais posteriores.
É o reconhecimento na prática dos serviços de que:
• cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
• as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
• as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade, formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral.
Equidade
O princípio da equidade está relacionado com o mandamento constitucional de que “saúde é direito de todos”, previsto no já mencionado artigo 196 da Constituição. Busca-se aqui preservar o postulado visto que a própria Constituição, em Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, institui que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.
Logo, todos os cidadãos, de maneira igual, devem ter seus direitos à saúde garantidos pelo Estado. Entretanto, as desigualdades regionais e sociais podem levar a inocorrência dessa isonomia, afinal uma área mais carente pode demandar mais gastos em relação às outras. Por isso, o Estado deve tratar "desigualmente os desiguais", concentrando seus esforços e investimentos em zonas territoriais com piores índices e déficits na prestação do serviço público.
Em Dos Princípios Fundamentais, incisos III e IV, a Constituição configura como um dos objetivos da República “reduzir as desigualdades sociais e regionais” e "promover o bem de todos".
Psicologia, Políticas Públicas e o SUS
As políticas públicas têm se revelado como campo de trabalho crescente para os psicólogos em nosso país, desde a década de 1990. Como exemplo disso, podemos citar a área da saúde pública, campo em que o psicólogo se inseriu a partir da década de 1980. Uma pesquisa realizada a partir dos dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) contabilizou 14.407 psicólogos no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2006, o que equivalia a 10,08% dos profissionais registrados no Sistema Conselhos de Psicologia. Esses dados indicam o SUS, hoje, como o maior contratador de psicólogos no País. Além disso, estamos presenciando a construção do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) por todo o país, que tem nos assistentes sociais e nos psicólogos seus principais profissionais de referência. Dados do Censo SUAS do Ministério do Desenvolvimento Social apontam, em 2009, a presença de 7.709 psicólogos em seus quadros. Tal prevalência das políticas públicas como campo de trabalho em crescimento para os psicólogos tem levado a uma reconfiguração da psicologia tanto na atuação, quanto em seu modelo de formação e em sua produção de conhecimentos.
Este livro aborda as consequências da emergência histórica desse deslocamento do trabalho do psicólogo, que se vem estabelecendo paulatinamente a partir dos anos 1980, do âmbito da atividade clínica no contexto liberal privado, para uma atuação no âmbito multifacetado das políticas públicas. Desenvolve uma análise das repercussões dessa passagem na atuação, na formação e na produção teórico conceitual em Psicologia. Três vértices compuseram o triângulo desta análise: a atuação dos psicólogos, sua formação, e sua tarefa de rever conceitos e enfoques compatíveis com seus desafios. Os diferentes capítulos foram atravessados por essa triangulação, mesmo quando seu enfoque maior teve a prevalência de um dos vértices.
O livro é dividido em sete capítulos com temas consoantes ao “triângulo” estudado. Traça um panorama do campo das políticas públicas e seus impactos sobre a formação; discute aspectos teóricos relativos às concepções de subjetividade que subsidiam uma atuação próxima às nossas tradições socioculturais, abordando a relação entre as dimensões clínicas e as sociais de nossas práticas; enfoca diferentes elementos da atuação e da formação no contexto do SUS: aspectos históricos, institucionais e modalidades de intervenção.
Os estudos aqui apresentados realizam um diálogo entre Foucault, esse instigante, e a psicologia conquanto prática social desenvolvida no Brasil. Esse diálogo se preocupou menos com o que ele disse sobre nossa atividade, e mais com o “como” ele desenvolveu certo caminho do pensamento, pouco afeito às totalizações e cuidadoso com os detalhes concretos. As análises das transformações decorrentes da presença dos psicólogos nas políticas públicas aqui apresentadas buscaram tecer conexões entre diversas linhas específicas, tais como a realização do trabalho conceitual; a relação com exterioridades históricas, sociais e institucionais; a tensa e fecunda convivência entre práticas de ensino e práticas de atuação; e experiências de intervenções clínicas e sociais específicas.

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