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AULA 7 SUS

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CF ART. 196: A SAÚDE É UM ...
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Todo cidadão tem direito a:
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Todo cidadão tem direito a:
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
ANTIGAMENTE: Saúde era mera ausência de doenças.
HOJE: Saúde é algo mais amplo. 
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
A saúde é condicionada pelo acesso a bens e serviços. 
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Porque ‘’ÚNICO”?
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Lei Orgânica da Saúde: Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Art. 2º → “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.”
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Art. 4º → “O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde-SUS.
§2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde-SUS, em caráter complementar.”
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Art. 5º → “Dos objetivos do SUS:
a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; 
a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei; 
a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
Art. 6º → “Estão incluídas ainda no campo de atuação do SUS:
A execução de ações de vigilância sanitária, de vigilância epidemiológica, de saúde do trabalhador e de assistência terapêutica integral.”
PRINCÍPIOS DO SUS
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade; 
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;”
SISTEM ÚNICO DE SAÚDE
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e 
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
UNIVERSALIDADE
Visa garantir atenção à saúde a todo e qualquer cidadão.
Deve atender a todos, sem distinções, sem cobrar nada, sem levar em conta cor ou classe social, se a pessoa contribui ou não com a Previdência Social.
EQUIDADE
Busca tratar de forma diferenciada os desiguais, oferecendo mais a quem necessita mais, com o objetivo de reduzir as desigualdades.
INTEGRALIDADE
Considera a pessoa como um todo, atendendo a todas as suas necessidades.
Para isso, é importante a integração de ações de:
Promoção da saúde;
Prevenção/Proteção de riscos e agravos;
Recuperação/Tratamento a doentes.
INTEGRALIDADE
Modelo de saúde integral dispõe de unidades de prestação de serviços, pessoal qualificado e recursos necessários para produção de ações de saúde. 
ações de saúde bucal para crianças (promoção da saúde); 
ações específicas de vigilância ambiental:
 - controle de qualidade da água; 
 - vigilância sanitária: ƒ controle sanitário da merenda escolar; ƒ vigilância epidemiológica dirigida ao controle de riscos e danos; ƒ vacinação de rotina;
 - acompanhamento da carteira de vacinação das crianças. 
consultas médicas; 
consultas ao dentista; 
ações assistenciais; 
ações voltadas para recuperação, como: cirurgias, raios X, etc.
DESCENTRALIZAÇÃO
Implica na transferência de poder de decisão sobre a política de saúde do nível federal (MS) para os estados (SES) e municípios (SMS). 
Esta transferência ocorre a partir da redefinição das funções e responsabilidades de cada nível de governo com relação à condução político-administrativa do sistema de saúde em seu respectivo território (nacional, estadual, municipal), coma transferência, concomitante, de recursos financeiros, humanos e materiais para o controle das instâncias governamentais correspondentes.
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO
Os serviços de saúde devem se organizar regionalmente e obedecer a uma hierarquia.
Níveis de complexidade (desde exames/atendimentos mais simples até outros mais complexos), dentro de uma determinada área geográfica. 
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO
Hierarquização: municípios mais desenvolvidos atendem maiores níveis de complexidade no sentido de solucionar os problemas daqueles municípios que não têm condições de resolvê-los.
Macro e microrregião
Recursos equivalentes
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
CONFERÊNCIAS DE SAÚDE
reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação da saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde (BRASIL, 1990, art.1º, parágrafo 1º).
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
CONSELHOS DE SAÚDE
Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política da saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões são tomadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo (BRASIL, 1990, art.1º, parágrafo 2º).
Órgão composto por: representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários.
COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO
Quando por insuficiência do setor público, for necessário a contratação de serviços privados, isso deve se dar sob três condições: 
A celebração de contrato, conforme as normas de direito público, ou seja, interesse público prevalecendo sobre o particular; 
A instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas técnicas do SUS. Prevalecem, assim, os princípios, como se o serviço privado fosse público, uma vez que, quando contratado, atua em nome deste; 
A integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica organizativa do SUS, em termos de posição definida na rede regionalizada e hierarquizada dos serviços.
Dessa forma, em cada região, deverá estar claramente estabelecido, considerando-se os serviços públicos e privados contratados, quem vai fazer o que, em que nível e em que lugar.
FINANCIAMENTO DO SUS
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: 
I - perfil demográfico da região; 
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; 
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; 
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; 
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; 
VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede; 
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Conselhos e Conferências de Saúde.
Essa lei também trata a questão do financiamento do Sistema Único de Saúde. Diz respeito à transferência regular e automática de recursos do Governo Federal para Estados e Municípios e Distrito Federal.
Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Conselhos e Conferências de Saúde.
Essa lei também trata a questão do financiamento do Sistema Único de Saúde. Diz respeito à transferência regular e automática de recursos do Governo Federal para Estados e Municípios e Distrito Federal.
ATIVIDADE
Dona Maria Joaquina estava com um problema de pressão e o marido sugeriu que eles fossem ao médico no hospital municipal, mas no mesmo dia eles receberam a visita de um agente comunitário de saúde (ACS), que recomendou que ela fosse ao posto de saúde do bairro. Nessa situação, podemos identificar dois princípios do SUS. QUAIS SÃO??
ATIVIDADE
Para cada situação a seguir qual o princípio correspondente:
As prefeituras das cidades que administram os recursos financeiros e os serviços. 
b) A saúde é um direito de todos os brasileiros, independentemente de sexo, idade, escolaridade, ter emprego ou não. 
c) Os pacientes devem ser considerados como um todo. 
d) A delimitação de uma base territorial para o sistema de saúde.

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