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Tese no direito para fazer power point

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Tese no direito:
 Duas partes uma o que deve acontecer e a outra é o problema que é preciso provar.
O que deve acontecer e o caminho.
A tese irá conter o verbo deve + outro verbo:
O acusado deve ser absolvido (tese) – onde você pretende chegar – porque (o que precisa ser provado - o seu objetivo, o caminho que iremos seguir para chegar a esse fim, segundo o dispositivo legal) - houve consentimento por parte da sua namorada (que será provado segundo a análise dos fatos) 
Mariana Costa encontrava-se dentro de coletivo da empresa Transporte Amigo S/A que faz o trajeto Centro-Campo Grande. Assim que entrou na Avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, um passageiro daquele ônibus anunciou o assalto e subtraiu, de todos os passageiros, carteiras, relógios, bolsas e aparelhos celulares.
Mariana, que passou por grande susto, teve crise nervosa que lhe levou a ser atendida em hospital próximo ao local do roubo. Dessa passageira, o agressor levou R$ 1.500,00 que seriam usados para pagamento de crediário na Loja Mais Mais; carteira com todos os documentos; aparelho de telefone celular avaliado em R$ 800,00.
Na semana seguinte ao evento, Mariana Costa ajuizou ação indenizatória. Pediu ressarcimento pelos danos patrimoniais, calculados em R$2.300,00, e pelos danos morais – R$ 20.000,00. Assevera que ficou na mira de um revólver por cerca de 15 minutos e correu risco de morte. Afirma que a prestadora de serviço de transporte não lhe garantiu um direito básico do consumidor, qual seja, a segurança. Diz ainda que os assaltos naquele ponto do itinerário são freqüentes.
A ré, em resposta, sustenta tratar-se de caso fortuito a ocorrência de assalto. Não há como prever onde e quando atuarão os assaltantes, o que impede a empresa de atuar de forma repressiva. Aliás, tal obrigação é do Estado, único responsável pela segurança pública.
A ré anexou também diversos julgados do Tribunal de Justiça Fluminense, em que se reflete sobre a possível inviabilidade da atividade econômica e a função social que prestam essas empresas de transporte.
Em tabela demonstrativa, indica que a Segurança Pública do Estado registrou, no mês anterior à propositura da ação. 323 assaltos naquela cidade. Considera que, em média, 30 passageiros são vitimados por cada evento. Pondera, enfim, que se todos esses passageiros ajuizarem ação judicial em face das empresas, o gasto com indenizações supera, em muito, os lucros da atividade.
Sustenta que haveria desinteresse geral pela concessão do direito de transportar e isso geraria um caos urbano que precisa ser considerado pela nocividade evidente.
Consultado sobre a questão, consultor especializado garante que cada Tribunal de Justiça vem se posicionando de maneira distinta, ou seja, há aqueles que reconhecem o direito à indenização nesses casos e aqueles que negam tal direito.
Parágrafo argumentativo – Art. 144 da Constituição e Art. 6, inciso 1 e 4 do Código de Defesa do Consumidor
Note-se que artigo 144 da Constituição Federal considera a segurança dever do estado e responsabilidade de todos. Pode-se afirmar, então, que a responsabilidade pela segurança dos passageiros deve ser assegurada em conjunto pelo Estado e pela companhia transportadora. E também o Código de Defesa do Consumidor aponta no seu art. 6°, incisos 1 e 4. São direitos básicos do consumidor a proteção da vida, saúde, segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. A efetiva prevenção, reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. Desta forma o assalto do qual Mariana Costa foi vítima e por ter ocorrido no interior do ônibus que a transportava e por tal evento ser frequente naquele trecho do itinerário deva ser assumido pela empresa como responsabilidade sua porque não tomou providencias para que os seus passageiros não fossem expostos ao risco de morte. Portanto o pedido de pagamento de indenização da vítima de ser deferido.

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