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INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA Professora: Marisa Almeida Braga Terceiro conjunto Diferentes Abordagens e a Psicanálise de Freud WILHELM WUNDT, utilizou a Psicologia desvinculada da Filosofia e do pensamento metafísico, vigorando somente o método científico como produção de conhecimento. Metafísica: meta = além de; física = natureza - estudo da essência do mundo: absoluto, mundo, Deus, alma e outros A partir do século XIX todo saber deveria ser fundamentado pelo conhecimento científico. Dogmas como o imperialismo perdeu espaço para o capitalismo que possibilitou nova forma de olhar e viver o mundo. Auguste Comte (Positivismo) valorizava a observação, a experimentação e desacreditava o poder da crença e do imutável. O homem tornava-se o centro do mundo Segundo Francis Bacon – “Apenas a investigação científica poderia garantir o desenvolvimento do homem e o domínio do mesmo sobre a natureza”. Hermann Ebbinghaus – “A Psicologia possui um longo passado, mas uma história curta”. No século XX – surgimento e aceitação das ciências humanas Não só o que era produzido em laboratório era mais aceito como verdade, surgindo uma nova maneira de produzir ciência Exemplo do café Entretanto, os métodos antigos não foram desacreditados, mas sofreram transformações As diferentes teorias psicológicas falam do mesmo objeto, entretanto, de maneiras diferentes, formas de trabalhar e resultados diferentes. Deixando os estudiosos confusos sobre as diferentes abordagens. As diferenças entre esses sistemas e abordagens costumam desenvolver animosidades, mas são considerados benéficos para a psicologia Início Wundt – Estruturalizmo - alemanha G. Stanley Hall – primeiro laboratório – EUA J. M. Cattell – primeiro professor de Psicologia – EUA E. B. Titchener – levou Estruturalismo – Inglaterra William James – Funcionalismo – EUA S. Freud – Psicanálise – Áustria J. B. Watson – Behaviorismo - EUA Psicanálise X Behaviorismo Europa EUA Mais duas escolas: Gestalt e Humanismo Estudos mais atuais: Cognitiva, Evolucionista e Positiva Contribuição – inúmeras descobertas, ampliação e refinamento: Estudo da mente > comportamento > relação entre ambos Psicanálise Quando chamamos o namorado por outro nome? Quando esquecemos de fazer algo? Quando sonhamos que estamos caindo? Manifestação do inconsciente Comportamento: resultado da interação dinâmica entre desejos e conflitos Histeria sintomas sem possíveis causas orgânicas Ex: paralisias, perda de fala, amnésia e outros Filme “Freud além da alma” Freud vai estudar com Jean Martin Charcot (neurologista francês), que utilizava a hipnose Conhece Joseph Breuer – também tem experiência com hipnose Tratamento de Ana O Hipnose e o método catártico Freud desenvolveu a arte da interpretação => tornar consciente os conteúdos recalcados Através de associações livres, amnésias, sonhos, ações acidentais e fortuitas e os erros cometidos na vida cotidiana Na prática clínica, ele descobriu que a grande maioria de pensamentos e desejos recalcados referiam-se a conflitos de ordem sexual desenvolvidos nos primeiros anos de vida, que deixavam marcas na estruturação da personalidade Psicanálise hoje: Associação livre: falar o que vier a cabeça – pensamentos involuntários e perturbadores que costumam se manifestar Aparecem lacunas, confusões e atos falhos Primeira tópica: O acúmulo de energia gera tensão que é entendida como desprazer, a descarga energética é sentida como prazer. O objetivo de todo o comportamento é o prazer Primeira tópica Consciente – tudo que estamos cientes em momentos específicos de acordo com o tempo e o espaço Inconsciente – material excluído da consciência, recalcado ou reprimido, impedido de ser lembrado Pré-consciente – material que pode tronar-se consciente com facilidade, lembranças recentes e importantes As pulsões – energias psíquicas => são forças que estimulam o corpo a liberar energia mental Pulsão de vida – Energia manifestada através da libido (Energia sexual existente desde o nascimento; força motivadora do comportamento), que busca a auto preservação Pulsão de morte – força contrária Personalidade - Segunda tópica Id – motivações e desejos mais primitivos, não tem lógica, regido pelo princípio do prazer Ego – mecanismos do organismo que entra em contato com a realidade, se desenvolve no início da vida, regido pelo princípio da realidade Superego – normas e valores sociais onde foi criado, comportamento correto Enquanto o Id busca o prazer o Superego busca a perfeição Normalmente o que o ego faz é procurar uma solução que atenda o Id, mesmo que parcialmente Personalidade: O ego em amadurecimento – procura atender todos os desejos do Id O ego infantil – nem ouve o Id, utiliza os mecanismos de defesa O ego maduro – ouve os desejos do Id e avalia a possibilidade de atendimento Mecanismos de defesa: Conflito resultante da força do Id somada à ameaça do Superego Resultando em ansiedade para o Ego Recalque Projeção Sublimação Deslocamento Formação reativa Racionalização Mecanismos de defesa: Recalque (repressão) – afasta da consciência um afeto, uma ideia, um desejo ou uma experiência, se manifesta através de um sonho ou atos falhos... Projeção – redirecionar aos outros seus desejos, afetos ou comportamentos Ex: comentar que fulano não suporta críticas, sendo ele que não suporte Mecanismos de defesa: Sublimação – a pulsão é transferida para outras atividades socialmente bem aceitas Ex: Grandes artistas - obras de arte Deslocamento – transferência das pulsões e emoções do objeto em questão para um substituto Ex: Brigar no transito, seu chefe brigou com você Mecanismos de defesa: Formação reativa – pulsões consideradas inaceitáveis, portanto, o comportamento ocorre oposto a estas pulsões Ex; homofóbicos > desejos homossexuais Racionalização – razões lógicas e ou aceitáveis que justificam comportamentos duvidosos Ex: colar em provas é justificável pois não teve tempo para estudar Os aspectos significativos da personalidade é formada nos primeiros 5 anos de vida Desenvolvimento psicossocial Em cada fase de crescimento o prazer se localiza em uma parte do corpo = chamada zona erógena Fase oral, Fase anal, Fase fálica, latência e Fase genital A boca é a zona erótica, ligada a ingestão de alimentos; as crianças levam tudo à boca O recebimento do alimento aplaca as tensões de fome e sede Comportamentos em excesso como beber, fumar, roer unhas ou falar podem representar fixação na fase oral FASE ORAL O anus é a zona erótica, controle dos esfíncteres Suas primeiras produções e o controle das mesmas trazem muito prazer A atenção gerada pelas possibilidades de auto controle Rituais compulsivos, excesso de controle e avareza podem significar fixação na fase anal FASE ANAL segundo ano de vida O período que a criança percebe as diferenças sexuais Fase de definição da personalidade Complexo de Édipo – o menino se apaixona pela mãe e percebe o pai como rival A menina percebe que não tem pênis, inveja o pênis do seu pai, ficando contra a mãe pois também é castrada FASE FÁLICA Entre 3 e 5 anos Desejos sexuais nessa fase são recalcados pelo superego Surge a vergonha, repulsa, moralidade e outros LATÊNCIA Momento onde as identidades sexuais são definidas e conscientizadas; é a partir dessa fase que os adolescentes se organizam para satisfazer suas necessidades dentro das perspectivas de amor e trabalho FASE GENITAL início da puberdade OBRIGADA PELA ATENÇÃO
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