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* LEISHMANIOSE VISCERAL * CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE Leishmania * AGENTES ETIOLÓGICOS Leishmania donovani África oriental, Índia e China Leishmania infantum / Leishmania chagasi Mediterrâneo, África Ocidental e Central, Oriente Médio, China, América LEISMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR * HÁBITAT Células do SFM do baço, fígado, medula óssea, linfonodos LEISMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR * PATOGÊNESE DA LV Parasitos destruídos Parasitos sobrevivem em macrófagos e se disseminam pela corrente sanguínea ou Macrófagos infectados Apresentação de antígenos e liberação de citocinas inflamatórias Ativação de macrófagos / * MODELO DE RESPOSTA IMUNE NA LV * RESPOSTA CELULAR Indivíduo assintomático Resposta predominantemente celular Resposta eficiente, sem doença Indivíduo doente Resposta predominantemente humoral Resposta ineficiente * Hipertrofia e hiperplasia do SFM Substituição de tecido funcional Compressão de vasos Congestão, infarto Baço Esplenomegalia Fígado: Hipertensão portal Hepatomegalia Medula óssea Pancitopenia: Anemia, leucopenia , plaquetopenia PATOGENIA DA LV * Infecção assintomática Equilíbrio parasito-hospedeiro em áreas endêmicas Diagnóstico sorológico Resposta celular QUADROS CLÍNICOS DA LV * Período inicial ou fase aguda Oligossintomática Sintomática: Febre, palidez, hepatoesplenomegalia Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Brasília, Ministério da Saúde, 2003 QUADROS CLÍNICOS DA LV * Fase crônica Febre irregular (hipertermia) Emagrecimento progressivo Palidez cutânea Anemia Hepatoesplenomegalia /Ascite Imunossupressão QUADROS CLÍNICOS DA LV * Período final Óbito: semanas a meses Febre contínua Desnutrição Hemorragias Óbito por infecções bacterianas ou sangramentos QUADROS CLÍNICOS DA LV * IMPORTÂNCIA DO CÃO COMO RESERVATÓRIO DA LV Prevalências sorológicas elevadas Contato prolongado com seres humanos Parasitismo cutâneo intenso Transmissão da Leishmania para o flebotomíneo * Jequié, BA - 23,5% (PARANHOS-SILVA, 1996) Pancas, ES – 34-37% (DIETZE, 1997) Guaratiba, RJ – 25% (CABRERA, 2003) Montes Claros, MG – 9% (FRANÇA-SILVA, 2003) DADOS DE SOROPREVALÊNCIA CANINA IMPORTÂNCIA DO CÃO COMO RESERVATÓRIO DA LV * Assintomático Sintomático Eriçamento e queda de pêlos, unhas crescidas Ulcerações rasas em orelhas, articulações e focinho Hipertrofia ds linfonodos, conjuntivite, coriza, hemorragia intestinal e vômitos Na fase terminal: desnutrição, podendo ocorrer a paralisia das patas posteriores SINTOMATOLOGIA NO CÃO * 1.5 - 2 MILHÕES DE CASOS / ANO (600 mil oficiais) 1 - 1.5 milhão: tegumentar 0.5 milhão: visceral ATUALMENTE: 12 - 15 MILHÕES DE INFECTADOS 88 PAÍSES 350 MILHÕES EXPOSTOS EPIDEMIOLOGIA DAS LEISHMANIOSES * 90% dos casos em Bangladesh, Brasil, Índia, Nepal e Sudão DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL * AVANÇO DA LV Mato Grosso 1998 a 2005 * DIAGNÓSTICO Métodos Parasitológicos Punção aspirativa ou biópsia: medula óssea, linfonodo ou baço Técnicas: Esfregaço delgado Cultura Histopatologia Métodos Imunológicos Avaliação sorológica * Resposta de hipersensibilidade tardia Avaliação do tratamento: Negativo durante doença Positivo com a cura clínica Teste de Montenegro * Medidas de controle Relativas às fontes de infecção Homens: diagnóstico e tratamento Cães: Sem tratamento ou profilaxia eficaz PROFILAXIA * Inquérito entomológico Distribuição Caracterizar áreas de transmissão Captura de flebotomíneos: intra e peridomicílio Medidas de controle Relativas ao vetor PROFILAXIA Utilização de inseticidas * Utilização de repelentes e vestimentas Educação Desenvolvimento de vacinas Medidas de controle Relativas a proteção individual PROFILAXIA * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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