Buscar

6.Filariose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Filariose Linfática 
Agentes Etiológicos: Wuchereria bancrofti – 90% dos casos Brugia timori, Brugia malayi. 
Quanto ao ciclo: Heteroxênico 
Órgão: Vasos e gânglios linfáticos.
Hospedeiro Intermediário – Inseto
Espécie do inseto: Culex quinquefasciatus
Os estágios evolutivos iniciais do inseto ocorrem todos em água rica em matéria orgânica, poluída. As fêmeas se alimentam a noite de sangue, são hematófagas, mas o macho não participa do ciclo pois não se alimenta de sangue, logo, não carrega consigo as larvas L3.
As fêmeas dos insetos atuam como hospedeiras intermediárias e também como vetores biológicos.
Portanto, SÓ AS FÊMEAS PARTICIPAM DO CICLO.
Morfologia:
Ovo – já é liberado embrionado. Possui características bastante distintas. A casca, bainha, não é rígida e se expande com a larva, e possui capacidade de se movimentar.
BAINHA + EMBRIÃO = MICROFILÁRIA
Microfilárias são embriões ainda no ovo, e são a FORMA INFECTANTE para o INSETO. Encontram-se nadando na circulação sanguínea do HOMEM.
Adultos – Se enovelam nos vasos linfáticos e são bastante finos. Fêmea maiores que machos.
Larvas – ATENÇÃO, para explicar sobre as larvas terei que falar um pouco do ciclo, mas não se preocupem, eu explico o ciclo inteiro depois.
As microfilárias ingeridas pelo mosquito no sangue se implantam na musculatura do inseto. A casca é perdida no sistema digestório do inseto antes de se implantar. Enquanto sofre as mudas, a larva migra pela musculatura até chegar na probocide do inseto, já em sua forma L3. As larvas L3 são a FORMA INFECTANTE PARA O HOMEM.
Ciclo – As larvas L3 presentes na musculatura da probocide do inseto romperão essa musculatura no momento que o inseto ingerir sangue de um novo hospedeiro. As larvas penetrarão pela lesão causada pelo próprio inseto, portanto, ela NÃO é capaz de penetrar a pele íntegra. As larvas se direcionam para vasos e gânglios linfáticos onde sofrem a muda de L3 para L4, e L4 para L5, tornando-se vermes adultos e , se houverem macho e fêmea, ocorrerá cópula e formação de microfilárias. O verme adulto geralmente está na região pélvica, mas podem ser encontrados em qualquer vaso linfático. As microfilárias ficarão livres na circulação sanguínea. Durante o dia elas estão localizadas na circulação profunda, nos vasos q irrigam os pulmões. Durante a noite elas migram para a circulação periférica, circulação da pele. Isso se chama PERIODICIDADE NOTURNA (QUESTÃO DE PROVA POVO). Isso se deve ao hábito do inseto, ou seja, as microfilárias migram pois os insetos se alimentam durante a noite, portanto, sendo essa a forma de infectar essa fêmea do inseto.
Portanto, o parasitológico deve ser feito a noite, caso seja feito durante o dia não serão encontradas microfilárias nesse sangue coletado e poderá ser constatado um falso negativo. (outra questão de prova).
Habitat:
Microfilárias: Nos capilares profundos durante o dia, e capilares periféricos durante a noite.
Adultos: Linfonodos e vasos linfáticos.
Patogenia:
Ação imunológica e hipersensibilidade a microfilárias.
Adultos: ação mecânica, processos destrutivos, ação irritativa, toxinas e antígenos.
Patologia:
Microfilárias: a presença delas corresponde a fase aguda.
Eusinofilia pulmonar tropical, hiperreatividade, abscesso eusinofílico com microfilárias.
Fibrose pulmonar e consequente redução da capacidade respiratória.
Adultos: a presença deles corresponde a fase aguda e crônica.
Adenites, inflamação dos linfonodos e hipertrofia destes. Obstrução dos vasos linfáticos pelos vermes enovelados.
Edema linfático que pode levar a uma linforragia. Linfotórax, extravasamento de linfa na pleura, Ascite linfática, no peritônio, linfúria ou quilúria, com presença de linfa nas vias urinárias, a urina fica rica em gordura. 
Quadro clínico:
Forma assintomática ou subclínica: lesões histológicas apenas.
Forma aguda: febre, mal estar, dores de cabeça e na musculatura. Linfagite, adenite, associados a edema mole, dor, calor e rubor.
Fase Crônica: Edema duro, hipertrofia, espessamento da epiderme (paquidermização), fibrose do tecido subcutâneo e infecções bacterianas. Quadro irreversível de ELEFANTÍASE.
Diagnóstico: Clínico laboratorial: esfregaço sanguíneo por gota concentrada de sangue, na busca de microfilárias.
Filtração do sangue numa membrana porosa que impede a passagem de microfilárias.
O exame tem q ser feito a noite por causa da PERIODICIDADE NOTURNA (questão de prova), mas a administração de drogas podem causar microfilaremia, ou seja, fazer com que elas migrem para os vasos periféricos.
Profilaxia:
Ações contra o parasito e contra o inseto.
Observações para a prova:
Vocês devem saber explicar o ciclo de vida
QUESTÃO DE PROVA: periodicidade noturna ( com certeza) 
Vocês devem saber diferenciar os quadros clínicos e identificar forma aguda e fase crônica (a ultima principalmente pela elefantíase).

Outros materiais