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* * Disfunções Vestibulares * * DIVISÕES O órgão vestíbulo-coclear ou aparelho auditivo é divido em três porções: Ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno * * FUNÇÕES O órgão vestíbulo-coclear é responsável pela audição e equilíbrio * * DIVISÕES: OUVIDO INTERNO Vestíbulo, cóclea e canais semicirculares. Formado por um labirinto ósseo e um membranoso. Labirinto ósseo Vestíbulo Canais semicirculares Cóclea Máculas * * FUNÇÕES Coclear: - Quando estímulos sonoros entram pela janela oval da cóclea, ocorre uma movimentação do fluido coclear. - Este por sua vez, vibra membrana basilar. - Isso movimenta cílios com consequente ativação ou inibição de neurônios que transmitirão esses impulsos gerando, posteriormente uma resposta auditiva. * * Perda Auditiva Perda auditiva é a falta de habilidade em perceber ou interpretar o som. Varia desde a dificuldade em ouvir sons suaves ou entender a fala até a completa surdez. Todas as pessoas experimentam algum grau de perda auditiva já que isso faz parte do envelhecimento natural. * * DIVISÕES: OUVIDO INTERNO Vestíbulo, cóclea e canais semicirculares. Formado por um labirinto ósseo e um membranoso. Labirinto ósseo Vestíbulo Canais semicirculares Cóclea Máculas * * DIVISÕES: OUVIDO INTERNO Na mácula, sobre suas células, há uma camada de material gelatinoso e sobre este encontram-se otólitos. Otólitos constituem estruturas de carbonato de cálcio que ficam encrustadas nessa camada gelatinosa e movem-se de acordo com a angulação da cabeça. * * FUNÇÕES Vestibular: Sistema sensorial e motor. Na sua função de sistema sensorial é uma das ferramentas mais importantes do sistema nervoso no controle da postura. Na sua função de sistema motor, fornece ao sistema nervoso central (SNC) informações sobre a posição e o movimento da cabeça e a direção da gravidade. * * FUNÇÕES Vestibular: Movimentos que mudam ângulo da cabeça, deslocam otólitos que por sua vez movem camada gelatinosa. Esse movimento, dependendo da orientação, movimentará estereocílios num sentido em que gerará inibição. Nos canais semicirculares, o movimento da endolinfa devido a rotação, movimentará cúpula, deslocando estereocílios das células que irão gerar também uma resposta por parte dessas células. * * As disfunções vestibulares são dividas em 2 grupos, de acordo com a localização da lesão: 1) Síndromes vestibulares periféricas, quando o comprometimento das funções auditiva e vestibular é no labirinto (síndromes endolabrirínticas) e/ou no VIII par craniano até sua entrada no tronco cerebral (síndromes retrolabirínticas). 2) Síndromes vestibulares centrais, quando o comprometimento das funções auditiva e vestibular ocorre a nível do tronco cerebral, em seus núcleos, vias e interrelações com outras estruturas do sistema nervoso, como o córtex temporal e o cerebelo. TIPOS DE DISFUNÇÃO VESTIBULAR * * Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB): É o tipo mais comum, onde ocorrem breves e repentinos episódios de vertigem e/ou enjôo aos movimentos da cabeça(alterações rápidas de posição). Nesta doença ocorre um desprendimento de cristais minerais das células ciliares do órgão otolítico. Em geral, não é encontrada a causa, mas este distúrbio pode ser devido a trauma. Infecções virais ou alterações isquêmicas ou degenerativas. Não há alterações auditivas * * O diagnóstico de disfunção vestibular é feito com a ajuda de anamnese e exame físico otorrinolaringológico, audiometria, imitanciometria e exame vestibular. O exame vestibular é feito por intermédio da vectoelectronistagmografia. * * REABILITAÇÃO Reabilitação Vestibular é conjunto de procedimentos de avaliação e tratamento, que visa a redução ou eliminação da tontura e a recuperação funcional ou a reabilitação das disfunções do equilíbrio corporal de origem vestibular de natureza periférica, central ou mista, associadas ou não às desordens multissensoriais e musculoesqueléticas. * * REABILITAÇÃO A reabilitação vestibular vale-se de aspectos neurosensoriais, a partir do trabalho das aferências, sendo favorecida pela plasticidade neuronal. Este processo resulta da compensação vestibular decorrente de alterações das ativações neuronais ao nível do cerebelo e tronco encefálico em resposta aos conflitos sensoriais produzidos por patologias vestibulares. * * REABILITAÇÃO A habituação é baseada na estimulação vestibular repetitiva. A compensação é um processo de adaptação em que ocorre substituição das informações geradas no labirinto lesado por estímulos multisensoriais (visuais, proprioceptivos, etc). * * REABILITAÇÃO Este fenômeno envolve reaprendizagem sensório-motora realizada por várias estruturas integradas do SNC. As lesões no SNC podem dificultar ou mesmo impedir a capacidade de compensação. * * REABILITAÇÃO Na Crise - Eletroestimulação Cervical (semelhante ao aparelho TENS) Os eletrodos em paravertebral cervical (C2-C4) do lado não-afetado e na região do trapézio (fibras superiores) contralateral. O objetivo é promover uma estimulação de fibras proprioceptivas com influência do reflexo cérvico-espinhal, para propiciar uma ativação ascendente até tronco encefálico, simulando as informações que deveriam vir do labirinto acometido. * * REABILITAÇÃO Na Crise - Eletroestimulação Cervical (semelhante ao aparelho TENS) Os eletrodos em paravertebral cervical (C2-C4) do lado não-afetado e na região do trapézio (fibras superiores) contralateral. O objetivo é promover uma estimulação de fibras proprioceptivas com influência do reflexo cérvico-espinhal, para propiciar uma ativação ascendente até tronco encefálico, simulando as informações que deveriam vir do labirinto acometido. * * REABILITAÇÃO Na Crise - Estimulações Plantares e na Região Cervical (Somatosensorial): São baseadas em experiências cinesiológicas. As estimulações plantares (quadrante inferior) são realizadas através de técnicas proprioceptivas consagradas na Fisioterapia (equilíbrio com almofada sob os pés, por exemplo). * * REABILITAÇÃO Fase Crônica Exercícios de Adaptação São exercícios posturais, com movimentos de cabeça, pescoço, olhos e podendo associá-los com a marcha. Os resultados obtidos com as diversas técnicas de reabilitação são extremamente favoráveis, sendo recomendado o seu emprego rotineiro na terapêutica das vestibulopatias crônicas. * * Exercícios de Herdman * * Exercícios de Brandt-Daroff * * * *
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