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Prointer III Final PPA .txt

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RELATÓRIO FINAL PROINTER III PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO A TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA. DISCIPLINAS NORTEADORAS: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, CONTABILIDADE BÁSICA, TEORIA POLÍTICA, MATEMÁTICA FINANCEIRA, FINANÇAS PÚBLICAS E ORÇAMENTO MUNICIPAL. PROFESSORA-TUTORA A DISTANCIA CAMILA BUBAS NAHAS
RESUMO 
 O Brasil apr esenta-se no cenário mundi al como uma nação associada às propostas de sustentabilidade, sendo, inclusive, signatário dos mais importantes tratados internacionais sobre meio ambiente. Contudo, há um aparente descolamento entre as políticas de sustentabilidade, de repercussão mundial, que o país encaminha, e as políticas de condução cotidiana da máquina pública A presente disciplina tem por finalidade contextualizar o conhecimento que foi assimilado durante este semestre nas disciplinas de Administração Púbica, Contabilidade Básica, T eoria Política, Matemática Financeira, Finanças Públicas e Orçamento Municipal, observando à importância deste conhecimento a v ida do profissional de Tecnologia em Gestão Públi ca, para a tom ada de decisões em quanto Gestor Público. Portanto a necessidade de t ornar a administração pública ainda mais profissionalizada visa ndo sua eficiência, com foco na transparência, produzindo maior e duradoura inclusão socioeconômica do ci dadão. Desta forma o histórico das reformas admi nistrativas empreendidas no Brasil, vem com a abordagem do direito à qualidade dos serviços públicos, transparência, informação e controle social e dos novos desafios para a administração pública, tais como pensar o desenvolvimento a partir do município, políticas sociais e a democratização do poder local, recursos subutilizados, gestão pública empreendedora e governança pública. O planejamento estratégico é um processo onde, a partir das condições internas e externas da empresa, se busca estabelecer a e volução, elaborando a partir dele, os programas, as ações e as diretrizes pa ra que se atinjam os objetivos propostos pela organização. O PPP (Plano Plurianual para o município) é o instrumento que deve ser utilizado para se realizar o planejamento das ações e investimentos que serão desenvolvidos durante os 04 (quatro) anos de mandato do Governo. Palavras Chave: Administração Púbica, Contabilidade Básica, Teoria Polí tica, Matemática Financeira, Finanças Públicas e Orçamento Municipal, Sustentabilidade. 
SUMÁRIO Introdução................................................................05 O PPA e sua importância..............................................................07 Levantamento dos Dados...................................................................08 Objetivo do levantamento...........................................................10 Programa de sustentabilidade...................................................12 A importância do desenvolvimento sustentável...... .....................13 
os primeiros passos importantes, na fase interna são..................................14 
Considerações finais.................................................................................................................17 Referências................................................................................................................................18
5 INTRODUÇÃO
 A necessidade de se tornar O Direito à Edu cação, à Cultura, ao Espo rte e ao Lazer é um balu arte do movi mento dos direitos humanos na medida em que garante à criança e ao adolescente o acesso ao conhecimento histórica e culturalmente const ruído, permitindo -lhe o desenvolvimento integral. Tendo por base os pilares da educação preconizados pela UNESCO para o século XXI, pela Educação, Cult ura, Esporte e Lazer fica assegurada à criança e ao adolescente a oportunidade de ap render a SER, de aprender a C onhecer, de apr ender a F azer, de aprender a Conviver e também de a prender a Sonhar, aprend izagens essas precursoras das competências nas dimensões pessoal, cognitiva, produtiva, social e relativa ao projeto de vida. 
Para dar conta deste propósito, é necessário fazer a integração d a criança, adolescente, jovens e suas famílias, em atividad es esportivas, culturais e de lazer, de modo que, o esporte e a cultura serão tratados não somente como elementos que perpassam a abordagem pedagógica, mas como parte do cotidiano d e cada indivíduo envolvido. Assim, pretende-se que tais atividades sejam re conhecidas como ações determinadas e articuladas para que a juventude realize experiências que a conduza ao diálogo com o desafio da universalização do acess o ao esporte e à cultura , garantindo a preservaç ão dos direitos da mesma, bem como o incentivo ao ex ercício de suas habilidades indi viduais ao mesmo tempo em que, humano no contexto das relações, desenvolvendo suas potencialidades. 
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à edu cação, ao espo rte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
d) destinação p rivilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
Neste trecho do Estatuto da Criança e do Adolescente, é possível constatar que a responsabilidade pelo cumprimento de todos os direitos fundamentais das crianças e adolescentes br asileiros, não cabe apenas à família, mas também às entidades governamentais para o real cumprimento da lei e garantir-lhes proteção, saúde, educação, prática esportiva e lazer. 
Acredito que a prática esportiva e o acesso aos bens artísticos e culturais, são muito mais do que um luxo ou uma forma de entretenimento, pois constituem um direito humano e essencial para que indivíduos de todas as idades conduzam uma vida saudável e p lena. O esporte (desde a brinc adeira e a atividade física até o esporte competitivo organizado) tem um papel importante em tod as as sociedades. O esporte é fundamental para o desenvolvimento de uma cri ança, pois ensin a valores fundamentais, tais como a coo peração e o respeito. Traz melhorias para a saúde e reduz a probabilidade de doenças. É uma força econômica significativa que gera emprego e que contribui para o des envolvimento local. Além disso, reúne pessoas e comuni dades, servindo de ponte entre as dif erenças culturais e étnicas. O projeto caminha em direção ao plano estratégico do muni cípio que considera a integralidade como complementação do processo educativo visando a formação para a vida e potencializando talentos ao mesmo r econstruindo assim um novo olhar so bre a integralidade, buscando que a educação Integral intensifique os processos de territorial ização das políticas sociais, articuladas a parti r dos espaços escolares, por meio do diálogo intragovernamental e com as comunidades locais, para a construção de uma prática pedagógica que afirme a educação como direito de todos e de cada um.
O Brasil é um país tradicional em planejamento
governamental, mas alguns desiquilíbrios macroeconômicos desencadeou uma queda na função do planejamento no setor público. Todos os esforços voltaram-se para a gestão do curto prazo devido a inflação e o desiquilíbrio fiscal. Com a economia estável o pl anejamento adquiriu uma importância como ferramenta de gestão para melhorar a qualidade da aplicação dos recursos púb licos e estimulou a participação em investimentos de interesse público. A Constituição Federal de 1988 instituiu o PPA (Plano Plurianual) como planejamento do Governo Federal ao orçamento. A partir deste marco a legislação passa a estacar o planejamento pressuposto de uma gestão fiscal responsável ex igindo que o gestor planeje suas ações de modo transparente visando eficiência das ações. 
O PP A estabelece além de metas para um período de 4 anos inst rumento de organização da ação governamental. O presente desafio tem por o bjetivo abordar o planejamento anual da Secretaria Municipal de Educação do Município de Novo Santo Antônio – MT. 
O PPA E SUA IMPORTANCIA 
O presente trabalho busca trazer um esclarecimento da necessidade de se tornar a administração públi ca ainda mais profissionaliz ada visa sua eficiência, com foco na transparência, produzindo maior e dur adoura inclusão socioeconômica do cidadão. Desta forma o histórico das reformas administrativas empreendidas no Brasil, vem com a abordagem do direito à qualidade dos serviços públicos, transparência, informação e controle social e dos novos desafios para a administ ração pública, tais como pensar o desenvolvimento a partir do município, políticas sociais e a democratização do poder local, recursos subutilizados, gestão pú blica empreendedora e governança pública a re speito da ideia de desenvolvimento de gestão empresarial na busca da otimização recomendada as empresas que pretendam a defrontação da nova fase desafiadora, a saber, inovação. Propomos a elaboraç ão deste projeto com o objetivo de mostrar que o pla nejamento estratégico é u m processo onde, a partir das condições in ternas e externas da empresa, se bus ca estabelecer a evolução, elaborando a partir dele, os programas, as ações e as diretrizes para que se atinjam os objetivos propostos pela organização. 
No setor públi co, O PPA (Plano Plurianual para o muni cípio) é a principal ferramenta p ara um planejamento de m édio e longo prazo, que orienta e p ermite a elaboração dos demais planos e programas de governo, esse instrumento é utilizado para se realizar o planejamento das ações e investimentos que serão desenvolvidos durante os 04 anos de mandato do Governo.
O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento de planejamento de médio prazo da Administração Pública. Previsto no Artigo 165 da Constit uição Federal - que det ermina a 8 elaboração de um P PA para os três entes federados, Governo Federal, Estadual e Municipal, a cada quatro anos - o documento sistematiza as diretrizes, objetivos, metas e resultados que a gestão pública pretende alcançar naquele período.
O PP A or ganiza as políticas públicas e as a ções da gestão em pro gramas que resultem em bens e serviços para a po pulação partindo de um diagnóst ico da situação presente, das diretrizes do plano de campanha d o governo e garantindo a consulta popular no processo. O plano detalha as metas físicas e financeiras, o público-alvo das ações e os produtos que devem resultar delas. 
A partir do PPA, outras duas leis orçamentárias previstas na C onstituição são elaboradas: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). O conjunto desses instrumentos legais de pl anejamento é fundam ental para a efetividad e das ações e para o monitoramento dos resultados, tanto por parte do próprio governo como por parte da sociedade.
LEVANTAMENTO DOS DADOS
 análise dos dados levantados é uma fase importante do processo para se chegar ao objetivo do trabalho. Novo Santo Antônio é um município brasileiro do estado de Mato Grosso foi emancipado de São Félix do Araguaia em 29 de setembro de 1999. Até então, chamava-se S anto Antônio do R io das Mortes, em referência ao p adroeiro e a sua loc alização geográfica às margens do Rio das Mortes. Sua população estimada é 2. 129 habitantes em 2012. Todo dia 13 de junho é comemorado o dia do padroeiro do município com as tradicionais rezas, quadrilhas, leilões e as tradic ionais apresentações de forró de te clado e sanfona.
Razão Social do Órgão: PREFEITURA MUN ICIPAL DE NOVO SANTO ANTÔNIO – MT/Secretaria Municipal de Educação Localização: Avenida 29 de Setembro, Centro, Novo Santo Antônio - MT; Quantidade de Funcionários: 92 FUNCIONÁRIOS
Setores: Administrativo, Transporte Escolar, Coordenação Pedagógica, Escola por turno, Apoio Técnico Pedagógico.
Situação atual do Município: O município de Novo Santo Antônio, assim como muitas cidades brasileiras, apresenta significativos focos de vulnerabilidade social e necessita, urgentemente, da intervenção governamental na efetivação de leis e projetos que tratem d e atender e prot eger toda a população e, em especial, as crianças e jovens, garantindo -lhes acesso à educação, ao esporte e ao lazer, de modo que se faça cumprir os direitos a estes previstos na legislação vigente.
O primeiro ponto à inv estir é na educação e integração das crianças. Novo Santo Antônio possui grande potencial de crescimento econômico. A economia criativa e sustentável apoia-se em diversos pil ares, a exemplo das empresas de produção sust entável, a responsabilidade social e as produções locais. Faz -se necessária uma visão ampla d a economia local par a que a gestão pública, com p articipação da comunida de, possa plan ejá -la visando a agregar as potencialidades do município.
Os dados previstos no Pl ano Plurianual trazem satisfatórios índices. Mas o que tem se tem na lei n ão parece estar condizente com a realidade fática do Muni cípio. O Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer é um baluarte do movimento dos direitos human os na medida em que garante à criança e ao adol escente o acesso ao conhecimento hist órica e culturalmente construído, permitindo-lhe o desenvolvimento integral.
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à edu cação, ao espo rte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e c omunitária. Vale ressalta r que, a gar antia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
A sustentabilidade dos municípios necessita d e cidadãos bem informados. A educação ambiental pode transformar hábitos e construir uma sociedade apta ao desenvolvimento sustentável. Integrá-la de forma transversal a educação é o caminho para a transformação. 
Para que isso é necessário desenvolver algumas ações: 
? Prover
a todos, crianças, adolescentes, jovens, ad ultos e idoso s, oportunidades educati vas que lhes permitam papel protagonista no desenvolvimento sustentável local e regional; 
? Garantir a im plementação do tema da sust entabilidade d e fo rma tr ansversal nos currículos e propostas pedagógicas; 
? Incentivar o papel dos meios de comunicação de massa na conscientização sobre os desafios socioambientais e sobre as mudanças culturais necessárias à sustentabilidade; 
? Reconhecer a importância da educação ética, bas eada em valores, pa ra uma condição d e vida sustentável; 
? Garantir a universaliz ação e a qualid ade do ensino em todos os níveis, assegurando a participação da comunidade na gestão escolar; ? Prover a todos o ensino do esporte educacional, como maneira de se promover a autoestima, o desenvolvimento pessoal, o trabalho em equipe, o respeito à diversidad e e a promoção da saúde. 
? Introduzir medidas par a estimular e apoiar o emprego local, o trabalho decente, a contratação de aprendizes e a formação de empresas; 
? Cooperar com o tecido e mpresarial local p ara promover e implementar a responsabilidade social empresarial; 
? Desenvolver e implemen tar princípios e indicadores de sustentabilidade pa ra as empresas , desde a localização mais apropriada para c ada u ma, passando por seus processos e produtos, até a sustentabilidade das cadeias produtivas que integram; ? Promover o mercado de produções criativas locais; 
? Implementar o turismo local sustentável.
 OBJETIVO DO LEVANTAMENTO 
Também determinado pela Constituição Federal, o Plano Plurianual especifica os gastos anuais da administração municipal qu e serão destinados a obras e projetos estabelecidos no plano de ação governamental ou no P lano Diretor. O PPA deve ser elaborado no primeiro ano de gestão do prefeito eleito, abrangendo o p eríodo de quatro anos da gestão municipal, com vigência a partir do s egundo ano da admin istração, até o primeiro ano da gestão posterior. No PPA entre outras ações, também deve-se:
Avaliar a situação atual do Município, pontuando as ações já em andamento e as previstas para o próximo semestre analisando o Plano Plurianual do Município; 
? Descrever de a cordo com a análise da situação atual, um panorama da situação que se deseja estar ao final do período anual descrito no Plano Plurianual; 
? Determinar o período abrangido pelo Plano; 
? Levantamento das ações setoriais (educação, cul tura e lazer, Administrativo, Transporte Escolar, Coordenação Pedagógica, Escola por turno, Apoio Técnico Pedagógico.) 
? Verificar os recursos orçamentários disponíveis por órgão/entidade; 
? Orientação estratégica a o P refeito e definição dos objetivos macro da administração municipal; 
A educação para sustentabilidade objetiva o desenvolvimento da consciência crítica da sociedade. Deve estar comprometida com uma abordagem ambiental que inter-relacione os aspectos soci ais, ecológicos, econômicos, políti cos, culturais, cie ntíficos, tecnológicos e éticos, pois a formação de cidadãos esclarecidos sobre o desenvolvimento sustentável ocorrerá na medida em que a escola possa informar os alunos sobre problemas sociais e ambientais, dentro de uma visão sistêmica; e uma educação de qualidade para todos. 
O tema ganhou ainda mais importância com a declaração, pela UNESCO, da Década Internacional da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, celebrada entre 2005 a 2014. O objetivo da década foi de incorporar os princípios e práticas do desenv olvimento sustentável a todos os aspectos da educação e da aprendizagem; isso impli ca em particular trabalhar pela inclusão social, a defesa da diversidade e a inclusão do tema da sustentabilidade nos currículos e propostas pedagógicas, conforme solicitado pelo Ministério da Educação, por meio do Programa Nacional de Educação Ambiental.
PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável são temas que vêm ganhando destaque n a agenda política da Administração Pública ao longo dos últi mos anos. Diante dessa nova realidade, o setor público está mais consciente sobr e a relevância do seu papel indutor de transformações estruturais nos setores produtivos e de consumo sustentáveis. Entendemos que a sustentabilidade deve se realizar plenamente nas dimensões política, econômica, social, ambiental e cultural, de modo a ser integralizada em todas as esferas formuladoras e ex ecutoras das políticas públicas, tanto em seus c onteúdos como em suas formas de implementação o ideal é que s e avance para uma grande articulação entre os três entes federativos, com ministérios e governos estaduais contribuindo para dotar os municípios de recursos técnicos e financeiros n ecessários para a inovação no planejamento e gestão. 
Esse Programa tem o mérito de se basear em práticas exemplares de diversos municípios do Brasil e do mundo, ressaltando políticas públicas que já apresentaram bons resultados em todas as áreas da administração - evidenciando que é possível fazer diferente - e incentivando a diferença necessária na li derança política para lograrmos um presente melhor sem inviabilizar o futuro para as próximas gerações. 
No mesmo sentido, precisamos aprimorar al guns instrumentos de gestão, principalmente no que d iz respeito à p rodução e qualidade das info rmações, fundamentais para o bom planejamento e para o estabelecimento e cumprimento das metas propostas. Por outro lado, uma socieda de bem informada, que percebe a transparência e os esforços da gestão por sua participaç ão, geralmente torn a-se uma sociedade comprometida e parceira pa ra alcançar os resultados que levam à melhoria da qualidade de vida e ao bem-estar de todos – o que também pode ser verificado nas boas práticas selecionadas nesta publicação. 
A Lei nº 12.527, sancionada pela Presidenta da Repú blica em 18 de novembro de 2011, tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públi cas e seus dispositivos são aplicáveis aos três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Muni cípios. A publi cação da Lei de Acesso a Informações si gnifica um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações d e prevenção da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popula r e o controle social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.
A IMPORTANCIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Em primeiro lu gar, desenvolver uma política de contratações públic as q ue leve e m consideração critérios d e sustentabilidade, sendo que esta possui grande relevância por se tratar de um instrumento indutor que pode influenciar o mercado e os padrões de consumo. O setor público está entre os grandes consumidores do mercado, gastando cerca de 10 a 15% do PIB. A li citação pública não é somente um procedimento administrativo que visa suprir a administração com bens, serviços e obr as nec essárias ao seu funcionamento. Deve se r orientada para implementar políticas públicas que induzam a um padrão de consumo e produção que atenda ao interesse públi co de u ma sociedade mais just a e igualitária, sem comprometer o bem estar das gerações futuras. As contratações
públicas precisam incentivar o mercado nacional a ajustar -se à nov a realidade d a sustentabilidade que e stá se tornando o fator diferencial na competição internacional do século XXI. A se gunda razão é que adquirir produtos de menor impacto ambiental representa obte r a contr atação mais vantajosa, ainda que eventualmente não seja o menor preço disponível no mercado quando comparado com o de produtos convencionais. Embora possam ser considerados similares, carecem de atributos fundamentais para atender ao interesse público da preservação do meio ambiente e do bem estar social. Esses são os objetivos maiores da atuação do Estado, conforme estabelece o art. 225 da Constituição Federal. Produtos, serviços e obras de menor impacto ambiental, ainda que tenham um maior custo aparente no mom ento da contratação, são mais econômicos no longo prazo. Isso porque reduzem os gastos do Estado com políti cas de reparação d e danos ambientais, têm maior durabilidade, menor consumo de energia e mate riais, e incentivam o surgimento de novos mercados e empregos verdes, gerando renda e aumento de arrecadação tributária A terceira razão é que a ex igência de critérios a mbientais, sociais e econômi cos nas contratações públicas, confere coerência à atuação do comprador públic o relativamente ao dever do Estado d e proteger o meio ambient e e fomentar o desenvolvimento econômico e social, integrando a atuação das áreas meio com as políticas implementadas pelas áreas fim. O Estado, enquanto grande consumidor de bens, serviços e obras, deve dar o exemplo, sensibilizando os demais consumidores sobre as complicações ambientais e sociais associadas aos diferentes tipos de compras, reafirmando o co mprometimento com em presas que possuam ética e boas práticas em relação ao meio ambiente e ao desenvolvimento econômico e social. As contratações públicas sustentáveis podem abran ger por ex emplo a aquisição d e computadores v erdes, equipamento de esc ritório feitos de madeira certificada, papel reciclável, transporte público movido a energia mais limpa, alimentos orgânicos para as cantinas, eletricidade produzida por fontes de energia renováveis, sistemas de ar condicionado de acordo com as soluções ambientais de ponta, bem como a contratação de edi fícios energeticamente eficientes. A seleção da proposta mais vantajosa ao interesse público deve eleger os bens e serviços cujas características atendam a especificações adequadas, tanto em termos de qualidade e funcionalidade, quanto dos princí pios e deve res do Estado definidos na Constituição Federal. Assim, a Administração tem o dever de selecionar os bens, serviços e obras mais vantajosos, em sentido amplo, não abrangendo somente o preço, mas também a qualidade e a conformidade com o devedor do Estado de proteção ao meio ambiente. 
 
OS PRIMEIROS PASSOS IMPORTANTES, NA FASE INTERNA SÃO: 
1º Identificar os bens, serviços e obras mais adquiridos para analisar a via bilidade de adotar exigências de sustentabilidade nas licitações futuras, optando por produtos equivalentes que causem menor impacto ambiental e, que, por exemplo, tenham maior eficiência energética. Também devem ser exigidas práticas sustentáveis nas execuções dos serviços e obras. 2º Verificar a disponibilidade no mercado e demonstrar ao mercado o aumento da demanda por produtos mais sustentáveis 3º Incluir gradativamente critérios ambientais, elaborando especificações técnicas claras e precisas dos produtos, bens e construções sustentáveis. 4º Incluir novos critérios nos editais de compras, serviços e obras. 5º Comunicar-se com outros gestores para trocar informações, pedir auxílio e sensibilizá-los.
A evolução do investi mento público tot al em educação em relação ao P IB de 4,7% em 2000 para 6,4% do P IB em 2012 resultou basicamente d e alterações na forma d e financiamento da edu cação negociadas entre o Poder Executivo, o Legislativo e a sociedade, principalmente pela introdução do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) a partir de 2007 e pela eliminação progressiva d a Desvinculação das Receitas da União (DRU) para a educação ent re 2009 e 2011.
Para o atendimento das diretrizes educacionais foram propostas metas para o período de vigência do PNE 2011-2020, ainda em tramitação no Congresso Nacional. No caso do financiamento, a meta pr oposta prescreve 10% d o PIB p ara o décimo ano, o que exigirá um esforço m aior de todos os entes federados para manter a evolução positiva do investimento público em educação. Será também necessári o o estabelecimento de novas fontes de financiamento. Nesse sen tido, o ano de 2013 foi pródigo, com a recente vi nculação de pa rcela substancial da participação no resultado ou da compensação financeira pela ex ploração do petróleo e gás natural a ser aplicada na educação. 
Com as jazidas da área do Pré-sal, as receitas dos ro yalties e da participação especial pela sua exploração irão proporcionar recursos adicionais para a e ducação. A Lei nº 12.858/2013 reserva para a educação (75%) e para a saúde (25%) todas as r eceitas dos órgãos da administração direta d a União, dos estados, Distrito Federal e municípios provenientes dos royalties e da participação especial s obre a ex ploração de petróleo e gás natural. A Lei também destina a aplicação de 50% dos recursos recebidos pelo Fundo Social da União até que sejam cumpridas as metas estabelecidas no PNE. Prescreve ainda que os recursos destinados para a edu cação e saúde sejam aplicados em acréscimo ao mínimo obrigatório previsto na Constituição Federal.
Ressalta-se, ainda, no âmbito do financiamento da educação, o Fundeb, com vigência estabelecida para o período de 2007 -2020. O Fundo financia toda a educação básic a brasi leira e foi criado como mecanismo de redistribuição de recursos visando à equidade, à redução de desigualdades, à valorização do magistério e à qualidade da educação. A União complementa o Fundeb com recursos quando o valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente em alguns estados. Para a distribuição dos recursos do Fundeb, em 2013, foram consideradas 41,9 milhões de matrículas da educação básica, nas redes estaduais e municipais de ensino, apuradas no Censo Escolar de 2012. A receita dos es tados e municípios chegou a R$ 107,4 bilh ões, sendo que a comple mentação d a União foi de R$ 10,2 bilhões, totalizando um montante de 117,6 bilhões.
Estados e Municípios são responsáveis por 79% dos recursos públicos para a educação, enquanto os gastos da União respondem por 21%. Ressalta-s e que mais da metade dos recursos da União é transferida para os de mais entes federados com o propósito de garantir a equalização de oportunidades educacionais e padrões mínim os de qualidade do ensino. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Os modelos econômicos adotados no Brasil ao longo da história têm prov ocado fortes concentrações d e renda e riqueza com exclusão de ex pressivos segmentos sociais resultando, em grande parte, nos problemas que o país enfrenta. Ao mesmo tempo em que degradam o homem, sua qualidade d e vida e seu estado de sa úde, esses padrões de d esenvolvimento vêm favorecendo a de gradação ambiental por meio da ex ploração
predatória de recursos naturais e poluição, às quais por sua vez, têm gerado impacto s nas condições de saúde e qualidade de vida da população. O Brasil apresenta-se no cenário mundial como uma nação associada às propostas de sustentabilidade, sendo, inclusive, signatário d os mais importantes tratados internacionais sobre meio ambiente. Este trabalho tem como objetivo analisar a situação do município estudado e constatar as ações realizadas pela Gestão Municipal na S ecretaria Municipal de Educação, observando se dentre estas ações estão as que foram propostas no PPA 2014/2017 do Município acompanhando suas execuções; e com isso observar se as propo stas feitas no P lano Plurianual 2014/2017 estão sendo cumpridas dentro do prazo que foi fixado para sua realização, para que seja implantado um Programa de Sustentabilidade, de senvolvendo assim uma escola sustentável, onde alunos conscientes do seu papel na sociedade ajam de acordo como tal transformando sit uações ambientais de riscos, em consonância com o governo municipal, politicas públicas participativa, possibil itando a renovação do seu papel d e participativa na sociedade. Ao concluir a segunda etapa deste Projeto, estamos dispostos a a contribuir para novos projetos que façam valer os dados apontados no plano plurianual pois, fazer parte do deste empreendimento é vislumbrar um novas metas educacionais para o município , bem com aprimorar as assegurar que as ações já existentes para que sejam cumprida cada meta proposta. A Secretaria Muni cipal de Educação , agora ambientalmente ami gável, vem contribuindo de forma considerável para um mundo mais limpo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Marcelo C. A.. Curso Básico de Contabilidade. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010, v.1. (Livro Principal) AREIAS, Ms. K. T. V. e BORGES, Dr. C. N. F. As p olíticas públicas de lazer na mediação entre estado e sociedade: possibilidades e limitações. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 573-588, jul./set., 2011. BALDO, Rafael Antônio. Novos Horizontes pa ra a Gestão Pública – 1ª Ed. vol.2. Juruá, 2009. (Livro Principal) BRUNO, Reinaldo Moreira. Lei de responsabilid ade fiscal e orçamento público municipal. 4ª Ed., Juruá, 2011. (Livro Principal) CICCO, Claudio de; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria geral do estado e ciência política. 4ª Ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. (livro principal). http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/compras-sustentaveis, Acesso em 25/05/2016, Manual para Elaboração de Trabalh os Acadêmicos – Apresentação ABNT. Disponível em: <http://www.anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/index .html>. MOREIRA, W. W., SIMÕES, R. Qualidade de vida: complexidade e educação. (Qual)idade de vida na (Qual)idade de vida, Cap. 5, p.169 e Qualidade de vida e educação: a infância e a adolescência no Brasil, Cap. 3, p.137-155, Papirus Editora, 2001. GIMENES, Cristiano M.. Matemática Financeira com HP 12C e Excel : Uma Abordagem Descomplicada. 2ª ed. São Paulo: Pearson - Prentice Hall, 2009. (Livro Principal) GORGES, Eduardo. A Lei de Murphy no Gerenciamento de Projetos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010. (Livro Principal) http://www.sjc.sp.gov.br/media/507627/lei_9221_anexo_vi.pdf. Acesso em 22,05/2016. PPA – Plano Plurianual do Município de Novo Santo Antônio – MT 2014-2017. REZENDE, D.A.; CASTOR, B.V.J. Planejamento estratégico municipal: empreendedorismo participativo nas cidades, prefeituras e organizações públicas . 2.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2006. WELLER, M. J. Esporte e educação não formal: as atividades esportivas como fator de inclusão social para jovens em situação de risco. UNICAMP, 2005.

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