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OS DIREITOS E GARANTIAS DAS PESSOAS RESIDENTES NO PAÍS, BRASILEIRAS OU ESTRANGEIRAS De acordo com a Constituição Federal todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Surge a partir do termo igualdade o princípio da isonomia (todos são iguais em direitos e obrigações). Embora todos sejam iguais, a fortuna, a educação e a cultura, fica com as pessoas que tem talento suficiente para adquiri-los. Entretanto o princípio da isonomia modernizou-se e ampliou o intuito de impedir que os indivíduos fossem discriminados e diferenciados pelas leis. De acordo com o artigo 5º, inciso I da Constituição Federal homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Através do princípio da legalidade ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei, ou seja, os poderes executivos e judiciários não podem impor deveres aos indivíduos baseados somente em sua autoridade, é preciso que estejam cobertos pela lei. É livre a comunicação dos pensamentos e das opiniões, sendo que cada um responderá pelo abuso dessa liberdade. Todos têm o direito a crenças religiosas ou convicção filosófica ou política desde que não faça uso desse direito para eximir-se de obrigação legal imposta a todos. A liberdade religiosa pode ser exercida em qualquer lugar e não necessariamente nos templos. O trabalhador tem o direito a proteção, irrenunciabilidade, continuação da relação de emprego e da primazia ou preferência da realidade. No que se refere ao princípio da proteção deve ser aplicada a norma mais favorável ao trabalhador (a Constituição diz que as horas extras devem ser pagas acrescidas em 50% além da hora normal, mas se no acordo coletivo foi acordado 100% prevalecerá a normal convencional ao invés da constitucional). Da condição mais benéfica para o trabalhador: não se pode mexer em direito adquirido, ou seja, o trabalhador foi promovido a função de confiança, portanto não pode voltar a exercer a antiga função do cargo efetivo. Diante de um processo judicial, caso existam dúvidas, caberá ao juiz optar pelo julgamento da causa em favor do trabalhador. O trabalhador não poderá renunciar aos direitos a ele assegurados pela legislação trabalhista. Aviso prévio: nesse período a jornada do trabalhador deve ser reduzida além de ser facultado ao mesmo a ausência ao trabalho por sete dias seguidos previsto no artigo 488 da CLT. Princípio da continuidade da relação de emprego: espera-se que haja relação de emprego, pois se o trabalhador reclamar na justiça o empregador terá que provar que o trabalhador não era seu empregado, mas que exercia, digamos, um serviço autônomo. Nesse caso o ônus de provar o termino do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Princípio da primazia ou preferência da realidade: é um dos mais importantes princípios do direito do trabalho, ou seja, se um trabalhador alega jornada de trabalho de 12 horas e apresenta uma testemunha comprovando esta jornada, o trabalhador poderá lograr êxito, pois no direito do trabalho, os depoimentos testemunhais, em regra sobrepõem a prova documental, mesmo que o empregador apresente cartões de ponto constando 8 horas diária.
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