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Pólipos Pólipo é tudo que se eleva sobre o plano da mucosa e independe da natureza do tecido que o forma. No intestino grosso, pólipos são raros na juventude, mas tornam-se comuns a partir da meia idade. Pólipos hiperplásicos Pólipos adenomatosos ou adenomas Adenomas tubulares Adenomas túbulo-vilosos Adenomas vilosos Freqüência 90% 7,5% 1,5% < 1 % Tamanho < 0,5 cm. até 2-3 cm. até 5 cm. até 10 cm. Implantação Sésseis Pedunculados Pedunculados Sésseis Componente viloso Ausente < 20% 20 a 50 % > 50 % Potencial maligno Ausente 3 a 5 % 5 a 30 % 30% ou mais Peças macroscópicas TGI-20 TGI-20 TGI-58 TGI-34 TGI-39 TGI-114A Miniaturas Polipose múltipla familial do intestino grosso. Essa doença autossômica dominante condiciona o aparecimento de grande número de pólipos no intestino grosso já na juventude. Há um mínimo de 100 pólipos, mas podem superar 2000. A grande maioria são adenomas tubulares, mas alguns têm componente viloso (arranjo papilífero) que é associado a chance maior de malignização. Como o número de pólipos é muito grande, o risco de malignização em pelo menos um deles é virtualmente 100%, o que obriga a colectomia total como único tratamento eficaz. A idade média para aparecimento de câncer do intestino grosso é 35 anos nos portadores de polipose familial, contra 60 anos em pacientes sem polipose. A mutação que causa a doença ocorre no gen APC (adenomatous polyposis coli) no cromossomo 5, um importante gen controlador do crescimento celular. O adenoma viloso é o maior e o mais raro dos adenomas do intestino grosso. Tipicamente é séssil, com ampla base de implantação, e contém mais que 50% de componente viloso (e menos que 50% de componente tubular). O componente viloso, com aspecto em couve flor devido às suas múltiplas projeções papilíferas na superfície, é o que apresenta maior risco de malignização. O presente exemplo mede cerca de 10 x 7 cm. GIST –Tumor Estromal Gastrointestinal GIST no jejuno – fragmento cirúrgico apresentando pólipo séssil. Há uma ulceração na parte central do tumor. GIST é o tumor mesenquimal mais comum do TGI O termo foi desenvolvido para diferenciar os tumores GIs não carcinomatosos Afetam células da musculatura lisa e do plexo de Aeurbach Incidência mais elevada na faixa etária de 50 a 80 anos Tipos: 1- Leiomioblastoma 2- Leiomiossarcoma Gastrointestinal 3- Tumor do Nervo Autônomo Gastrointestinal 4- Tumor de Células Marcapasso(Pacemaker) Gastrointestinal 5- Plexossarcoma 6- Neurofibrossarcoma Gastrointestinal Sítios: Gástrico 60% a 70%; Intestino delgado: 20% a 30% Cólon <5% Outros <5% comportamento: Maligno 10 a 30 % - metastático Malignidade incerta 70 a 90% Diagnóstico: imuno histoquímica para antígeno CD 117 confirma GIST Grande pólipo na cavidade endometrial, preso à parede. O diagnóstico de adenomioma é feito histologicamente pelo encontro de dois componentes: músculo liso e glândulas endometriais. Metástases - é a formação de uma nova lesão tumoral a partir da primeira, mas sem continuidade entre elas destacamento das células da massa tumoral original – perda da adesividade e produção de fatores de crescimento que alteram a diferenciação deslocamento das células através da matriz extracelular –ativação de proteínas G do grupo das RhoGTPases que desestabilizam as ligações com as caderinas com o citoesqueleto; produção de colagenase IV invasão de vasos linfáticos ou sanguíneos- propriedade de destruir a matriz extracelular ,de se locomover, vencendo a membrana basal dos vasos de parede mais finas sobrevivência das células na circulação – subclones desenvolvem a capacidade de se evadir dos mecanismos de defesa inatos e adaptativos, anticorpos, T CD8+ e macrófagos os órgãos mais afetados por metástases: pulmão, o fígado, os rins, o cérebro e os ossos. fisiologia tecidual desses órgãos- propicia para a implantação das células neoplásicas arquitetura vascular do órgão e a fisiologia de circulação, propiciando o contato das células neoplásicas com esses órgãos - uma célula que atinja a corrente sangüínea não significa que haverá metástase; ela pode ser destruída por mecanismos de defesa ou formar um êmbolo e um trombo, vindo a morrer mais tardiamente. no interstício, a massa neoplásica pode se instalar fragilmente e iniciar sua multiplicação ou cair novamente na corrente sangüínea Vias de disseminação das metástases 1. via linfática: principal via de disseminação inicial dos carcinomas primeiro sítio de metástase: linfonodo 2. via sanguínea: permeação de células em capilares e vênulas. sarcomas 3. Outras vias: linfo-hematogênica canalicular- ductos envolvidos por epitélio transcelômica - passagem de células neoplásicas através das cavidades serosas atingindo um local distante do primário Aspectos morfológicos Macroscópicos nódulos múltiplos, bem delimitados, na superfície ou na intimidade dos órgãos Microscopia quadro variado as células das metástases podem apresentar as mesmas características do tumor primário ou raramente ser mais diferenciadas na maioria das vezes são menos diferenciadas e mais atípicas Carcinoma da tireóide. Metástases na calota craniana. Estas são osteolíticas e coletivamente ocupam volume maior que o nódulo de origem. O tipo de carcinoma da tireóide que mais comumente dá metástases ósseas é o carcinoma folicular. Isto mostra a importância do estudo histológico detalhado dos tumores da tireóide: à primeira vista podem parecer benignos (adenomas foliculares), mas se infiltram a cápsula ou vasos são malignos (carcinomas foliculares). O aspecto histológico das células neoplásicas por si só não é bom guia para o comportamento biológico, ou seja, tumores que parecem muito bem diferenciados e com pouco ou nenhum pleomorfismo nuclear podem se comportar agressivamente. Paciente de sexo masculino, 57 anos. Lobo superior do pulmão D. Há 10 anos foi operado para carcinoma do intestino grosso. O diagnóstico diferencial entre tumor metastático e carcinoma primário do pulmão só pode ser feito com segurança ao exame histopatológico.
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