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Pampa Localização no Brasil 2% do território nacional (cerca de 177mil km2) 63% do RS 2o menor bioma Amazônia Pantanal Mata Atlântica Pampa Caatinga www.ibge.gov.br Campos da Região do Rio da Prata Rio Grande do Sul + Argentina + Uruguai Campo sulinos Vegetação campestre ao sul do Brasil (RS, SC e PR) Pampa + Mata Atlântica Bioma reconhecido: 1999 Workshop Áreas prioritárias para conservação da Mata Atlântica e dos Campos Sulinos Campos entrecortados por mata ciliar, banhados e algumas manchas de floresta estacional Transição entre os climas tropical e temperado: verões quentes e invernos frios, sem estação seca Por que CAMPO e não FLORESTA? Lindman (1906) Presença de vegetação campestre no sul do Brasil X condições climáticas que permitiam o desenvolvimento de florestas. Debate “problema dos pampas” (Walter 1967, Eriksen 1978, Box 1986). Pesquisas palinológicas: esclarecido a história do clima e da vegetação do sul do Brasil. 42.000 – 10.000 Clima frio e seco Domínio de campo 42.000 – 10.000 Clima frio e seco Domínio de campo 10.000 – 4.000 ↑ ToC, clima seco Floresta de araucária: não expansão Floresta atlântica: expansão pela costa Chegada índios, fogo frequente Extinção de grandes pastadores 42.000 – 10.000 Clima frio e seco Domínio de campo 10.000 – 4.000 ↑ ToC, clima seco Floresta de araucária: não expansão Floresta atlântica: expansão pela costa Chegada índios, fogo frequente Aprox. na época: extinção de grandes pastadores 1.100 - AP Clima mais úmido Expansão das florestas e substituição da vegetação campestre Século XVII: missionários jesuítas introduziram cavalos e gado na região Pecuária de corte: importante forma de uso da terra no sul do Brasil Fogo e/ou pastejo Impedem a expansão florestal em áreas campestres cujas condições climáticas são propícias ao desenvolvimento de vegetação florestal Adensamento de arbustos Expansão florestal Ausência de fogo e pastejo Flora Uma das regiões do mundo mais ricas em gramíneas, mistura de espécies micro e megatérmicas. Diversas formações vegetacionais Campos de barba-de-bode Área pequena no noroeste do RS Drenadas para o cultivo de arroz Aristida jubata (barba-de-bode) Campos de solos rasos Fronteira oeste do RS Solos rasos, pedregosos, baixa retenção de umidade, alta porcentagem de solo exposto. Alta carga animal Bouteloua Eustachys Tripogon spicatus Campos de solos profundos Solos férteis no sudoeste do RS Apesar da alta carga animal em decorrência da elevada fertilidade dos solos, a diversidade destes campos se mantém alta, pela influência de várias floras circundantes. Stipa Melica argyrea Campos dos areais Fronteira oeste do RS Solo frágil e estresse hídrico: estruturas subterrâneas desenvolvidas, alta pilosidade, folhas coriáceas ou cerosas e glandulares Vegetação savanoide Planalto sul-rio-grandense, Serra do Sudeste Muitas áreas, atualmente cobertas por vegetação campestre, originalmente apresentavam-se ocupadas por subarbustos, arbustos e árvores de baixo porte, as quais aos poucos foram sendo cortadas e queimadas, ampliando as áreas utilizadas como pastagens. Campos do Centro do estado Campos litorâneos Poucos endemismos 146 espécies de plantas ameaçadas (2002) Resiliência ao fogo Grande capacidade de regeneração pós- distúrbio Estruturas subterrâneas Rizoma Órgão de reserva Xilopódio Potencial gemífero Raízes tuberosas, bulbos… Produtividade primária no Pampa Estudos não levam em conta a biomassa subterrânea; Valores devem ser 5x > do que o estimado; Campo: grande reserva de carbono. Fauna Mamíferos Ctenomys lami Tuco-tuco Myrmecophaga tridactyla Ozotoceros bezoarticu Puma concolor Alouatta caraya Aves Ema - Rhea americana Perdiz - Nothura maculosa Quero-quero - Vanellus chilensis Caturrita - Myiopsitta monachus João-de-barro – Furnarius rufus Répteis 97 espécies Trachemys dorbigni Homonota uruguayensis Ophiodes aff. striatus cobra-de-vidro Rhinocerophis alternatus Bothropoides pubescens jararaca-pintada Anfíbios Melanophryniscus atroluteus Melanophryniscus pachyrhynus Hypsiboas pulchellus Peixes Austrolebias periodicus Austrolebias cyaneus Austrolebias paucisquama Austrolebias litzi Austrolebias ibicuiensis Invertebrados Conhecimento precário, considerado abaixo do “ruim” segundo especialistas Pampasatyrus Espécies ameaçadas 309 espécies da fauna gaúcha em pelo menos 1 das 3 listas: Estadual (2002) Nacional (2005) Global (IUCN, 2008) 49 (19%) - dependem em maior ou menor grau das formações campestres do RS Espécies endêmicas 21 espécies de vertebrados endêmicas das formações campestres do sul do Brasil: 5 peixes, 1 réptil e 1 mamífero Micrurus silviae Coral-verdadeira Ameaça Sombreamento: ↓ ToC Afeta o metabolismo das espécies nativas da região Padrão de distribuição das espécies Maior umidade Áreas mais baixas do terreno Maior concentração de espécies Estrutura diferenciada da vegetação Intensidade de uso do habitat Distribuição da riqueza NÃO UNIFORMES Conservação Ecossistemas campestres: 25% do globo terrestre América do Norte, Sul, Eurásia Conservação Ecossistemas campestres: 25% do globo terrestre América do Norte, Sul, Eurásia Influenciar reservas globais de carbono Conservação Ecossistemas campestres: 25% do globo terrestre América do Norte, Sul, Eurásia Influenciar reservas globais de carbono Campos tropicais: metade da quantidade de carbono fixado atribuído às florestas tropicais (Scurlock & Hall 1998) Já perdeu cerca de 54% da sua área original (2 mil km2) - 2008 Menos de 0,5% do bioma em UC’s de proteção integral; Áreas remanescentes: pequenas e fragmentadas; Desmatamento de um floresta: fácil notar, descaracterização do terreno. Desmatamento de uma área de campo: impacto visual muito menos perceptível, não há a impressão de devastação! Substituição dos campos por lavouras (produção de grãos) ou para obtenção de celulose Aplicação de herbicidas para cultivo de forrageiras Manejo inadequado da terra com alta carga animal Sobrepastejo Uso sistematizado do fogo Perda de BIODIVERSIDADE & CONHECIMENTO CIENTÍFICO Efeito de estradas Serviços ambientais Serviços ambientais Provimento de recursos genéticos, Polinização; Estabilização de ecossistemas Áreas preservadas no entorno de agroecossistemas intensivamente manejados no entorno de “Não é o número de espécies que justifica a conservação de um determinado ecossistema, mas sim a importância que este ecossistema representa por si só na área do planeta em que ocorre, tanto no sentido biológico quanto na sua relação com o homem.” Boldrini, 2009
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