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Bixina e Norbixina

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Nome: Aryane Rocha de Paula
Carla Acácio dos S.T. Moura
Ericka M.C. de Carvalho
Rebeca Rubim da Silva
CORANTES NATURAIS:
BIXINA E NORBIXINA 
Bixina e Norbixina
 São corantes naturais encontrados nas sementes do Urucum (Bixa orellana L.), caracterizadas por ser um arbusto tropical que cresce espontaneamente desde a Guiana até a Bahia. São extraídos por meio de soluções alcalinas ou solventes orgânicos e utilizados como ingredientes alimentícios a séculos.
 Existem na forma lipossolúvel (bixina) e hidrossolúvel (norbixina), sendo a bixina o carotenóide majoritário da semente do urucum. Seu baixo custo de produção e baixa toxicidade fazem dele um pigmento muito atrativo e conveniente, em substituição a corantes sintéticos. 
 O corante de urucum é bastante utilizado na indústria alimentícia, mais particularmente em lácteos e carnes. Também pode ter utilizações não alimentícias como remédios, vernizes, corantes, ceras para madeira, tinta para tecidos, couros e fibras em geral. É utilizado também para uso industrial nas formas líquidas, em pasta ou em pó. Na forma líquida são encontrados extratos lipossubilizados, produzido em base oleosa, e os hidrossubilizados, produzidos em base aquosa alcalina.
 Os pigmentos que estão localizados na superfície do arilo é composto em maior concentração por bixina compreendendo em cerca de mais de 80% dos carotenóides totais. As sementes do urucum contém em sua composição celulose (40 a 45%), açúcares (3,5 a 5,2%), óleo essencial (0,3 a 0,9%), óleo fixo (3%), pigmentos (4,5 a 5,5%), proteínas (13 a 16%), alfa e betacarotenos e outros constituintes.
 Um estudo e alguns testes foram realizados no metabolismo de lipídio de coelhos, mostrando que das substâncias estudadas, a bixina apresentou o melhor efeito sobre a redução do colesterol e a manutenção dos níveis de colesterol HDL mais elevados. Ressalta-se também que a associação da bixina com flavonoide quercetina, apresentaram efeitos consideráveis em relação ao colesterol HDL e triglicerídeos, assim como a norbixina apresentou efeito considerável sobre o colesterol total e o colesterol HDL. Desta maneira, a bixina e a norbixina, unidas a quercetina, pela diminuição dos níveis de parâmetros sanguíneos. 
 Em outro ensaio biológico, observou-se que a bixina tem efeito hipocolesterolêmico, mostrando-se capaz de facilitar a regeneração das lesões hepáticas, como no caso da provável intoxicação por cobre, em que os níveis de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) foram reduzidos. 
 A bixina também tem sido estudada com antioxidante durante o tratamento do câncer, sendo que a ingestão de bixina em modelos de animais resultou em proteção à nefrotoxicidade induzida pelo antitumoral cisplatina.
 As diferenças estruturais entre a bixina e a norbixina, resultam em particularidade quanto à polaridade, solubilidade, coloração e, por consequência, determinam singulares aplicações tecnológicas.

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