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Universidade Federal do Acre
 Centro de Filosofia e Ciências Humanas
 Coordenação do Curso Bacharelado em Geografia
 Disciplina: Geografia da Amazônia II 
 Docente: Bartolomeu
 Autores: Lilyane Costa, Nelciano Lima
 
 Um eco desenvolvimento da Amazônia através das suas potencialidades frente ao repto as políticas públicas
Resumo
Conhecida como a maior floresta tropical do mundo, ameaçada por queimadas e desmatamentos, a amazônia é, também, uma região com alto potencial para dinamização dos negócios sustentáveis baseados em seus recursos naturais.
Nela esta contida metade das espécies vegetais e do globo e um terço das espécies de arvore no planeta. Possui uma das principais reservas de água doce do mundo, representa mais de 60% do território nacional é nela encontram-se 12% da população do Brasil porém ainda representa apenas 7% do PIB nacional.
Palavras chaves: Amazônia legal, sustentabilidade e políticas públicas 
 
 
Introdução 
O  Amazonas é um mundo verde onde a vida explode em cada pedacinho da região. Com 98% de sua cobertura original preservada, o Amazonas possui 50% dos estoques de carbono da Amazônia Brasileira e 16% da reserva de água doce do planeta. 
São mais de 1 milhão e meio de quilômetros quadrados de florestas cortadas por rios, lagos e igarapés. 
Uma área tão grande onde caberiam quase 5 países do tamanho da Alemanha, mais de 6 do tamanho do Reino Unido, ou quase 3 estados com a dimensão do Texas. O maior estado brasileiro é o primeiro do Brasil a criar uma lei de mudanças climáticas que prevê desmatamento zero na região. 
É o primeiro também a implantar programas sociais em reservas de desenvolvimento sustentável para proteger a floresta e a sobrevivência dos seus habitantes. 
Um estado que ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente, estimula o crescimento econômico registrando índices surpreendentes. O Amazonas mostra assim, que é possível conciliar desenvolvimento com respeito à natureza. 
Índios, caboclos e ribeirinhos são os verdadeiros guardiões da floresta e sabem muito bem como extrair da natureza somente o que precisam, sem agredir o meio ambiente.
Ao analisar as principais características de um modelo de desenvolvimento local, que considera as potencialidades oriundas da biodiversidade e tem por estratégia uma expansão que passa pelo bioindustrialização da cadeia produtiva de produtos naturais e amplamente demandados pelos mercados mundiais, é possível imprimir uma dinâmica a matriz econômica regional.
Joselito Abrantes afirma que os desafios vesnumbrados para a Amazônia residem em superar as limitações no campo cientifico, tecnologia e mercadológico para tornar os produtos da floresta um dos vetores do desenvolvimento sustentável regional, com geração de emprego e renda, traduzidos em melhor qualidade de vida e progresso socioeconômico.
Na Amazônia encontram-se inúmeras espécies animais e vegetais apitas ao aproveitamento no processo produtivo somente se disponha de informação de base cientifica em relação a uma pequena porcentagem dessas espécies mais é certa a possibilidade de serem aproveitadas matérias primas suficientemente conhecidas.
Segundo Enriquez (2001), as dimensões da biodiversidade tem feito com que o crescimento da Amazônia encontre-se diretamente relacionado ai dinamismo das atividades vinculadas á exploração dos seus recursos naturais. Assim, a biodiversidade esta constituindo se em um fator verdadeiramente estratégico para a região.
Com a criação do Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para uso sustentado da biodiversidade (PROBEM/AMAZONIA) que se disponhe a multiplicar as pesquisas sobre os produtos florestais e agregar valor aos mesmos.
A imcorporação de novas tecnologias no seguimento das biotecnologias, e de fundamental importância para um melhor aproveitamento dos abundantes recursos naturais da Amazônia e para alcançar melhores níveis de desenvolvimento da região.Os avanços técnicos, tecnológicos e científicos, bem como sua permanente atualização e desenvolvimento são fundamentais.
No contexto de um mundo globalizado, o uso econômico sustentável da incalculável riqueza da biodiversidade da Amazônia se constitui em um dos grandes desafios dessa imensa região, a questão que desperta é: como fazer valer a riqueza da biodiversidade não só para a indústria da biotecnologia, mas também para as populações tradicionais que aconservam, utilizam e cultivam?
Pois muitas vezes os interesses e as estratégias da industria biotecnológica se contrapõem as necessidades e objetivos dos povos tradicionais da Amazônia. Cabe ao estado, com base na convenção sobre diversidade biológica CDB dirimir os conflitos de interesses por meio da implementação de políticas públicas coerentes de acesso aos recursos da biodiversidade, reconhecendo os direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais aos recursos existentes em seu território.
Com relação ao aumento da pecúaria, muito se ouve falar, devido grandes áreas abandonados que não produzem mais, o gado toma de conta.
Outra potencialidade da Amazônia e o ecoturismo que vem crescendo cada vez mais 
A Amazônia disponhe de potencialidades de produtos naturais como a grande variedade apitos a introdução no processo produtivo de fármacos, fitoterápicos, cosméticos, perfumes, corantes naturais, alimentos, etc.
A Amazônia não é rica apenas por ter a maior biodiversidade do planeta, parte inexplorada, parte ainda desconhecida. Além disso, a região amazônica é o maior potencial de produção de óleos vegetais do mundo, produto que gradativamente começa a substituir o óleo diesel como combustível, com ampla vantagem.
O melhor óleo vegetal e de mais rápida produção é o do dendê, árvore existente na Amazônia e que pode ter sua produção multiplicada várias vezes, se aproveitados os 40 milhões de hectares de terras disponíveis para sua cultura na região.
Isso acontecendo, em prazo relativamente curto e mediante programa sustentado, a
Amazônia poderá produzir 8 milhões de barris diários de biodiesel, o mesmo volume da maior produtora mundial de petróleo na atualidade, a Arábia Saudita.
O dendê pode produzir 800 litros de óleo vegetal por hectare, contra 150 da soja, que também produz óleo de boa qualidade, além do babaçu. E o dendê, por ser árvore frondosa promove o florestamento da Amazônia.
A crescente demanda mundial por produtos naturais destinados as áreas farmacêuticas, cosméticas, agroquímicas e alimentícia abre para a Amazônia um mercado no qual nenhuma outra região do mundo pode concorrer em pé de igualdade e nessa questão que entra o grande desafio para o poder legislativo e ate mesmo aos estados o grande desafio para implementação de políticas públicas que possam minimizar a degradação dessas grandes potencialidades e maximizar o uso racional dos recursos e o poder executivo com isso passa até uma grande responsabilidade para o fiscalizar e por em pratica literamente as leis já existentes e propor normas de acordo com as realidades de cada região.
Para o meio ambiente é necessário assegurar que a atividade não seja predatória, deve se aproveitar a potencialidade da biodiversidade sem promover a degradação. Um grande desafio é estabelecer uma rede de produção de matéria prima utilizando a floresta em pé ou seja as arvores nativas porque, assim, conservam os princípios ativos da biodiversidade.
Para cumprir este critério, a atividade normamente será agroflorestal e não-ou raramente- extrativista, a biodiversidade deve ser utilizada como um bem para a sociedade e não causando prejuízos a ela, para isso a população regional deve ser capacitada para absorver as demandas de empregosde ocupação e coencientiza-lá no valor econômico.
Um dos desafios da política pública, é combater porque tem megas projetos que não são viáveis, trazem mínimos benefícios ou fazer com que as grandes empresas sejam punidas ou que as pessoas sejam mais valorizadas.
As autoridades de modo geral se preocupem principalmente nas causas do que nas consequências do recurso na Amazônia ate mesmo das populações nacionais que são exploradas por muitas empresas que exploram sua mão de obra para obter os benéficios de produtos de interesse econômico ou seja tem que focar mais nas causas da exploração seja dos recursos naturais e nas suas consequências.
Becker afirma que as políticas públicas pararelas e conflitantes destinadas a Amazônia expressam, em grande parte, o desconhecimento da nova geografia amazônica que exige uma nova política regional.
O Brasil detém mais de cinco milhões de quilômetros quadrados de território na Amazônia, uma região de quase oito milhões de quilômetros quadrados.  
O clima da Amazônia, de forma geral, é do tipo equatorial úmido, ou seja, temperaturas elevadas, entre 25º e os 27º centígrados, a média da pluviosidade é de 2.000 mm anuais, chegando aos 3.000 mm anuais na parte ocidental. A amplitude térmica anual é pequena. 
A amplitude térmica diária é muito maior do que a normal, pois a partir do meio dia até a tarde a incidência solar é forte, enquanto que na madrugada há vezes que a queda da temperatura nos obriga o uso de casacos leves. A umidade relativa é elevada, em geral superior a 80%. 
No sudeste da Amazônia, no Acre, em partes do Peru e da Bolívia ocorre um fenômeno conhecido como “friagem”, no período correspondente ao inverno “austral”. As ondas de frio provenientes das regiões subantárticas que caminham em direção ao norte, fazem descer temperaturas a mínimas que variam de 7º a 9º Centígrados naquela área. 
A estrutura do clima da Região Amazônica permite a formação da maior bacia fluvial do mundo. 
O Amazonas, eixo principal da bacia é também o maior rio do mundo, percorrendo 7.025 km, desde o pico Huagro até o Atlântico, surge o peru, a partir dos degelos andinos, que se produzem a mais de 4.000 metros de altitude e apenas a 120 km do Oceano Pacífico. Constitui-se assim, num quase canal natural bioceânico que é permanentemente navegável até San José de Saramuro no peru por 4.080 kms. A descarga do Amazonas em Óbidos é de 207.000 m3 por segundo, ou seja, uma décima quinta parte das águas corrente sobre os continentes. Depois desse volume de descarga medido, ainda recebe as águas dos rios Tocantins, Araguaia, Tapajós, Xingu, do Pará e do Jarí. 
A bacia do Amazonas é a maior rede navegável do planeta. Recebe mais de 500 afluentes, representando uma via permanente de navegação com aproximadamente 20.000 kms, número que se pode multiplicar várias vezes, considerando a existência de incontáveis pequenos cursos de água que durante as chuvas unem entre si lagos e rios, além dos paranás, pequenos braços de rios que conformam ilhas. 
O Amazonas apresenta profundidades que variam de 20 a 130 metros e larguras que vão dos 9,6 Kms na desembocadura do Rio Negro até 1,5 Km no Estreito de Óbidos. Recebe afluentes dos dois hemisférios da terra, onde as estações se alteram. 
A associação climática, topográfica e hidrográfica proporciona à região amazônica um vasto manto florestal que envolve quase todo o território, mas existe alguma descontinuidade da vegetação que se alterna com matos ciliares, campinas e campos nativos. A floresta cobre o 70% da região, isto representa 380 milhões de hectares, o que constitui cerca de 35% das reservas mundiais de florestas. Com uma variedade vegetal de aproximadamente 200 a 300 espécies diferentes de árvores por hectare de mata e com mais de 1.400 tipos de peixes, 1.300 tipos de pássaros e 300 tipos de mamíferos; com a sua composição de biodiversidade, com a abundância e regularidade das suas chuvas, com a elevada umidade do ar e temperatura média uniforme no ano, o ecossistema amazônico é em si auto-suficiente e detentor de mais de 30% do estoque genético mundial, constituindo-se como a maior fonte potencial conhecida de produtos farmacêuticos, bioquímicos e agronômicos.
A densa cobertura florestal divide-se em mata de terra firme, que recobre as áreas mais elevadas, é o “habitat” da castanha, do mogno, do angelim, da andiroba, do cedro, do caucho, do guaraná e de muitas outras plantas do extrativismo vegetal amazônico. A mata de igapó ocupa a planície típica da Amazônia, está permanentemente inundada e a vegetação se apresenta bastante intrincada. É aí onde surge a piaçava e outras plantas que também são motivo de extração comercial. Estas plantas são hidrofílicas, isto é, adaptadas à umidade. Na selva amazônica, já foram catalogadas até hoje, 4.000 tipos de árvores, enquanto que na Europa as florestas meticulosamente estudadas contêm apenas 200 espécies.
Os solos amazônicos dividem-se em duas categorias fundamentais: os de várzea e os de terra firme. Os solos de várzea são férteis e renovados periodicamente pelos depósitos minerais que ali fazem os rios e correspondem a aproximadamente ao 3% da superfície da região. O grande grupo que predomina nos solos de terra firme da Amazônia é o dos latosolos vermelho-amarelos. Este grande grupo compreende, uma vasta gama de tipos, com diferentes graus de fertilidade. Há além destes solos arenosos que são pobres, ácidos e frágeis, outros tais como as terras vermelhas arroxeadas, que são muito férteis e se situam entre os melhores do mundo.
Existem já detectadas jazidas petrolíferas em territórios peruano-equatoriano, assim como, grandes depósitos de gás natural no peru, no Brasil e na Bolívia bem como grandes jazidas auríferas na Cordilheira do Condor do peru e Equador, bem como, nos aluviões de Alto Jarí, em Tapajós, na Serra Pelada, em Rondônia, em Roraima. Às vezes as jazidas auríferas se encontram na mesma área dos diamantes, da cassiterita, do cobre, da prata, do bismuto, o zinco, o nióbio, o molibdênio e os minerais radioativos, há elevações constituídas totalmente de pirolusita, mineral de magnésio. 
Um dos desafios da política pública, é combater pq tem megas projetos que não são viáveis, trazem minimos benefícios ou fazer com que as grandes empresas sejam punidas ou que sejam mais valorizadas
No médio Amazonas está localizada uma das maiores bacias de sal-gema do planeta com aproximadamente 10 trilhões de toneladas. Isto é o pouco que conhecemos do potencial mineral da região, pois também muito pouco nós realizamos de pesquisa mineral na Amazônia. Contudo sabemos que os norte-americanos valorizam muito o potencial mineral da região. 
Considerações Finais
Por meio deste artigo observamos que amazônia
Referencias bibliográficas
Bio sociodiversidade e empreendedorismo ambiental na Amazônia livro

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