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DIREITO CIVIL IV

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DIREITO CIVIL IV	
DIREITOS REAIS:
Conjunto de categorias jurídicas relacionadas à propriedade - art. 1.225 CC. Os Direitos Reais formam o conteúdo principal do Direito das coisas, mas não exclusivamente, eis que existem institutos que compões a matéria e que não são Direitos Reais. 
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese;
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
 XII - a concessão de direito real de uso;
Princípio do absolutismo: Os direitos reais são absoultos, no sentido de que trazem efeitos contra todos. O que significa dizer que este poder não é ilimitado de seus titulares sobre os bens de sua autoridade. 
DIREITOS DAS COISAS: É o ramos do direito civil que tem como conteúdo relações jurídicas estabelecidas entre pessoas e coisas determindadas e/ou determináveis. Como coisa, pode-se entender tudo aquilo que não é humano, e/ou os bens corpóreos. Há uma relação de domínio da pessoa (sujeito ativo) sobre a coisa. O poder de utilização da coisa sem intermediário, é o que carateriza o direitos reais.
Teoria realística ou clássica: O Direito real constitui um poder imiediato que a pessoa exerce sobre a coisa, com eficácia erga omnes. 
Sujeito -------------------------coisa
Sujeito titular do direito
Coisa eficácia Erga ominis
Direito real decorre da lei (não da vontade pessoal)
É o vinculo natural entre a pessoa e a coisa
Prescrição aquisitiva (usucapião)
O Direito Real extingue a qualquer tempo
DIREITOS PRATRIMONIAIS:	
Direito pleno: De uso, de fruição, de gozo, de dispor, de persecução.
Usufruto: É um direito real sobre a coisa alheia.
Coisas: Possui valoração tem valor pré-determinado.
DIREITOS PESSOAIS:
Traz uma relação pessoa-pessoa, exigindo-se determinados comportamentos 
Sujeito----------------------sujeito
Intuito persones
Direito pessoal Decorre da vontade
DIREITOS NÃO PATRIMONIAIS:
Bem (latus sensu), tem valor jurídico (moral), Mas não tem valor econômico.	
OBRIGAÇÕES HÍBRIDAS:
Propter Rem é a obrigação própria da coisa.
Ônus Real é o direito real sobre a coisa alheia; penhora, hipoteca, direito real de habitação, limitam o uso e do gozo da sociedade.
Eficácia Real é direito de preferência sobre a coisa.
AÇÕES (INTERDITOS) POSSESSÓRIAS:
ESBULHO: É quando lhe é tirado uma propriedade de forma forçada, violenta AÇÃO 	 DE REITEGRAÇÃO DE POSSE: É a Ação usada para requerer a posse da 		 propriedade.
TURBAÇÃO: Para fazer estancar uma perturbação usa-se a AÇÃO DE MANUTENÇÃO 	 DA POSSE.
AÇÕES (INTERDITOS) PROIBITÓRIOS:
AMEAÇA: Nos casos de riscos de atentado a posse, ameaças, AÇÃO DE INTERDITO 	 PROIBITÓRIO.
Todo interdito proibitório é possessório, mas nem todo possessório é proibitório. 
TODO DIREITO REAL SOBRE A COISA ALHEIA GERA OBRIGAÇÕES DE ÔNUS REAL.
DIREITO POTESTATIVO: (potestadi) 
É aquele que a pessoa exerce de forma violenta o seu direito.
ESBULHO: É a retirada violenta de um direito de uma pessoa.
TURBAÇÃO: É a pertubação.
Toda coisa é um bem, mas nem todo bem é uma coisa.
DIREITO REAL: É um conjunto de normas.
EXEMPLO: Na Locação o locatário (POSSE DIRETA) + locador (POSSE INDIRETA) é igual a propriedade.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
CARACTERISTICAS DOS DIREITOS REAIS:
segundo Maria Helena Diniz,
Oponibilidade erga omnes, ou seja, contra todos os membros da coletividade.
Direito de Sequela, que segue a coisa.
Previsão de um direito de preferência a favor do titular de um direito real.
Possibilidade de abandono e renúncia dos direitos reais.
Viabilidade de incorporação da coisa por meio da posse.
Previsão de usocapião, como um dos meios de sua aquisição.
Suporta obediência a um rol taxativo (numerus clausus) de institutos, previstos em lei,o que consagra o princípio da tipicidade dos direitos reais.
Regência pelo princípio da publicidade dos atos, o que se dá pela entrega da coisa ou tradição (no caso de bens móvies) e pelo registro (nocaso debens imóveis).
 Ter eficácia ERGA OMINIS
É o poder de gerar efeitos contra todos, tendo em vista inicialmente o sujeito passivo ser indetermindado e haver a publicidade dos atos processuais a este direito vinculado.
DIREITO DE SEQUELA: É o vinculo de subordinação existente entre a pessoa e a coisa, vinculo este que vem embasado em dois princípios; são eles.
O Princípio da Aderência		 -		O Princípio da Ambulatóriedade
O Princípio Aderência: É o direito positivo que garante ao titular do direito o poder de ir atrás da coisa onde é que ela se encontra.
O Princípios da Ambulatoriedade: é o principio negativo segundo qual todos os ônus da coisa à acompanham onde quer que ela se encontre.(PROPTER REM).
Ação Real: Os direitos reais e a posse tem um tutela diferenciada na teoria do processo em razão da necessidade da celeridade, e assim sendo as ações possessórias possuem duas caracteristicas; a fungibilidade (substituição) e a duplicidade (um contra pedido dentro da mesma ação).
Para fins de concessão de liminar é importante analisar o tempo que iniciou o esbulho ou a turbação, exemplo; se o problema aconteceu a menos de um ano é chamada de ação nova, se tiver um ano e um dia é chamada de ação velha. 
Só cabe liminar na ação nova.
Fungibilidade: O pedido é fungivel, nas relações juridicas de ações possessórias, o pedido poderá ser mudado se houver mudança na situação de fato.
Duplicidade: Nas ações possessórias, não existe reconvenção, mas, sim um contra pedido na mesma ação.
Exclusividade: Não existem dois titulares com direitos reais análogos, ou seja, duas pessoas não podem aferir direito real sobre a mesma coisa, no caso de condominio não existe violação a exclusividade, tendo em vista que cada condômino exercerá o seu direito real sobre a parte ideal.
Privilégio: O crédito real não se submete a divisão, tendo em vista inclusive a existência de uma ordem entre os credores estabelecida por meio do princípio cronológico.
A coisa abandonada é chamada de RES DERELICTAE. 
PELO ABANDONO DA COISA PODE SE PERDER O DIREITO A PROPRIEDADE. 
A RENÚCIA TEM QUE SER EXPRESSA.
Quando a coisa é de ninguém é chamada de RES NULLIUS.
Princípio da Elásticidade: tráz a coisa para o estado original (status quo ante)
POSSE: 
Conceito: Para Savigny, posse é a possiblidade de disposição física da coisa com ânimo de tê-la como sua e defendê-la contra terceiros. Para, Ihering, a posse é a exteriorização ou a visibilidade do domínio, ou seja basta, o ato de propriedade para ser possudor. Para Arnoldo Wald, posse é uma situação de fato que gera consequências jurídicas, de modo a defender-se primeiro a posse, para posteriormente discutir a propriedade.
As teorias aplicáveis a posse são a teoria subjetiva de Savigny, onde se tem o elemento subjetivo(ânimus) e mais o objetivo(corpus).
Pela teoria objetiva de Ihering, existe unicamente o elemento objetivo, haja vista o animus já se encontra inserida no corpus, sendo um elemento dispensável.
A relação possessória gera elação jurídica. 
Primeiro se discute a posse para depois discutir a propriedade.
Natureza jurídica da coisa, para Savigny a natureza da posse é direito real, haja vista os efeitos serem reais, para Ihering, não se pode dizer que a posse é um direito real, uma vez que não existe registro, e assim sendo, seria um direito pessoal, todavia o nosso ordenamento jurídico não adota nenhuma das duas teoriasa neste sentido ao entender que a posse é tão somente um fato, não sendo nem direito real nem pessoal.
Posse	x	detenção	x	propriedade
EFEITOS DA POSSE:
Ações Possessória: (interdito proibitório, manutenção da posse e reintegração da posse)
Usucapião não cabe ao proprietário. (prescrição aquisitivaso adquire como decurso do tempo)
Desforçoimiediato: (legitima defesa da posse)
FUNDAMENTOS DA POSSE:
JUS POSSESSIONIS: POSSUIDOR <--> POSSE -------------> Analisa O POSSUIDOR
JUS POSSIDENDI: POSSUIDOR <--> PROPRIETÁRIO--->Analisa O PROPRIETÁRIO
O possuidor tem todos os direitos da posse
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE:
ESPÉCIE DE POSSE:
1º POSSE DIRETA E POSSE INDIRETA.
A posse direta decorre da efetiva relação material entre a pessoa e a coisa,
A posse indireta nasce por meio de ficção jurídica decorrente da qualidade jurídica do titular do direito, observe-se aqui que se trata do fenomeno do desdrobamento da posse, no qual o proprietário (possuidor pleno), transferem para outrem alguns dos direitos inerente da propriedade, porém mantendo para si outros deste direitos. Observe-se que esta classificação somente será possível no jus possidendi (ocorre tanto nas relações contratuais como nos direitos reais sobre a coisa alheia), podendo ocorrer tanto nas relações contratuais quanto nos direitos reais limitados. Esta classificação tem o efeito de proteção possessória. 
No caso da posse indireta o proprietário será o possuidor indireto, e o possuidor direto é aquele que primeiramente tem a prerrogativa possessória, toda via jamais poderá usocapir a coisa tendo em vista a posse ser precária de modo a se determinar assim a existência de uma proteção à posse indireta.
A posse possui a possibilidade de desdobramento, a propriedade não existe esta possibilidade. 
2º A POSSE JUSTA E POSSE INJUSTA:
Para a posse ser justa, não pode ter as caracteristicas abaixo.
NEC CLAM - CLANDESTINA: É quando se toma a posse de forma escondida (pode se 				convalecer em justa)
NEC VI - VIOLENTA: É quando se com violenta (pode se convalecer em justa)
NEC PRECARIO - PRECÁRIO: É aquela feita atraves de contrato ou toma posse na 				base de confiança (nunca pode se convalecer em justa)
As posses injustas, NEC e NEC VI são passíveis de se tornarem posses justas
Para usocapir tem que ser após um ano e um dia do fim da clandestinidade ou violência da posse.
A posse justa é aquela que se encontra em conformidade com o ordenamento jurídico, e a posse injusta é aquela contrária ao ordenamento jurídico.
A posse injusta é aquela que é violenta, obtida mediante força física injustificada; pode ser clandestina quando obtida as escondidas não havendo pois prática de ato material; pode ser precária, quando obtida por meio de uma relação de confiança entre as partes e retida indevidamente.
A posse injusta poderá torna-se justa quando o vício for sanado, e esse vício será sanado após um ano e um dia, cessada a violência ou a clandestinidade. A precariedade entre tanto jamais convalecerá.
O pz de 15 anos é para posse justa.
POSSE DE BOA FÉ E POSSE DE MÁ FÉ: Trata-se do elemento subjetivo da posse.
A posse de boa fé é aquela cujo o titular desconhece qualquer vício que macule a posse, ou quando tem um justo título que fundamente a sua posse. Já a posse de má fé ocorre quando o titular já conhece o vício . No sistema jurídico brasileiro prevalece a presunção da boa fé o que gera os seguintes efeitos.
EFEITOS DA POSSE DE BOA FÉ:
1º Em relação ao frutos: o possuidor de boa fé terá direito ao frutos percebidos e colhidos, terá direito aos frutos pendentes e tb terá direito a ser indenizado pela produção e custeio. ART. 1.214
2º Em relação as benfeitorias: Este possuidor de boa fé, terá o direito de indenização plena pela melhorias necessárias e util, terá direito de retenção dessas benfeitorias, poderá reter a coisa até ser indenizado, e terá direito a levantar as benfeitorias volupitárias se não houver indenização por elas, desde que não cause prejuízo a coisa.
3º Em relação a deterioração: Em tese esse possuidor é irresponsável pela deterioração natural, ou seja, possui responsabilidade subjetiva (SE PROVADA A CULPA).
EFEITOS DA POSSE DE MÁ FÉ:
1º Em relação aos frutos: O possuidor de má fé tem a obrigação de devolver os frutos percebidos e colhidos, perderá os frutos pendentes, mas terá direito pela indenização de produção e custeio, haja vista o ordenamento jurídico vedar o enriquecimento sem causa. 
2º Em relação as benfeitorias: O possuidor de má fé perderá as benfeitorias úteis e volupituárias, mas terá direito a indenização pelas benfeitorias necessárias. Não poderá reter a coisa nem levantar as benfeitorias mesmo que não tenha sido indenizado. 
3º Em relação a deterioração: Este possuidor tem responsabilidade objetiva, sendo responsável pelo perecimento da coisa somente podendo se eximir se comprovar que a perda ocorreria em qualquer hipótese.
adi use capionem: Visa aquisição da propriedade, usocapião.
adi de interdicta: Visa a proteção possessória, é quando o inquilino passa a ter o direito.
POSSE NOVA E POSSE VELHA.
Para solicitar ação de reintegração ou manutenção de posse tem que comprovar que se trata de posse nova para ação liminar.
POSSE CIVIL E POSSE NATURAL
POSSE NATURAL: É aquela derivada da pessoa com a coisa, Ex: Eu comprei é Meu.
POSSE CIVIL:
constituto possessório: (cláusula constituti) adquire ou perde a posse. funciona como um contra ponto do desdobramento da posse; é a transferência de parte dos poderes a terceira pessoa. "A" vende seu apartamento para "B" e continua morando. ex: contrato de locação. Não existe pressunção tem que ser expressa. 
traditio breve manu: o possuidor direto da posse (locatário) da coisa passa a ser o proprietário da coisa, Ex; locatário que adquire o imóvel alugado. (preempção).
traditio longa manu: É quando você toma posse (compra) de uma área e assumi a extenção toda da área. uma tradição simbólica, ex: a entrega da chave casa pressupõe que adquiriu a casa toda. 
COMPOSSE: Duas ou mais pessoas possuem simultameamente a posse sobre a mesma coisa; condomínio, marido e mulher, herdeiros. art. 1.199
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
POSSE PRO DIVISO ou DIVISÍVEL: Cada compossuidor sabe qual a sua parte, que é determinável no plano fático e corpóreo, havendo uma fração real da posse. Exemplo; Dois irmão tem a composse de uma fazenda, que é dividida ao meio por uma cerca. Em metade dela um irmão tem uma plantação de rabanetes; na outra metade, o outro irmão cultiva beterabas. 
POSSE PRO INDIVISO ou INDIVISÍVEL: 
Os compossuidores tem a fração ideal da posse, pois não é possível determinar, no plano fático e corpóreo qual a parte de cada um. Exemplo; dois irmãos tem a posse de uma fazenda e ambos exercem-na sobre todo o imóvel, retirando dele produção de hortaliça.
MODO DE AQUISIÇÃO DE POSSE: 
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
Ato da vontade pode ser por um ato 
UNILATERAL: Encontrar um tesouro ou coisa abandonada.
BILATERAL: A posse sempre é derivada de contrato, são posses, efetiva (ou real), ficta (documento ou escritura pública) ou simbólica (chave apt).
POSSE ORIGINÁRIA: É aquela em que há um contato direto entre a pessoa e a coisa, e que não existe uma relação de causalidade entre o proprietário e possuidor
POSSE DERIVADA: É aquela em há uma intermediação pessoal, o exemplo típico se dá no bem móvel, quando a coisa não tem dono é o caso da res nullius ou for abandonada res derelictae. Como forma derivada, o caso mais importante envolve a tradição, que vem a ser a entrega da coisa, principal forma de aquisição dacoisa móvel. 
art.183 CF/88. 250m² - 5 anos - sem oposição - fins moradia/família - sem ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural). Há quem entenda que a usucapião familiar é uma inconstitucionalidade, o que é inadimissível.
ABANDONO DO LAR: EC 66/10, Acaba o lapso temporal para propor ação
ACESSÃO NA POSSE: (posse derivada relação de família). Faz a contagem do tempo desde o tempo do possuidor antecedente mais o tempo do possuidor atual.
ACESSÃO NA POSSE: (posse originária, não há relação familiar)	
AQUISIÇÃO A TÍTULO UNIVERSAL. Só ocorre em causa mortis (posse de modo derivada) esta transmição somente ocorre pelo modo derivado. Já aquisição a tÍtulo singular ela pode ocorrer por atos inter vivos (alienação) ou por ato causa mortis (legado-bem certo e determinado deixado pelo de cujos em testamento), a transmição do legado pode se dar tanto pelo modo originário quanto pelo modo derivado a depender da vontade do autor da herança.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais. (até o 4º grau)
A TITULO UNIVERSAL SÓ HERANÇA PELO MODO DERIVADO
ATO INTER VIVOS OU CAUSA MORTIS ORIGINÁRIA OU DERIVIDA
SUJEITOS DA POSSE: 
PARTE:
PROCURADOR:
GESTOR: É o administrador ( não precisa ser procurador )
PERDA DA POSSE: 
PERDA DO CORPUS:
Se dá via perecimento (perda total da coisa, perecimento é a perda parcial) do bem considerado fora do comércio (é aquele bem inapropriável que não pode ser vendido; ex: bem dominical (apenas este pode ser alienado), uso comum do povo e bem de uso especial) e pelo afastemento. 
Afetação é quando se dá destino ao bem.
Bem desafetado é um bem do estado mas não é um bem no comércio. Sai do patrimonio disponivel do estado e vai para o patrimonio disponível, deixa de ser de uso comercial do povo e passa a ser dominical.
PERDA DO ÂNIMUS:
Constituto Possessório é a única forma de perder a posse, deixa de ter interesse pela propriedade.
PERDA DO CORPUS E DO ÂNIMUS:
A tradição é a forma de perde o corpus e o ânimus.
Art. 1.209. A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem.
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
Todo bem móvel comprado durante a vigência do casamento é considerado bem do casal.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
DEFESA DA POSSE:
Legítima defesa da posse. 
Quem esta na posse da coisa tem a obrigação e direito de defender a coisa como se sua fosse. Seguindo o Prícipio da Elasticidade que é de devolver a coisa como se encontrava.
Não se suspende a ameaça com violência, somente se utiliza da força na legítima defesa da coisa se tiver turbação e ou esbulho, observando para não ter excesso na legítima.
Quem pode defender a posse de terceiros? Apenas o MERO DETENTOR tem a possibilidade de fazê-lo. 
 A legítima defesa da posse tambem chamada de desforço físico ou desfroço incontinente, é a auto tutela pela qual o titular utilizando-se de meios moderados repele turbação ou o esbulho na posse, os requisitos são utilização dos meios necessários, moderação, ocorrência da injusta agressão, que a agressão seja atual ou iminente e que exista a posse.
Na hipótese de excesso da legítima defesa da posse sendo este doloso ou culposo aplica-se o quanto disposto nos art. 186, 187, 927, CC, de modo a gerar uma indenização não gerando perda da posse.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
A posse de boa fé ou a posse de má fé, interfere diretamente nos direitos de acessórios e frutos da coisa.
propten rem tem carater ambulatorial mas efetivo
ônus reais 
Conceito de obrigação de eficácia real:
É aquela que sem perder o carater de uma prestação se transmite e é oponível a terceiros que adquiriu o bem.
PREEMPÇÃO: É o direito de preferência para aquisição de um bem.
 INTERDITO POSSESSÓRIO
OU
AÇÕES POSSESSÓRIAS 	X	AÇÃO DE PROPRIEDADE
(As duas visam proteger a manutenção da posse)
INTERDITO POSSESSÓRIO OU AÇÕES POSSESSÓRIA:
Existem grupos de ações possessórias;
As ações típica: Que são aquelas que tratam da relação material da possoa com a coisa e que podem ser, as ações de reintegração de posse em caso de esbulho, turbação ou o interdito proibitório para ameaças.
As ações atípicas: Além da relação material tratar da relação jurídica e de sua consequências no sistema jurídicos e podem ser Embargos de terceiros possuidores núnciação de obra nova, ação de dano infecto, ação de imissão na posse e a ação públiciana.
 O proprietário mesmo com a posse indireta pode propor açõa possessória
IMISSÃO DE POSSE DEVE SER PROPOSTA PELO PROPRIETÁRIO
- Reintegração: Esbulho é quando a coisa lhe é retirada a força. (De dar)
- Manutenção: Turbação é quando esta sendo prejudicado no uso da posse, ou seja pertubado. (de fazer) 
- Só nos casos de reintegração e manutenção é possivel propor ação possessórias.
- Apenas nos casos de ação nova é cabível a medida liminar, é quando a invasão tem menos de 1 ano.
- Interdito Proibitório: É quando se tem a posse ameaçada. ( De não fazer )
De acordo com o CPC as ações possessórias típicas possuem as seguintes caracteristicas
1º Duplicidade:
É a hipotese de que a ação possessória confere plena cognição ao juiz independentemente de reconveção, assim sendo o réu em sua defesa poderá sucitar um pedido contra-posto e o fundamento desta regra é a necessidade da celeridade por ser a posse uma situação meramente fática.
2º Fungibilidade: 
A ação possessória poderá ter o seu pedido alterado no curso da demanda entretanto somente no que diz respeito à tutela possessória 
3º Cumulatividade:
Nas ações possessória o pedido não precisa ser exclusivamente possessório poderia tb ser pedido indenização perda e danos e multa, assim verifica-se que a ações possessória tb possuem um carater patrimonial.
4º Rito Próprio:
 Trata-se de um procedimento especial elencado no CPC, e conferindo o rito não ordinário, inicia-se com a petição inicial, que além dos requisitos gerais do 282 cpc existem tb requisitos específicos: 
Existência da posse, existência da turbação, esbulho ou ameaça, data da turbação esbulho ou ameaça, para fim de concessão de liminar.
Uma vez presente este requisitos ojuiz ao despachar a inicial poderá praticar três atos;
1º Indeferir a inicial
2º conceder liminar inaldita altera pars, sem ouvur a parte contrária.
3º Determinar audiência de Justificação, ante a impossibilidade de concessão deliminar. 
 Art. 927. Incumbe ao autor provar:
 I - a sua posse;
 Il - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
 III - a data da turbação ou do esbulho;
 IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da posse, na ação de reintegração.
O réu deve ser citado para audiência de justificação, nesta audiência o réu não apresenta sua testemunhas, não precisa apresentar a defesa e nem apresenta as suas alegações, todavia poderá contraditar a testemunhas do autor e reperguntar as testemunhas.
Apartir das audiência de justificação começa a fruir o prazo para resposta que será de cinco dias, apartir daí segue o rito ordinário.
AÇÕES POSSESSÓRIAS ATÍPICAS
1ª Ação de imissão da posse:
Em verdade não existe esta tutela no nosso ordenamento jurídico, inicialmente era previsto no cpc de 39 mas com a sua reforma em 70 não foi fruída. Exclusiva do proprietário não possuidor contra um possuidor não proprietário. 
É uma ação de proprietário não possuidor, contra o possuidor não proprietário, sendo assim uma ação típica de propriedade, e por não possuir um rito especial a emissão da posse estará revestida de uma ação ordinária ou uma execução de entrega de coisa certa.
NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA
É a paralização de uma obra, ou seja é a ação promovida pelo proprietário, pelo possuidor ou pelo municipio nas hipótese em que haja dano ou desobidiência a postura legal ou administrativa. Possuem legitimidade para agir.
1º O proprietário ou possuidor, contra qualquer espécie de dano causado pelo seu vizinho
2º O Condômino contra a modificação da coisa comum.
3º O município sempre que houver derespeito as leis que versem sobre urbanização ou ao plano diretor.
O pedido na nunciação de obra nova, além da paralização desta pode ser de modificação ou demolição da coisa, indenização ou multa.
Notificação verbal, é um ato formal pelo qual o proprietário ou possuidor comparece na obra nova acompanhado de duas testemunhas e paraliza a obra, a única eficácia deste procedimento é que em havendo procedência final do pedido a incidência da multa pode ocorrer da data da notificação verbal desde que ratificada judicialmente.
Segue-se o mesmo procedimento das ações possessórias podendo o indeferimento da inicial, ocorrer, quando o juiz julga, que a obra não é mais nova ou se encontra em fase de acabamento. Nesta ação de acordo com art. 938 CPC o pz da contestação, é de 05 dias contada da juntada ao autos da citação feita pelo oficial de justiça (deferido ou não o embargo), ou da audiência de justificação prévia quando o juiz considerar necessária a sua realização.
A AÇÃO DE DANO INFECTO: 
É prelininar de uma nunciação de obra nova, é uma tutela específica tanto de possuidor ou proprietário, para defender um possível dano futuro. 
Definição: É a tutela que tem o possuidor ou o proprietário contra risco futuro que possa incidir em sua propriedade, proveniente de futura obra de terceiros, funciona como uma pré-liminar de nunciação de obra nova. Verifique-se que inexiste a obra nova e esta ação revestida de uma ação ordinário servirá para resguardar a propriedade de uma futuro prejuízo, que aquela futura obra possa a vir a causar. 
O objeto da ação não é para parar a obra e sim para prevenir possíveis danos.
EMBARGO DE TERCEIRO POSSUIDOR: 
(não confundir com fraude contra credores)
É a tutela que garante ao terceiro que não é parte e nem interveniente em processo de conhecimento e execução, a prerrogativa de obter uma tutela possessória afim de resguardar a relação marterial de uma constrição judicial, o pz para o posição desses embargos na ação de conhecimento corre até o trânsito em julgado da sentença e na ação de execução é de 05 cinco dias contado da hasta pública positiva ou de 05 dias antes da assinatura da carta de arrematação. 
AÇÃO PUBLICIANA:
É uma ação de carater reinvidicatória na qual o possuidor ainda não tem o tempo necessário para usocapir, mas se encontra em via de alcança-lo requer proteção possessória para futura aquisição do domínio. Desta forma o possuidor tem que ter a posse justa prazo próximo para a usocapião e justo título; e nesta ação o possuidor requer que seja mantida na posse até que seja completado o prazo. Não se pode promover a ação publiciana contra o proprietário posto que direito de propriedade e inprescritivo.
POSSE SOBRE SERVIDÃO:
Para requisitar a posse sobre servidão precisa ter duas caracteristica:
1º Tem que ser aparente
2º Tem que ser contínua
Paula celebra um contrato de compra e venda de imóvel com carlos, após proceder ao registro da aquisição no RGI competente, não consegue ingressar no imóvel impedida por Júlio que alega ser o pai de Carlos, fato que é comprovado bem como tb se comprova que Carlos falsificará seus documentos fazendo-se passar por maior de idade com 23 anos, sendo que na realidade tem apenas 17 anos, por isso Júlio pretende anular a escritura lavrada. Ficando provado a menoridade de Carlos: 
1º seria o negócio jurídico válido, apresente o fundamento legal:
Sim é válido, pois o menor dolosamente alterou a sua idade.
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
2º Se hovesse anulação da escritura por incapacidade do vendedor Paula poderia ser considerada possuidora? e a que título?
Sim, de boa fé por possuir um justo título.
3º Se Paula impedida de ingressar no imóvel adquirido ingressasse com ação de reitegração de posse o procedimento seria correto.
Não, o correto seria ação de imissão de posse
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
O pai de Juca faleceu no dia 12 de março de 2004, em um sítio onde passaram a residir desde 12 de janeiro de 1990, desde quando por estar desabitado o mesmo se instalaram forçando o portão e mundado as fechaduras, indaga-se :
a) Qual a caracteristica da posse do pai de Juca?
Injusta, por violência
b) quanto ao sítio que direito Juca tem após a morte do seu pai?
Os mesmo direitos do seu pai
c) Existe transmissão da posse pela morte?
Sim
d) No caso em tela é possível o convalecimento da posse pelo decurso de tempo?
Sim
e) A posse de Juca é originária?
Derivado
PROPRIEDADE:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
A propriedade tem amparo legal na CF/88, no caput art. 5º, e tem que cumprir a função social.
Caracteres de limitação do uso da propriedade;
Absoluto---> restrição
Exclusivo---> servidão ou utilização
Perpétuo---> desapropriação
ESTRUTURA: Externo / Interno
EXTERNA: 
Sujeito ativo: é dominus (titular de direito) 
Sujeito passivo: e o sujeito passivo é erga ominis.
Objeto:
Existem certas coisas que não são passivel de se ter como proprietário (AR-oxigênio), os bens fora do comércio.
O direito real sobre a própria coisa, é o direito de propriedade. 
O USUCAPIÃO É UMA FORMA DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DE FORMA ORIGINÁRIA PELO USO DA POSSE
INTERNO: 
USAR, FRUIR, DISPOR E PERSEGUIR
1ª A propriedade é um direito absoluto posto que seu titular tem plenos direitos sobre a coisa possuindo uma relação de poder usar, gozar, fruir, dispor, perseguir e reinvidicar. 
2º É um direito exclusivo posto que somente o dominus é possuidor das prerrogativas da propriedade.
3ª É um direitoperpétuo visto que é transmissível causa mortis. obs; existem duas exceções ao principio da perpetuedade que se encontra disposta nos art. 1359/60
O art. 1.359, reza sobre a propriedade resolúvel que é uma causa antecedente ou concomitante à transmissão da propriedade e que gera por parte de terceiro o poder de reinvindicar a coisa do novo titular, ou seja a cusa antecedente ou concomitante é uma causa contratual já pré conhecida das partes anterior a tradição, a exemplo o pacto de retrovenda.
O art. 1360. Versa sobre a propriedade revogável, que decorre de uma causa superviniente não prevista pelas partes na qual a propriedade se consolida e nas mão de um terceiro de boa fé não cabendo reinvidicação por parte do legítimo titular salvo em caso excepicionais, assim a causa superviniente é aquela que ocorre após a transmissão efetiva da coisa. Exemplo; revogação de doação ou ingratidão. 
4ª ADERENTE:
É a prerrogativa que o titular tem de trazer para si a coisa independentemente de onde ela esteja por meio de AÇÃO REINVIDICATÓRIA também chamada de AÇÃO REIPERSECUTÓRIA. 
Dentro das ações reinvidicatórias existem 03 ações específicas, são elas;
1ª Ação negatória: É aquela que tutela a propriedade em face a alegação de um direito real limtado, ou seja, o autor vem negar a existência de um direito real limitado. ex: No caso de contrato de usofruto poderá, solicitar esta ação de forma negativa, informando que vc é o proprietário e nunca autorizou o usofruto.
2ª Ação divisória: É a tutela que tem o condômino para fins de instinção do condomínio e divisão da coisa comum desde que o bem não tenha a restrição da cláusula de indivisibilidade (por condomínio entende-se, que vc é cooproprietário de algo, com alguém).
3ª Ação demarcatória ou actio finium regundorum: É aquela que visa estabelecer marcos destruídos, arruinados ou apagados, isto é, visa recostituir a exata área de um determindado imóvel.
5ª LIMITADA: As limitações que a propriedade pode sofrer são de 03 ordens;
1ª voluntária; As limitação voluntárias posem ser:
a) Limitações: que se estabelecem por meio das cláusula restritivas de inalienabilidade, incomunicabilidade, impenhorabilidade e indivisibilidade, observando-se que estas cláusulas somente poderão estar dispostas em contratos não onerosos. 
b) Propriedade gravada: Ou seja quando existe a imposição contratual de um direito real limitado (hipoteca, usofruto, alienação, servidão, superfície).
c) Bem de família: o bem de família pode ser compulsório (Lei 8.009/90) ou pode ser voluntário. Art. 1.715 e seguintes do código civil. A vantagem do bem de família voluntário sobre o compulsório é que no 1º caso poderá gravar qualquer bem como sendo bem de família.
Art. 1.711. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial.
Parágrafo único. O terceiro poderá igualmente instituir bem de família por testamento ou doação, dependendo a eficácia do ato da aceitação expressa de ambos os cônjuges beneficiados ou da entidade familiar beneficiada.
Art. 1.712. O bem de família consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.
Art. 1.713. Os valores mobiliários, destinados aos fins previstos no artigo antecedente, não poderão exceder o valor do prédio instituído em bem de família, à época de sua instituição.
§ 1o Deverão os valores mobiliários ser devidamente individualizados no instrumento de instituição do bem de família.
§ 2o Se se tratar de títulos nominativos, a sua instituição como bem de família deverá constar dos respectivos livros de REGISTTRO.
§ 3o O instituidor poderá determinar que a administração dos valores mobiliários seja confiada a instituição financeira, bem como disciplinar a forma de pagamento da respectiva renda aos beneficiários, caso em que a responsabilidade dos administradores obedecerá às regras do contrato de depósito.
Art. 1.714. O bem de família, quer instituído pelos cônjuges ou por terceiro, constitui-se pelo registro de seu título no Registro de Imóveis.
Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.
Parágrafo único. No caso de execução pelas dívidas referidas neste artigo, o saldo existente será aplicado em outro prédio, como bem de família, ou em títulos da dívida pública, para sustento familiar, salvo se motivos relevantes aconselharem outra solução, a critério do juiz.
Art. 1.716. A isenção de que trata o artigo antecedente durará enquanto viver um dos cônjuges, ou, na falta destes, até que os filhos completem a maioridade.
Art. 1.717. O prédio e os valores mobiliários, constituídos como bem da família, não podem ter destino diverso do previsto no art. 1.712 ou serem alienados sem o consentimento dos interessados e seus representantes legais, ouvido o Ministério Público.
Art. 1.718. Qualquer forma de liquidação da entidade administradora, a que se refere o § 3o do art. 1.713, não atingirá os valores a ela confiados, ordenando o juiz a sua transferência para outra instituição semelhante, obedecendo-se, no caso de falência, ao disposto sobre pedido de restituição.
Art. 1.719. Comprovada a impossibilidade da manutenção do bem de família nas condições em que foi instituído, poderá o juiz, a requerimento dos interessados, extingui-lo ou autorizar a sub-rogação dos bens que o constituem em outros, ouvidos o instituidor e o Ministério Público.
Art. 1.720. Salvo disposição em contrário do ato de instituição, a administração do bem de família compete a ambos os cônjuges, resolvendo o juiz em caso de divergência.
Parágrafo único. Com o falecimento de ambos os cônjuges, a administração passará ao filho mais velho, se for maior, e, do contrário, a seu tutor.
Art. 1.721. A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família.
Parágrafo único. Dissolvida a sociedade conjugal pela morte de um dos cônjuges, o sobrevivente poderá pedir a extinção do bem de família, se for o único bem do casal.
Art. 1.722. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela.
2ª legal: Estas podem ser:
a) De direito público: A exemplo das desaprorpiações requisições e tombamentos
b) De direito privado: São todas as relações jurídicas decorrente do direito de vizinhaça, limitações de construção, manutenção do sôssego e saúde dos imóveis vizinhos. (ações de obra nova ou ação de dano infecto).
c) De direito social: Lei de locação, CDC, estatuto da terra e estatuto da águas
d) Bem de família: Com base na lei 8009/90.
e) Limitação judicial: É aquela que decorre nas ações de execução quando o juíz determina a penhora dos bens.
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL:
O código civil faz distinção entre a forma de aquisição mobiliária e a imobiliária, em regra os bens móveis são aqueles passíveis de locomoção sem que aja alteração ou modificação de sua natureza e assim os demais serão considerados como bens imóveis.
FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEADE IMÓVEL:
Formas originárias:
- Acessões: Ilhas, aluvião, avulsão, álveo abandonado, plantações e construções. 
- Usucapião.
Formas derivadas: 
- Registro imobiliário
- Sucessão hereditária
TRANSCRIÇÃO: 
A forma mais usada para a aquisição de bens imóveis é a transcrição que é uma forma de tradição formal. (tradição Real, Ficta e Simbólica)
TRADIÇÃO FICTA: É quando o transmitente continua a possuir pelo constituto 	 	 possessório.
TRADIÇÃO SIMBÓLICA (traditio longa manu): É quando o transmitente cede ao 		 adquirenteo direito à restituição da coisa, que se encontra em 		 poder de terceiros. 
TRADIÇÃO REAL (traditio brevi manu): É quando o adquirente já estava na posse da 		 coisa, por ocasião do negócio jurídico.
Além da transcrição existe outras formas de aquisição da propriedade imóvel, são elas; à acessão, à usocapião e o direito hereditário. 
- ACESSÃO: É a incorporação ao objeto príncipal e tudo quanto a ele adere ou o aumenta em volume ou valor e assim sendo é uma forma de aquisição de propriedade comum tanto a bens móveis quanto a bens imóveis.
- USOCAPIÃO: Que tb serve para móveis ou imóveis é a forma de aquisiçao pelo decurso do tempo, por isso é tb chamda de prescrição aquisitivo.
- DIREITO HEREDITÁRIO: O direito hereditário é uma forma de aquisição que somente existe para bens imóveis. (ENTENDE-SE COMO IMOVEL TODOS OS BENS, MÓVEIS E IMÓVEIS, PELO FATO DE NÃO SEREM PASSIVOS DE DIVISÃO ATÉ O MOMENTO DA PARTILHA DENTRO DO ESPÓLIO).
O art. 1.245 cc, é que efetivamente determina estas 04 forma de aquisição imobiliária, e assim sendo classifica-se essa aquisição imobiliária quanto ao modo e quanto ao título. 
Modo: A quisição pode ser originário ou derivada 
Título: Pode ser universal ou singular
			MODO		TÍTULO
TRANSCRIÇÃO		derivado	singular
ACESSÃO		originário	singular
USOCAPIÃO		originário	singular
DIR HEREDITÁRIO	derivado	universal ou singular
TRANSCRIÇÃO: É REGULALADA PELOS ART. 197 E SEGUINTES DA LEI 6015/73 LEI DE REGISTRO PÚBLICO É UMA FORMA DERIVADA DE AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA FORMAL QUE SE DA POR MEIO DA PUBLICIDADE DO CONTRATO TRANSLATIVO JUNTO AO REGISTRO DE IMÓVEIS. OBSERVE-SE QUE OPRÍNCIPIO DA PUBLICIDADE ESTABELECE UMA PRESUNÇÃO ABSOLUTA, PELO QUAL O ATO PASSA A SER DE CONHECIMENTO GERAL NÃO HAVENDO POSSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO EM CONTRÁRIO. ALÉM DESSE PRÍNCIPIO OUTROS 03 REGEM A TRANSCRIÇÃO, PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE PELO QUAL OS REGISTROS SE DÃO PELA ORDEM CRONOLÓGICA DA APRESENTAÇÃO, PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO ONDE CADA BEM IMÓVEL É INDIVIDUALIZADA NO SISTEMA REGISTRAL EXISTINDO ASSIM UMA ORDEM NUMÉRICA DAS MATRICULAS, OU SEJA, NÃO EXISTE IMOVEL COM DUAS MATRICULA. O PRINCÍPIO VERACIDADE REGISTRAL QUE APRESENTA UMA PRESUNÇÃO RELATIVA DE QUE O CONTEÚDO DA TRANSCRIÇÃO É VERDADEIRO.
PARA OCORRER A TRANSCRIÇÃO SEGUE-SE O SEGUINTE RITO.
1º. REALIZAÇÃO, QUE É A ELABORAÇÃO DO CONTRATO TRANSLATIVO. (EX: COMPRA E VENDA, DOAÇÃO, TROCA, COMPROMISSO IRRETRATÁVEL DE COMPRA E VENDA.
2º. APRESENTAÇÃO DO CONTRATO NO REGISTO DE IMÓVEIS
3º. PRENOTAÇÃO É UM ATO ADMINISTRATIVO DE NATUREZA VINCULA PELO QUAL O OFICIAL DE REGISTRO, REGISTRA O CONTRATO TRANSLATIVO NO LIVRO PROTOCOLO (CHAVE GERAL DO REGISTRO). É UM ATO FUNDAMENTAL VISTO QUE É A PRENOTAÇÃO QUE DA A PRERROGATIVA DE DEIREITO REAL AO TITULAR E O OFICIAL DO REGISTRO APÓS PRENOTAR NÃO PODE DEVOLVER O CONTRATO TRANSLATIVO À PARTE SEM QUE ESTE PASSE PELO CRIVO DO JUÍZ CORREGEDOR.
4º. NA FASE DA PRENOTAÇÃO 03 ATITUDES PODERÃO SER TOMADAS PELO OFICIAL;
A) PODERÁ FAZER NOTA DE EXIGÊNCIA OU SEJA EXIGIR NO PRAZO DE TRINTA DIAS COMPREMENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO PARA FINS DE REGISTRO.
B) PODERÁ REGISTRAR
C) PODERÁ SUCITAR DÚVIDAS (DÚVIDA É PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PELO QUAL O OFICIAL ENTENDE DESCABIDO O REGISTRO E REQUER O CANCELAMENTO DA PRENOTAÇÃO PELO JUÍZ CORREGEDOR.
5º EM CASO DE DÚVIDA O OFICIAL DEVE REMETER O PROCESSO AO JUÍZ CORREGEDOR E NOTIFICADO O INTERESSADO QUE TERÁ 15 DIAS PARA SE DEFENDER.
6º) APÓS A NOTIFICAÇÃO O INTERESSADO PODE APRESENTAR DEFESA OU NÃO E NESTE CASO INDUZ A REVELIA.
7º) O PROCESSO É ENCAMINHADO AO MINISTÉRIO PARA QUE DE VISTA EM 10 DIAS
8º) O MINISTÉRIO PÚBLICO PODE REQUER PRODUÇÃO DE PROVAS.
9º) O PROCESSO PODERÁ SER JULGADO PROCEDENTE OU IMPROCEDENTE
10) DESTA DECISÃO CABE APELAÇÃO EM 15 DIAS PARA O CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA E DESTA DECISÃO (DA MAGISTRATURA) NÃO CABE RECURSO ADMINISTRATIVO, TODA VIA SE HOUVER QUALQUER PROBLEMA DEVERÁ SE RECORRE A VIA JUDICIAL ORDINÁRIA.
OBS. ¹ : DÚVIDA INVERSA É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INTENTADO PELO PARTICULAR NAS HIPÓTESE EM QUE O OFICIAL SE RECUSE A PRENOTAR
OBS² : O PROCEDIMENTO DA DÚVIDA APLICA-SE ANALOGICAMENTE AO DEMAIS SISTEMAS REGISTRAIS A EXEMPLO ASSENTO DE NASCIMENTO, CASAMENTO, ÓBITO
1. ACESSÃO: É A INCORPORAÇÃO A UM OBJETO PRINCIPAL DE TUDO QUANTO SE ADERE EM VOLUME OU VALOR, A EXEMPLO CONSTRUIR UMA CASA EM UM TERRENO VAZIO, A ACESSÃO COMPÕE A ESPÉCIE DO GENERO ASSESSÓRIO DA COISA.
EXISTEM DUAS CLASSIFICAÇÕES A CERCA DA ACESSÕES, QUANTO A ORIGEM E QUANTO AO OBJETO:
1.2 ORIGEM: 
A) NATURAIS: AS ACESSÕES PODEM SER NATURAIS QUANDO ORIGINÁRIAS DA FORÇA DA NATUREZA SEM QUE 	HAJA INTERVENÇÃO DO HOMEM, ESTAS ACESSÕES SÃO REGULADAS PELO CÓDIGO DE ÁGUAS (DECRETO Nº 24.643/34) E ESTAS ACESSÕES SÃO AS FORMAÇÕES DE ILHAS, ALUVIÕES, AVULSÕES E ÁLVEOS ABANDONADOS.
B) INDUSTRIAIS E/OU ARTIFICIAIS: SÃO DECORRENTES DA AÇÃO HUMANAS, AQUELAS FEITAS PELO HOMEM, EXEMPLO AS CONSTRUÇÕES E SEMEADURAS/PLANTAÇÕES.
C) MISTAS: AS QUE TEM INTERVENÇÃO DO HOMEM E DA NATUREZA A EXEMPLO AS PLANTAÇÕES E AS SEMEADURAS.
1.3 OBJETOS:
AS ACESSÕES PODE SER
A) IMÓVEL A IMÓVEL: QUE SÃO TODAS A HIPÓTESES NATURAIS
B) MÓVEL A IMÓVEL: SÃO AS CONSTRUÇÕES, PLANTAÇÕES E SEMEADURAS
C) MÓVEL A MÓVEL: SÃO OS CASOS DE COMISTÃO (COMISSÃO), ADJUNÇÃO, ESPECIFICAÇÃO E CONFUSÃO.
ESPECIFICAÇÃO:
São espécie de Acessões.
Seção V Da Especificação
Art. 1.269. Aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à forma anterior.
Art. 1.270. Se toda a matéria for alheia, e não se puder reduzir à forma precedente, será do especificador de boa-fé a espécie nova.
§ 1o Sendo praticável a redução, ou quando impraticável, se a espécie nova se obteve de má-fé, pertencerá ao dono da matéria-prima.
§ 2o Em qualquer caso, inclusive o da pintura em relação à tela, da escultura, escritura e outro qualquer trabalho gráfico em relação à matéria-prima, a espécie nova será do especificador, se o seu valor exceder consideravelmente o da matéria- prima.
Art. 1.271. Aos prejudicados, nas hipóteses dos arts. 1.269 e 1.270, se ressarcirá o dano que sofrerem, menos ao especificador de má-fé, no caso do § 1o do artigo antecedente, quando irredutível a especificação.
DA CONFUSÃO, DA COMISTÃO E DA ADJUNÇÃO:
CONFUSÃO: Mistura de coisas líquidas
COMISTÃO: Mistura de coisa secas ou sólidas 
ADJUNÇÃO: É uma justa posição de uma coisa sobre a outra a qual não há como 		 	 separar a assessóriada da principal sem destruí-la.
Art. 1.272. As coisas pertencentes a diversos donos, confundidas, misturadas ou adjuntadas sem o consentimento deles, continuam a pertencer-lhes, sendo possível separá-las sem deterioração.
§ 1o Não sendo possível a separação das coisas, ou exigindo dispêndio excessivo, subsiste indiviso o todo, cabendo a cada um dos donos quinhão proporcional ao valor da coisa com que entrou para a mistura ou agregado.
§ 2o Se uma das coisas puder considerar-se principal, o dono sê-lo-á do todo, indenizando os outros.
Art. 1.273. Se a confusão, comissão ou adjunção se operou de má-fé, à outra parte caberá escolher entre adquirir a propriedade do todo, pagando o que não for seu, abatida a indenização que lhe for devida, ou renunciar ao que lhe pertencer, caso em que será indenizado.
Art. 1.274. Se da união de matérias de natureza diversa se formar espécie nova, à confusão, comissão ou adjunção aplicam-se as normas dos arts. 1.272 e 1.273.
USUCAPIÃO: COISA MÓVEL art. 1260
Usucapião Ordinária 03 anos
Usocapião Extraordinário: 05 anos 
A usocapião móvel pode ser constitucional ou legal (civil), a usocapião constitucional recepcionou o usocapião legal, ficando este supletivo à aquele, ou seja, primeiramente deve-se verificar se é possível o usocapião constitucional e no caso de sua impossibilidade utiliza-se usocapião legal (civil). 
O usocapião legal (civil) prevê a usocapição urbano e a usocapião rural, em ambas as modalidades estão expressamente previstas no código civil nosartigos 1.239 e 1.240
Art. 1.239 (Art. 191 CF/88) Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Art. 1.240 (Art. 183 CF/88). Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2o O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex- companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 
A USOCAPIÃO VIA CONSTITUCIONAL.
A usocapião constitucional urbano tb chamado de usocapião pro-mísero encontra-se determinado no art. 183 da CF/88, e usocapião constitucional rural tb chamado de pró-labore encontra-se autorizado no art. 191 CF/88.
Para que se venha a usocapir um imóvel urbano de forma constitucional o imóvel deverá possui até 250m², se o imóvel possuir mais que isso adota-se o usocapião legal (civil), aguardando o tempo previsto da lei para que se for o caso adiquirir a propriedade.
Para todas as modalidades de usocapião a posse deve obrigatoriamente ser justa e o imóvel deve ainda servir de moradia própria ou familiar e ser o úncio desta natureza.
O possuidor deve estar na pose do imóvel por no mínino 05 anos initerruptos, não se admitindo a soma do prazo pelo antecessores.
A usocapião constitucional rural o imóvel deve ser rural, e com até 50 hectare, devendo a posse ser justa exigindo-se ainda a produtividade do imóvel.
Para o sistema constitucional produtividade significa a subsistência do possuidor não havendo necessidade do lucro, toda via deve haver produção por cinco anos e o imóvel tb servir de moradia, sendo o único bem da família.
Já no usocapião de coisa móvel legal (civil), seja ele ordinário ou extraordinário são necessários os seguintes requisitos:
Requisitos para usocapião ordinário: 
1) RES HABILIS, ou seja é a coisa, via de regra todos os bens poderão ser usocapidos, com exeção daqueles vedados pela lei de forma expressa, assim não poderão ser usocapidos, os bens públicos, os bens fora do comércio e os decorrentes de posse precária.
2) TITULOS, é o justo título, assim considerado como documento ou um contrato translativo que por um vício formal maculou o negócio, não o registro, este requisito na usocapião extraordinária gera uma presunção absoluta.
3) FIDES, ou boa fé, que é o total e absoluto desconhecimento de vício que macule a posse que de igual forma gera um presunção absoluta do uso capião extraordinário.
4) POSSESSIO, é a relação possessória que gera a usocapião e esta posse deverá ser sempre justa, ou seja, não violenta, não clandestina e não precária, sendo que nas duas primeiras hipóteses é possivel que aja o convalecimento da posse com mais de uma ano e um dia sem interrupção, sendo possível ainda a acessão na posse.
5) TEMPUS, ou prazo, 10 anos para a usocapião ordinário e 15 anos para o usocapião extraordinário.
A acessão da posse só pode ser originária.
Art. 183. CF/88 (art. 1.240, CC/02). Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. 
 Art. 191. CF/88 (Art. 1.239, cc/02). Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. 
RELAÇÃO DE VIZINHAÇA:
É um complexo de direito e obrigações que se estabelece entre os titulares de imóveis vizinhos.
Independentemente de que se encontra de posse da coisa o direito de vizinhaça é uma obarigação proter rem.
USO NOCIVO DA PROPRIEDADE
O uso nocivo da propriedade é um exercício regular do direito de propriedade, porém lesivo, de forma a gerar obrigações entre os tirulares de imóveis vizinhos. A tutela desse uso nocivo da sociedade, ou seja, a ação que se move contra o uso nocivo é a AÇÃO DE DANO INFECTO.
Há de se observar entretanto que o ato praticado pelo titular pode ser lícito ou ílicito, se for ílicito a parte prejudicada não ingressará com ação de dano infecto uma vez que o ato ílicito tem tutela expecifica com base na responsabilidade civil decorrente dos artigos, 186, 187, 927 CC, nestes casos deverá ser comprovada a conduta comissiva ou omissiva o nexo de causalidade o dano e se não existem excludentes de responsabilidade.
No caso de uso nocivo da propriedade a conduta é um exercício regular do direito e tb lícito, toda via causa dano a outrem, se encontrará tutelado pela ação de dano infecto, levando-se em conta que o ato lesivo estará configurado quando violar segurança o sossego e a saúde dos vizinhos e seus imóveis.
Obs¹: Se o interesse for individual será imposto ao causador do dano uma obrigação de não fazer, o se o interesse é coletivo será imposto ao causador a obrigação de fazer e mais indenização pelos danos causados.
Obs²: Em sede de defesa pelo causador do dano, este tenta retirar o nexo de causalidade sob o argumento de que a atividade danosa já pré existia à relação de vizinhaça toda via os tribunais não adotam esta teoria como matéria de defesa (teoria da pré ocupação).
ÁRVORES LIMÍTROFES:
São aquelas que se estabelece entre pelo menos dois imóveis contíguos, as árvores limitrofes é um condomínio especial deste instituto. Surge 03 regras importantes:
1º As raízes e os ramos que ultrapasse a linha divisória podem ser cortados com base na auto tutela do proprietário como sendo um exercício direto de direitos, desde que a poda não extermine a árvore.
2º Os frutos caídos passam a pertencer ao titular do imóvel.
3º Os frutos enquanto agregados a árvore pertence ao titular do direito.
PASSAGEM FORÇADA:
É uma prerrogativa de um titular de um imóvel que se encontra encravado em outro com o intuíto de obter saída para a via pública, fonte ou porto, este imóveis é chamado de próprio incluso. observe-se que pode se obter a saída por meio de passagem forçada ou servidão de passagem, estas duas situações diferem quanto a origem a natureza jurídica e a forma.
a) Quanto a origem a servidão de passagem ocorre por contrato entre vizinhos.
b) A passagem forçada nasce por determinação da lei.
c) Quanto a natureza jurídica a servidão de passagem é um direito real sobre a coisa alheia.
d) A obrigação de passagem 
forçada um obrigação proter rem.
e) Quanto a forma a servidão de passagem deverá constar sempre no registro de imóveis e a passagem forçada não é registrada, sendo que o juíz fixará o rumo estabelecendo uma indenização, e se o titular do imóvel encravado foiquem deu causa a situação deverá indenizar em dobro. A ação competente para arguir a passagem forçada é a AÇÃO CONFESSÓRIA.
PERDA DA PROPRIDADE IMÓVEL:
Existentem 04 formas disposta no código civil para a peda da propriedade imóvel, são elas; 
1) Alienação: Venda da coisa ( tem que ser averbado ).
2) A renúncia: Renúnciar ao direito um ato volitivo ( tem que ser averbado ).
3) Abandono.
4) Perecimento da coisa: Perda natural (caso fortuito ou força maior).
Existe ainda uma outra possibilidade que não se encontra prevista no código civil por ser de ordem pública, qual seja a despropriação por necessidade ou utilidade pública.
PERDA DA PROPRIEDADE MÓVEL: A forma mais usada na aquisição de bens móveis é a tradição, observando-se que esta tradição pode ocorrer de forma real, ficta ou simbólica, à acessão por sua vez é uma forma natural de aquisição, a usocapião é uma forma de aquisição pelo decurso do tempo e a ocupação é o assenhoreamento do bem móvel abandonado.
CONDOMÍNIO: Condomínio é uma espécie de propriedade em que dois ou mais individuos são titulares em comum de um determindado bem exercendo cada qual posse e propriedade sobre fração ou parte da coisa. O condomínio é um ente despersonalizado sendo uma ficção do direito visto que os condôminos são titulares da mesma coisa em carater abstrato. 
O condomínio é uma instabilidade e nasce para ser extinto uma vez que ninguém é obrigado a permanecer em condomínio.
O condominio classifica-se em condomínio tradicional e condomínio por unidades autônomas o condomínio tradicional é regido pelo código civil podendo ser ordinário ou especial.
O condomínio ordinário é chamado de condomínio pro-indiviso onde todos os condôminos execem posse e propriedade sobre o bem e sua integralidade.
O condomínio especial é chamado de condomínio pro-diviso onde todos os condôminos exercem posse e propriedade sobre parte certa da coisa e este condomínio especial pode ser um compáscuo também chamado de condomínio de passagem seguindo as mesmas regras da servidão, pode ser também um condomínio de partes específicas, que são aqueles sobre muros, cercas, valas e que terá a natureza jurídica de relação de vizinhaça.
O condomínio por unidades autonômas encontra-se previsto nos artigos 1.331 á 1.358 do CC e pelas leis 4.591/64 e 6.766/79, subdividindo-se em:
a) Condomínios de apartamentos regido pelo código civil e lei 4.591/64
b) Condomínio de casas e terrenos tb chamado de condomínio privê, regido pelo código civil e leis 4.591/64 e 6.766/79.
No condomínio todos os condônimos são titulares do jus possidendi e a tutela possessória é ampla podendo ser proposta contra terceiros e contra os condônimos, no que tange a figura da responsabilidade como ocorre com relação as despesas e dívidas do bem, estas serão proporcionalmente rateadas e as cotas assumindas pelo condômino.
Observe-se que se por ventura um condômino causar dano, a responsabilidade é personalíssima não se estendendo aos demais condôminos.
Para que haja a extinção do condomínio deve-se observar a natureza do bem:
a) Bem divisível; é aquele que pode ser fracionado sem perder suas qualidades, e haverá a presunção de divisibilidade sempre que houver dúvida, de modo que tal divisão se dará pelas cotas partes iguais ou pela sua proporção caso assim o condomínio seja regído. 
Obs: No bem divisível o condômino pode alienar a sua cota parte independentemente de prelação (direito a preferência)
b) Bem indivisível: Pode ser indivisível por natureza, pode ser indivisível por determinção legal ou por vontade das partes, em que somente será extinto este condomínio, ou por determinação judicial ou por vontade das partes casos em que dever-se-a de observar o direito de preempção e esta preempção pode ser legal (contrato de locação) ou convencional (contrato de compra e venda).
DIREITO REAL SOBRE A COISA ALHEIA: É o direito que passa a possuir sobre o bem ou coisa alheia, são direitos reais limitados, tem o direito real de fruição, aquisição e garantia, é um roll taxativo exclusivamente.
Nos direitos reais sobre a própria coisa existe um único titular do domínio que possui o poder de usar fruir e dispor de maneria global ao passo que nos direitos reais sobre a coisa alheia existem dois titulares.
O direito real sobre a coisa alheia é aquele em que o titular ou proprietário confere a um terceiro fração ou prerrogativas de poder que lhes eram inerentes, ou seja, o titular transfere parcela do direito que tem a um terceiro, chama-se de direito real sobre a coisa alheia posto que analisa-se o direito sobre a ótica deste terceiro.
O art. 1.225 - estabelece o roll taxativo dos direitos reais sobre a coisa alheia e estes são divididos em três grupos.
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; 
XII - a concessão de direito real de uso.
1º) Direitos Reias Limitados de Fruição: São aqueles em que o titular transfere ao terceiro o direito de usar e usofruir remanescendo para si o direito de dispor da coisa. São eles o direito de superfície, servidão, uso, usofruto e o direito de habitação.
2º) Direito Real Limitado de Garantia: É a limitação na qual o proprietário transfere ao terceiro a prerrogativa da excução sobre um certo bem dado em garantia em uma outra relação principal. São eles, a hipoteca o penhor e a anticrese
*alienação fiduciária
obs: o terceiro neste caso tem uma única prerrogativa, qual seja, execultar a coisa levando-a para hasta pública.
3º) Direito Real de Aquisição: É o compromisso de compra e venda que permite ao titular transmitir a propriedade para terceiro remanecendo também como titular da coisa até o pagamento integral do preço pelo terceiro.
obs: O código civil de 1.916, tratava ainda de um direito real sobre a coisa alheia denomindao de enfiteuse (é perpetua) que era um direito real sobre a coisa alheia mais amplo, pelo qual o enfiteuta ou foreiro (3º que adquiriu o bem) possui a posse direta da coisa podendo usa-lá de forma completa inclusive aliena-lá e tranmiti-lá por herança enquanto o senhorio direto que é o proprietário do bem apenas o conserva em seu nome. 
De acordo com o código de 1.916 a enfiteusa ocorre quando por atos inter vivos ou de ultima vontade o proprietário atribui a outrem o domínio útil do imóvel pagando a pessoa que o adquiri e assim se constitui com enfiteuta, pagando ao senhorio direto uma pensão, foro ou laudêmio anual certa e invariável.
SERVIDÃO: É a hipótese que um titular confere a um terceiro o direito de usar e fruir da coisa, a servidão decorre de uma relação de vizinhaça e tem por objetivo proteger o imóvel dominate.
A servidão implica em uma obrigação propter rem podendo ser alienável sendo eterna indivisível e de exercício restritivo uma vez que limita as prerrogativa de poder do titular do imóvel serviente.
A servidão pode ser constituida pela lei por ato volitivo ou decorrente de sentença judicial (passagem forçada). (para passagem forçada deve usar ação confessória)
USOFRUTO: É um direito real limitado pelo qual o titular da coisa transfere ao terceiro o direito de usar e fruir ou ainda o de dispor de forma temporaria remanescendo o titular com a prerrogativa real sobre a coisa.
O terceiro que adiquire o bem em usofruto denomina-se usofrutuário e o titular da coisa denomina-se nu-proprietário.
O usofruto pode ser tempórario ou vitalício sendo que no vitalício se o usofrutuário for pessoa jurídica é constituido por trinta anos.
DIREITO REAL DE USO. É um direito real menor que consiste na faculdade de se servir de certa coisa pertencente a outrem e haver os respectivos frutos nas medidas das necessidades seja do titular do direito seja da sua família. Quando este direito se refere à moradia denomina-se deireito real de habitação. O direito de uso poderá ser constituido sobrequalquer tipo de bem sucetível de ser usado seja um móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Podem ser titulares do direito de uso tanto pessoas naturais quanto jurídicas, todavia neste último caso torna-se necessário estabelecer um limite temporal. Observe-se que é um direito personalíssimo e assim sendo não poderá ser alienado nem arrendado e nem tão pouco será objeto de hipotéca.
O direitos de uso e de habitação se extingue pelos modos que usofruto (culpa do detentor do direito, perecimento da coisa, desde que os bens não estejam caucionados e nem segurados; morte do detentor do direito e fim da causa protetiva). Os direitos de uso e habitação são também igualmente regulados pelos seus titulos constitutivo.
O direito de uso é mais limitado que o usofruto, ou seja, o usuário poderá servir-se dos frutos da coisa, desde que não altere e não diminua a sua substância, no limite de suas necessidades e sua família e somente de maneira direta, não podendo ceder, alugar e nem arrendar a coisa situações que o usofrutuário tem direito
DIREITO REAL DE SUPERFÍCIE: O direito real de superfícei é o direito de plantar, realizar semeaduras ou edificar em terreno de propriedade alheia, é regulado tanto pelo código civil quanto pela lei 10.257/2001 Estatuto da Cidade.
Não há se confundir o direito de superfície com arrendamento, o direito de superfície é um direito real e o arrendamento é um direito obrigacional. No arrendamento a onerosidade é essencial, ao passo que no direito de superfície a onerosidade é opcional.
O direito de superfície se constitui por contrato entre as partes de forma solene via escritura pública com registro no cartório competente. 
O superficiário que é o dono da propriedade superficiária em desejando alienar o seu bem obrigatóriamente terá que dar direito de preferência ao proprietário do imóvel.
Se o superficiário der desdtinação diversa da que foi acordada com o proprietário se resolverá (extinguirá) a concessão.
O direito de superfície se extinguirá com vencimento do prazo se a superfície foi constituida por tempo determindo; com abandono ou a renúncia do superficiário; com a resolução do contrato caso tenha ocorrido inadimplemento de uma das partes ou das condições contratuais; com a confusão; com a expropriação forçada; com a destruição da coisa sobre o qual recai a superfície; e com a decadência.
DIREITOS REAIS LIMITADOS DE GARANTIA: É a limitação da qual o proprietário transfere a terceiro a prerrogativa da execução sobre um determinado bem dado em garantia em outra relação principal, o terceiro neste caso possui a prerrogativa de levar o bem a hasta pública, e são três as espécie desse tipo de direito; hipoteca, penhor e anticrese.
No que tange a figura da garantia esta tem por objetivo evitar a insolvência do devedor e evitar o rateio.
INADIPLÊNCIA: NÃO PAGAR NO VENCIMENTO
INSSOLVÊNCIA: DEIXAR VENCIDO
Existem dois tipos de garantia; a Garantia fidejussória e a real. 
A garantia fidejussória é aquela que um patrimonio de um terceiro, não diretamente obrigado responde solidária ou subssidiáriamente no cumprimento da prestação do devedor princial; ex. Avalista e Fiador.
A garantia real é aquela concedida em que bem certos e determinados respondem pelo cumprimento da obrigação, havendo neste caso a aplicação do princípio da aderência entre o credor e a coisa e caso esta vem a perecer haverá a antecipação do vencimento da dívida. 
O nosso ordenamento estabeleceu como modalidades de garantia real; a hipotéca, o penhor e a anticrese.
HIPOTECA: é o direito real em que o devedor confere ao credor direito sobre o bem imóvel de sua propriedade, ou de outrem afim de que o imóvel responde pelo resgate da dívida. Na hipoteca o devedor conserva em suas mãos o bem dado em garantia, todavia se não pagar a dívida o credor poderá promover a alienação judicial da coisa e pagar-se com preferência pelo produto da venda em face dos demais credores por ventura existentes e que não gozem de melhor garantia.
A hipoteca pode ser convencional (contrato) ou legal (espólio).
PENHOR: É um direito real que consiste na tradição de uma coisa móvel ou mobilizável suscetível de alienação realizada pelo devedor ou terceiro ao credor afim de garantir o pagamento do débito são sujeitos do penhor, o devedor e o credor pignoratício.
A garantia pignoratícia pode se dar por convenção ou por lei.
O penhor legal ocorre em razão da necessidade de assegurar o pagamento de certas dívidas em que determinadas pessoas são credoras e por sua natureza reclamam tratamento especial, e dentro destas situações surgem as figuras do penhor rural que consta da lei 492/37 e que contempla por sua vez o penhor agricola e pecuária.
Além do penhor rural existem o penhor mercantil e industrial, o primeiro se refere a relações comerciais (mercantil) e o segundo recai sobre máquinas e equipamentos industriais.
Obs: Tanto na hipoteca quanto no penhor o titular transfere ao terceiro credor apenas a prerrogativa na execução da coisa, não havendo fruição sobre o bem de modo que este na hipoteca permanece com o devedor e no penhor via de regra, com o credor.
ANTICRESE: Na anticrese o devedor ou o seu representante transfere ao terceiro credor apenas a fruição sobre o bem imóvel para garantir o cumprimento da obrigação principal por meio da compensação de créditos e débitos. A anticrese somente poderá perdurar no máximo por 15 anos, e o credor anticrético não poderá levar o bem a hasta pública.
Art. 1.369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão.
COMPROMISSO IRRETRATÁVEL DE COMPRA E VENDA: O contrato de compra e venda gera um direito real limitado pelo qual o promitente vendedor aliena por instrumento público ou particular um bem imóvel mediante o pagamento integral do preço pelo compromissário comprador e este adquire o direito à escritura definitiva do bem ou a sua adjudicação compulsória (art. 1.417 e 1.418).
Existe o direito real limitado posto que, o promitente vendedor continua com o direito de dispor do bem mas não poderá exerce-lô e o compromissário comprador possui o direito de usar e dispor da coisa. O contrato de compra e venda é um contrato consensual que estará perfeito com a mera aposição da vontade onde uma parte se obriga a alienar a coisa mas somente a entregará após o contrato firmado podendo haver arrependimento do negócio. No compromisso de compra e venda não existe a possibilidade de arrependimento, existem duas espécies de contrato de compra e venda; 
a) O irretratável, que não admite a resilição unilateral, que é o arrependimento de uma das partes e que é um direito real que vai a regsitro. eficácia erga ominis.
b) O retratável, o que admite a recisão unilateral e que não vai a registro. inter partes
Obs¹: a súmula 166 do STF, dispõe que no compromisso irretratável de compra e venda não haverá arrependimento. 
Obs²: O compromisso retratável não é um pré-contrato posto que liquidada a última parcela não haverá direito de arrependimento de nenhuma das partes, de modo que as partes somente poderão se arrepender até o pagamento da última parcela, e por se tratar de um contrato já definitivo a liquidação da última parcela possibilita a adjudicação compulsória.
São requisitos deste direito real.
1) Irretratabilidade
2) Imobilidade do bem
3) Pagamento do preço
4) Capacidcade das partes
5) Direito de dispor da coisa
6) Deverá haver o registro
São efeitos do contrato de compra e venda.
1) É oponível erga ominis
2) Existe o direito de sequela
3) É possível aplicação das ações reais(possessória)
4) É transmissível causa mortis
5) É possível a sua cessão
6) É possível a ação de imissão na posse
7) É possível a purgação ( o pagamento ) da mora ( do atraso )
8) Adjudicação compulssória, que é a outorga da escritura definitivapelo juíz quando não houver a anuência por parte do promitente vendedor, é uma ação de rito sumário devendo a petição inical estar instrumentalizada, além dos documentos naturais a prova material que é a liquidação das parcelas e a prova da recusa do promitente vendedor de outogar a escritura, e não cabe prova testemunhal nesta situações.

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