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TCC EDUCAÇÃO FISICA Aline

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ALINE SANTOS
CURSO DE LICENCITURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: SOBRE A ATUAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA EM ESCOLAS PÚBLICAS.
PORTO SEGURO-BA
2018
ALINE SANTOS
O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: SOBRE A ATUAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA EM ESCOLAS PÚBLICAS.
Projeto de Ensino e Pesquisa apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Orientadores: Prof. (colocar o nome do responsável pela disciplina, nome do Tutor presencial e Tutor a Distância) 
PORTO SEGURO-BA
2018
RESUMO
Demonstrações da importância do ensino de educação física no ensino fundamental, essa atividade engloba outros fatores desde a identificação das práticas corporais, suas práticas distintas, seus projetos didáticos, e uma profunda reflexão sobre a pratica, assim também, um estudo sobre as práticas esportivas onde será proposto algumas técnicas, práticas de diferentes modalidades
A atividade física, desenvolve no aluno valores essenciais para sua formação, ela amplia o conhecimento e outras capacidades e habilidades motoras na criança. Não se trata de uma generalização total, atualmente, portanto, é comum encontrar escolas que ainda não desenvolve atividade física por falta de local e um projeto adequado, em situação contraria, professores adotam estratégias de suprir estas atividades.
Este trabalho apresenta uma análise como instrumento dos modelos de fixação 
Verificou-se que apesar do método de pesquisas abordar um tema atual, há um grande número de divergências quando se trata da inserção de preço de venda nas micro e pequenas empresas.
A partir desses resultados podemos concluir que a atividade física é componente obrigatório na base curricular escolar, é essencial nas vidas das pessoas, e pode proporcionar vários benefícios de caráter físico, mental. Aliar à atividade física à saúde é fator importante nos aspectos corporais, na fisiologia humana, nas práticas esportivas e no desenvolvimento de uma cultura de movimento
Palavras-chave: Atividade física, Ensino fundamental, Práticas corporais
ABSTRACT
	Demonstrations of the importance of physical education teaching in elementary education, this activity encompasses other factors from the identification of the corporal practices, their distinct practices, their didactic projects, and a deep reflection on the practice, as well as a study on the sports practices where some techniques, practices of different modalities will be proposed
	Physical activity, which develops essential values ​​for the student's formation, increases the knowledge and other abilities and motor skills in the child. It is not a total generalization; currently, therefore, it is common to find schools that still do not develop physical activity due to lack of place and an adequate project, in contrary situation, teachers adopt strategies to supply these activities.
	This work presents an analysis as an instrument of the fixation models It was found that although the research method addresses a current theme, there are a large number of differences when it comes to the insertion of sales prices in micro and small companies.
From these results we can conclude that physical activity is a mandatory component in the school curriculum, is essential in people's lives, and can provide several benefits of physical and mental character. Allying physical activity with health is an important factor in body aspects, human physiology, sports practices and the development of a culture of movement
Key words: Physical activity, Elementary education, Body practices
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................7
TEMA DO PROJETO............................................................................................. 7
JUSTIFICATIV....................................................................................................... 7
SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA...................................... 7
PROBLEMATIZAÇÃO ........................................................................................... 7
OBJETIVOS............................................................................................................8
REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................9
Identificação de práticas Corporais.........................................................................9
Cultura Corporal....................................................................................................11
Ensinar educação Física no Ensino Fundamental .............................................. 15
Automotismo e Atenção....................................................................................... 17
Afetividade e Estilo pessoal................................................................................. 19
Compreender as Modalidades Esportiva............................................................. 22
Atividades Rítmicas e Expressivas...................................................................... 24
Critério de Avaliação em Educação Física ......................................................... 26
Praticas Pessoais: Invenção Pedagogias............................................................ 27
Analise e críticas de Regras, Técnicas e Táticas Esportiva.......................... .30
Uso do Espaço .............................................................................................. 31
Apreciação/Crítica ........................................................................................ 31
METODOLOGIA................................................................................................. 32
CRONOGRAMA................................................................................................. 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 34
REFERENCIAS ................................................................................................ 35
ANEXO .................................................................................................................. 36
ANEXO A - Partida de Futebol .............................................................................. 36
ANEXO B – Partida de Voleibol.............................................................................. 37
ANEXO C – Partida de Handeibol.......................................................................... 38
ANEXO D – Ginasta ................................................................................................ 39
ANEXO E – Dança....................................................................................................40
ANEXO F - Capoeira.................................................................................................41
1 INTRODUÇÃO
	Nesta matéria será apresentado um projeto focado no ensino de Educação Física voltado para o Ensino Fundamental, uma proposta educacional baseada em uma concepção de aprendizagem que parte das situações objetivas voltadas para educação física, extensas e um diversificação em direção às práticas corporais sociais mais significativas, práticas esportivas, que exigem movimentos mais específicos, precisos e sistematizados. Entretanto a inclusão do processo ensino aprendizagem, para além das questões relativas ao movimento em si, os argumentos individuais, culturais e sociais em que ele acontece, para que a ação corporal contraia um significado que exceda a própria conjuntura escolar.
	Partindo desta explanação, entre as agigantadas variedades de práticas e meiosesportivos, a Educação Física enfoca tão-somente as questões ligadas ao corpo e ao movimento. 
Desta forma, a Educação Física também é chamada à atuação interdisciplinar, buscando conjuntamente, com outras disciplinas, a melhoria na qualidade de ensino e colaborando com ações que transcendem os aspectos teóricos, estabelecendo sua aplicabilidade na pratica e fomentando o conhecimento. (GATTAS; FUREGATO,2006).
Entretanto, no que diz respeito à compreensão de aprendizagem, tanto a Educação Física como as demais extensões do currículo partem dos mesmos começos e erguem seus procedimentos de ensino na reprodução, memorização e reprodução de conhecimentos comportamentais. 
Diante desta contextualização, o projeto procura abordar, quando a metodologia empregada é a de ensino por sujeição, o resultado é uma aprendizagem limitada e restrita. Isso ocorre basicamente por dois motivos: o movimento corporal não pode ser evacuado ou subdividido a ponto de perder seu sentido pessoal, social e cultural, e o movimento corporal deve pensar numa intenção do sujeito e não depender exclusivamente de um incentivo externo. 
O objetivo desse projeto consiste em apresentar uma proposta para o ensino de educação física no ensino fundamental.
TEMA DO PROJETO 
O Ensino de Educação Física no ensino Fundamental: Sobre a atuação de profissionais da área em escolas públicas.
JUSTIFICATIVA
A justificativa da presença da Educação Física no ensino fundamental tem sido ligada à desenvolvimento do homem integral, que ocorreria por meio do exercício físico e da disciplina do corpo. Entretanto, na prática, a intensidade das questões referentes às semelhanças entre o corpo e a mente, dentro de um contexto sociocultural, não foram amplamente acometidas. Falava-se de “enobrecer o caráter”, mas não existiam conteúdo dentro das aulas que abordassem desse assunto. Pregava-se que o esporte apartava o indivíduo de tóxicos entorpecentes, mas não se abeirar-se esse assunto na sua dimensão afetiva, psicológica, política, econômica ou sociocultural. Separavam-se meninos e meninas para a prática esportiva ou ginástica, considerando apenas as diferenças de ganho físico, sem questionar se não haveria conjunturas em que a altercação entre os sexos pudesse ser focada de maneira benéfica. Alardeava-se a importância quase exclusiva dos esportes na integração social, mas não se enxergavam os alunos que ficavam recusados por não terem competências a priori, sendo que era função da própria área requerer essas competências.
SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
Este trabalho está destinado a crianças nas séries do 5º ao 9º ano, do Ensino Fundamental.
 PROBLEMATIZAÇÃO
Com o avanço nas políticas educacionais voltadas para Educação Física, a escola vem desenvolvendo diversos estudo objetivando valorizar e abordar a relevância da Educação Física, a atual proposta busca um entendimento sobra à complexidade das relações entre corpo e mente numa circunstância sociocultural, que tem como princípio da igualdade favorável para todos os alunos objetivando desenvolver as potencialidades, num processo democrático e não seletivo. Assim, nas aulas de Educação Física o docente deverá sempre mostrar a prática, ponderando as suas várias extensões de aprendizagem, garantindo uma ou mais delas e possibilitando que todos seus alunos possam aprender e se desenvolver.
A importância da Educação Física, ao longo de sua história vem comprovar que praticar esporte ou disciplinar o corpo não procede obrigatoriamente no desenvolvimento completo do ser humano. Sabe-se, por exemplo, que o caráter pode ser corrompido pelas laureis do esporte, beneficiando a atitude de obter a sucesso a qualquer custo e até mesmo com o uso de drogas e anabolizantes. Sabe-se, ainda, que a integração social pode possuir nova formula de desintegração, com batalhas entre torcidas e bagunças dentro de campos e quadras esportiva.
Deste modo, elabora-se a seguinte questão: O que deve ser ensinado no Ensino de Educação Física nas séries de 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental?
 OBJETIVOS
Propor ideias de gestão interessantes e apresentar uma proposta onde a educação física seja demonstrado como ferramenta útil para o desenvolvimento do ser humano ao que diz respeito às partes motoras e cognitivas.
O objetivo geral desta pesquisa consiste em apresentar uma proposta de conscientização do relevante movimento que está relacionado com o resgate de um conjunto de conhecimentos relacionado a movimento. A educação física debruça e vai ao encontro dessas necessidades culturais, jogos, os esportes, as danças, as lutas e as diversas formas de ginásticas. da educação física pode e deve-se incluir a vivencia dessas modalidades como conteúdo, ampliando as possibilidades de os alunos compreenderem, participarem e transformarem a sua realidade.
Visando atingir o objetivo principal, alguns objetivos específicos são requeridos,
entre eles: 
Identificar as diversas práticas corporais. 
Ampliar conhecimentos sobre educação física
Identificar o que precisa ser pesquisado sobre a prática corporal
Compreender as técnicas e táticas de modalidades esportivas
Compreender às invenções da Pedagogia
REVISÃO DE LITERATURA
Este estudo da Educação física nas series do Ensino fundamental apresentará uma proposta democratizada a qual visa humanizar e diversificar as práticas pedagógicas, ampliando seu leque de informações contemporânea de uma visão biológica para um trabalho que busca incorporar todas as dimensões afetivas e cognitivas e sócio culturais dos alunos do 5º ao 9º ano, essa incorporação se dará de forma totalmente organizada, nesse enfrentamento pedagógico, uma das principais questões que o professor deverá considerar dentro do seu desenvolvimento do seu trabalho é subsidiar as discussões, e os planejamentos a serem executados, e as avaliações do ensino de Educação Física nas unidades escolares. 
Neste capitulo busca-se apresentar uma revisão literária focada na implementação do processo de ensino de Educação Física no ensino fundamental, a qual do ponto de vista social é muito importante, a mesma possibilita os alunos desde cedo a obterem oportunidade de desenvolver habilidades corporais, e de participarem de atividades culturais voltadas para jogos, diversas modalidades de esporte, ginasticas, danças, dentro de um contexto de finalidades que visa contemplar o lazer, às expressões de sentimentos, os afetos e emoções.
2.1 Identificação de Praticas Corporais 
Lo e Holt, (2004) “As performances corporais, portanto, podem ser confrontadas e apresentadas como resultado de programas planejados de exercícios físicos”
 As instruções sociais e políticas públicas voltadas à promoção da saúde que têm o exercício físico ou as práticas corporais como linha, de modo geral, têm sido estruturados tendo as questões anátomo-fisiológicas como referências centrais. Por vezes, inclusive, esse tipo de questão tem sido colocado como exclusiva para a organização metodológica e avaliação dos trabalhos desenvolvidos. Este aspecto, além de indicar uma imprópria concepção metafisica, tem se mostrado insuficiente para atingir os objetivos aos quais se propõe. 
Segundo Kunz (1994),”o esporte como conteúdo hegemônico impede o desenvolvimento de objetivos mais amplo para educação física, como sentido expressivo, comunicativo e comunicativo.” Parte desses problemas ocorre em função da dependência dos conhecimentos brotados pelos pesquisadores a um certo modelo biomédico que se mostrou reducionista no trato com o corpo e com as práticas corporais; uma certa coisificação ou instrumentalização do corpo para atingir outros fins, modificar-se a condição de sujeito para a de objeto no metodologia de educação e saúde. E nossa abrangência, parece haver um novo padrão intangível de saúde o que impõe em sistematizar nestes programas. Um novo higienismo que estaria funcionando, muito mais, ao nível da informação do que na alteração efetiva da forma ou estilo de vida.
Segundo Alex Branco Fraga (2005).”asinformações passam a ser maciçamente difundidas, formando uma certa subjetividade que, paradoxalmente, está cada vez mais suscetível ao crescente processo de doença e de medicalização social.” no momento atual, a Educação Física e as Ciências do Esporte, assinalando fórmulas e resultados generalizantes, muitos deles servindo de amostra, de critérios para que as práticas corporais, especialmente as esportivas, sejam autenticadas por equipes, times, grupos, entre outros. Desta forma, a linguagem corporal passa a ser envolvida apenas no saber fazer. Esta compreensão da linguagem corporal é estruturada a partir de um cientificismo e não problematizada nas inter-relações que estabelece com os aspectos culturais e naturais, com as subjetividades em questão. As práticas corporais organizadas a partir destes critérios e procedimentos, resultando num tipo específico e limitado de formação humana. A produção científica dominante neste campo de conhecimento trabalha a partir de um entendimento de corpo e de movimento constituída por representações derivadas dos estudos biológicos e de sua linguagem particular, a matemática. 
Segundo Nobrega (2006, p.63) o” corpo expressa a unidade na diversidade, entrelaçado no mundo biológico e o mundo cultural rompendo com o dualismo entre os níveis físico e psíquicos. Como meu corpo, atuo no mundo”.
Esta formulação de base quantitativa permite sua generalização, indicando que há uma concepção ontológica abstrata de fundo, pela falta de apreço subjetiva e cultural e por sua condição a-histórica. A generalização dos dados estatísticos e avaliações padronizadas têm sido executada e incorporada pelos profissionais em diferentes locais e conjuntos, indicando uma convergência à agigantamento que se acrescenta às desigualdades culturais, sob a situações da ciência. Neste sentido, a ciência, tal como o venerando da mercadoria, parece estar se estabelecendo como uma nova fantasia neste contexto atualizado.
De acordo com a pesquisa, de 40% dos brasileiros costumam praticar algum tipo de esporte ou atividade física, segundo dados, aponta que apenas 37,9% dos entrevistados não foram sedentários no ano anterior à pesquisa, entre setembro de 2014 e setembro de 2015. A porcentagem corresponde a 61,3 milhões dos 161,8 milhões com a idade da amostra. O esporte mais praticado é o futebol, com 39,3% das respostas. Entre as atividades, a caminhada é a mais praticada, por 49,1%. G1 (2017, P.1)
A desajustamento e a carência identificadas nos parecem estar ligadas a uma falta de apreço pelas questões subjetivas e culturais constituidoras destas práticas sociais, da acuidade do acesso ao conhecimento e da interação social ali encontrada e, por isso, não agrupando os reforços provenientes de outras áreas. Nesse entendimento, as práticas corporais devem ser tratadas pelas ciências humanas e sociais, pela arte, pela filosofia e pelos ciências populares, sem abandonar as ciências biológicas, dado que esta dimensão é representada básico do humano, tomando-se seus indicadores como parte do processo ativo de auto-organização oculto à vida. Esta aparência deficiente, agrupada a um contexto social atribulado, faz com que os programas sociais e políticas públicas voltados à promoção da saúde, e também ao lazer, não consigam aliciar e manter, formar e expandir a ajuntamento dos grupos sociais que mais necessitam, assim como a todos que têm nas práticas corporais um direito social a ser conseguido. Assuntos conexas com este problema determinado podem ser, ainda, detritos das dificuldades da Educação Física e das Ciências do Esporte em constituir-se e concretizar sua autonomia. Historicamente, vêm aliando-se aos vários interesses militarizantes, esportivistas, medicalizantes, dentre outros.
não trazendo reforços efetivas à sociedade. Outro importante fator a destacar neste contexto atual em que nos alvitramos a pesquisar é o crescente processo de esportivização das práticas corporais, especialmente naquelas mais tradicionais provenientes da cultura popular, como a capoeira, observando-se o mesmo também na dança e nas artes marciais. Valter Brecht (1992),
Entretanto, nessa compreensão, a esportivização é uma contra-face, neste campo da civilização, do método de espetacularização que ocorre em outros aparecimentos culturais e que, em grande medida, está ligada à modificação destas amostras para a forma mercadoria, como há muito vem sendo identificado. 
Segundo Alfredo Bosi (1987). “crescente processo de esportivização traz, para esses fenômenos culturais, uma série de elementos que são constituintes dos esportes convencionais, especialmente sua natureza vinculada à competitividade, ao rendimento e à performance”. Além disso, o processo de esportivização das práticas corporais tende a compor uma unificação e uma instrumentalização do movimento corporal que as faz perder seu conteúdo original de enraizamento, em meio a estas questões, encontram-se os sujeitos que lutam por sua cidadania frente às numerosas configurações de expressão e práticas corporais que nos constituem, sem terem uma direção mais apropriada. Mais do que isso, se faz necessário compreender as formas de lazer como parte de um direito social intrasferível, tarefa de esclarecimento que seria decorrente de prática pedagógica voltada ao interesse social concreto, assim como de uma política pública racional para o desenvolvimento do esporte e lazer em nosso país. a forma como vêm sendo desenvolvidos os programas neste âmbito do tempo livre não auxiliam no cuidado de si, no bem-estar, na autoestima, sociabilidade e ludicidade, dados fundamentais da experiência humana possibilitados pelas práticas corporais e que devem estar voltados aos interesses de independência social. 
Raymond Williams (2000, p.13, g), “que propõe sua compreensão a partir de uma nova forma de convergência entre as duas concepções clássicas identificadas como idealista e materialista”. Estas atividades artísticas e intelectivos envolveriam, segundo o autor, não só as artes e a produção intelectual tradicional, mas os “aprendizados significativas”, incluindo o comando da linguagem. Com a ajuda da compreensão deste autor, reforça-se a assunto já difundida de que o conteúdo de trabalho da Educação Física, também na esfera do lazer, é composto por fenômenos ou aparecimentos culturais como as danças, os jogos, as acrobacias, os esportes, as artes marciais, as diferentes formas ginásticas e de exercitação anatômico. 
Segundo Marcelino (2004), “nesse sentido seis itens merecem destaques a serem considerados na relação lazer e Educação Física, do ponto de vista da educação, a partir da educação física escolar, ou educação motora. “Constitui-se, assim, de toda uma gama de práticas corporais que têm sido envolvidas, ao menos temporariamente, sob as qualificações de cultura corporal ou cultura de movimento. Importante esclarecer que nomear essa expressão prática corporal por identificá-la como a mais apropriada para o que se almeja neste estudo e na intervenção social decorrente da Educação Física. Para isso, o termo prático deve ser compreendido em sua acepção de “levar a efeito” ou “exprimir” uma dada intenção ou sentido e fazê-lo, neste caso, por meio do corpo, como indica e consente de modo pleno a língua portuguesa. Esta expressão mostra adequadamente o sentido de construção cultural e linguagem atuais nas diferentes configurações de expressão corporal. Esse sentido de construção cultural e linguagem está ausente na expressão atividade física, que tanto etimológica como conceitualmente mostra-se reducionista em seu aspecto, como debatido anteriormente.
Compreensão do enraizamento cultural das práticas corporais colocou-se, assim, como um dos pressupostos do trabalho desenvolvido, tanto na prática pedagógica para sua ressignificação, como na consideração de suas características co-educativas, nas quais as atividades são comuns aos gêneros, sem uma grande diferenciação de idades que as tornem excludentes. (SILVA, 2001).”
Nesse juízo de trabalhar por meio do conhecimentoera, em princípio, nos contestarmos à verdade da técnica que prevalece e que vem constituindo um trabalho despedaçado, qualificado pelo isolamento. O compartilhamento que caracteriza a experiência pode auxiliar também nisto, dado que restabelece amarrações entre os episódios e pessoas. A experiência é um fato da tradição que caracteriza a vida, tanto individual quanto coletiva, e que reconstitui a capacidade da memória. Neste sentido, possibilita que pessoas diferentes, de diferentes gêneros, idades e condições possam compartilhar de momentos e não estar disjuntos pela conexão da técnica que tem sido categórica. É nessa condição que se percebe, também, que as práticas corporais são significativas, portadoras de um sentido para aqueles que delas participam, consentindo contrapor-se à perda do enraizamento cultural e das menções grupais que vêm caracterizando as sociabilidades atuais. Compreendemos, também, que as práticas corporais, como alvitre do processo de desiguais construções grupais e como potencialidade individual, devem consentir vivências e experiências as mais carregadas e expressivas possível. Devem ser vivas no tempo-espaço em que acontecem, nos constituindo como sujeitos por permitirem, também, o reconhecimento do semelhante e do diferente, a construção do anseio de alteridade que tanto nos é necessário. A questão que se coloca, portanto, não é a ilação por um estilo de vida, de modo algo pessoal, mas a invento de uma possibilidade de vida, de um modo de essência qualificado pela dignidade. 
2.2 Cultura corporal 
A compreensão de cultura corporal expande a contribuição da Educação Física escolar para o absoluto exercício da cidadania, no grau em que, tomando seus conteúdos e as capacidades que se propõe a desenvolver como produtos socioculturais, afirma como direito de todos o acesso a eles. Além disso adota uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que busca o incremento da autonomia, o auxílio, a participação social e a declaração de valores e princípios democráticos. O trabalho de Educação Física abre espaço para que se aprofundem discussões importantes sobre aspectos éticos e sociais, alguns dos quais merecem destaque. A Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais e se enxergue como essa diferente combinação de influências está presente na vida diária. 
Os conteúdos procedimentais, implica saber fazer e o conhecimento, sobre o domínio sobre o saber fazer só pode ser verificado em situações de aplicação desses conteúdos. O que define uma aprendizagem não é o conhecimento que se tem de um determinado conteúdo, mas o domínio ao transferi-lo para pratica. Conhecer até que ponto os alunos sabem jogar, dança, fazer pesquisa, utilizar um instrumento, orientar-se no espaço etc. só é possível quando eles realizam tais atividades. (ZABALA ,1998).
As danças, esportes, lutas, jogos e ginásticas compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser estimado, conhecido e gozado. Além disso, esse conhecimento contribui para a adoção de uma atitude não-preconceituosa e discriminatória diante das manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais e às pessoas que dele fazem parte.
 O aprendizado de Educação Física na escola poderá beneficiar a autonomia dos alunos para monitorar as próprias atividades, acondicionando o esforço, traçando escopos, conhecendo os potenciais e barreiras e sabendo apontar situações de trabalho corporal que podem ser danosas.
A probabilidade de existência de situações de socialização e de desfrute de atividades lúdicas, sem caráter utilitário, são essenciais para a saúde e colaboram para o bem-estar individual. Sabe-se, por exemplo, que a mortalidade por enfermidades cardiovasculares vem acrescentando e entre os principais fatores de risco estão a vida inativa e o estresse.
O lazer e a disponibilidade de lugares para atividades lúdicas e esportivas são necessidades básicas e, por isso, direitos do cidadão. Os alunos podem compreender que os esportes e as demais atividades corporais não devem ser prerrogativa apenas dos esportistas ou das pessoas em condições de pagar por academias e clubes. Dar valor a essas atividades e reivindicar o acesso a elas para todos é um posicionamento que pode ser seguido a partir dos conhecimentos adquiridos nas aulas de Educação Física.
As informações sobre o corpo, sua metodologia de crescimento e desenvolvimento, que são arquitetados concomitantemente com o desenvolvimento de práticas corporais, ao mesmo tempo que dão contribuições para o cultivo de bons hábitos de alimentação, higiene e atividade corporal e para o desenvolvimento das potencialidades corporais do indivíduo, permitem compreendê-los como direitos humanos fundamentais.
A concepção de hábitos de autocuidado e de construção de afinidades interpessoais colaboram para que a dimensão da sexualidade seja interligada de maneira prazerosa e segura.
No que tange à questão do gênero, as aulas mistas de Educação Física podem dar oportunidade para que meninos e meninas convivam, observem-se, descubram-se e possam estudar a ser complacentes, a não discriminar e a abarcar as diferenças, de forma a não reproduzir estéreotipadamente relações sociais autoritárias.
No campo da Educação Física, as informações arquitetadas devem permitir a análise crítica dos valores sociais, tais como os exemplos de beleza e saúde, que se tornaram dominantes na sociedade, seu papel como aparelho de exclusão e discriminação social e a atuação dos meios de comunicação em produzi-los, transmiti-los e impô-los; uma contenda sobre a ética do esporte profissional, sobre a discriminação sexual e racial que existe nele, entre outras coisas, pode beneficiar a estima da estética do ponto de vista do bem-estar, as atitudes não-consumistas, não preconceituosas, não-discriminatórias e a consciência dos estimações lógicas com a ética democrática.
Viver os papéis tanto de praticante quanto de espectador e tentar compreender, por exemplo, por que ocorrem brigas nos estádios que podem levar à morte de torcedores favorece a construção de uma atitude de repúdio à violência.
Em determinadas realidades, o consumo de álcool, fumo ou outras drogas já ocorre em idade muito precoce. A aquisição de hábitos saudáveis, a conscientização de sua importância, bem como a efetiva possibilidade de estar integrado socialmente (o que pode ocorrer mediante a participação
 Ensinar educação física no ensino fundamental
O Segundo Libâneo (1985, p. 39) “os conteúdos são realidades exteriores ao aluno que devem ser assimilados e não simplesmente reinventados eles não são fechados e refratários às realidades sociais. “Embora numa aula de Educação Física as aparências corporais sejam mais abertas, mais facilmente observáveis, e a aprendizagem esteja ligada à experiência prática, o aluno precisa ser acatado como um todo no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais estão inter-relacionados em todas as conjunturas.
Não basta a reprodução de gestos estereotipados, com vistas a automatizá-los e reproduzi-los. É necessário que o aluno se adéque o processo de construção de conhecimentos referentes ao corpo e ao movimento e arquitete uma probabilidade autônoma de utilização de seu potencial gestual. 
Segundo Mendonça (1995, p.167) “corpo é um lugar geométrico cuja definição não se pode formular se não em termos de relações. É este elemento precisos que o professor de Educação Física tem em mão para realizar a saiba tarefa do educador. “O processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, portanto, não se abrevia ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de habilitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de atitude social e culturalmente significativa e apropriada.
Trata-se de compreender como o indivíduo utiliza suas agilidades e estilos pessoais dentro de linguagens e contextos sociais, pois um mesmo aceno contrai significados diferentes conforme a intençãode quem o realiza e a ocasião em que isso ocorre. Por exemplo, o chutar é diferente no futebol, na capoeira, na dança e na defesa pessoal, na medida em que é utilizado com alvos individualizadas e em contextos específicos; é dentro deles que a habilidade de chutar deve ser apreendida e estudada. É necessário que o indivíduo conheça a natureza e as características de cada situação de ação corporal, como são socialmente arquitetadas e apreciadas, para que possa estabelecer e utilizar sua motricidade na expressão de sentimentos e emoções de forma acomodada e significativa. Dentro de uma mesma linguagem corporal, um jogo desportivo, por exemplo, é necessário saber distinguir o caráter mais competitivo ou recreativo de cada situação, conhecer o seu histórico, compreender minimamente códigos e táticas e saber adaptá-las. Por isso, é fundamental a participação em atividades de caráter recreativo, cooperativo, competitivo, entre outros, para aprender a diferenciá-las.
Estudar a movimentar-se implica esquematizar, experimentar, aferir, optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço, interatuar com outras pessoas, enfim, uma série de procedimentos cognitivos que devem ser beneficiados e respeitados no processo de ensino e aprendizagem na área de Educação Física. Conquanto a ação e a compreensão sejam um processo indissociável, em muitos casos, a ação se processa em frações de segundo, parecendo imperceptível, ao próprio sujeito, que houve processamento mental. É fundamental que as conjunturas de ensino e aprendizagem incluam instrumentos de registro, reflexão e discussão sobre as experiências corporais, estratégicas e grupais que os aprendizados da cultura corporal oferecem ao aluno.
2.4 Automatismos e atenção
No ser humano, constata-se uma intenção para a automatização do controle na execução de movimentos, desde os mais fundamentais e simples até os mais sofisticados. Esse processo se constrói a partir da abundância e da qualidade do exercício dos diversos esquemas motores e da atenção nessas execuções. Quanto mais uma criança tiver a oportunidade de saltar, girar ou dançar, mais esses movimentos tendem a ser realizados de forma automática. Menos atenção é necessária no influência de sua execução e esse pleito atencional pode dirigir-se para o aprimoramento desses mesmos movimentos e no enfrentamento de outras provocações. Essa tendência para a automatização é favorável aos processos de aprendizagem das práticas da cultura corporal desde que compreendida como uma função eficaz, mutável, como parte complementar e não como meta do processo de aprendizagem.
Por exemplo, quanto mais automáticos estiverem os gestos de digitar um texto, mais o autor pode se meditar no assunto que está escrevendo. No basquetebol, se o aluno já consegue bater a bola com alguma segurança, sem precisar olhá-la o tempo todo, pode olhar para os seus companheiros de jogo, situar-se melhor no espaço, esquematizar algumas ações e isso o torna um jogador melhor, mais competente, capaz de acomodar-se a uma multiplicidade maior de conjunturas.
No entanto, a reprodução pura e simples, realizada de forma mecânica e distraída, além de ser incerta, pode resultar num automatismo estereotipado. Dessa forma, em cada circunstância, é necessário que o professor analise quais dos gestos envolvidos já podem ser realizados automaticamente sem prejuízo de qualidade, e quais solicitam a atenção do aluno no controle de sua execução. A influência do professor se dá a fim de criar circunstâncias em que os automatismos sejam insuficientes para a realização dos movimentos e a atenção seja necessária para o seu aprimoramento.
A quantidade de execuções justifica-se pela necessidade de alimentar funcionalmente os mecanismos de controle dos movimentos, e se num primeiro momento é necessário um esforço adaptativo para que a criança consiga executar um determinado movimento ou coordenar uma sequência deles, em seguida essa realização pode ser exercida e reiterada, por prazer funcional, de manutenção e de aperfeiçoamento. Além disso, os efeitos fisiológicos decorrentes do exercício, como a melhora da condição cardiorrespiratória e o aumento da massa muscular, são partes do processo da aprendizagem de esquemas motores, e não apenas uma aparência a ser trabalhado solitariamente.
Em relação à atenção, estão envolvidos complexos métodos de ajuste neuromuscular e de equilíbrio, regulações de tônus muscular, interpretação de informações perceptivas, que são postos em ação sempre que os automatismos já erigidos forem escassos para a execução de acurado movimento ou sequência deles. O processo de ensino e aprendizagem deve, portanto, apreciar essas duas variáveis simultaneamente, permitindo que o aluno possa executar cada movimento ou conjunto de movimentos o maior número de vezes e criando solicitações apropriadas para que essa realização ocorra da forma mais importuna possível.
Tome-se como exemplo um jogo de amarelinha. Quando uma criança se encontra pela primeira vez com esse jogo, em princípio já dispõe de alguns esquemas motores requeridos, ou seja, saltar e aterrissar sobre um ou dois pés e equilibrar-se sobre um dos pés são conhecimentos precedentes e sua execução já ocorre de forma mais ou menos automática. No entanto, a coordenação desses movimentos nas circunstâncias espaciais propostas pela amarelinha constitui um problema a ser resolvido, e esse problema solicita toda a atenção da criança durante as execuções iniciais. Com a aprendizado atento, e à medida que as execuções ocorrerem de forma cada vez mais aceitável e hábil, a criança será capaz de realizá-las de forma cada vez mais automatizada. Nesse momento, uma sugestão de jogar amarelinha em duplas, com as casas mais distantes umas das outras, ou até de olhos vendados, constitui um problema a ser resolvido que “chama a atenção” do aluno para a reorganização de gestos que já estavam sendo concretizados de forma automatizada.
As situações lúdicas, competitivas ou não, são contextos aderentes de aprendizagem, pois aceitam o exercício de uma ampla gama de movimentos que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-los de forma satisfatória e adequada. Elas incluem, simultaneamente, a possibilidade de repetição para manutenção e por prazer funcional e a ocasião de ter diferentes problemas a resolver. Além disso, pelo fato de o jogo constituir um momento de interação social bastante significativo, as questões de sociabilidade constituem motivação suficiente para que o interesse pela atividade seja mantido. Nesse sentido, uma atividade só se virará desinteressante para a criança quando não conceber mais nenhum problema a ser resolvido, nenhuma possibilidade de prazer funcional pela reprodução e nenhuma motivação pertinente à interação social. A interação e a complementaridade permanente entre a atenção e o automatismo no controle da execução de movimentos poderiam ser ilustradas pela imagem de uma pessoa andando de bicicleta. Na roda de trás e nos pedais flui uma dinâmica repetitiva, de caráter automatizado e constante, responsável pela conservação do movimento e da impulsão. No guidão e na roda da frente predominante um estado de atenção, um alerta consciente que opta, decide, direciona, estabelece desafios e metas, resolve problemas de trajetória, enfim, que dá sentido à força pulsional e constante que o pedalar representa.
2.5 Afetividade e estilo pessoal
Neste item almeja-se refletir de que forma os afetos, sentimentos e percepções do aluno interatuam com a aprendizagem das práticas da cultura corporal e, ao mesmo tempo, de que maneira a aprendizagem dessas práticas contribui para a construção de um estilo pessoal de atuação e relação interpessoal dentro desses argumentos.
Alguns fatores serão estimados para essa reflexão: os riscos de segurança física, o grau de inquietação somática, as características individuais e existências anteriores do aluno (como vivencia a satisfação e a frustração de seus desejos de aprendizagem) e a apresentação do indivíduonum contexto social.
A aprendizagem em Educação Física envolve alguns riscos do ponto de vista físico essenciais ao próprio ato de se agitar, como, por exemplo, nas situações em que o equilíbrio corporal é solicitado, a probabilidade de desequilíbrio estará inevitavelmente atual. Dessa forma, mesmo ponderando que escorregões, pequenas trombadas, quedas, impacto de bolas e cordas não possam ser impedidos por completo, cabe ao professor a ocupação de organizar as situações de ensino e aprendizagem, de forma a maximizar esses pequenos imprevistos. O temor ou a vergonha do aluno em correr riscos de segurança física é motivo suficiente para que ele se negue a participar de uma atividade, e em presunção alguma o aluno deve ser constrangido ou acuado a realizar qualquer atividade. As propostas devem reptar e não ameaçar o aluno, e como essa medida varia de pessoa para pessoa, a organização das atividades tem que admirar individualmente esse aspecto relativo a segurança física.
Uma outra propriedade da maioria das situações de prática corporal é o coeficiente elevado de agitação somática que o próprio movimento produz no corpo, particularmente em danças, lutas, jogos e brincadeiras. A elevação de estremecimentos cardíacos e de tônus muscular, a expectativa de prazer e contentamento, e a probabilidade de gritar e festejar, configuram um contexto em que sentimentos de furor, medo, vergonha, alegria e tristeza, entre outros, são vividos e expressos de maneira intensa. Os afetivos limites entre o controle e o desgoverno dessas emoções são postos à prova, vivenciados corporalmente e numa intensidade que, em muitos casos, pode ser inédita para o aluno. A expressão desses sentimentos por meio de manifestações verbais, de riso, de choro ou de agressividade deve ser reconhecida como objeto de ensino e aprendizagem, para que possa ser regularizada pelo respeito por si e pelo outro.
As qualidades individuais e as experiências anteriores do aluno ao encontrar com cada situação constituem o ponto de partida para o processo de ensino e aprendizagem das práticas da cultura corporal. As formas de compreender e relacionar-se com o próprio corpo, com o espaço e os objetos, com os outros, a presença de deficiências físicas e perceptivas, configuram um aluno real e não virtual, um indivíduo com qualidades próprias, que pode ter mais facilidade para instruir-se uma ou outra coisa, ter medo disso ou vergonha daquilo ou ainda julgar-se capaz de alcançar algo que, na realidade, ainda não é.
Encontrar com suas potencialidades e barreiras para buscar desenvolvê-las é parte complementar do processo de aprendizagem das práticas da cultura corporal e submerge sempre um certo risco para o aluno, pois o êxito gera um sentimento de contentamento e competência, mas experiências sucessivas de frustrar-se e frustração acabam por provocar uma sensação de impotência que, num limite extremado, inviabiliza a aprendizagem.
O êxito e o frustrar-se devem ser dimensionados tendo como menção os acrescentamentos realizados pelo aluno em relação ao seu próprio processo de aprendizagem e não por uma expectativa de uma performance predeterminada.
Por isso, as circunstâncias de ensino e aprendizagem consideram as possibilidades de o aluno atrever-se, hesitar, decidir, simular e errar, sem que isso implique algum tipo de humilhação ou compressão. 
A valorização no investimento que o indivíduo faz contribui para a constituição de um caráter positiva em relação à pesquisa corporal, mesmo porque, a rigor, não existe um gesto certo ou errado e sim um aceno mais ou menos apropriado para cada argumento.
No campo dos aprendizados grupais da cultura corporal com fins de expressão de emoções, sentimentos e sensações, as afinidades de afetividade se configuram, em muitos casos, a partir de normas e valores simbólicas a determinado argumento situado pelo grupo de participantes. Assim, é a partir do fato de uma atividade se revestir de uma atitude competitiva ou recreativa, se a eficácia ou a plasticidade estética serão apreciadas, ou se as regras serão mais ou menos flexíveis, que serão determinadas as afinidades de inclusão e exclusão do indivíduo no grupo. Na escola, portanto, quem deve gerar o caráter de cada dinâmica coletiva é o professor, a fim de viabilizar a inclusão de todos os alunos. Esse é um dos aspectos que distingue o aprendizado corporal dentro e fora da escola.
Gradativamente, ao longo do método de aprendizagem, a criança idealiza as práticas culturais de movimento como instrumentos para o conhecimento e a expressão de percepções, sentimentos e emoções individuais nas afinidades com o outro.
Equivalente com a construção de uma melhor coordenação corporal ocorre uma construção de natureza mais sutil, de atitude mais subjetivo, que diz respeito ao estilo pessoal de se movimentar dentro dos aprendizados corporais cultivadas socialmente.
Esses aprendizados corporais permitem ao indivíduo conhecer e expressar um contíguo de qualidades de sua personalidade, de seu estilo pessoal de jogar, lutar, dançar e brincar. Mais ainda, de sua atitude pessoal de aprender a jogar, a lutar, a dançar e a brincar. Pode-se falar em atitude agressiva, irreverente, acirrado, airosa, cerebral, ousado e discreto, entre outros. Nesses aprendizados o aluno especifica para si mesmo e para o outro como é, como se imagina ser, como gostaria de ser e, portanto, conhece e se permite conhecer pelo outro.
Quanto mais comando sobre os próprios movimentos o indivíduo conquistar, quanto mais conhecimentos edificar sobre a especificidade gestual de apurada modalidade esportiva, de dança ou de luta que desempenha, mais pode se utilizar dessa mesma linguagem para espalhar seus sentimentos, suas emoções e o seu estilo pessoal de forma propositada e instintiva. Dito de outra forma, a aprendizagem dos aprendizados da cultura corporal inclui a reconstrução desse mesmo método ou modalidade, pelo sujeito, por meio da criação de seu estilo pessoal de exercê-las, nas quais a espontaneidade deve ser vista como uma constituição e não apenas como a carência de inibições.
2.6 compreender as modalidades esportivas
Assim, analisar esporte e as aprendizados em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, colegiadas em federações regionais, nacionais e internacionais que regulamentam a performance amadora e a profissional.
[...] A atividade esportiva não exige somente uma boa técnica e um modo particular de resistir à fadiga, ela é também uma luta íntima com o sofrimento, com a tentação seguidamente irresistível de se abandonar e de conhecer o êxtase provisório da derrocada sobre a pista. Quando o corpo se torna inimigo de toda progressão, o ator compõe com sua dor. Breton (1995, p.204).
 Envolvem qualidades espaciais e de aparelhamentos sofisticados como campos, piscinas, bicicletas, pistas, ringues, ginásios, etc. A divulgação pela mídia beneficia a seu julgamento por um diverso contingente de grupos sociais e culturais. função das condições de espaço e material disponíveis, do número de partícipes, entre outros. São cumpridos com uma atitude competitiva, cooperativa ou recreativa em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou ainda no cotidiano, como simples entretenimento e brincadeira. Assim, incluem-se entre os jogos as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras infantis de caráter em geral. 
As ginásticas são técnicas de trabalho corporal que, de modo geral, admitem um caráter caracterizado com finalidades distintas. Por exemplo, pode ser feita como preparação para outras modalidades, como relaxamento, para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda de forma recreativa, competitiva e de convívio social. Envolvem ou não a utilização de materiais e aparelhos, podendo ocorrer em ambientes fechados, ao ar livre e na água. Cabe lembrar que são um conteúdo que tem uma semelhança elevada com “Conhecimentos sobre o corpo”, pois, nas atividades ginásticas, essa informação se especifica com bastante nitidez.Atualmente, existem várias metodologias de ginástica que trabalham o corpo de modo diferente das ginásticas clássicas (de exercícios rigorosos, mecânicos e periódicos), visando a percepção do próprio corpo: ter consciência da respiração, entender relaxamento e tensão dos músculos, sentir as articulações da coluna vertebral. Um aprendizado pode ser vivido ou classificado em função do contexto em que ocorre e das finalidades de seus praticantes. Por exemplo, o futebol pode ser praticado como um esporte, de forma competidora, considerando as normas oficiais que são constituídas mundialmente (que incluem os comprimentos do campo, o número de participadores, o diâmetro e peso da bola, entre outros aspectos), com plateia, técnicos e árbitros. Pode ser considerado um jogo, quando ocorre na praia, ao final da tarde, com times mesclados na hora, sem árbitro, nem torcida, com fins simplesmente recreativos. Pode ser vivido também como uma luta, quando os times são mesclados por meninos de ruas vizinhas e rivais, ou numa final de campeonato, por exemplo, entre times cuja rivalidade é histórica. Em muitos casos, esses aspectos podem estar presentes concomitantemente. Os esportes são sempre notícia nos meios de comunicação e dentro da escola; portanto, podem fazer parte do conteúdo, principalmente nos dois primeiros ciclos, se for acostar-se sob a abordagem do julgamento e da discussão de aspectos técnicos, táticos e estéticos. Nos ciclos porvindouros, existem contextos mais característicos (como torneios e campeonatos) que possibilitam que os alunos vivenciem uma situação mais qualificada como esporte. Incluem-se neste grupo as informações históricas das ascendências e qualidades dos esportes, jogos, lutas e ginásticas, valorização e apreciação dessas aprendizados. A diversidade de esportes, jogos, lutas e ginásticas existentes no Brasil é enorme. Cada região, cada cidade, cada escola tem uma realidade e uma circunstância que possibilitam a prática de uma parcela dessa gama. A lista a seguir considera uma parcela de probabilidades e pode ser expandida ou comprimida:
a) jogos pré-desportivos: 
Queimada, pique-bandeira, guerra das bolas, jogos pré-desportivos do futebol (gol-a-gol, controle, chute-em-gol-rebatida drible, bobinho, dois toques);
jogos populares: bocha, malha, taco, boliche, etc. 
brincadeiras: amarelinha, pular corda, elástico, bambolê, bolinha de gude, pião, pipas, lenço-atrás, corre-cutia, esconde-esconde, pega-pega, coelho sai-da-toca, duro-ou-mole, agacha-agacha, mãe-da-rua, carrinhos de rolimã, cabo-de-guerra, etc.; • atletismo: corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos, de revezamento; saltos em distância, em altura, triplo, com vara; arremessos de peso, de martelo, de dardo e de disco;
esportes coletivos: futebol de campo, futsal, basquete, vôlei, vôlei de praia, handebol, futevôlei, etc.;
esportes com bastões e raquetes: beisebol, tênis de mesa, tênis de campo, pingue-pongue; • esportes sobre rodas: hóquei, hóquei on-line, ciclismo;
lutas: judô, capoeira, caratê;
ginásticas: de manutenção de saúde (aeróbica e musculação); de preparação e aperfeiçoamento para a dança; de preparação e aperfeiçoamento para os esportes, jogos e lutas; olímpica e rítmica desportiva.
O estudo de jogos tradicionais vem de longa data. Atualmente, a herança cultural inclui várias coleções e estudos de brincadeiras tradicionais e brincadeiras em geral, conforme demonstrados através dos seguintes anexos:
(Anexo A), (Anexo B), (Anexo C), (Anexo D), (Anexo E),( Anexo F),( Anexo G), (Anexo H),(Anexo I), (Anexo J), (Anexo L), (Anexo M), (Anexo N).
2.7 Atividades rítmicas e expressivas
Este grupo de conteúdos abrange as manifestações da cultura corporal que têm como características comuns a intenção de expressão e comunicação mediante gestos e a comparecimento de estímulos sonoros como referência para o movimento corporal. Trata-se das danças e brincadeiras cantadas. A abordagem aqui definida é complementar e empregado pelo bloco de conteúdo “Dança”, que faz parte do documento de Arte. O professor encontrará, naquele apontamento, mais contribuições para desenvolver um trabalho de dança, no que dedilha aos aspectos criativos e à compreensão da dança como linguagem artística.
 	Num país em que agitam o samba, o bumba-meu-boi, o maracatu, o frevo, o afoxé, a catira, o baião, o xote, o xaxado dentre muitos outros aparecimentos culturais, é admirável o fato de a Educação Física ter requerido apenas a prática de técnicas de ginástica e danças europeias e americanas. 
A desigualdade cultural que distingue o país tem na dança uma de suas expressões mais expressivas, estabelecendo um espaçoso leque de probabilidades de aprendizagem.
Conglomeradas de culturas têm algum tipo de aparecimento rítmica e/ou expressiva. No Brasil existe uma fortuna muito grande dessas manifestações. Danças originadas pelos africanos na colonização, danças relativas aos mais diversos cerimoniais, danças que os estrangeiros trouxeram em sua bagagem, danças que foram estudadas com os vizinhos de fronteira, danças que se vêem pela televisão. As danças foram e são criadas a todo tempo: inúmeras extensões são agrupadas e as danças transformam-se, multiplicam-se. Algumas permaneceram com suas qualidades e pouco se transformaram com o advir do tempo, como os forrós que acontecem no interior de Minas Gerais, sob a luz de um lampião, ao som de uma sanfona. Outras, recebem multíplices extensões, incorporam-nas, transformando-as em novas aparecimentos, como os forrós do Nordeste, que agruparam os ritmos caribenhos, resultando na lambada.
Nas cidades existem danças como o funk, o rap, o hip-hop, as danças de salão, entre outras, que se distinguem por acontecerem em festas, clubes, ou mesmo nas praças e ruas. Existem também as danças eruditas como a clássica, a atualizada, a moderna e o jazz, que podem às vezes ser admiradas na televisão, em apresentações teatrais e são geralmente lecionadas em escolas e academias. Nas cidades do Nordeste e Norte do país, existem danças e coreografias adjuntas às aparecimentos musicais, como a timbalada e o afro, por exemplo. A presença de estrangeiros no país também ocasionou uma gama expressiva de danças das mais várias culturas. Quando houver acesso a elas, é importante conhecê-las, situá-las, entender o que representam e o que constituem para os estrangeiros que as praticam.
Existem acontecimentos de danças que estão desaparecendo, pois não há quem as dance, quem conheça suas origens e significados. Conhecê-las, por interferência das pessoas mais antiga da comunidade, valorizá-las e revitalizá-las é alguma coisa possível de ser feito dentro deste bloco de conteúdo. As lengalengas são geralmente conhecidas das meninas de todas as regiões do país. Diferenciar por combinar gestos simples, ritmados e expressivos que acompanham uma música canônica. As brincadeiras de roda e as cirandas também são uma boa fonte para atividades rítmicas. O resumo deste bloco é extenso, diversificados e podem mudar muito de acordo com o local em que a escola estiver encravada. Sem dúvida alguma, resgatar os aparecimentos culturais tradicionais da coletividade, por intercessão principalmente das pessoas mais velhas é de fundamental importância. A análise sobre danças e brincadeiras cantadas de regiões distantes, com características diferentes das danças e brincadeiras locais, pode tornar o trabalho mais completo. 
Por meio das danças e brincadeiras os alunos poderão conhecer as características do movimento significativo como leve/pesado, forte/fraco, rápido/lento, fluido/interrompido, intensidade, duração, direção, sendo capaz de analisá-los a partir destes referenciais; conhecer algumas técnicas de execução de movimentos e utilizar-se delas; ser capazes de improvisar, de edificar coreografias, e, por fim, de adotar costumes de valorização e julgamento dessas aparecimentos significativos.
A cronologia a seguir é uma alusão de danças e outras atividades rítmicas e/ou expressivas que podem ser acometidas e deverão serajustadas a cada argumento:
• danças brasileiras: samba, baião, valsa, quadrilha, afoxé, catira, bumba meu- boi, maracatu, xaxado, etc.; 
• danças urbanas: rap, funk, break, pagode, danças de salão;
 • danças eruditas: clássicas, modernas, contemporâneas, jazz; 
• danças e coreografias associadas a manifestações musicais: blocos de afoxé, olodum, timbalada, trios elétricos, escolas de samba;
2.8 Critérios de avaliação em educação física
De acordo com a tradição, as avaliações dentro desta área se abreviam a alguns testes de força, resistência e flexibilidade, adequando apenas a aptidão física do aluno. O campo de informação considerado por esta sugestão vai além dos aparências bio fisiológicos. Conquanto a aptidão possa ser uma das aparências a serem analisados, deve estar contextualizada dentro dos conteúdos e objetivos, deve analisar que cada indivíduo é desigual, que tem motivações e probabilidades pessoais. Não se trata mais daquela avaliação padronizada que espera o mesmo resultado de todos. Isso significa dizer que, por exemplo, se um dos objetivos é que o aluno conheça alguns dos seus alcances e probabilidades, a estimativa dos aspectos físicos estará pertinente a isso, de forma que o aluno possa compreender sua função imediata, o argumento a que ela se refere e, de posse dessa informação, traçar metas e melhorar o seu desempenho. Todavia, a aptidão física é um dos aspectos a serem considerados para que esse alvo seja adquirido: o conhecimento de jogos, brincadeiras e outras atividades corporais, suas respectivas regras, táticas e habilidades emaranhadas, o grau de independência para atentar de si mesmo ou para constituir brincadeiras, a forma de se relacionar com os colegas, entre outros, são aspectos que admitem uma avaliação abarcante da metodologia de ensino e aprendizagem.
Dessa forma, os critérios apontados para cada um dos ciclos de escolaridade têm por objetivo auxiliar o professor a estimar-se seus alunos dentro dessa metodologia, abrangendo seus múltiplos cumprimentos. Também buscam especificar os conteúdos básicos para que os alunos possam seguir estudando.
2.9 Práticas corporais: invenções de pedagogias
Será discutido nesse tópico um breve ensaio da história da arquitetura esportiva. É preciso que cada escola tenha a sua pequena quadra poliesportiva, retangular, com o chão esboçado em cores desiguais que demonstram as dimensões dos ambientes para o aprendizado, por exemplo, do basquetebol, handebol e voleibol. É preciso que os espaços propostos aos aprendizados corporais aquáticas possuam tamanhos precisos e reproduzam, em miniatura, as piscinas olímpicas, ou seja, a forma retangular, com tamanhos específicos e adequado própria do esporte de competição e da modalidade esportiva natação. Contudo, seria excitante pensar que não há qualquer inocência nesse mundo edificado pela referência ao “esporte”, pelo contrário, o movimento ritmado do esporte que se vive hoje traz consigo uma atitude de vida que implica empresária a vida diária em suas mais afetuosas interconexões, em seus mais reservados espaços. Alude, portanto, acontecimento social, consagração do consumo, midiatização da empresa como exemplo de vida, estouro da aventura, culto à performance. O esporte refugia esses valores e esses exemplos, é mesmo a seu procedimento massificados. Cada vez mais, o indivíduo é intimado a empresária sua vida e a pensar na afluência, essa pedagogia de massa.
O culto da performance transforma-se em norma, fazendo uma síntese entre competição e consumo, “[...] casando um modelo ultra concorrencial e um modelo de realização pessoal. Emprestando à competição esportiva seu critério de justa concorrência e ao consumo sua temática de realização pessoal” (EHRENBERG, 1991, p.19).
É possível refletir que o esporte se ladeou de si próprio e se tornou uma essência que decorre de certas invenções, empresas, pessoas, objetos. Ele é uma conjuntura de espírito e a competição é seu amplo pano de fundo, sua grande inovação no que diz respeito aos culturas. Este estado de espírito ou mesmo este estilo de vida esportivo alia performance a consumo, e os campeões esportivos surgem na cena social, hoje, como símbolos de excelência. É bem verdade que isto não foi sempre assim, nem sempre os atletas foram alegoria de sucesso ou mesmo de um estilo de vida. As imagens de máxima eficácia manejadas diuturnamente em nossos dias se reportam ao corpo e se agrupam ao consumo de bens e produtos como vetores de concretização pessoal. Descrição visível das atualidades
 sociedades de massa, o convite ao corpo é, ele mesmo, revelador de um olhar sobre esse reduto ainda alvorotado, ainda emblemático, ainda factível. A versão atlética e esportiva do mundo, dos corpos e das relações humanas, seu apelo constante e insistente de transposição de demarcações, possui menção direta ao posição que a competição esportiva conquistou. Seu conteúdo hoje demonstrado através princípios de ação e não apenas um conjunto de práticas corporais específicas, tradicionalmente denominadas esporte.
Segundo Ehrenberg (2010) “tornou-se um estado de espírito, um modo de formação e de pertencimento social, referência privilegiada a uma competitividade supostamente primordial e inerente ao ser humano e que produz uma sociedade competitiva.” Há, assim sendo, uma conquista no espaço político, social e mental de um modo de vida que tem como apoio a competição esportiva e o consumo. Outra aparência que pode ser acatado a partir desta pedagogia de massa que adota a competição esportiva como exemplo diz respeito ao indivíduo em seu trabalho, em sua intimidade e na alternativa de seus entretenimentos. Nesta nova resolução, o indivíduo deve administrar sua vida de estilo “profissional”, ele deve ser o profissional de seu próprio desempenho. Num certo sentido, é possível falar em profissionalização da vida, único estilo de existir e determinar uma identidade social. Desempenho generalizado e cultuado em todas as etapas da vida, estilo esportivo de ser, competitividade máxima, rendimento extremo e ultrapassam as Práticas agem continuadamente e dão à competição esportiva o lugar elevado nessa nova ordem social e corporal: o culto da desempenho como norma de vida faz um resumo perfeito entre competição e consumo, aproximando de modo especial a conceito de justa concorrência dada pela competição esportiva e o consumo como modo de concretização pessoal. Desse jeito, as piscinas retangulares semi-olímpicas, as quadras poliesportivas, as academias de ginástica fornecidas com inúmeros aparelhos prometidos à modelagem do corpo e/ou à sua atuação fazem parte de um dia-a-dia urbano e do fantasioso rural, adquirido pela mídia televisiva, como locais destinados às aprendizados corporais. Como ambientes, portanto, de inclusão e integração social e talvez hoje muito mais almejados e persuasivos que a própria escola, portanto, como lugares de formação. A hipotética igualdade de oportunidades seria contraída aí e não mais na tradicional escola e em seus anos de afeição; tudo é rápido e passageiro, tudo muda de um modo ameaçador, intenso, e o corpo deve estar preparado para aguentar as cargas, exceder as fronteiras do que se conhece e do que se desconhece. O esporte é mesmo um modo bastante ativo de administrar a si próprio e de conter-se as populações, e seu universo moral acompanha incalculáveis iniciativas educativas, ele é mesmo uma pedagogia de massa. Num certo sentido, é possível afirmar que o esporte almejou, especialmente ao longo deste último século, arquitetar um mundo à parte.
[...] ser esportivo seria ser moral, jogar seria ser exemplar. De onde esta referência constante à pureza, este interminável trabalho para a perfeição e o valor. De onde este sonho, ainda, de uma cidade ideal, apartada, na qual seus habitantes governam-se por suas próprias leis, cidade reconciliada no espetáculo esportivo e na competição (VIGARELLO, 2004, p.07).
Existe uma força grupal muito particular na sociedade que, entretanto, demonstra e alimenta esta paixão contínuae mesmo atormenta referente ao afrontamento fiel, uma força coletiva que almeja sempre se identificar com heróis e fabricá-los, em um mundo que se exibe desencantado. O esporte, sem dúvida, joga com este papel., mas o que as imagens de um estilo de vida esportiva adjudicadas como modelos constituem, o que querem dizer e o que efetivamente dizem. 
2.10 Análise e crítica de regras, técnicas e táticas esportivas
Comumente os alunos avaliam as normas do comunicação escolar, mas pouco compreendem a sua natureza, o jeito e as razões pelas quais foram colocadas.
No caso da Educação Física existe a probabilidade de se abordarem diferentes jogos e atividades e se debaterem as normas em conjunto com os alunos, tentando descobrir as razões que as causaram, sugerindo alterações, testando-as, repensando sobre elas e assim por diante. A compreensão dos preceitos que pode acontecer daí é completamente diferente de quando as normas são consideradas integrais, inquestionáveis e constantes.
[...] um sistema de condutas de si que implica diretamente o indivíduo no que concerne a sua autonomia e sua responsabilidade [...] quando a forma física e a aparência corporal não são mais isoladas no âmbito do privado, quando a prática dos esportes diz respeito à eficácia de sua inserção profissional em uma empresa, quando ela, a prática esportiva, rege tanto a conquista de uma carreira quanto a conquista de sua dignidade profissional, o esporte pode ser lido como uma técnica de fabricação de autonomia, uma aprendizagem de governamental idade de si mesmo que joga tudo tanto no que concerne à vida privada quanto na vida pública (...) imagens de vida e modos de ação se popularizam, adquirem credibilidade por meio do esporte (EHRENBERG, 2010op.cit., p.178).
Os jogos, esportes e brincadeiras são argumentos adeptos para a intervenção do professor nesse sentido, por diversas razões. A primeira delas diz respeito ao próprio desenvolvimento dos conhecimentos concernentes à cultura corporal. Agitar-se dentro de limites especiais, gestuais, de relação com artefatos e com os outros constitui um problema a ser determinado, ou seja, não é qualquer tipo de movimento que vale, mas um certo tipo que se ajuste àquelas determinações que a norma atribui.
Nos jogos pré-desportivos e nas brincadeiras, nem sempre as normas antecipam a regulamentação para todas as circunstâncias que surgem; nesses casos, é necessário debater e legislar a respeito e esse aprendizado que deve ser estimulada pelo docente.
Além disso, as regras dos jogos podem ser ajustadas para diferentes circunstâncias e argumentos. Numa circunstância recreativa pode-se ponderar válida uma série de movimentos e procedimentos que, numa situação de competição, não seriam apropriados.
2.11 Uso do espaço
Compreender que na realidade das escolas brasileiras, os ambientes disponíveis para a aprendizado e a aprendizagem de jogos, lutas, danças esportes e ginásticas não oferecem a acomodação e a qualidade necessárias. Modificar-se esse quadro sugere uma conjugação de esforços de comunidade e poderes públicos.
Essa situação, no entanto, não exclui a possibilidade de uma potencialização de uso dos ambientes já disponíveis.
Mesmo que não se tenha uma quadra aprovada, é possível acomodar-se espaços para as aulas de Educação Física. As crianças fazem isso cotidianamente e é comum vê-las jogando gol-a-gol na porta de aço de uma garagem, ou usando um portão como rede para um jogo de voleibol ajustado. O docente pode utilizar um pátio, um jardim, um campinho, dentro ou próximo à escola, para atingir as atividades de Educação Física.
Mesmo em se abordando de quadras convencionais, o docente pode e deve, conforme a exigência da situação, dividi-las de diferentes formas, possibilitando a execução de atividades de natureza distinguida, simultaneamente.
2.12 Apreciação/crítica
Comparecer a jogos de futebol, olimpíadas, apresentações de dança, capoeira, entre outros, é um aprendizado muito corrente fora da escola; entretanto, dentro das aulas de Educação Física isso não advém.
Ao se contemplarem essas diferentes manifestações da cultura corporal, o aluno poderá não só aprender mais sobre corpo e movimento de uma determinada cultura, como também ao apreciar essas manifestações.
O docente, assim sendo, poderá criar circunstâncias em que a atividade seja assistir e explanar os diferentes movimentos, táticas, posturas, etc. Isso pode ser feito assistindo a vídeos, televisão ou mesmo pessoas da própria comunidade escolar: alunos de outras classes, professores ou os próprios pais.
Prestar atenção aos próprios colegas em ação também é uma circunstância interessante. O docente, em todos esses períodos, deve, juntamente com seus alunos, pontuar quais os aspectos que devem ser lembrados, para que depois se façam comentários, sistematizando o que pode ser estudado e contribuindo com aqueles que foram assistidos.
É possível que uma pessoa goste de cometer um ou outro esporte, fazer uma ou outra atividade física; entretanto, admirar é algo que todos podem fazer e expande as probabilidades de lazer e diversão. A crítica está bastante vinculada à apreciação; entretanto, trata-se de uma avaliação mais voltada à questão da mídia.
Nesse sentido, o docente pode interrogar a forma como os meios de comunicação apresentam padrões de beleza, saúde, estética, bem como aparências éticas
3 METODOLOGIA
Esse trabalho seguiu rigorosamente um método de pesquisa onde foram determinadas e estabelecidas algumas linhas que conduziram o seu desenvolvimento metodológico. Raymond Williams (2000, p.13,) “que propõe sua compreensão a partir de uma nova forma de convergência entre as duas concepções clássicas identificadas como idealista e materialista.”
O estudo consolidou-se em investigar e descrever uma metodologia do Ensino de Educação Física no Ensino Fundamental sobre a atuação de profissionais da Área em escolas Públicas. Lo e Holt, (2004) “As performances corporais, portanto, podem ser confrontadas e apresentadas como resultado de programas planejados de exercícios físicos”
4 CRONOGRAMA
	CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	
Março 2018
	Abril 2018
	Maio 2018
	Junho 2018
	Leitura de Referencias
	 
	 
	 
	 
	Definição do Assunto
	 
	 
	 
	 
	Introdução
	 
	 
	 
	 
	Revisão Literária
	 
	 
	 
	 
	Metodologia
	 
	 
	 
	 
	Considerações Finais
	 
	 
	 
	 
	Entrega de TCC
	 
	 
	 
	 
	Defesa da Banca
	 
	 
	 
	 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este estudo demonstrou que o ensino de Educação Física no Ensino médio principalmente em escolas públicas traz uma nova roupagem, essa modalidade de ensino traz atualmente uma proposta que visa democratizar, humanizar e propor uma diversificação na prática pedagógica, buscando ampliar as extensões afetuosas, cognitivas e socioculturais dos estudantes.
 Nesse projeto foi incorporada de forma organizadamente, algumas questões relevantes que o docente no seu dia a dia deve levar em consideração no desenvolvimento de seu trabalho contribuindo nas discussões, nos planejamentos e nas avaliações do aprendizado de Educação Física.
 Na revisão literária desse projeto, buscou-se apresentar um resumo dos princípios que mostra o caminho da Educação Física no Ensino Fundamental, foram identificadas as principais tendências pedagógicas e o desenvolvimento da área de Educação Física, focando no campo técnico da produção cultural, indo desde suas contribuições até a formação da cidadania, dentro desse contexto foi sugerido tecnicamente as admissíveis interfaces com os principais temas transversais, abordando a caráter e a qualidade da metodologia de ensino e aprendizagem e expondo os objetivos gerais para o ensino fundamental.
 Esse documentário especifica e contempla a forma visível os aspectos didáticos da prática em educação Física no Ensino fundamental. e, assim, mediante a todos os conceitos,buscou-se viabilizar a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade de se interferir na comunidade, seja na capacidade de preservar ou na constituição de espaços de compartilhamento em atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com finalidades de lazer, procedimento de sentimentos, afetos e emoções. Atribuindo um novo significado a esses elementos da cultura e, abrangendo um grande número de pessoas e construir coletivamente uma proposta de participação constante e responsável na sociedade.
REFERÊNCIAS
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ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed,1998.
ANEXOS
ANEXO A – Partida de Futebol
Uma das atividades mais importante no meio esportivo, nas escolas esses eventos são bastante praticados.
ANEXO B – Partida de Voleibol
A escola proporciona a prática de uma das mais importantes atividades esportivas, o voleibol.
ANEXO C – Partida de Handebol
Atividade muito importante que vem se desenvolvendo nos quadros de Educação Física.
ANEXO D – Ginástica
Modalidade comum nos meios Educacionais, essa atividade física visa dar maior elasticidade ao corpo.
ANEXO E – Dança
É uma forma de arte atualmente desenvolvida nas escolas, esses movimentos são formas de expressão e entretenimento. 
. ANEXO F – Capoeira
É uma expressão cultural Brasileira a qual hoje é totalmente difundida dentro das escola praticadas por jovens e adolescentes.

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