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CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA Curso: Informática Básica 2 História dos Computadores O primeiro equipamento eletrônico com as mesmas características dos computadores atuais surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Desenvolvido em conjunto pela Universidade de Harvard e a Marinha Americana, o primeiro computador, o Mark I, ocupava 120 m3 de espaço, possuía milhares de reles e precisava de três segundos para operar dois números de dez dígitos. Naquela época, os militares precisavam dos computadores não só para fazer cálculos de balística com rapidez como também para desvendar as mensagens secretas enviadas entre tropas alemães. Em paralelo, o Exército americano desenvolvia o ENIAC. Possuindo cerca de 18 mil válvulas, o Eniac foi desenvolvido em segredo para uso na guerra, e só ficou pronto meses depois de seu término. O Eniac era uma máquina de 30 toneladas, 5 metros de largura por 24 de comprimento e possuía 800 Km de fios. O grande problema do MARK I e do ENIAC era que a cada nova operação de programação sua fiação elétrica tinha que ser totalmente refeita. Foi aí que John Von Neumann, um matemático de Princeton, sugeriu que os computadores passassem a utilizar informações e programas na sua própria memória eletrônica. As instruções e dados seriam armazenados em memórias eletrônicas de uma maneira codificada em cadeias de uns e zeros, única linguagem que os equipamentos eletrônicos realmente entendem. Para acelerar o processo de desenvolvimento dos novos computadores, surgem, em 1947, os transistores. Os transistores eram menores, duravam mais, esquentavam menos e consumiam menos energia que as válvulas. Hoje em dia, não existem mais computadores construídos com transistores já que estes componentes eletrônicos foram totalmente substituídos por chips. Eles são feitos de silício, elemento químico muito abundante na natureza, substituem com vantagem centenas e até milhões de transistores, possibilitando uma miniaturização ainda maior na construção dos micros. Século XIX - surgiram as primeiras válvulas, que foram usadas para criar os primeiros computadores eletrônicos, na década de 40. As válvulas já atingiam frequências de alguns Megahertz, o problema era que esquentavam demais, consumiam muita eletricidade e queimavam com facilidade. Essas válvulas eram utilizadas em rádios, mas para construir um computador, que usava milhares delas era extremamente complicado e caro. Parte do galpão que abrigava o ENIAC Os primeiros computadores começaram a surgir naturalmente com propósitos militares. O computador mais famoso daquela época foi o ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer), construído em 1945 (composto por 17.468 válvulas, ocupando um galpão imenso). Curso: Informática Básica 3 A ideia era construir um computador para realizar vários tipos de cálculos de artilharia para ajudar as tropas aliadas durante a segunda Guerra mundial, mas acabou sendo usado durante a guerra fria, contribuindo, por exemplo, no projeto da bomba de Hidrogênio. A programação do ENIAC era feita através de 6.000 chaves manuais. A cada novo cálculo, era preciso reprogramar várias destas chaves. Isso sem falar no resultado, que era dado de forma binária através de um conjunto de luzes. Na época a maior parte da indústria continuou trabalhando no aperfeiçoamento das válvulas, mesmo sendo problemáticas e caras, obtendo modelos menores e mais confiáveis. Vários pesquisadores começaram a procurar alternativas menos problemáticas, encontrando a chave para desenvolver o transistor. Foto de uma válvula muito usada na década de 40 O primeiro projeto surgiu em 16 de dezembro de 1947 - um dispositivo que substituía a válvula, onde era usado um pequeno bloco de germânio (que na época era junto com o silício o semicondutor mais pesquisado) e três filamentos de ouro. Relativamente grande, sem possuir partes móveis, gastando uma fração da eletricidade utilizada por uma válvula e ao mesmo tempo, muito mais rápido. Durante a década de 50, o transistor foi gradualmente dominando a indústria, substituindo rapidamente as problemáticas válvulas. Os modelos foram diminuindo de tamanho, caindo de preço e tornando-se mais rápidos. O surgimento dos computadores pessoais O primeiro microchip, o 4004, foi lançado pela Intel em 71. Era um projeto bastante rudimentar, que processava apenas 4 bits por vez e operava a apenas 1 MHz. Na verdade, o 4004 era tão lento que demorava 10 ciclos para processar cada instrução, ou seja, ele processava apenas 100.000 instruções por segundo. Hoje em dia esses números são insignificantes, mas na época era a última palavra em tecnologia. O 4004 foi u- sado em vários modelos de calculadoras. Intel 4004 Pouco tempo depois, a Intel lançou um novo processador, que fez sucesso durante muitos anos, o 8080. Este já era um processador de 8 bits, e operava a incríveis 2 MHz: “Ele é capaz de endereçar até 64 KB de memória e é rápido, muito rápido! ” Como dito num anúncio publicitário do Altair 8800, que é considerado por muitos o primeiro computador pessoal da história. O Altair era baseado no 8080 da Intel e vinha com apenas 256 bytes de memória, estava disponível também uma placa de expansão para 4 KB. No modelo básico, o Altair custava apenas 439 dólares na forma de Kit, isso em Curso: Informática Básica 4 1975, consistia nas placas, luzes, chips, gabinete, chaves e a fonte de alimentação, junto claro com um manual que ensinava como montar o aparelho. Existia a opção de comprá-lo já montado, mas custava 182 dólares a mais. Pouco tempo depois, começaram a surgir vários acessórios para o Altair: um teclado que substituía o conjunto de chaves que serviam para programar o aparelho, um terminal de vídeo (bem melhor que ver os resultados na forma de luzes), um drive de disquetes (naquela época ainda se usavam disquetes de 8 polegadas), placas de expansão de memória e até uma impressora, para quem tivesse muito dinheiro. Altair 8800 A Apple foi fundada em 1976, depois que o projeto do Apple I foi recusado pela Atari e pela HP. Uma frase de Steve Jobs descreve bem a história: “Então fomos à Atari e dissemos “Ei, nós desenvolvemos essa coisa incrível, pode ser construído com alguns dos seus componentes, o que acham de nos financiar? ” Podemos até mesmo dar a vocês, nós só queremos ter a oportunidade de desenvolvê-lo, paguem-nos um salário e podemos trabalhar para vocês. Eles disseram não, fomos então à Hewlett-Packard e eles disseram “Nós não precisamos de vocês, vocês ainda nem terminaram a faculdade ainda”. O Apple I não foi lá um grande sucesso de vendas, vendeu pouco mais de 200 unidades, mas abriu caminho para o lançamento de versões mais poderosas. Ele usava um processador da Motorola, o 6502, que operava a apenas 1 MHz. Em termos de poder de processamento ele perdia para o i8080, mas tinha algumas vantagens. O Apple I vinha com 4 KB de memória, saídas para teclado, terminal de vídeo e para uma unidade de fita. Existia também um conector reservado para expansões futuras. Naquela época, as fitas K7 eram o meio mais usado para guardar dados e programas. Os disquetes já existiam, mas eram muito caros. O grande problema das fitas K7 era a lentidão, tanto para ler quanto para gravar, além da baixíssima confiabilidade. Isso fora o fato das fitas se desgastarem com o tempo. Este primeiro modelo foi logo aperfeiçoado, surgindo então o Apple II. Este sim fez um certo sucesso, apesar do preço alto para a época, US$ 1298, que equivalem a quase 9.000 dólares em valores corrigidos. O Apple II vinha com 4 KB de memória,como o primeiro modelo, a novidade foi uma ROM de 12 KB, que armazenava uma versão da Basic. A memória RAM podia ser expandida até 52 KB, pois o processador Motorola 6502 era capaz de endereçar apenas 64 KB de memória, e 12 KB já correspondiam à ROM embutida. Um dos “macetes” naquela época era uma placa de expansão, fabricada pela Microsoft (eles de novo?), que permitia desabilitar a ROM e usar 64 KB completos de memória. O Apple II já era bem mais parecido com um computador atual, já vinha com tecla- do e usava uma televisão como monitor. O aparelho já vinha com uma unidade de fita K7, mas era possível adquirir separadamente uma unidade de disquetes. Curso: Informática Básica 5 Uma variação do Apple II, o Apple IIc, lançado em 79, é considerado por muitos o primeiro computador portátil da história, pois tinha até um monitor de LCD como opcional. Em 1979 surgiu um outro modelo interessante, desta vez da Sinclair, o ZX-80. Este não era tão poderoso quanto o Apple II, mas tinha a vantagem de custar apenas 99 dólares (pouco mais de 400 em valores corrigidos). Foi provavelmente o primeiro computador popular da história. O processador era um Z80, da Zilog, que operava a apenas 1 MHz. A memória RAM também era algo minúsculo, apenas 1 KB, combinados com 4 KB de memória ROM que armazenavam o Basic, usado pelo aparelho. Como em qualquer sistema popular da época, os programas eram armazenados em fitas K7. Considerando preço, o Z80 foi uma máquina surpreendente, mas claro, tinha pesa- das limitações, mesmo se comparado com outras máquinas da época. Apesar dele já vir com uma saída de vídeo, a resolução gráfica era de apenas 64x48, mesmo em modo monocromático, já que o adaptador de vídeo tinha apenas 386 bytes de memória. Existia também um modo texto, com 32 x 24 caracteres. Outro que não poderia deixar de ser citado é o Atari 800. Sim, apesar de ser mais vendido como um videogame, o Atari 800 também podia ser usado com um computador relativamente poderoso, chegou a ser usado em algumas universidades. Ele foi o antecessor do Atari 2600, conhecido por aqui. Ele vinha de fábrica com 16 KB de memória RAM, que podiam ser expandidos para até 48 KB, com mais 10 KB de memória ROM. O sistema operacional era o Atari-OS, uma versão do Basic. Originalmente, o sistema vinha apenas com a entrada para os cartuchos, com o sistema operacional ou jogos, mas era possível adquirir separadamente uma unidade de disquetes e um teclado, que o transformavam num computador completo. Não existiram muitos programas para o Atari, o foco foram sempre os jogos, o principal uso do Atari como computador era de poder programar em Basic, por isso seu uso em escolas. A Década de 80 Como profetizado por Gordon Moore, os processadores vêm dobrando de desempenho a cada 18 meses desde o início da década de 70. Uma década é uma verdadeira eternidade dentro do mercado de informática, o suficiente para revoluções acontecerem e serem esquecidas. Depois dos dinossauros da década de 70, os computadores pessoais finalmente começaram a atingir um nível de desenvolvimento suficiente para permitir o uso de aplicativos sérios. Surgiram então os primeiros aplicativos de processamento de texto, planilhas, e até mesmo programas de editoração e desenho. O primeiro PC foi lançado pela IBM em 1981 e tinha uma configuração bastante modesta, com apenas 64 KB de memória, dois drives de disquetes de 5¼, um monitor MDA somente texto (existia a opção de comprar um monitor CGA) e sem disco rígido. O preço também era salgado, 4000 dólares da época. Esta configuração era suficiente para rodar o DOS 1.0 e a maioria dos programas da época, que por serem muito pequenos, cabiam em apenas um disquete e ocupavam pouca memória RAM. Mas, uma vantagem que existe desde este primeiro PC é a arquitetura aberta, que permite que vários fabricantes lancem acessórios e placas de expansão para ele. Foi questão de meses para que começassem a ser vendidos discos rígidos, placas de expansão de memória, placas de vídeo, etc. de vários fabricantes. A Apple havia lançado o Apple III poucos meses antes do PC. Os dois equipamentos bateram de frente, pois disputavam o mesmo mercado e Apple III acabou levando a pior, apesar da sua configuração não ficar devendo à do PC e o preço dos dois ser quase o mesmo. O Apple III vinha com 128 ou 256 KB de memória, dependendo da versão, um processador Synertek 6502A de 2 MHz e drive de disquetes de 5¼. O grande pecado foi o uso de um barramento de expansão Curso: Informática Básica 6 proprietário, o que limitou as possibilidades de upgrade aos acessórios oferecidos pela própria Apple, uma característica que acabou sendo a grande responsável pela supremacia do PC. Em 1983 a Apple apareceu com uma grande novidade, o Lisa. Em sua configuração original, o Lisa vinha equipado com um processador Motorola 68000 de 5 MHz, 1 MB de memória RAM, dois drives de disquete de 5.25” de 871 KB, HD de 5 MB e um monitor de 12 polegadas, com resolução de 720 x 360. Era uma configuração muito melhor do que os PCs da época, sem falar que o Lisa já usava uma interface gráfica bastante elaborada e já contava com uma suíte de aplicativos de escritório. O problema era o preço, 10.000 dólares. Isso em valores da época, seria quase o dobro. Apple Lisa O Lisa era muito caro, por isso novamente não fez muito sucesso, mas o projeto serviu de base para o Macintosh lançado em 1984. Este sim fez um grande sucesso, chegando a ameaçar o império dos PCs. A configuração era compatível com os PCs da época, com um processador de 8 MHz, 128 KB de memória e um monitor de 9 polegadas. A grande arma do Macintosh era o MacOS 1.0, um sistema inovador de vários pontos de vista. MacOS 1.0 Ao contrário do MS-DOS ele já utiliza interface gráfica e mouse, o que o tornava muito mais fácil de ser operado. O MacOS continuou evoluindo e incorporando novos recursos, mas sempre mantendo a mesma ideia de interface “user friendly”. Por sinal, já estamos na décima versão do MacOS, o MacOS X. Atualmente, é possível rodar as versões antigas do MacOS mesmo num PC, usando emuladores como o vMac e o SoftMac. Curso: Informática Básica 7 Em 1984 já existia também a primeira versão do Windows, que era uma opção para os usuários de PCs interessados em rodar uma interface gráfica. O Windows 1.0 rodava sobre o MS-DOS e podia executar tanto aplicativos for Windows quanto os programas para MS-DOS. O problema era a memória. Os PCs da época vinham com quantidades muito pequenas de memória RAM e na época ainda não existia a possibilidade de usar memória virtual (que viria a ser suportada apenas a partir do 386). Para rodar o Windows, era preciso primeiro carregar o MS-DOS. Os dois juntos já consumiam praticamente toda a memória de um PC básico da época. Mesmo nos PCs mais potentes não era possível rodar muitos aplicativos ao mesmo tempo, novamente por falta de memória. Windows 2.0 Como os aplicativos for Windows eram muito raros na época, poucos usuários viram necessidade de utilizar o Windows para executar os mesmos aplicativos que funcionavam (com muito mais memória disponível...) no MS-DOS. Sem contar que a versão inicial do Windows era bastante lenta e tinha vários bugs. O Windows começou a fazer algum sucesso na versão 2.1, quando os PCs 286 com 1 MB ou mais de memória já eram comuns. Com uma configuração mais poderosa, mais memória RAM e mais aplicativos, finalmente começava a fazer sentido rodar o Windows. O sistema ainda tinha vários bugs e travava com frequência, mas alguns usuários começaram a migrar para ele. O Windows emplacou mesmo a partir da versão 3.1, que era relativamente leve, mesmo para os PCs da época e já suportavao uso de memória virtual, que permitia abrir vários programas, mesmo que a memória RAM se esgotasse. Já existiam também vários aplicativos for Windows e os usuários tinham a opção de voltar para o MS-DOS quando desejassem. Foi nesta época que os PCs começaram a recuperar o terreno perdido para os Macintoshs da Apple. Convenhamos, o Windows 3.1 travava com muita frequência, mas tinha muitos aplicativos e os PCs eram mais baratos que os Macs. Na época começaram a surgir os primeiros concorrentes para o Windows, como o OS/2 da IBM. Desde o início da era PC, a Microsoft e a IBM vinham trabalhando juntas no desenvolvimento do MS-DOS e outros programas para a plataforma PC. Mas, em 1990 a IBM e a Microsoft se desentenderam e cada uma ficou com uma parte do trabalho feito, com o qual tentaram tomar a liderança do mercado de sistemas operacionais. Alguns brincam que a IBM ficou com a parte que funciona e a Microsoft com o resto, mas a verdade é que apesar do OS/2 da IBM ser tecnicamente muito superior ao Windows 95 da Microsoft, foi o sistema das janelas quem levou a melhor, pois era mais fácil de usar e contava Curso: Informática Básica 8 com a familiaridade dos usuários com o Windows 3.1. O OS/2 ainda é utilizado por alguns entusiastas e existem até mesmo movimentos para continuar o desenvolvimento do sistema, mas faltam programas e drivers. Um sistema muito mais bem-sucedido, que começou a ser desenvolvido no início da década de 90 é o Linux, que todos já conhecemos. O Linux tem a vantagem de ser um sistema aberto, que atualmente conta com a colaboração de centenas de milhares de desenvolvedores voluntários espalhados pelo globo, além do apoio de empresas de peso, como a IBM. Mas, no começo o sistema era muito mais complicado que as distribuições atuais e não contava com as interfaces gráficas exuberantes que temos hoje em dia. O desenvolvimento do Linux foi gradual, até que houve a explosão do acesso à Internet em 95, quando o sistema começou a ser usado por um número cada vez maior de servidores Web, pois era estável e gratuito. Hoje o IIS da Microsoft consegue brigar de igual para igual (pelo menos em número de usuários), mas no início Linux era sinônimo de servidor Web. A Microsoft continuou melhorando seu sistema. Foram lançados o Windows 95, de- pois o 98 e finalmente ME, com todos os problemas que conhecemos, mas com a boa e velha interface fácil de usar e uma grande safra de aplicativos que garantiram a popularização destes sistemas. Paralelamente, a Microsoft desenvolvia uma família de sistemas Windows destinadas a servidores, o Windows NT, que chegou até a versão 4, antes de ser transformado no Windows 2000. As duas famílias Windows fundiram-se no Windows XP, um sistema destinado tanto ao uso doméstico quanto em estações de trabalho e servidores, e que pode ser considerado um sistema estável (ao contrário do Windows 98 e ME) pois é baseado no Windows 2000. Enquanto isso, o Linux continua avançando. Por enquanto o sistema é usado apenas em 2% dos micros de mesa (fora usuários casuais e os que mantém Windows e Linux em dual-boot), mas tem a chance de crescer bastante no futuro, com a ajuda de aplicativos com o Gimp e o StarOffice, que substituem o Photoshop e o Office. I Geração (anos 40): Foi constituída por todos os computadores construídos a base de válvulas e cuja aplicação fundamental se deu nos campos científico e militar. Utilizam como linguagem de programação a linguagem de máquina e como única memória para armazenar informação os cartões perfurados. II Geração (anos 50): A substituição da válvula pelo transistor. As máquinas ganharam mais potência e confiabilidade, com redução de tamanho e consumo, o que as tornavam muito mais práticas. As áreas de aplicação foram, além da científica e do militar, a administrativa e gerencial. Começaram a ser utilizadas linguagens de programação mais evoluídas. Curso: Informática Básica 9 III Geração (anos 60): Surgem os CI – Circuitos integrados. Os chips que consiste no encapsulamento de uma grande quantidade de transistores. O software evoluiu consideravelmente, com um grande desenvolvimento dos sistemas operacionais. Foi em 1965 que o computador finalmente saiu das grandes salas e se tornou portátil. O primeiro microcomputador vendido com sucesso no mercado foi o DEC PDP-8, um computador de 12 bits cujas dimensões se assemelhavam ao de um frigobar de hoje. A fabricante Digital Equipment Corporation – daí a sigla DEC – vendeu mais de 50 mil unidades naquele ano. IV Geração (anos 70): Em 1971 aparece o microprocessador, que consiste na inclusão de toda a CPU de um computador num único chip. Fabricação em larga escala de micros, computadores pessoais. O disquete é utilizado como a unidade de armazenamento externo. Surgem muitas linguagens de programação e as redes de computadores permitindo a sua interligação. Foi nessa década, em 1976, que surgiu o primeiro computador com processamento vetorial de sucesso comercial, construído por Steve Wozniak. Chamado de Cray I inicialmente, foi renomeado para Apple I com a fundação da empresa após a entrada de Steve Jobs. No ano seguinte, o Apple II foi sucesso instantâneo. V Geração (anos 80): Em 1981, a IBM lança o seu PC (Personal Computer), que se torna um sucesso comercial. O sistema operacional usado é o MS-DOS, desenvolvido pela empresa de softwares Microsoft. Na época, Bill Gates, o dono da Microsoft, convence a IBM e as demais companhias a adotarem o sistema operacional de sua empresa. Isso permite que um mesmo programa funcione em micros de diversos fabricantes. Posteriormente, os PCs passam a usar microprocessadores cada vez mais potentes: 286, 386SX, 386DX, 486SX, 486DX. Anos 90: Foi na década de 1990 que os computadores pessoais se tornaram produto de massa. A Intel entrava no mercado com seu processador Pentium, em 1993, seguido pelo Pentium II, em 1997. A AMD também lançou seu primeiro Athlon no mercado em 1998, que rodava a incríveis 750 MHz. A década também é conhecida pelos consoles de games com microprocessadores, como o Playstation, lançado pela Sony em 1995. No fim da década, a Apple apresentou seu primeiro iMac, computador que unia todos os componentes ao monitor, resultando em um produto extremamente compacto para a época. Curso: Informática Básica 10 Anos 2000: Pode parecer recente para muitos, mas os anos 2000 já são história. Há 12 anos, a canadense RIM lançava o primeiro smartphone do mundo, chamado de Blackberry. O aparelho oferecia sistemas de e-mail e navegação na web, além de conexão móvel. Mas, apesar de todos os lançamentos importantes daquela década, ela será marcada pelo surgimento do iPhone. Em 2007, Steve Jobs apresentou o aparelho em um keynote histórico durante a WWDC daquele ano. Era o primeiro smartphone com tela sensível ao toque e com sistema operacional avançado, capaz de rodar aplicações complexas, como player de música com animações. Entra também nessa década o lançamento do iPad, em 2010, responsável pela criação de uma indústria inteira de tablets, assim como o iPhone fez com os smartphones. Tipos de computadores PC (Personal Computer) – É o mais conhecido. O primeiro computador pessoal do mercado mundial foi lançado pela IBM. Em função dos avanços tecnológicos, esses computadores estão com os preços cada vez mais baixos, tornando-os mais acessíveis às pessoas. São equipamentos que realizam desde as tarefas rotineiras até as mais avançadas. Workstations (Estação de Trabalho) – São computadores mais poderosos e mais caros. São máquinas desenvolvidas normalmente para atender as necessidades de empresas, em sistemasbancários ou para computação gráfica, que requerem maior confiabilidade. Notebooks – São computadores portáteis e que reproduzem todos os aspectos dos modelos de mesa. A vantagem é que podem ser transportados, funcionam com baterias recarregáveis, estão cada vez mais leves e oferecem a possibilidade de você trabalhar com eles em qualquer lugar. Os primeiros computadores portáteis eram chamados de “laptops”, maiores e mais pesados do que os atuais notebooks. Netbooks – Classe de computadores portáteis com dimensão pequena ou média, peso leve, de baixo custo e geralmente utilizados apenas em serviços baseados na Internet, tais como navegação na web e e-mails. Suas características mais comuns incluem uma pequena tela, conexão sem fio, mas sem unidade de disco óptico, e um teclado reduzido. Smartphones – Telefone celular com funcionalidades avançadas que podem ser estendidas por meio de programas executadas no seu sistema operacional. Possui conexão com redes de dados para acessar a Internet, sincronização de dados, agenda de contatos e compromissos etc. Tablets - Geralmente possuem as mesmas funções dos smartphones, porém não funcionam como telefone celular. Tem telas maiores que os smartphones e maior capacidade de processamento. É operado apenas com os dedos na tela. Curso: Informática Básica 11 Conhecendo o computador Um computador é uma máquina composta de elementos físicos do tipo eletrônico, capaz de realizar uma grande variedade de trabalhos com alta velocidade e precisão, desde que receba as instruções adequadas. É um equipamento eletrônico que processa informações na forma de dados, podendo ser programado para a realização de diversas outras tarefas. Foi construído para desempenhar cálculos e operações lógicas com facilidade e rapidez. De modo geral, um processamento se realiza de acordo com o esquema abaixo: A Entrada se refere a algum dado de entrada do processamento, são valores onde o processo irá atuar. Exemplo: quando clicamos em algum arquivo. O Processamento é onde os dados de entrada serão processados para gerar um determinado resultado. A Saída é simplesmente o resultado de todo o processamento, podendo ser impresso em papel, armazenadas, ou até mesmo servir como entrada para um outro processo. O computador exibe os resultados obtidos na tela, mostrando o arquivo. Em suma um computador tem quatro funções básicas: Receber dados e informações de entrada Processar a informação Produzir dados e informação de saída Armazenar dados e informações Num computador podemos distinguir dois componentes básicos: Hardware – O conjunto de componentes físicos de um computador e os periféricos ligados a ele. Exemplo: teclado, impressora, monitores e outros. Software – Conjunto instruções que são processados num computador. É a parte lógica do computador. Ex.: Sistema Operacional, editores gráficos, jogos, entre outros. Hardware São as partes físicas de uma máquina, como o gabinete, o teclado, o mouse, a impressora, o disco rígido, a memória, entre outros itens utilizados na fabricação de um computador ou equipamentos eletrônicos. Esses elementos se comunicam com os demais através do barramento, um dos componentes da placa mãe. Curso: Informática Básica 12 Teclado Mouse Monitor Componentes do Computador Cada dispositivo tem uma função específica. A seguir vamos conhecer alguns dos principais componentes de um computador: Gabinete – É onde estão instaladas as partes do computador responsáveis por armazenar e processar as informações. São constituídos normalmente de estrutura metálica, mas já existe no mercado também os gabinetes de estrutura acrílica, transparente ou em cores, porém com os preços de custo ainda bem mais alto do que os tradicionais (metálicos). Placa Mãe – É um item importante de um computador. Tem a função de permitir que o processador se comunique com todos os periféricos instalados. É na placa mãe que encontramos o processador, a memória principal e as conexões para os periféricos. Processador – Também conhecido como CPU (Central Processing Unit), ou UCP (Unidade Central de Processamento). É um pequeno CHIP de silício, que cabe na palma da mão. Podemos dizer que esse chip é o "cérebro" do computador. É ele que executa os programas, faz os cálculos e toma as decisões, de acordo com as instruções armazenadas na memória. Daí a importância da memória, da qual vamos falar no próximo item. Existem vários fabricantes e modelos diferentes de processadores no mercado. Curso: Informática Básica 13 Memória – É um dispositivo encarregado de armazenar e guardar informações (dados + cálculos) usados pelo processador. A memória mais importante do computador é a memória principal (RAM), no entanto, veremos no próximo item que a memória do computador pode ser de três tipos RAM, ROM ou para armazenagem de dados do usuário. Periféricos – São equipamentos conectados à placa mãe, gerenciados pela CPU e com a função de enviar ou receber informações do computador. Os principais periféricos de um computador são o teclado e o mouse. A maioria dos periféricos é conectada a uma porta chamada USB (Universal Serial Bus), que se tornou padrão para quase todos os dispositivos periféricos. Periféricos Periféricos de Entrada – São dispositivos responsáveis por enviar as informações para o processador. Ex.: Mouse, Teclado, Scanner, microfone, Web câmaras, filmadoras, sensores diversos, entre outros. Periféricos de Saída – São dispositivos que podem mostrar o resultado do processamento e/ou acompanhar as tarefas executadas pelo computador. Ex.: Impressora, Monitor, Caixas de Som, etc. Mouse Basicamente todos os comandos do computador são executados com o auxílio do mouse, cuja função é apontar para diversos objetos ou partes da tela. Apesar de poder executar praticamente todas as ações dentro do Windows somente com o teclado, o uso do mouse facilitará muito o uso do Windows. No Windows utilizará na maioria das vezes o botão esquerdo do mouse e algumas vezes o botão direito. Nos mouses modernos, existe um botão em forma de roda que permite rolar a página que está sendo editada dentro do Microsoft Word. Dependendo das configurações do mouse, este botão roda poderá ter comandos diferenciados, como no caso de um clique deste botão, funcionar como rolagem automática da tela. A aparência do mouse na tela é chamada de cursor e normalmente é uma seta apontando para cima e para esquerda podendo variar de acordo com o programa utilizado. Vejamos agora algumas nomeações que utilizamos no uso do mouse: Apontar: apenas movimente o cursor sobre a tela e coloque a ponta sobre o item desejado, que pode ser uma janela, ícone, título de menu, etc. Desta forma você estará apontando o mouse. Clicar: quando cursor estiver sobre o item desejado, aperte o botão esquerdo do mouse apenas uma vez e solte. Esta ação fará com que um objeto ou item seja marcado. Duplo clique: quando o cursor estiver sobre o item desejado, aperte o botão esquerdo do mouse rapidamente duas vezes seguidas e solte. Esta ação fará com que o programa em atividade execute uma ação. Se selecionar um ícone de Grupo de programa, este se abrirá em uma janela, e se for um Item de Programa, um programa será executado. Dentro de um Curso: Informática Básica 14 programa, o duplo clique poderá ter ações diferentes, dependendo do programa que está sendo executado. Arrastar:em algumas situações diz-se arrastar e soltar. Aponta-se para o item desejado e pressiona-se o botão esquerdo do mouse, mantendo-o pressionado, arrasta-se pela tela soltando-o no local desejado. Com esta ação é possível mover um objeto, marcar um texto ou área, etc. Rolar: nos mouses com o botão RODA (Scroll), permite a utilização dos programas de modo muito mais fácil. Dependendo do programa utilizado, a roda pode servir para a rolagem da página vista, como é o caso do Microsoft Word e dos navegadores de Internet. Teclado O teclado é apenas um conjunto de teclas que enviam impulsos elétricos à unidade de sistema quando é apertada uma tecla. O teclado do computador é basicamente como a de uma máquina de escrever. Algumas destas teclas merecem maior atenção: ENTER: tecla que confirma a entrada de dados no microcomputador. Botão Direito: acessar menu rápido Botão esquerdo: apontar, clicar, arrastar e acionar. Botão de rolagem: executa a rolagem rápida entre páginas. Curso: Informática Básica 15 BACKSPACE: esta tecla apaga o último caractere digitado. Usada para corrigir erros de digitação. ESC: é usada para abandonar um programa, ou cancelar um comando. A primeira tecla do lado esquerdo do teclado. TAB: é utilizada principalmente em programas editores de texto, esta tecla permite mover o cursor em valores predefinidos de tabulação. Pode ter uso um pouco diferente dependendo do programa em que é utilizada. CAPS LOCK: quando esta tecla estiver acionada, qualquer letra digitada no microcomputador será interpretada como maiúscula. Quando pressionar a tecla novamente o comando será desativado. SHIFT: possui a mesa função que a tecla Caps Lock de letras maiúsculas e de acionar alguns caracteres posicionados na parte superior das teclas CTRL: a tecla de controle também não tem efeito por ela mesma, mas como a tecla shift, é utilizada para alterar o efeito de outras teclas. Por exemplo, para executar o comando representado por ctrl+c deve-se pressionar a tecla Ctrl e juntamente com esta pressionar a tecla “c”. ALT: é uma tecla de função alternativa, normalmente é utilizada em conjunto com outras teclas com a função de gerar caracteres com significados especiais em certos programas. NUM LOCK: abreviação de Numeric Lock (trava numérica). Esta tecla permite a troca do uso do teclado numérico reduzido, passando-o do movimento do cursor para números, e vice-versa. SCROLL LOCK (PAUSE): executa a função Pause em cima da tecla e break na frente. Não possui efeito para o sistema, mas é utilizada com o Ctrl para cancelar um comando. DEL: é a tecla que permite deletar (apagar) o texto que está à direita do que foi digitado. INS: esta tecla permite inserir um texto a partir do ponto que o cursor se encontra. HOME: esta tecla permite mover o cursor para o início da linha que está sendo digitada. END: esta tecla permite mover o cursor para o fim da linha que está sendo digitada. Curso: Informática Básica 16 PAGE UP: esta tecla permite mover o cursor para o topo da página de texto que está sendo digitado. PAGE DOWN: esta tecla permite mover o cursor para a base da página de texto que está sendo digitado. PRINT SCREEN: Esta tecla permite tirar fotos da tela que está sendo exibida no sistema operacional. Todas as fotos do sistema operacional exibidas nessa apostila foram tiradas utilizando esta tecla. Teclas de FUNÇÕES - F1: esta tecla é a tecla de ajuda (help) do Windows. Teclas de FUNÇÕES - F2 à F12: estas são teclas de funções que podem ser programadas de diversas maneiras. Normalmente tem usos diferentes dependendo do programa em que são utilizadas. Tecla WINDOWS (tem o símbolo ): tecla especial, introduzida junto com o Windows 95. O seu uso é semelhante ao acionamento do botão INICIAR pelo mouse. No Windows 7 e outros sistemas operacionais recentes, associado a tecla TAB ( + TAB) permite alternar entre as telas do computador de uma maneira muito interessante, experimente. Curso: Informática Básica 17 Monitor de Vídeo Periférico de saída de informação reproduz tudo o que está sendo executado. A resolução é medida em pixel. Um pixel é um termo que significa picture element, ou componente de tela, é a menor unidade lógica que pode ser utilizada para construir uma imagem em tela. Um único pixel é normalmente formado pelo agrupamento de vários pontos de luz. Quanto menores forem os pontos utilizados para criar um pixel e quanto mais pixels for mostrada no monitor melhor a resolução desse monitor. É importante lembrar que quanto maior for a resolução maior será a área de trabalho diminuindo os itens que são apresentados na tela. Os monitores podem ser CRT (Catodic Ray Tube), LCD (Liquid Cristal Display) ou Plasma. Tipos de Memória Memória RAM (Random Access Memory) - É a memória de trabalho mais importante do computador. É composta por módulos (“pentes”), encaixados diretamente na placa mãe. A característica principal dessa memória é que ela é volátil. Significa dizer que quando o computador é desligado, todo seu conteúdo é perdido. A memória ROM é a memória principal de um computador. Memória de Consulta – ROM (Read-Only Memory) - Guarda instruções básicas para o correto funcionamento do computador e são gravadas uma única vez pelo fabricante. É a memória responsável por ativar os dispositivos necessários para a inicialização das tarefas e onde estão armazenadas as rotinas de verificação do sistema. Não podem ser regravadas, alteradas ou apagadas. São acessadas exclusivamente para leitura. São memórias onde seu conteúdo é gravado de forma permanente. Memória Secundária, Auxiliar ou Dispositivos de Armazenagem – Também chamada de memória secundária, externa ou de massa. Tem como característica principal reter uma determinada informação durante o tempo que se desejar, recuperando-a quando lhe for requerido. Ex.: Disquete, Disco Rígido, CD-ROM, DVD-ROM, Pen Drive, cartões de memória, etc. Conceitos da Informática Dados – É um fato isolado que completa a informação. Uma vez processados (ordenados, somados, filtrados) constituem informação útil. Informação – É definida como conjunto de dados que permite transmitir qualquer tipo de conhecimento. Portanto, existirá informação sempre que se der a conhecer algo que até então se desconhecia. Processamento de Dados – É o trabalho realizado pelo computador a fim de obter um resultado prático. Sistemas Numéricos – É um conjunto de regras que nos permite escrever e ler qualquer número, utilizando para isto símbolos básicos. O sistema de numeração utilizado é o sistema decimal, assim denominado por ser composto de 10 elementos agrupados de 10 em 10 (ou base 10). Curso: Informática Básica 18 Sistema de Medidas Bit Os computadores trabalham com as informações em forma de códigos, os quais são constituídos de apenas dois elementos que se denominam CÓDIGOS BINÁRIOS e podem ser representados, utilizando-se os dígitos 0 e 1. Cada um desses dígitos é chamado BIT (Binary Digit), dígito binário e representa a menor unidade de informação do computador. Byte Os microcomputadores geralmente operam com grupos de bits. Um grupo de oito bits é denominado BYTE. Este pode ser usado na representação de caracteres como uma letra (A-Z), um número (0-9) ou outro símbolo qualquer (#, %, *, ?, @), entre outros. Assim como podemos medir distâncias, quilos, tamanho etc., também podemos medir a capacidade que um microcomputador tem para armazenar informações. Para efetuarmos essa medida é usado o byte como padrão e osseus múltiplos: Unidade de Medida Número de Caracteres Espaço 1 byte (B) 1 8 bits 1 Kilobyte (Kb) 1.024 1.024 bytes 1 Megabyte (Mb) 1.048.576 1.024 Kb 1 Gigabyte (Gb) 1.073.741.824 1.024 Mb 1 Terabyte (Tb) 1.099.511.627.777 (240) 1.024 Gb 1 Pebibyte (PiB) 1.125.899.906.842.624 (250) 1.024 Tb Portanto, concluímos que, por exemplo, quando se diz que um disco rígido tem capacidade de armazenamento de 4,3 Gb, são armazenados aproximadamente 4 milhões e 500 mil caracteres. Software O software é um agrupamento de comandos escritos em uma linguagem de programação. Estes comandos, ou instruções, criam as ações e permitem seu funcionamento. Cada ação é determinada por uma sequência, e cada sequência se agrupa para formar o programa em si. Estes comandos se unem, criando um programa complexo. Um software, ou programa, consiste em informações que podem ser lidas pelo computador, assim como seu conteúdo audiovisual, dados e componentes em geral. Para proteger os direitos do criador do programa, foi criada a licença de uso. Todos estes componentes do programa fazem parte da licença. A licença é o que garante o direito autoral do criador ou distribuidor do programa. A licença é um grupo de regras estipuladas pelo criador/distribuidor do programa, definindo tudo que é ou não é permitido no uso do software em questão. Curso: Informática Básica 19 Um software pode ter várias funções: Jogos, cálculos, Criação de texto, edição de imagem, edição de vídeo, conversão de vídeo, reprodutor de multimídia, acesso à internet, etc. Resumindo, é tudo que pode ser executado no computador. Existem vários tipos de Softwares, entre os principais: Sistema Operacional: Os Sistemas Operacionais auxiliam o usuário, para passar os comandos para o computador. Ele interpreta nossas ações e transforma os dados em códigos binários, que podem ser processados Software Aplicativo: Este tipo de software é, basicamente, os programas utilizados para aplicações dentro do S.O, que não estejam ligados com o funcionamento do mesmo. Exemplos: Word, Excel, Paint, Bloco de notas, calculadora. Sistema Operacional Todo computador precisa de um Sistema Operacional (SO) que faça a parte física (Hardwares) funcionar corretamente programas que façam essa parte física funcionar corretamente. O Sistema Operacinal é um Software que controla as principais funções do computador, como ligar, processar os dados, instalar novos periféricos. Sem o SO o computador fica inutilizado. Existem vários tipos de SO: Windows, Linux, Unix, Netware, Windows NT e 2000, OS 2, MacOS, Kurumin. OBS: o Linux, Unix possuem o código fonte aberto, distribuídos gratuitamente pela internet, portanto muitos programadores criam várias versões para o Linux, Unix. Kurumin e Red Hat são apenas uma delas. Já o Windows possui código fonte fechado e somente a Microsoft que o produz, modificar e lança novas versões. Como um Sistema Operacional funciona: Um sistema operacional executa muitas funções para que o computador funcione bem e eficientemente. Algumas das mais importantes são: Interpretador de Comandos: traduz comandos para instruções que o processador entende. Gerente dos Usuários: guarda as tarefas de um usuário separadas daquelas dos outros. Gerente das Tarefas: guarda as operações de uma tarefa separadas daquelas dos outros. Curso: Informática Básica 20 Gerente dos Recursos: gerencia o uso de recursos de hardware entre usuários e tarefas usando-os a qualquer ponto do tempo. Gerente de Arquivos: cria, deleta, altera, muda arquivo e gerencia acesso para estes arquivos. O objetivo de um sistema operacional é organizar e controlar o hardware e o software para que o dispositivo funcione de maneira flexível e previsível. Gerenciando os recursos de hardware e software do sistema. Em um computador de mesa, esses recursos incluem o processador, a memória, o espaço em disco etc. Em um telefone celular, o sistema operacional gerencia o teclado, a tela, a agenda, a bateria e a conexão de rede. Contexto Histórico dos Sistemas Operacionais (S.O) para Computadores Pessoais: 1965 – O “Project MAC” desenvolve o sistema operacional Multics. 1970 – O Unix é desenvolvido nos Bell Labs por Dennis Ritchie e Kenneth Thomson. 1980 – A IBM seleciona PC-DOS da Microsoft como o sistema operacional para o IBM-PC. 1984 – O Apple introduz o Macintosh como o System 1.0 que seria chamada MacOS eventualmente. 1985 – A Microsoft desenvolve o Windows 1.0 que dá características como MacOS para DOS (Mas o Windows não é um sistema operacional com o MacOS ainda, só é uma interface para DOS.) O Linus Torvalds, um estudante finlandês, desenvolve o Linux, uma versão da Unix para processadores da Intel. 1990 – A Microsoft introduz o Windows 3.0 que intensifica o debate legal entre a Microsoft e a Apple, em relação à semelhança do Windows com o MacOS. 1994 – A Microsoft introduz o Windows NT desenvolvido para redes. 1995 – Microsoft introduz o Windows 95, previamente conhecido com ‘Chicago’ 1998 – Microsoft introduz o Windows 98 2000 – Microsoft introduz o Windows 2000 combinando as características do Windows 98 e o Windows NT Os S.O.s atuais são o Wndows Seven, Windows 8 e Linux. Microsoft Windows O sistema operacional Windows utiliza o conceito de janelas para representar cada programa em utilização, ele é o sistema operacional mais usado do mundo, criado pela Microsoft. A palavra Windows em português significa janelas. A sua interface é baseada num padrão de janelas que exibem informações e recebem respostas dos utilizadores através de um teclado ou de um clique do mouse. Ambiente Windows Área de Trabalho: a chamada Área de Trabalho é virtualmente a própria tela do Windows. Ela composta por um fundo que denominados Plano de Fundo, os Ícones que ficam dispostos sobre este fundo e a Barra de Tarefas. Curso: Informática Básica 21 Ícones: Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrões do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais de Rede, Internet Explorer e a Lixeira. Meu computador: clicando duas vezes sobre este ícone abriremos a janela Meu Computador. Nela são apresentados todos os recursos que o microcomputador dispõe. Meus documentos: é a principal pasta onde são salvos os arquivos editados pelo usuário. Meus locais de rede: clicando sobre esse ícone serão apresentados os outros microcomputadores e os recursos de que a rede dispõe. Nesta janela, temos a representação dos microcomputadores que estão conectados em uma rede local. Barra de tarefas: No rodapé da área de trabalho existe uma barra que possui um botão (Iniciar) no canto esquerdo. É a Barra de Tarefas. O Windows possibilita a utilização de mais de um aplicativo por vez, facilitando bastante à vida do usuário. Na Barra de Tarefas temos a visualização dos aplicativos, janelas ou arquivos que temos em aberto na área de trabalho. Para alternar de um aplicativo para outro, podemos utilizar os botões que aparecem na Barra de Tarefas: basta clicar no botão correspondente ao aplicativo desejado. Ou utilizar o atalho ALT + TAB A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferramentas de produtividade do Windows. Podemos alternar entre as janelas abertas com a sequência de teclas ALT+TAB (permitindo escolher qual janela, ou programa deseja manipular) e ALT+ESC (alterna entre as janelas sequencialmente). A barra de Tarefas pode conter ícones e atalhos e desocupa memória RAM, quando as janelas são minimizadas.Pasta: utilizada para organizar e armazenar arquivos. Identificada através de um ícone amarelo com o aspecto de uma pasta: Curso: Informática Básica 22 Unidades de Armazenamento: representam os dispositivos que armazenam dados no microcomputador: CD / DVD Pen Drive Janelas: Cada aplicativo dentro do Windows abre uma janela específica. A janela é composta de alguns itens, dos quais veremos a seguir: Minimizar a janela: guarda a janela ativa na barra de tarefas, mantendo o programa aberto. Maximizar a janela: expande o tamanho da janela, fazendo com que ela ocupe toda a área de trabalho do Windows. Restaurar a janela: essa opção é mostrada quando a janela estiver maximizada, fazendo com que a mesma ocupe somente o espaço do seu tamanho anterior. Fechar: encerra o aplicativo que estiver em uso. Barra de título: É a barra superior da janela. Geralmente contém o nome do aplicativo ou arquivo. Barra de menu – está localizada abaixo da barra de título, permite acessar e executar vários comandos. Pode ser modificada conforme o aplicativo que está sendo utilizado. Um menu consiste numa lista de comandos que executam tarefas relacionadas. Barra de ferramentas – o objetivo desta barra é dar opções para que o usuário possa executar as tarefas no computador de forma mais rápida, substituindo as opções de determinados Menus. Curso: Informática Básica 23 Barra de status – localizada na parte inferior da janela tem a função de mostrar a informação especifica sobre o que se utiliza dentro da janela. Barra de rolagem – as barras de rolagens (vertical e horizontal) substituem a operação de algumas teclas e são utilizadas junto com o mouse. Estão disponíveis quando há muita quantidade de informações e estas não se encontram visíveis. Bordas da janela – é a moldura que envolve a janela. As janelas podem ser dimensionadas arrastando o ponteiro do mouse sobre essa região. No Windows é possível organizar as janelas, minimizando, maximizando e restaurando através do teclado utilizando as teclas ( + ←↑↓→ ). Menu Iniciar O botão iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro menu. O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento. E é apresentado em duas colunas. A coluna da esquerda apresenta atalhos para os programas preferenciais e os programas mais utilizados. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou a tecla Winkey (tecla com o logo do Windows). A partir de o menu Iniciar é que o usuário pode acessar a todos os programas instalados em seu sistema, abrir documentos, configurar o computador através do painel de controle, desligar o computador, entre outras funções. Para ter acesso basta dar um clique no botão Iniciar. Para acessar um programa instalado, deve-se usar a opção “todos os programas”. O menu iniciar organiza os programas mais recentemente utilizados para serem exibidos assim que o usuário clica no menu. O menu iniciar no Windows possui um campo de pesquisa muito eficiente. Nele podemos procurar um programa apenas digitando parte do seu nome. Isto evitar ter que sempre clicar no botão “todos os programas” para executar um programa no computador. O campo de pesquisa também pode ser utilizado para procurar arquivos e funções do Windows. Curso: Informática Básica 24 Utilizamos o menu iniciar para Desligar ou Reiniciar o computador. Além disso, podemos Suspender, Hibernar, Trocar usuário e Fazer logoff. Vamos conhecer um pouco cada uma das opções: Desligar: Utilizamos o botão desligar quando não desejamos utilizar o computador e não temos a pretensão de liga-lo novamente. Reiniciar: Utilizamos esta opção quando por algum motivo desejamos desligar o computador e inicia-lo logo em seguida. Algumas vezes o próprio Windows recomenda que o computador seja reiniciado. Suspender: Utilizamos esta opção quando desejamos dar uma pausa no trabalho do computador, mas não queremos desliga-lo. Nesta opção o Windows coloca todos os documentos e programas abertos na memória RAM, em seguida, coloca o computador em um estado de economia de energia elétrica, de forma que você possa retomar rapidamente o seu trabalho assim que quiser. Quando o computador entra neste modo, a luz (led) indicadora de energia do computador fica piscando lentamente. Isso quer dizer que seu computador está “dormindo um sono leve”, para “acordá-lo” pressione o botão de ligar no gabinete do computador ou notebook. Hibernar: Hibernação é um estado de economia de energia projetado principalmente para notebooks. Enquanto a suspensão coloca seu trabalho e as configurações na memória e usa uma pequena quantidade de energia, a hibernação coloca no disco rígido os documentos e programas abertos e desliga o computador. De todos os estados de economia de energia usados pelo Windows, a hibernação é a que consome menos energia. Trocar usuário: O Windows permite que várias pessoas que compartilham o computador tenham uma conta de usuário individual com o seu nome. A troca de usuário permite que um segundo usuário acesse o computador sem fechar o trabalho que o primeiro usuário está fazendo. Fazer logoff: esta opção fecha os trabalhos e programas que estão sendo executadas pelo usuário, liberando o computador para uso de outro usuário. Ao usar esta opção, computador permanece ligado. Bloquear: Esta opção bloqueia o uso do computador para outros usuários. Uma vez bloqueado, o Windows irá solicitar a senha do usuário para voltar ao trabalho. ( + L). Curso: Informática Básica 25 Executar: Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da Internet, entre outras utilidades. Alguns comandos mais populares são: Explorer (abre o Windows Explorer); Msconfig (abre o programa de configuração da inicialização do Windows, permitindo escolher qual programa deve ou não ser carregado com o Windows); Regedit (abre o programa de controle de registros do Windows); Iexplore (abre o Internet Explorer); Calc (abre a calculadora); Ipconfig (abre o pront do MS-DOS onde podemos encontrar informações concernentes ao endereço de IP do nosso computador entre outras informações); Cmd (Abre o Prompt de comando do Windows); Pesquisar Os critérios de busca são simples de manipular, permitem realizar uma busca na Internet, computadores da rede entre outras opções simples de especificar. Vale lembrar que o * e ? São coringas do Windows podendo substituir palavras ou caracteres respectivamente. Busca Instantânea Cada janela do Explorador no Windows Vista contém um campo de busca integrado no qual pode ser introduzida parte de uma palavra, uma palavra ou frase. O sistema de Busca Instantânea procura imediatamente nomes de arquivos, propriedades dos arquivos (metadados) e o texto contido nos arquivos e mostra-lhe os resultados imediatamente. Painel de Controle Pelo Painel de Controle temos acesso às configurações do Windows. Podemos também usar as diversas ferramentas oferecidas neste painel, como Adicionar ou Remover programas,visualizar impressoras instaladas e instalar novas impressoras, adicionar, remover ou alterar contas usuários, configurar o firewall do Windows, entre outras ferramentas de configuração e controle do Windows. Aparência e temas: Permite alterar a aparência do Windows, trocar o papel de parede (plano de fundo), proteção de tela, resolução do monitor e até mesmo voltar à aparência clássica do Windo- ws, desocupando memória RAM. Curso: Informática Básica 26 Impressoras e outros itens de hardware: Permite visualizar itens de hardware instalados no computador como impressoras, scanners, Webcams entre outros, além de permitir a instalação dos mesmos. Conexões de Rede e Internet: Exibe as conexões de Rede e Internet já configurada, além de permitir alterar conexões existentes e criar novas conexões. Contas de Usuário: Visualizar, alterar e criar contas de usuários. Adicionar e remover programas: Podemos adicionar, alterar e desinstalar programas instalados pelo usuário, além dos acessórios do Windows. Data, Hora, Idioma e Opções Regionais: Podemos alterar a hora e data do sistema, configurar o idioma e padrões regionais como moeda, fuso horário entre outras opções. Sons, fala e dispositivos de áudio: Podemos alterar os sons de abertura, encerramento do Windows e outros sons do sistema, configurar as caixas de som e microfone. Opções de Acessibilidade: Podemos alterar o contraste para texto e cores do Windows, teclas de aderência e outras ferramentas de acessibilidade como teclado virtual e lente de aumento. Desempenho e Manutenção: Aqui acessamos as diversas ferramentas do Windows como desfragmentador de disco, limpeza de disco, restaurar sistema, entre várias outras ferramentas que auxiliam na manutenção e na melhoria do desempenho do computador. Limpeza de disco - Permite apagar arquivos e programas (temporários, da lixeira, que são pouco usados) para liberação do espaço no HD. Curso: Informática Básica 27 Desfragmentador de Disco - É um utilitário que reorganiza os dados em seu disco rígido, de modo que cada arquivo seja armazenado em blocos contíguos, ao invés de serem dispersos em diferentes áreas do disco e elimina os espaços em branco. Verificador de Erros - Varre a unidade em busca de erros, defeitos ou arquivos corrompidos e caso o usuário deseje e tenta corrigi-los automaticamente. Central de Segurança Use a Central de Segurança para verificar as configurações de segurança e saber mais sobre como melhorar a segurança do seu computador com o Firewall do Windows, as Atualizações automáticas e o software antivírus. Ferramenta presente no Sistema Operacional Windows XP com a atualização do Service Pack 2 (SP2). Esta atualização traz diversas novidades, todas visando à segurança. As principais ações de segurança são: Firewall do Windows: O Firewall do Windows fica habilitado por padrão e ajuda a proteger o computador contra vírus e outras ameaças à segurança, como invasores que podem tentar acessar seu computador pela Internet. Atualizações automáticas: Com Atualizações automáticas, o Windows pode verificar regularmente se há atualizações importantes mais recentes para o seu computador e pode instalá-las automaticamente. Internet Explorer: As configurações de segurança aprimoradas avisam sobre vírus e outras ameaças à segurança que podem se espalhar pela Internet. O Internet Explorer pode bloquear determinados recursos do site e enviar um aviso para que você possa decidir se é seguro continuar. Bloqueador de pop-ups do Internet Explorer: O Bloqueador de pop-ups do Internet Explorer permite que você impeça a maioria das janelas pop-up que alguns sites exibem no navegador sem a sua permissão, dando mais controle à navegação. Outlook Express: As configurações de segurança aprimoradas ajudam a identificar e excluir os anexos de e-mail potencialmente prejudiciais que podem conter vírus. Prevenção de execução de dados: A Prevenção de execução de dados funciona com o processador do computador para evitar vírus e que outros programas não autorizados sejam executados no computador. Documentos Recentes: Permite visualizar atalhos dos 15 últimos arquivos acessados. Elementos da Janela: As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos arquivos e programas. Se o conteúdo do arquivo não couber na janela, surgirá a barra de rolagem, você pode visualizar o restante do conteúdo pelo quadro de rolagem ou clique nos botões de rolagem ao lado e/ou na parte inferior da janela para mover o conteúdo para cima, para baixo ou para os lados. Para alterar o tamanho da janela, clique na borda da janela e arraste-a até o tamanho desejado. Curso: Informática Básica 28 Menu Suspenso de Controle ou Menu de Controle Localizado no canto superior esquerdo. Neste menu podemos ativar os seguintes comandos: Dicas: Para ativar este menu usando o teclado, tecle ALT+Barra de Espaço. Um duplo clique neste menu fecha (sai) do programa. Barra de Título As informações que podem ser obtidas nesta barra são: Nome do Arquivo e Nome do Aplicativo. Podemos mover a Janela a partir desta barra (clicar com o botão esquerdo do mouse, manter pressionado o clique e mover, ou arrastar). Dicas: Quando a Janela estiver Maximizada, ou seja, quando estiver ocupando toda a área de trabalho a janela não pode ser movimentada. Um duplo clique nesta barra, ativa o botão que estiver entre o botão (Minimizar) e o botão (Fechar). Botão Minimizar Ao clicar neste botão a janela irá reduzir. O programa permanece aberto, porém, em forma de botão na barra de tarefas. Botão Maximizar Ao clicar neste botão a janela atingirá seu tamanho máximo, geralmente ocupando toda a área de trabalho. Este botão apresenta-se quando a janela está em seu tamanho restaurado. A janela pode ser movimentada Botão Restaurar Ao clicar neste botão a janela retornará ao seu tamanho anterior, antes de ser maximizada. Caso a janela já inicie maximizada, o tamanho será igual ao de qualquer outro não mantendo um padrão. Este botão aparece quando a janela está maximizada, não podendo mover esta janela. Curso: Informática Básica 29 Botão Fechar Fecha a janela, encerrando o aplicativo. Barra de Menus Nesta barra é apresentada a lista de menus disponíveis no aplicativo. Dicas: Para ativar qualquer menu pode-se utilizar a seguinte sequência de teclas: ALT+Letra sublinhada. Diferentemente das outras versões do Windows XP os menus não apresentam letras sublinhadas. Para visualizar as letras sublinhadas deve ser pressionada a tecla ALT. E então: Escolher o menu pela letra que aparecer sublinhada. Barra de Rolagem A barra de rolagem é constituída por: (1) setas de rolagem que permitem visualizar uma parte do documento que não é visualizada por ser maior que a janela e (2) quadro ou caixa de rolagem que permite ter uma ideia de qual parte do documento está sendo visualizado. Canto da janela Encontra-se no canto inferior direito. É utilizado para dimensionar a janela no tamanho desejado. Não pode ser utilizado quando a janela estiver maximizada. Para utilizar este recurso basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o canto, manter pressionado e mover, ou arrastar. Barra de Status Apresenta informações sobre o local onde está o cursor, ou ponto de inserção. Windows Explorer Também conhecido como Gerenciador de arquivos pastas e programas. Apresenta-se em duas colunas.A coluna da esquerda (PASTAS) permite visualizar as Pastas e Unidades de maneira hierárquica. Na coluna da direita podemos visualizar os arquivos encontrados nas pastas ou diretórios. Na coluna da esquerda podemos visualizar sinais de e antes das pastas ou unidades. O sinal de indica que dentro da unidade ou pasta podemos encontrar outra (s) pasta (s). O sinal de indica que já estamos visualizando a(s) outra(s) pasta(s) existente (s) naquela pasta ou unidade. Curso: Informática Básica 30 No computador os dados estão organizados em pastas, arquivos e atalhos. Para acessar as pastas e arquivos do computador utilizamos o Windows Explorer. Para acessar o Windows Explorer, aponte o cursor do mouse no menu iniciar >> computador (no menu a direita) ou acesse o ícone computador na área de trabalho (se existir) ou digite “computador” ou ainda “explorer” na pesquisa do menu iniciar. Mais fácil ainda é utilizar a tecla de atalho no teclado < + E>. Ao acessar um desses caminhos para abrir o Windows Explorer, o aplicativo inicia no item “computador”. Nele temos acesso a todos os dispositivos de armazenamento do computador, como o disco rígido, discos removíveis (geralmente os pendrives), unidades de CD-ROM, DVD- ROM ou Blu-ray. O Windows Explorer informa ao usuário através de um desenho de uma barra de progresso, como está a ocupação da unidade de armazenamento. Podemos “explorar” os discos que são exibidos na tela através do duplo-clique e verificar o que está gravado dentro deles. Ao explorar você irá observar que o programa irá exibir arquivos, pastas e subpastas (pastas dentro de outras pastas). Ao dar dois cliques em um item no painel de navegação, à esquerda da tela o item irá se expandir, mostrando subpastas de forma hierárquica. Basta ir dando cliques duplos para abrir outras subpastas ou clicar na setinha que tem do lado da pasta. Experimente. Curso: Informática Básica 31 Os principais botões do programa são: Botão ACIMA O botão acima permite navegar entre os níveis das unidades ou pastas. Botão PESQUISAR Ativa o mesmo recurso de busca e pesquisa apresentado no botão (menu) Iniciar. Botão PASTAS O botão Pastas exibe/oculta a coluna da esquerda do Windows Explorer. Lembre-se que o Windows tem dois gerenciadores de arquivos, Meu Computador e Windows Explorer. Sendo assim, o botão PASTAS alterna entre os dois gerenciadores de arquivos. Botão MODOS DE EXIBIÇÃO O botão modos de exibição permite escolher como os ícones da pasta ou unidade, que está sendo manipulada, sejam exibidos. Possui os seguintes modos de exibição: Detalhes: no modo detalhes são exibidos pequenos ícones, em lista, seguido de algumas informações sobre o arquivo. Na pasta Meus documentos, por exemplo, os detalhes exibidos são: tamanho, tipo de arquivo e data da última modificação. Lembre cada pasta pode exibir detalhes diferentes. Lista: semelhante ao modo detalhes. São exibidos pequenos ícones em lista. Dica: A barra de rolagem vertical é desabilitada. Ícones: no modo ícones são exibidos ícones maiores com o nome do arquivo em baixo. Lado a Lado: semelhante ao modo ícones. São exibidos ícones maiores. Porém, o nome do arquivo fica ao lado do ícone. São apresentadas outras informações como tamanho, tipo do arquivo e data da última modificação. Miniaturas: permite uma pré-visualização das imagens ao invés do ícone. Também exibe uma pré-visualização do primeiro slide (página da apresentação) de arquivos como o Power Point, primeira página do arquivo PDF e primeiro frame do vídeo. Película: semelhante ao modo miniaturas. Permite uma pré-visualização de imagens e slides. Além, de um painel de visualização que permite girar a imagem. Outros botões: Da esquerda para a direita: Parar; Atualizar; Página inicial; Mapear unidade; Desconectar; Favoritos; Histórico; Tela inteira; Mover para...; Copiar para...; Excluir; Desfazer; Propriedades; Recortar; Copiar; Colar; Opções de pasta. Curso: Informática Básica 32 Bibliotecas No Windows, as bibliotecas são os espaços reservados para o usuário guardar seus os arquivos pessoais. Fotos, documentos de texto, músicas, vídeos, planilhas eletrônicas podem ser guardados nessa pasta. Existem quatro bibliotecas por padrão: Documentos, Imagens, Músicas e Vídeos. Para acessar as bibliotecas, dentro do Explorer, clique no o ícone “Bibliotecas” ou clique direto na biblioteca de interesse. Curso: Informática Básica 33 Pastas e Arquivos Arquivos: Armazena dados: imagem, texto, som, vídeo, etc. Através dos seus ícones podemos identificar a que programa pertencem. Nos computadores todos os dados estão codificados dentro de arquivos. Assim, o tempo todo criamos e usamos arquivos. Por definição, um arquivo é um conjunto de registros agrupados segundo uma regra organizacional que contém informações sobre certa área de atividade. Com uma definição tão geral, é importante é notar que os arquivos podem conter qualquer tipo de informação: eles podem ser programas, textos, sons, imagens, vídeos, planilhas... e podem ter tamanhos diferentes. Portanto, tudo no computador é armazenado sob a forma de arquivos, sejam os seus programas, os programas do fabricante, os textos digitados, as imagens armazenadas, os arquivos de música etc. Os nomes dos arquivos são divididos em duas partes: Nome do arquivo.tipo Nome do arquivo: vem antes do ponto. Quem cria o arquivo lhe dá um nome, que aparece antes do ponto. Tipo do arquivo: vem depois do ponto e é o que define o seu tipo. Informa-nos qual programa gerou e abre aquele arquivo. O tipo, chamado também de formato ou extensão, geralmente é composto de três a quatro letras. Por exemplo: mp3, zip, pdf, jpeg, docx, xlsx, pps, exe, gif, html, etc. Exemplos do dia a dia: Um arquivo do tipo mp3 é um arquivo de música, um arquivo do tipo jpeg é um arquivo do tipo foto. Arquivos comuns do Windows: Arquivos do Ms. Office: Como Criar um Arquivo ou uma Pasta Você pode criar um arquivo ou pasta em qualquer lugar de seu computador, até mesmo na área de trabalho. O procedimento é o mesmo. Vamos criar uma pasta e um arquivo dentro da biblioteca documentos, como exemplo. Criando uma pasta Para criar uma pasta vazia dê um clique com o botão direito em qualquer parte vazia do painel direito do Windows Explorer, aponte para “novo” >> “Pasta”. Vamos precisar dar um nome da pasta, vamos chamá-la de IFRN. Dê um <enter> quando concluir de escrever o nome. Criando um arquivo vazio: Para criar um arquivo vazio o procedimento pode ser o mesmo. Vamos criar um arquivo de texto dentro da pasta IFRN. Entre na pasta IFRN e clique com o botão direito em alguma parte vazia do painel direito, aponte para “novo” >> “Documento de Texto”. Dê um nome ao arquivo: por exemplo, “Meu nome”. Você pode abrir o arquivo (dois cliques ou <enter>) e escrever seu nome. Curso: Informática Básica 34 Após isso salve o arquivo no seu computador, utilizando o menu Arquivo >> Salvar. A partir de agora o arquivo não está mais vazio. Importante: Na maioria das vezes, iremos criar um arquivo a partir do programa aplicativo específico, como por exemplo, o Word, utilizando a opção de salvar. Copiando um arquivo ou pasta Muitas vezes precisamos fazer uma cópia de um arquivo para outro local. Por exemplo: se eu faço um trabalho em casa e preciso imprimi-lo e eu não disponho de uma impressora, eu posso copiar meu trabalho para um pendrive e levá-lo para a casa de um amigo que a tenha. Para copiar um arquivo, selecione o arquivo, utilize o mesmo procedimentode renomear: Selecione o arquivo que deseja copiar, depois clique com o botão direito e clique em “copiar”. O arquivo ficará na memória temporariamente (chamada área de transferência) e cabe a você dizer para onde vai o arquivo que foi copiado. O processo de colocar a cópia em outro local é chamado de “colar”. Outra forma de fazer o mesmo procedimento só que pelo teclado é utilizar a tecla de atalho <Ctrl + C>. Colando um arquivo ou pasta Para colar uma pasta, escolha o destino do arquivo (um pendrive, por exemplo). No painel da direita, clique com o botão direito do mouse sobre uma área vazia e clique em “colar”. A tecla de atalho para colar é <Ctrl + V>. Renomeando um arquivo ou pasta Às vezes precisamos modificar o nome de uma pasta ou arquivo. A este procedimento damos o nome de “renomear”. Para renomear um arquivo, pasta ou atalho selecione-o, clicando nele, depois como botão direito do mouse sobre o nome do arquivo e clique em “renomear” ou utilize a tecla de atalho <F2>. Por exemplo, vamos renomear a pasta “IFRN” para “IFRN – Documentos”. Se você não estiver vendo a pasta documentos utilize os botões de navegação na parte superior do Explorer para voltar à pasta anterior. Recortando um arquivo ou pasta Recortar no computador é como recortar uma foto de uma revista. O processo para recortar é o mesmo do que para copiar, porém no “recortar” o arquivo que foi selecionado é recortado para outro local deixando o local que estava antes. Mas o arquivo só deixa o local atual depois que o usuário cola o arquivo em um novo local. A tecla de atalho para recortar é <Ctrl + X>. Selecionando muitos arquivos e pastas Para selecionar muito arquivos pelo mouse, basta desenhar um quadrado no painel à direita de forma que englobe todos os arquivos que queremos selecionar. Vamos aprender a selecionar pelo teclado também. Utilizando as teclas <Ctrl + clique do mouse> é possível selecionar vários arquivos individualmente; utilizando a tecla <SHIFT + clique do mouse> e clicando o primeiro Curso: Informática Básica 35 arquivo e no último de uma lista, o Explorer irá selecionar todos aqueles arquivos entre o primeiro e o último arquivo selecionado. Deletando um arquivo ou pasta Se o usuário quiser excluir um arquivo, pasta ou atalho basta selecioná-lo, e pressionar a tecla <delete> do teclado. Ou utilizar o procedimento do botão direito. O arquivo deletado irá para um local chamado “Lixeira”, onde ainda poderá ser recuperado caso tenha sido uma exclusão acidental. LIXEIRA do Windows É uma pasta; Armazena temporariamente arquivos excluídos; Podemos restaurar arquivos excluídos; O tamanho padrão é de 10% do HD (podemos alterar o tamanho da lixeira acessando as propriedades da lixeira); Não podemos manipular arquivos que estão na lixeira. (no caso das imagens podemos ativar o modo de exibição miniaturas para visualizar quais imagens foram excluídas); A Lixeira do Windows possui dois ícones. Lixeira vazia Lixeira com itens Para esvaziar a lixeira podemos seguir os seguintes procedimentos: –Clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone da lixeira, no menu de contexto ativar o comando Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o comando Sim. –Abrir a pasta Lixeira, clicar no menu Arquivo e ativar o comando Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o comando Sim. Para recuperar arquivo(s) excluído(s): –Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar no menu Arquivo e ativar o comando Restaurar. –Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar o botão direito do mouse e, no menu de contexto, ativar o comando Restaurar. Curso: Informática Básica 36 Acessórios O Windows inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar a performance do computador, calculadora etc. Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos várias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes. Imagine que você está montando um manual para ajudar as pessoas a trabalharem com um determinado programa do computador. Neste manual, com certeza você acrescentaria a imagem das janelas do programa. Para copiar as janelas e retirar só a parte desejada, utilizaremos o Paint, que é um programa para trabalharmos com imagens. As pessoas que trabalham com criação de páginas para a Internet utilizam o acessório Bloco de Notas, que é um editor de texto muito simples. Assim, vimos duas aplicações para dois acessórios diferentes. A pasta Acessórios é acessível dando-se um clique no botão Iniciar na Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no submenu, que aparece, escolha Acessórios. Bloco de Notas Editor simples de texto utilizado para gerar programas, retirar a formatação de um texto etc. Sua extensão de arquivo padrão é TXT. A formatação escolhida será aplicada em todo texto. Word Pad Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word. A extensão padrão gerada pelo Word Pad é a RTF. Lembre-se que por meio do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a ex- tensão DOC entre outras. Curso: Informática Básica 37 Paint Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP. Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG, GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras. Calculadora Pode ser exibida de duas maneiras: simples ou científica. Curso: Informática Básica 38 Conhecendo o Word O Word é um dos melhores editores de textos de todos os tempos com ele você pode escrever textos, criar currículos, certificados, mala direta e muito mais de uma maneira fácil e prática. Iniciando o Word Para iniciar o Microsoft Word de um clique no botão Iniciar na barra de tarefas, logo após posicione o cursor sobre o item Programas, em seguida vá até a pasta Microsoft Office e depois em Ao abrir o Microsoft Word você já pode começar a inserir texto imediatamente em um documento. Observe que o Word sempre inicia com um nome padrão chamado Documento 1, (2, 3, 4 e assim por diante a cada novo documento). 1- Barra de Títulos: é onde encontramos algumas informações importantes sobre que arquivo e programa estamos utilizando no momento e também as ferramentas fechar ( ) que fecha o Curso: Informática Básica 39 programa, a ferramenta maximizar/restaurar ( ) que serve para maximizar a janela do programa e ocupar toda a sua área de trabalho e se ela já estiver maximizada ela servirá para restaurar o tamanho que a janela estava antes de ser maximizada e a ferramenta minimizar ( ) que serve para esconder sua janela barra de tarefas. 2- Barra de menu: é a barra mais completa do Word, é onde encontramos todas as opções das outras barras, porém seu acesso em alguns casos é mais demorado. 3- Barra de ferramentas padrão: nessa barra nós encontramos ferramentas que nos auxiliam na utilização do programa, tornando rápido ações como salvar ( ) abrir ( ) e criar um novo documento ( ). 4- Barra de formatação: é onde encontramos ícones que nos dão acesso rápido à ferramentas de formatação do texto como ( ) que vão dar a ele um novo rosto. 5- Barra de Tabelas e Bordas: Nessa barra, como o próprio nome já sugere, nós iremos encontrar ferramentas necessárias para inserir e formatar tabelas e bordas. 6-
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