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AULA DE 4 AO 7 DE CPC III

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AULAS 04 A 07 – FACULDADE ESTÁCIO – DPC III 
 
RECURSOS EM ESPÉCIE 
RECURSO DE APELAÇÃO (ART. 1009-1014, CPC) 
 
* Recurso que não impugna especificamente os fundamentos da decisão recorrida (ausência de 
dialeticidade), não pode ser recebido (princípio da dialeticidade). E, na visão da doutrina, não pode ser 
sanado como outros vícios. 
 
- Vide enunciados 5 e 6 do STJ sobre novo CPC: 
 
“Nos recursos tempestivos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 
17 de março de 2016), não caberá a abertura de prazo prevista no art. 932, parágrafo único, c/c o art. 
1.029, § 3º, do novo CPC”; 
 
“Nos recursos tempestivos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a 
partir de 18 de março de 2016), somente será concedido o prazo previsto no art. 932, parágrafo único, c/c 
o art. 1.029, § 3º, do novo CPC para que a parte sane vício estritamente formal”. 
 
- Recurso cabível em face de uma sentença (artigos 203, § 1º, 485 e 487); 
 
- Prazo: 15 dias úteis (a partir da audiência ou da publicação da sentença – Art. 1003); 
 
- Serve (i) para impugnar as questões decididas na sentença e (ii) todas as questões decididas ao longo do 
procedimento que não comportarem recurso de agravo de instrumento (art. 1009, § 1º); 
 
- Legitimidade: Em regra, parte que sucumbiu em algum dos seus pedidos; 
 
- Apelação permite a impugnação de qualquer vício encontrado na sentença, seja vício de forma (error in 
procedendo), seja vício de julgamento (error in iudicando); 
 
- Fato novo? Em situações excepcionais é permitida alegação de fato novo na apelação (art. 1014); 
 
* Art. 1014 (Força maior): Fato novo; ciência nova de fato velho; impossibilidade de comunicar o fato 
ao advogado ou ao juiz a tempo; matérias de ordem pública (podem ser conhecidas a qualquer tempo ou 
grau de jurisdição); 
 
- Matéria de direito nova pode ser apreciada em apelação? Sim; 
 
- Petição deverá ser escrita, dirigida ao juiz da causa, contendo as determinações do art. 1010; 
 
- Preparo é necessário? Sim! (Exceto: Beneficiário da JG; MP; Fazenda, etc); 
 
- Juiz pode se retratar após interposição da apelação? Não! (Exceção: Art. 331, 332 e 485, § 7º); 
 
- Resposta: Contrarrazões. E cabe recurso adesivo? Sim! (Art. 1010, §§ 1º e 2º); 
 
- Não há mais juízo de admissibilidade pelo juiz de 1º grau (art. 1010, § 3º); 
 
- Efeitos: Devolutivo e suspensivo (Exceções – Art. 1012, § 1º); 
 
Obs. Fora do sistema do Código, ainda, a sentença concessiva de mandado de segurança também tem 
eficácia imediata (art. 14, §§ 1º e 3º, da Lei 12.016/2009); 
 
- Mesmo nas exceções supracitadas, posso pedir o efeito suspensivo (Art. 1012, §§ 3º e 4º, e art. 995, 
parágrafo único); 
 
- Art. 1013, § 4º - Se Tribunal reverter prescrição ou decadência, poderá já julgar o mérito, sem devolver 
a matéria ao juiz de primeiro grau; 
 
- Advogado que quiser pedir aumento de honorário deve fazer recurso em nome próprio. Inclusive, 
eventual justiça gratuita não se estende; 
 
- Honorários recursais: Art. 85, §§ 1º, 2º e 11º (Obs. Enunciado 16 da ENFAM); 
 
* Enunciado 07, CJF: A ausência de resposta ao recurso pela parte contrária, por si só, não tem o condão 
de afastar a aplicação do disposto no art. 85, § 11, do CPC (honorários recursais); 
 
- Cabível sustentação oral (Art. 937, I). 
 
Enunciado 207, FPPC: “Cabe reclamação, por usurpação da competência do tribunal de justiça ou 
tribunal regional federal, contra a decisão de juiz de 1º grau que inadmitir recurso de apelação”; 
Enunciado 217, FPPC: “A apelação contra o capítulo da sentença que concede, confirma ou revoga a 
tutela antecipada da evidência ou de urgência não terá efeito suspensivo automático”; 
Enunciado 243, FPPC: “No caso de provimento do recurso de apelação, o tribunal redistribuirá os 
honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de sucumbência recursal”; 
Enunciado 559, FPPC: “(art. 995; art. 1.009, §1º; art. 1.012) O efeito suspensivo ope legis do recurso de 
apelação não obsta a eficácia das decisões interlocutórias nele impugnadas”; 
Enunciado 662, FPPC: “É admissível impugnar, na apelação, exclusivamente, a decisão interlocutória 
não agravável”; 
Enunciado 55, CJF: “É cabível apelação contra sentença proferida no procedimento especial de 
habilitação (arts. 687 a 692 do CPC)”; 
Enunciado 62, CJF: “Aplica-se a técnica prevista no art. 942 do CPC no julgamento de recurso de 
apelação interposto em mandado de segurança”; 
Enunciado 67, CJF: “Há interesse recursal no pleito da parte para impugnar a multa do art. 334, § 8º, do 
CPC por meio de apelação, embora tenha sido vitoriosa na demanda”; 
Enunciado 68, CJF: “A intempestividade da apelação desautoriza o órgão a quo a proferir juízo positivo 
de retratação”. 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO (ART. 1015-1020, CPC) 
 
- Cabível contra decisões interlocutórias (CPC/73 cabia contra qualquer decisão interlocutória; hoje, não 
– Ex. Negativa de uma prova pericial – Art. 1.009, § 1º, CPC/15); 
 
Obs. Citar as decisões do STJ fazendo uma leitura extensiva. 
 
STJ. REsp 1.679.909/RS (DJ 01/02/2018): "É cabível a interposição de agravo de instrumento contra 
decisão relacionada à definição de competência, a despeito de não previsto expressamente no rol do art. 
1.015 do CPC/2015". 
 
STJ. REsp 1.694.667/PR. “É admissível a interposição de agravo de instrumento contra decisão que não 
concede efeito suspensivo aos embargos à execução”. 
 
STJ. REsp 1.695.936/MG. “Não considero, pois, adequada a preclusão prematura da decisão que afasta as 
prejudiciais de mérito elencadas na contestação, razão pela qual, por meio de interpretação extensiva, 
reconheço a possibilidade de interposição de agravo de instrumento nesses casos, ou mesmo interpretação 
literal, diante do teor do art. 1.015, II, do Código de Processo Civil”. 
Obs. Caso está afetado no REsp 1.704.520/MT. 
 
- Caberá mandado de segurança (direito líquido e certo – ilegalidade ou abuso de poder) em caso de 
urgência; 
 
- Agravo retido deixa de existir; 
 
- Prazo de 15 dias (Art. 1003, § 5º); 
 
- Recurso não possui efeito suspensivo. Todavia, referido efeito pode ser solicitado ao tribunal; 
 
- Art. 1017 mudou o rol de peças obrigatórias. E se faltar algo, parte deve ser intimada para sanar o vício 
(Art. 1017, § 3º - Menção ao art. 932, parágrafo único – Dever de prevenção recursal); 
 
- Art. 1018 – Não é obrigatório mostrar o recurso ao juiz de primeiro grau. Somente se torna obrigatório 
se for autos físicos (§§ 2º e 3º); 
 
- É cabível a sustentação oral? Art. 937, VIII. 
 
Enunciado 557, FPPC: “O agravo de instrumento previsto no art. 1.037, §13, I, também é cabível contra 
a decisão prevista no art. 982, inc. I (IRDR)”; 
Enunciado 612, FPPC: “Cabe agravo de instrumento contra decisão interlocutória que, apreciando 
pedido de concessão integral da gratuidade da Justiça, defere a redução percentual ou o parcelamento de 
despesas processuais”; 
Enunciado 663, FPPC: “A providência prevista no caput do art. 1.018 somente pode prejudicar o 
conhecimento do agravo de instrumento quando os autos do recurso não forem eletrônicos”; 
Enunciado 8, CJF: “Não cabe majoração de honorários advocatícios em agravo de instrumento, salvo se 
interposto contra decisão interlocutória que tenha fixado honorários na origem, respeitados os limites 
estabelecidos no art. 85, §§ 2º, 3º e 8º, do CPC”; 
Enunciado 61, CJF: “Deve ser franqueado às partes sustentar oralmente as suas razões, na forma e pelo 
prazo previsto no art. 937, caput, do CPC, no agravo de instrumento que impugne decisão de resolução 
parcial de mérito (art. 356, § 5º, do CPC)”; 
Enunciado 69, CJF: “A hipótese do art. 1.015, parágrafo único, do CPC abrange os processos 
concursais, de falência e recuperação”; 
Enunciado 70, CJF: “É agravável o pronunciamento judicial que postergar a análise de pedido de tutela 
provisóriaou condicioná-la a qualquer exigência”; 
Enunciado 71, CJF: “É cabível o recurso de agravo de instrumento contra a decisão que indefere o 
pedido de atribuição de efeito suspensivo a Embargos à Execução, nos termos do art. 1.015, X, do CPC”; 
Enunciado 72, CJF: “É admissível a interposição de agravo de instrumento tanto para a decisão 
interlocutória que rejeita a inversão do ônus da prova, como para a que a defere”; 
Enunciado 73, CJF: “Para efeito de não conhecimento do agravo de instrumento por força da regra 
prevista no § 3º do art. 1.018 do CPC, deve o juiz, previamente, atender ao art. 932, parágrafo único, e art. 
1.017, § 3º, do CPC, intimando o agravante para sanar o vício ou complementar a documentação 
exigível”; 
Enunciado 93, CJF: “Da decisão que julga a impugnação ao cumprimento de sentença cabe apelação, se 
extinguir o processo, ou agravo de instrumento, se não o fizer”. 
 
AGRAVO INTERNO (ART. 1021, CPC) 
 
- Cabível contra decisão proferida por relator (tribunais ou cortes superiores); 
 
- Decisão cabível contra qualquer decisão do relator (excluí a irrecorribilidade das decisões que concedem 
ou não feito suspensivo, por exemplo); 
 
- O recurso tem sua admissibilidade condicionada à impugnação específica dos fundamentos da decisão 
agravada (Art. 932, III, e art. 1021, § 1º); 
 
- Possível utilizar o agravo interno para atacar decisões monocráticas fundadas na jurisprudência do 
próprio órgão fracionário ou nos precedentes das cortes supremas (art. 932, III a V), com a condição de 
demonstração da distinção do caso decidido com o caso anterior; 
 
- Prazo de 15 dias (Art. 1003, § 5º); 
 
- Decisões que são atribuídas ao relator (Art. 932); 
 
- Agravo interno protelatório gera multa (§ 4º) e a interposição de qualquer outro recurso está 
condicionada ao seu pagamento (multa entre 1% e 5% do valor atualizado da causa); 
 
- Agravo interno também é cabível contra algumas decisões proferidas pelo presidente ou vice-presidente 
do tribunal recorrido (Ex. Art. 1030, I, a, e § 2º / Art. 1030, I, b / Art. 1030, III / Art. 1035, §§ 6º e 7º, 
primeira parte, e art. 1036, § 3º); 
 
- Quem julga? Órgão plenário ou órgão especial (tem que verificar o regimento interno do tribunal); 
 
- Não é cabível a sustentação oral. 
 
Obs. Falar sobre a nomenclatura antiga (“agravinho” e “agravo regimental”). 
 
Obs2. Necessário o agravo interno para que se permita a interposição de recursos às cortes supremas 
(Marinoni critica este entendimento do STJ). 
 
Enunciado 16, ENFAM: “Não é possível majorar os honorários na hipótese de interposição de recurso 
no mesmo grau de jurisdição (art. 85, § 11, do CPC/2015)”; 
Enunciado 142, FPPC: “Da decisão monocrática do relator que concede ou nega o efeito suspensivo ao 
agravo de instrumento ou que concede, nega, modifica ou revoga, no todo ou em parte, a tutela 
jurisdicional nos casos de competência originária ou recursal, cabe o recurso de agravo interno nos termos 
do art. 1.021 do CPC”; 
Enunciado 358, FPPC: “A aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, exige manifesta 
inadmissibilidade ou manifesta improcedência”; 
Enunciado 359, FPPC: “A aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, exige que a manifesta 
inadmissibilidade seja declarada por unanimidade”; 
Enunciado 464, FPPC: “A decisão unipessoal (monocrática) do relator em Turma Recursal é 
impugnável por agravo interno”; 
Enunciado 74, CJF: “O termo “manifestamente” previsto no § 4º do art. 1.021 do CPC se refere tanto à 
improcedência quanto à inadmissibilidade do agravo”. 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ART. 1022, CPC) 
 
- Recurso que não tem a função de viabilizar a revisão ou anulação das decisões judiciais (apesar de que 
na prática os advogados se equivocam), como acontece com os demais recursos. Sua finalidade é corrigir 
defeitos do ato judicial; 
 
- Recurso cabível contra QUALQUER decisão judicial para: esclarecer obscuridade (falta de clareza) ou 
eliminar contradição (ex. entre julgamento e a ementa); suprimi omissão (vide parágrafo único); corrigir 
erro material (vide art. 494, I); 
 
- Prazo: 05 dias úteis (1023), e não está sujeito ao preparo; 
 
- Caso juiz perceba uma chance de êxito no recurso, deve intimar a parte contrária a se manifestar (art. 
1023, § 2º - Prazo de 05 dias); 
 
- Art. 1024 é um prazo impróprio. Raramente é cumprido pelos juízes; 
 
- Art. 1024, § 3º - Princípio da fungibilidade (Recebe ED como agravo interno); 
 
- Art. 1024, §§ 4º e 5º: “Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da 
decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o 
direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 
(quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração”; Se os embargos de 
declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto 
pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado 
independentemente de ratificação; 
 
- Efeitos do recurso: Art. 1026 (Não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para interposição 
de recurso). Também não há efeito devolutivo, já que não se remete ao conhecimento de nenhum outro 
órgão jurisdicional o exame da decisão inquinada; 
 
- Pode ser solicitado efeito suspensivo? Sim. Art. 1026, § 1º; 
 
- Embargos protelatórios = Aplicação de multa de até 2% sobre o valor atualizado da causa (art. 1026, § 
2º). Na reiteração a multa será elevada a até 10%, e a interposição de qualquer recurso ficará 
condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de 
gratuidade da justiça, que a recolherão ao final; 
 
- Art. 1026, § 4º: Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem 
sido considerados protelatórios. 
 
Obs. Nomenclatura correta das decisões: Sentença = procedência ou improcedência; Recursos (com 
exceção dos embargos de declaração) = provimento ou improvimento; Embargos de declaração = 
Acolhimento ou rejeição (conhecimento é diferente de acolhimento). 
 
Enunciado 360, FPPC: “A não oposição de embargos de declaração em caso de erro material na decisão 
não impede sua correção a qualquer tempo” (art. 1022); 
Enunciado 75, CJF: “Cabem embargos declaratórios contra decisão que não admite recurso especial ou 
extraordinário, no tribunal de origem ou no tribunal superior, com a consequente interrupção do prazo 
recursal”; 
Enunciado 76, CJF: “É considerada omissa, para efeitos do cabimento dos embargos de declaração, a 
decisão que, na superação de precedente, não se manifesta sobre a modulação de efeitos”. 
 
RECURSO ORDINÁRIO (ART. 1027, CPC) 
 
- Recurso que equivale a uma apelação. É utilizado em matérias civis geralmente atribuídas à 
competência originária de tribunais; 
 
- Vide artigos 102 (inciso II) e 105 (inciso II) da Constituição Federal; 
 
- A competência para o processo e julgamento do MS é definida ratione personae, ou seja, em razão de 
quem seja a autoridade pública ou o agente delegado e pela sua sede funcional. É irrelevante, para fixação 
da competência, a matéria a ser discutida em MS. Alguns exemplos: Art. 105, I, b, e art. 102, I, d; 
 
- Não possui efeito suspensivo, mas o efeito pode ser requerido (art. 1027, § 2º). 
 
Obs. Art. 1027, inciso I: Quando a decisão for concessiva, caberá apenas recurso extraordinário; 
Art. 1027, II: Quando a decisão for concessiva, caberá apenas recurso especial e/ou recurso 
extraordinário. 
 
Lei do Mandado de Segurança – 12.016/2009 
Lei do Mandado de Injunção – 13.300/2016 
Lei do Habeas Data – 9.507/1997 
 
- Mandado de segurança = Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, 
não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder,qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de 
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça (Art. 1º, da Lei 
12.016/2009). 
 
- Mandado de injunção = Ação constitucional usada em um caso concreto, individualmente ou 
coletivamente, com a finalidade de o Poder Judiciário dar ciência ao Poder Legislativo sobre a ausência 
de norma regulamentadora, o que torna inviável o exercício dos direitos e garantias constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania. 
 
- Habeas Data = Medida que visa assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante constantes de registros, arquivos ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter 
público. Permite, ainda, a retificação de informações, bem como a explicação ou contestação sobre dado 
verdadeiro, porém, justificável, que esteja sob pendência administrativa ou judicial. 
 
RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO (ART. 1029-1035, CPC) 
 
* Ressalvar a utilização de Embargos de Declaração em caso de negativa de seguimento de REsp ou RE. 
- A ideia de Cortes de correção se altera e traz uma ideia de Cortes de precedentes (recursos repetitivos, 
art. 927, III, etc); 
 
- STF (Constituição) e STJ (Questões infraconstitucionais) – Artigos 102, III, e 105, III, ambos da 
Constituição Federal (Cabível contra decisões dos tribunais, não importando o recurso originário); 
 
– Prazo de 15 dias (prazo único, ainda que seja cabível ambo os recursos – Art. 1003, § 5º); 
 
- Em ambos os recursos não se pode rediscutir a existência ou inexistência dos fatos (Súmula 279, STF e 
súmula 7, STJ) – Tentativa de não virar 3ª instância.; 
 
- Antes de questionar (CF ou lei), deve deixar claro ao Tribunal (prequestionamento); 
 
- Se protocolado ambos os recursos, primeiramente remetesse ao STJ. 
 
Obs. Art. 1029, § 3º, CPC (possibilidade de correção de erro que não seja considerado grave). 
 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: 
 
- Preliminarmente, deve-se demonstrar repercussão geral (art. 102, § 3º, da CF, e art. 1035, CPC) – 
Inexistência da RG leva à inadmissibilidade do recurso extraordinário; 
 
- RG quando a questão constitucional é relevante do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico 
(art. 1035, § 1º); 
 
- Prequestionamento deve estar realizado pelos tribunais de origem; 
 
- Efeitos: Sem efeito suspensivo, mas pode ser requerido ao presidente ou vice-presidente do tribunal (art. 
1029, § 5º); 
 
- Após interposição do recurso, abre-se prazo para contrarrazões. Após, juízo de admissibilidade (Feito 
por quem? Tribunal de origem e, depois, pelas Cortes Superiores); 
 
- Preparo? Sim. 
 
RECURSO ESPECIAL: 
 
- Decisão que contraria tratado/lei federal, ou nega vigência; julga válido ato de governo local contestado 
em face de lei federal; dissídio jurisprudencia (outros tribunais ou próprio STJ); 
 
- Efeitos: Sem efeito suspensivo, mas pode ser requerido ao presidente ou vice-presidente do tribunal (art. 
1029, § 5º); 
 
- No caso de dissídio, fazer o cotejo analítico e juntar cópia integral do acórdão paradigma; 
 
- Preparo? Sim. 
 
Obs. PEC 209/2012 – 10/2017 (“Repercussão geral” no STJ – “Relevância das questões de direito 
federal”). 
 
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO (ART. 1042, CPC) 
 
- Vide art. 1030, §§ 1º e 2º; 
- Prazo: 15 dias; 
- Preparo? Não; 
- Havendo dois recursos, deve haver dois agravos. 
 
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA (ART. 1043, CPC) 
 
- Divergência entre órgãos de um mesmo tribunal. 
 
Supremo Tribunal Federal – Duas turmas (05 ministros cada) e plenário (11 ministros); 
 
Superior Tribunal de Justiça – Seis turmas (julgam os processos “comuns”), três seções (cada seção 
tem sua especialidade. Julgam MS, reclamações e conflitos de competência. Também julgam os recursos 
repetitivos) e órgão especial (15 ministros mais antigos – Ação penal contra governadores e autoridades, e 
recursos quando há interpretação divergente entre os órgãos especializados do Tribunal). 
 
Obs. TJ/PR (18 câmaras cíveis e 01 seção cível) – TRF da 4ª Região (Plenário – Todos os 27 
desembargadores; Corte Especial – 15 desembargadores; 04 seções; 08 Turmas)

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