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18ABR2018 Aula 7 Efeitos Jurídicos do Casamento (Art. 1.565 e seguintes do CC) 1 – Sociais – Constituição de entidade familiar (Art. 226, § 1º, CF) 2 – Atribuição do estado civil de casado 3 – Estabelecimento de vínculo por afinidade (Art. 1595 CC) 4 – Emancipação do menor EFEITOS PESSOAIS Possibilidade de adotar o sobrenome do cônjuge Planejamento familiar – Hoje não é obrigatório ter filho. Estabelecimento dos deveres conjugais (Art. 1566) – São deveres de ambos os cônjuges. Se um descumpre, surge o direito de indenizar. Art. 186 CC – Ilícito civil – causar dano a outrem. Violação de 1 direito (Dano moral) I – Fidelidade Recíproca. Obs.: Art. 240 CP – Adultério II – Vida em comum no domicílio conjugal. Obs.: Art. 1569 CC / Art. 1240A CC III – Mútua assistência IV – Sustento, guarda e educação dos filhos V – Respeito e consideração mútuos EFEITOS PATRIMONIAIS I – Regime de bens II – Bens de família III – Obrigação alimentar – Recíproca entre os companheiros IV – Direito Sucessório – O cônjuge também está na ordem sucessória REGIME DE BENS EM GERAL Conceito – é o conjunto de normas de ordem pública que regula a organização econômica do casamento ou da união estável. Comunhão parcial de bens (privilegia o esforço comum) -REGIME LEGAL – Vigora desde a Lei 6515/77 – Lei do divórcio Tanto no casamento quanto na união estável, vigora a comunhão parcial de bens. Na união estável (Art. 1725, CC) poderá ser feito contrato em contrário, mas em regra, o regime adotado será o da comunhão parcial de bens. § 1º - Eficácia do regime de bens – Com a celebração do casamento. § 2º - Permite a alteração do regime de bens – Tem que ser por ação judicial, justo motivo, jurisdição voluntária (Diferente da contenciosa – que tem lide), não prejudicar direitos de terceiros. A decisão judicial produz efeito ex nunc – durante o processo haverá a partilha e só depois protelada a sentença. Intertemporalidade da Norma – Art. 2035 e 2039 CC Enunciado 260 LIBERDADE DE ESCOLHA COMUNHÃO PARCIAL DE BENS SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA/LEGAL COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS SEPARAÇÃO TOTAL/CONVENCIONAL/ABSOLUTA Pacto antenupcial (documento feito por escritura pública, sob pena de não ter validade) (Art. 1653 CC) é feito no momento da habilitação prévia. Para ter validade – Escritura pública Para ter eficácia – Celebração do casamento Art. 1654 – Autorização dos representantes legais – Os núbios poderão escolher o regime (com autorização dos pais), só não poderão se houver suprimento judicial de idade ou de consentimento. O único regime que dispensa a vênia do cônjuge (outorga) é o de SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS. PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS (BENS) Se a escolha for esse regime, poderá ser convencionado no pacto a dispensa da outorga. (Art. 1656 CC). É exceção á regra de dispensa da outorga. Art. 1657 – Para o registro do pacto, ele deve ser, além de ser por escritura pública, deverá ser levado a registro (SRI/RI para imóvel e Junta Comercial para empresa) Art. 1647 - Fala sobre a necessidade de outorga do cônjuge/vênia conjugal/outorga uxória. Nenhum dos cônjuges poderá, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: (situações onde haverá a obrigação de outorga do cônjuge) I – Alienar ou gravar de ônus real um bem imóvel, ainda que seja um bem particular (inclusive os doados -apesar de bens adquiridos de forma gratuita não se comunicarem) – A ideia é proteger, pois no caso da morte de um dos cônjuges, o outro terá direito à herança dos bens recebidos pelo outro, a título de doação) Ônus real (Art. 1225, são 13) – Para qualquer um deles, deverá haver a autorização do outro cônjuge. II – Pleitear como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos – Qualquer ação que tenha a ver com direito real – será formado um litisconsórcio necessário § 3º do Art. 73 do NCPC – Há a analogia da outorga uxória para a união estável. III – Prestar fiança ou aval – Dependerá de autorização do cônjuge. A fiança prestada sem a autorização de um dos cônjuges implicará na ineficácia total da garantia. IV – Fazer doação de bem comum ou de bem particular
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