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GASTRITE ABC da Saude

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GASTRITE 
Sinônimos/nomes populares 
Doença do estômago, inflamação do estômago. 
O que é? 
O estômago é um tipo de bolsa que recebe o que 
ingerimos. Internamente, é forrada por mucosa, uma 
camada rosada parecida com a que temos em nossa 
boca. 
Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago e, muitas vezes, tem diferente significado 
para os leigos e para os médicos. 
O público, freqüentemente, usa o termo gastrite como queixa, representando vários 
desconfortos relacionados com o aparelho digestivo. 
 
Leia também 
 SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL 
 ÚLCERA PÉPTICA 
 DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO 
 DOR ABDOMINAL 
 CÂNCER GÁSTRICO 
 ENDOSCOPIA DIGESTIVA 
O médico, após examinar o paciente e fazer os exames necessários, conclui que existe 
gastrite, inclusive, muitas vezes sem sintomas e outras vezes em que não existe significado 
clínico destacável. 
As gastrites podem ser agudas ou crônicas. 
Como se desenvolve? 
Gastrite aguda 
Gastrites agudas permitem uma abordagem mais simplificada, por serem de aparecimento 
súbito, evolução rápida e facilmente associadas a um agente causador. 
Medicamentos, infecções e estresse físico ou psíquico podem levar à uma gastrite aguda. 
 
 
Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), antiinflamatórios não esteróides, corticóides, 
bebidas alcoólicas e a ingestão acidental ou suicida de certas substâncias corrosivas são 
exemplos de agentes agressores. 
 
Alimentos contaminados por germes, como bactérias, vírus, ou por suas toxinas são 
causa freqüente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, 
genericamente conhecida como gastroenterite aguda. 
 
Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com vômitos e 
evacuações com sangue. 
 
A hemorragia digestiva pode ocorrer como complicação de situações graves como o 
estresse pela longa permanência dos doentes em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), 
em períodos pós-operatórios, em pacientes com queimaduras em extensas áreas do 
corpo, em politraumatizados ou em pacientes com infecção generalizada (chamada de 
septicemia). 
Gastrite crônica 
Em relação à gastrite crônica, também, existe muita confusão, principalmente no que se 
refere aos sintomas e à relação com os agentes causadores. 
 
 
Sabe-se que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica. 
 
Na gastrite crônica atrófica, situação em que diminuem muito as células da mucosa do 
estômago, existe considerável redução na produção do ácido gástrico, que é importante 
para a "esterilização" do que ingerimos e para a digestão dos alimentos. 
 
Por vezes, a bile que o fígado descarrega na porção inicial do intestino delgado (chamado 
de duodeno), reflui para o estômago, causando inflamação crônica. 
Estes fatores, atuando isoladamente ou em conjunto, podem determinar gastrite crônica. 
O que se sente? 
A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas. 
Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas: 
 
 
dor em queimação no abdômen 
 
azia 
 
perda do apetite 
 
náuseas e vômitos 
 
sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes 
pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese). 
Por deficiência de absorção de Vitamina B12 e ácido fólico, pode ocorrer anemia manifestada 
por: 
 
 
fraqueza 
 
ardência da língua (glossite) 
 
irritação dos cantos dos lábios (comissurite) 
 
diarréia 
 
mais raramente, alterações neurológicas envolvendo memória, orientação e coerência, 
quadro clínico relacionado à gastrite atrófica. 
Como o médico faz o diagnóstico? 
Na gastrite aguda, baseando-se na história clínica, sendo em geral desnecessário exames. 
Na suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame 
indicado. A endoscopia é um exame que permite enxergar diretamente a mucosa, mostrando 
alterações sugestivas de algum tipo de gastrite. 
Entretanto, 40% dos casos de gastrite crônica nada mostram. 
Por isso, considera-se que o diagnóstico das gastrites crônicas é, fundamentalmente, 
histológico, ou seja, pelo exame microscópico de fragmentos da mucosa colhidos por pinça 
de biópsia que passa através do próprio endoscópio. 
Qual é o tratamento? 
O tratamento está relacionado ao agente causador. 
 
 
Nos casos de gastrite aguda associada ao uso de medicações antiinflamatórias, sua 
suspensão e/ou substituição, associada ao uso de medicamentos que neutralizem, que 
inibam ou bloqueiem a secreção ácida do estômago, é o tratamento básico. 
 
A endoscopia, mais utilizada nos casos de gastrite aguda acompanhada de sangramento, 
além de poder fazer o diagnóstico, pode interromper a hemorragia aplicando variados 
tratamentos locais. 
 
Não há consenso sobre a vantagem de tratar a bactéria Helicobacter pylori quando há 
gastrite sem úlcera, pois não tem sido observada uma melhora significativa dos sintomas 
digestivos. 
Como se previne? 
 
 
Evitar o uso de medicações irritativas como os antiinflamatórios e a aspirina. 
 
Evitar o abuso de bebidas alcoólicas e do fumo. 
 
Existem controvérsias quanto ao hábito da ingestão de café e chá preto influir nas 
gastrites, por isso o seu consumo deverá depender da tolerância individual. 
 
A melhoria das condições sanitárias, do tratamento da água de consumo doméstico, da 
higiene pessoal (lavar as mãos antes de tocar alimentos), dos cuidados no preparo e na 
conservação dos alimentos, faz decrescer significativamente as vítimas das toxinfecções 
alimentares (gastroenterites). 
Perguntas que você pode fazer ao seu médico 
Gastrite e úlcera são parecidas? 
Todo mundo que tem gastrite sente alguma coisa? 
Existem alimentos que pioram a gastrite? E as comidas ácidas ou temperadas? 
É preciso fazer tratamento para todos tipos de gastrite? 
Existe perigo da gastrite evoluir para algo mais grave? 
 
 Autores: Dr. Cláudio H. Wolff / Dr. Fábio Segal / Dr. Fernando Wolff 
 
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seus respectivos autores. Tais informações não deverão, de forma 
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