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Schistosoma mansoni Uilson Torquato – Jean dos santos – Melissa Olegário Luiza Silva – Cristiane Pimentel Classificação Classe: Trematoda Família: Schistomatidae Subfamílias: SchistosomatinaeSubfamílias: Schistosomatinae Espécie: Schistosoma mansoni – África, Antilha e América do Sul Doença: Esquistossomose - “xistose”, “barriga-d’água ou “mal do caramujo” Ciclo e hospedeiro Ciclo: heteroxênico Hospedeiro intermediário: Caramujo Gênero Biomphalaria (moluscos de água doce) Família dos Planorbídeos Hospedeiro definitivo: o homem e outros mamíferos Os primatas, marsupiais (gambá), ruminantes, roedores e lagomorfos (lebres e coelhos), são considerados hospedeiros permissivos ou reservatórios, porém, não está clara a participação desses animais na transmissão e epidemiologia da doença. Morfologia e S. mansoni Morfologia e características Ovo Mede 150 μm, oval e apresenta lateralmente um epísculo voltado para trás Ovo maduro é caracterizado pela Ovo maduro é caracterizado pela presença de um miracídio formado longevidade do ovo maduro: 3 a 4 semanas Localizam-se nas paredes dos capilares e vênulas dos mamíferos quando a fêmea faz a postura e no lúmen intestinal por onde passam as fezes. Miracídeo Forma cilíndrica. Mede 180 x 64 um Vive de 12 a 24 horas Tegumento recoberto de cílios, movimento no meio aquático Representa a primeira forma larvária do S. mansoni, sobrevive até 24 horas na água, se as condições de temperatura forem adequadas. Células germinativas que continuam o ciclo de vida no caramujo - esporocistos Cercária Corpo (0,2 mm) e cauda bifurcada no final (0,32 mm) Glândulas de penetração Proteases (penetração ativa) Saída nos períodos mais iluminados Saída nos períodos mais iluminados do dia Superfície da água e duram no máximo 2 dias Sai do caramujo para água e penetra na pele do homem Esquistossômulo Cercárias invadem a pele e perdem a cauda Vermiforme Até 2 dias na pele Circulação – Coração – Pulmão – Circulação – Coração – Pulmão – Fígado (8 dias) No pulmão podem ficar retidos No sistema porta hepático (4 semanas) Formação dos casais Macho e Fêmea Habitat: Sistema Porta – Intestino S. mansoni Cliclo de vida Quotations are commonly printed as a means of inspiration and to invoke means of inspiration and to invoke philosophical thoughts from the reader. Detalhe: não precisa existir uma ferida para a larva da esquistossomose penetrar e provocar a doença. Importante: ingerir água contaminada também provoca a contaminação e o desenvolvimento da esquistossomose. Curiosidades O homem infectado pode eliminar ovos com Schistosoma mansoni a partir de cinco semanas após a infecção e por um período de 6 a 10 anos, podendo chegar até mais de 20 anos. Os caramujos infectados eliminam cercarias por toda a vida, que é aproximadamente de um ano. As larvas são vistas principalmente entre 10 da manhã e 4 da tarde em função do sol e do calor. Esquistossomose Patogênia Através da penetração ativa das cercarias na pele e mucosas Áreas mais atingidas são os pés e pernas Transmissão Áreas mais atingidas são os pés e pernas Locais de maior transmissão são : Valas de irrigação, açudes, pequenos córregos Está ligada a: - Carga parasitária e resposta imunológica do paciente (principalmente). Patogênia (principalmente). - Cepa do parasito. - Idade do paciente. - Estado nutricional. Cercária •Dermatite cercariana ou dermatite do nadador.Sensação de comichão (“lagoas de coceira”); •Erupção uritcariforme; •Eritema, edema, pápulas e dor (24 horas depois da penetração) Patogênia penetração) •Processo imunoinflamatório Esquistossômulos •Em três semanas vão da pele aos pulmões e em duas semanas após infecção vasos do fígado •Sistema porta-hepático – Linfadenia generalizada;Febre; Aumento do volume do baço (esplenomegalia); Sintomas pulmonares. Vermes adultos •alojando no sistema porta – obstruem circulação e causam a hipertensão portal levando a formação de varizes esofágicas, levando a morte se romperem • Vivos – espoliação devido ao seu alto metabolismo - Patogênia • Vivos – espoliação devido ao seu alto metabolismo - 2,5 mg de Fe e 1/5 de seu peso em glicose por dia. •Mortos – lesões extensas e circunscritas; ocorrem principalmente no fígado por onde os parasitas são arrastados pela circulação porta. Ovos • Ovos – elementos mais patogênicos. Quanto maior a quantidade de ovos chegando ao intestino, maior a quantidade de lesões. O antígeno solúvel excretado pelos poros do ovo vivo provocarão a reação inflamatória granulomatosa •Antígeno excretado pelo ovo – reação inflamatória granulomatosa; Patogênia • Ovos na região submucosa intestinal causam ulceras e hemorragias – inflamação com processo degenerativo As lesões granulamatosas são as prinipais responsáveis pelas variações clinicas e pelas complicações digestivas e circulatórias vistas Patogênia por forma granulomatosa Esquistossomose Manifestações Clinicas Manifestações clinicas Esquistossomose Aguda Fase pre-postural: 10 a 35 dias apos infecção: • Assintomática ou inaparente • Mal estar, dores abdominal , febre, tosse (problemas repiratórios), hepatite aguda Fase aguda: 50 a 120 dias apos a infecção: • Disseminação miliar de ovos – parede intestinal – causando necrose na parede • Disseminação miliar de ovos – parede intestinal – causando necrose na parede intestinal deste, levando a uma enterocolite aguda. •Formação de granulomas hepáticos, hepatoesplenomegalia. •As lesões hepatoesplênicas são devido a hipersensibilidade do hospedeiro a antígenos dos ovos Forma toxêmica: Sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, cólicas, hepatoesplenomegalia discreta, alterações das transaminases, etc. • Dermatite cercariana/ dermatite do nadador.Reação imunoinflamatória à penetração das cercárias. Pode levar o paciente à morte ou evoluir para a forma crônica. Manifestações clinicas Esquistossomose Crônica Alterações intestinais, hepatointestinais ou hepatoesplênicas. Alterações intestinais •Nos casos crônicos graves, fibrose, com diminuição do •Nos casos crônicos graves, fibrose, com diminuição do peristaltismo e constipação constante. •Passagem dos ovos pela mucosa provocam hemorragias – diarréias mucossanguinolentas Manifestações clinicas Esquistossomose Crônica Alterações do fígado • ovos espaço porta = granuloma = fibrose periportal = obstrução ramos hepáticos Conseqüências:Conseqüências: Hipertensão portal Ascite Esplenomegalia Varizes Esofagianas Esquistossomose Resposta imunologica Varizes Ascite – barriga d’água Esplenomegalia Resposta imunologica Os mecanismos de resposta imune do helminto S. mansoni são múltiplas. Um dos problemas desse helminto quando desenvolvido um quadro de infecção é que ele consegue conviver no organismo do hospedeiro definitivo (homem) por muito tempo, pois o S. mansoni se acoberta dos antígenos do organismo e S. mansoni se acoberta dos antígenos do organismo e acaba deixando de ser estranho para o sistema imunológico Células T CD4+ e T CD8 Citocinas IL-4, IL-5, IL-13 Esquistossomose Diagnóstico Clínico Diagnóstico clinico Laboratorial Exame de fezes: • Kato-Katz - Além da visualização dos ovos, permite que seja feita a contagem destes por grama de fezes, fornecendo um indicador quantitativo para se avaliar a intensidade da infecção. • Lutz (sedimentação espontânea) • Biopsia retal, biopsia hepática Exames sorológicos: • Intradermoreacão • ELISA, Fixação do complemento, IFI,etc. Esquistossomose Tratamento Tratamento Oxamniquine (Mansil ou Vansil) (Age sobre as formas adultas do parasito) 15 mg/kg de peso do paciente, dose unica, por via oral. Criancas com menos de 30 kilos 20 mg/kg de peso, em duas doses de 10 mg/kg, com intervalo de 4 a 6 horas.em duas doses de 10 mg/kg, com intervalo de 4 a 6 horas. Praziquantel (CESTOX, CISTICID, BILTRICID) (Age sobre as formas adultas do parasito) 40 mg/kg de peso do paciente, dose única, via oral. Esquistossomose Profilaxia Profilaxia É uma doença tipicamente condicionada pelo fator sócio- econômico precário que atinge a maioria da população brasileira As medidas profiláticas gerais são: • Educação sanitária para crianças (bons hábitos de higiene); • Trabalho de conscientização com a comunidade;• Trabalho de conscientização com a comunidade; • Tratamento periódico da população em risco, em larga escala ou seletivo; • Melhoramento dos serviços de saúde pública;Saneamento Básico; • Controle do vetor (N-tritilmorfolina). Profilaxia Esquistossomose Epidemiologia Epidemiologia No mundo - A esquistossomose mansoni é uma doença de ocorrência tropical, registrada em 54 países, principalmente na África e Leste do Mediterrâneo, atinge as regiões do Delta do Nilo e países como Egito e Sudão. Nas Américas – Atinge a América do Sul, destacando-se a região do Caribe, Venezuela e Brasil. No Brasil - Estima-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas sob o risco de contrair a doença. Os estados das regiões Nordeste e Sudeste são os mais afetados sendo que a ocorrência está diretamente ligada à presença dos moluscos transmissores. Atualmente, a doença é detectada em todas as regiões do país. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/esquistossomose/situacao-epidemiologica Referências Neves, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo : Atheneu, p.2. Rey, Luis. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 410 p, 2002.3. Pessoa, S.B. & Martins, A.V. Parasitologia Médica. 11 ed. Rio de Pessoa, S.B. & Martins, A.V. Parasitologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 872 p, 1982.
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