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PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NO LITORAL DO MARAHÃO

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO
DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
IFMA – CAMPUS AÇAILÂNDIA
FELIPE MATEUS DE OLIVEIRA AZEVEDO
FRANCISCO RODRIGUES DE SOUSA JUNIOR
WILLER BRUNO MORAIS DOS SANTOS
PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE GERADORES DE ENERGIA EÓLICA NO LITORAL DO MARANHÃO.
AÇAILÂNDIA-MA
2017
FELIPE MATEUS DE OLIVEIRA AZEVEDO
FRANCISCO RODRIGUES DE SOUSA JUNIOR
WILLER BRUNO MORAIS DOS SANTOS
PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE GERADORES DE ENERGIA EÓLICA NO LITORAL DO MARANHÃO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituo Federal do Maranhão – Campus Açailândia, como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Eletromecânica.
Orientadora: Profª Me. Marly Vieira Viana
AÇAILÂNDIA-MA
2017
FELIPE MATEUS DE OLIVEIRA AZEVEDO
FRANCISCO RODRIGUES DE SOUSA JUNIOR
WILLER BRUNO MORAIS DOS SANTOS
PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE GERADORES DE ENERGIA EÓLICA NO LITORAL DO MARANHÃO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto do Maranhão – Campus Açailândia, como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Eletromecânica.
Aprovado em: _____ / _____ / _____
COMISSÃO EXAMINADORA
_______________________________________________________
Marly Vieira Viana (ORIENTADOR)
Mestre em Saúde e Ambiente
IFMA
_______________________________________________________
Anna Dulce Espindola Fonseca Rocha
IFMA
_______________________________________________________
Ernesto Franklin Marçal Ferreira
Mestre em Engenharia Elétrica
IFMA
Aos alunos e professores do Curso Técnico em Eletromecânica Integrado ao Ensino Médio do IFMA.
AGRADECIMENTOS 
Primeiramente agradecemos a Deus por nos proporcionar a vida e a sabedoria, sem as quais, não seria possível a realização desse TCC. Agradecemos também aos nossos familiares e amigos que sempre nos motivaram.
Por fim, não menos importante, agradecemos aos professores do curso técnico, que nos transmitiram o conhecimento e o apoio. Em especial, a nossa orientadora professora Marly Vieira Viana, pela paciência, orientação e disponibilidade.
O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo.
(Winston Churchill)
RESUMO
No Brasil e no mundo a crescente demanda por energia vem cada vez mais aumentando, com isso a opção por uma energia limpa e renovável acaba por ser uma solução para essa demanda, devida essa demanda a energia eólica chega como uma das possíveis soluções para essa demanda. A energia eólica é produzida a partir da força dos ventos e é gerada por meio de aero geradores, neles, a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. Com um potencial muito grande a ser explorado no litoral do Maranhão, possuindo uma população estimada de 6.954.036 habitantes segundo o IBGE em 2016, mostra-se viável a implantação de geradores de energia eólica no litoral do Maranhão, promovendo uma economia nos gastos com a energia elétrica aos prédios públicos do estado e contribuir na iluminação de bairros de alguns municípios, com a implantação desses geradores diminuiria os gastos dos recursos que o estado tem com energia elétrica e investiria em outra área, promovendo também a geração de empregos. Com uma incidência de ventos muito boa em áreas propicias para a instalação mostrasse viável a implantação desses aero geradores como forma de diminuição de gastos do estado com energia elétrica.
Palavras-chaves: Energia Eólica, Geradores Eólicos, Energia Limpa, Sistema Eólico.
ABSTRACT
In Brazil and in the world, the growing demand for energy is increasing, so the option for clean and renewable energy turns out to be a solution to this demand, due to this demand, wind energy comes as one of the possible solutions to this demand. Wind energy is produced from the force of the winds and is generated by means of aero generators, in them, the force of the wind is captured by propellers connected to a turbine that drives an electric generator.With a very great potential to be explored in the Maranhão coast, with an estimated population of 6,954,036 inhabitants according to the IBGE in 2016, it is feasible to implement wind power generators in the coast of Maranhão, promoting savings in The electric power to the public buildings of the state and contribute to the illumination of neighborhoods of some municipalities, with the implantation of these generators would reduce the expenses of the resources that the state has with electric power and would invest in another area, also promoting the generation of jobs.With a very good incidence of winds in areas conducive to the installation, it would be feasible to implement these aero generators as a way of reducing state spending on electricity.
Keywords: Wind Energy, Wind Generators, Clean Energy, Wind Power.
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Centro Brasileiro de energia eólica.	19
Figura 2 - Sistema básico eólico para geração de eletricidade.	20
Figura 3 - Sistemas Isolados.	24
Figura 4 - Configuração de um sistema eólico híbrido.	25
Figura 5 - Configuração de um sistema eólico de injeção na rede.	26
Figura 6 - Partes constituintes de um rotor de um sistema eólico.	27
Figura 7 - Aerogerador experimental de eixo vertical (SANDIA, 2006).	28
Figura 8 - Aerogerador de eixo horizontal.	29
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	11
2 OBJETIVOS	12
2.1 Geral	12
2.2 Específicos	12
3 ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS	12
3.1 Breve análise sobre energia eólica	12
3.2 O surgimento da energia eólica	13
3.3 Definição	14
3.4 Energia eólica vantagens e desvantagens.................	14
4 VENTOS	16
4.1 Formação dos Ventos	16
4.2 Classificações dos ventos	17
4.3 Viabilidade de exploração de ventos no litoral maranhense	18
5 FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA	19
5.1Tipos de sistemas eólicos	23
6 AEROGERADOR	25
6.1 Partes de um aerogerador	26
6.2 Tipos de aerogeradores	27
7 CONCLUSÃO	29
REFERÊNCIAS	31
1 INTRODUÇÃO
No ano de 2015 o Brasil vinha passando por uma crise na geração de energia elétrica, essa crise de energia não aconteceu por falta de chuva, mais também pela falta de investimento que o país não executa em outra forma de obtenção de energia. A crise na energia sofrida nos últimos meses do ano de 2015 no país acaba agravando ainda mais e pensando neste problema da energia elétrica, a energia eólica vem como um meio para minimizar os efeitos causados pela construção de hidrelétricas, essas que são a principal fonte de energia utilizada no Brasil.
No Maranhão a energia gerada através do vento não é muito utilizada, a não ser em propriedades privadas como por exemplos, em fazendas. Desta forma, este TCC tem como objetivo propor a utilização de sistema de geradores eólicos como forma de obtenção de energia elétrica simultaneamente ao sistema tradicional (a energia elétrica advinda das concessionárias), gerando assim uma economia aos cofres públicos do Estado. 
O Estado da Bahia é o segundo estado que mais produz energia eólica no Brasil, após a implantação desses aero geradores, o estado conseguiu uma economia nos gastos públicos do Governo com energia e investiu em outras áreas. 
É sabido que este tipo de captação de energia é sustentável e não agride o meio ambiente, além de ser infinita. Trazendo benefícios para a sociedade, gerando empregos para a eletromecânica, engenheiros, mecânicos, eletricistas, pedreiros e entre outros, desde implantação ate as manutenções que será feitas após um determinado tempo de uso desses aero geradores.
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
Analisar a viabilidade de implantação de geração de energia eólica no litoral do Maranhão como forma de garantir menos gastos aos cofres públicos estaduais.
2.2 Específicos
Identificar a viabilidade de exploraçãode energia eólica no litoral do Maranhão;
Propor um sistema de geradores de energia eólica.
3 ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS
3.1 Breve análise sobre energia eólica
Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cata-ventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos (ANEEL, 2008).
O uso da energia eólica no mundo tem crescido muito nos últimos anos, por causa de uma série de fatores, entre os quais se destacam a disseminação da tecnologia, o aperfeiçoamento das máquinas, os custos decrescentes de investimentos e, em particular, a procura por fontes energéticas “limpas” e renováveis, cuja exploração resulte em pequenos impactos ambientais (SÁ; LOPES, 2001).
Segundo Sá e Lopes (2001), no Brasil a utilização da energia eólica, assim como de outras fontes de energia renovável, tem sido impulsionada, além dos fatores já mencionados, pela necessidade do aumento da oferta de energia elétrica para atender à demanda provocada pelo crescimento econômico. Comparada com outras fontes de geração de energia através de fontes renováveis, o aproveitamento de energia eólica, em locais com evidências objetivas de ventos e dados confiáveis disponíveis, é de rápida implementação, podendo, inclusive, ser uma alternativa às demandas de curto prazo.
A energia eólica pode ser convertida em energia útil por dois tipos de sistemas bem distintos; um, de construção simples, o ”moinho de vento”, que a humanidade utiliza já há 3000 anos para produzir energia mecânica, e outro, o “aero - gerador”, que serve para a produção de eletricidade, e para o qual a experiência atual é muito limitada, mas que, em contrapartida, atrai muito interesse para o futuro (PALZ, 2002)
Baseando-se nessas premissas é que buscaremos melhorar a situação de distribuição de energia limpa no estado do maranhão. Procurando propor utilizar os benefícios naturais em que o litoral maranhense contém, sendo um deles, a grande quantidade de vento que circula nessa região. Com isso seria interessante aproveitar o bastante esse meio natural que o estado contém.
3.2 O surgimento da energia eólica
Segundo Marques Dutra (2008) acredita-se que foram os egípcios os primeiros a fazer uso prático do vento. Em torno do ano 2800 a.C. eles começaram a usar velas para ajudar a força dos remos dos escravos. Eventualmente, as velas ajudavam o trabalho da força animal em tarefas como moagem de grãos e bombeamento de água. Assim como a energia hidráulica, a energia eólica é utilizada há milhares de anos com as mesmas finalidades: bombeamento de água, moagem de grãos e outras aplicações que envolvem energia mecânica. Para a geração de eletricidade, as primeiras tentativas surgiram no final do século XIX, mas somente um século depois, com a crise internacional do petróleo (década de 1970), é que houve interesse e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicação de equipamentos em escala comercial. A primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica pública foi instalada em 1976, na Dinamarca.
3.3 Definição
A energia eólica pode ser definida como a energia gerada através da força dos ventos, sendo ela uma energia limpa e renovável, para gerar energia utiliza-se a força do vendo para mover os aerogeradores e sendo assim gerando energia elétrica (SÁ; LOPES, 2001).
Energia eólica é aquela gerada pelo vento. Desde a antiguidade este tipo de energia é utilizado pelo homem, principalmente nas embarcações e moinhos. Atualmente, a energia eólica, embora pouco utilizada, é considerada uma importante fonte de energia por se tratar de uma fonte limpa que não gera poluição e não agride o meio ambiente (OLIVEIRA, 2012). 
Esse tipo de energia pode ser bastante interessante o uso dela no nosso dia-a-dia, pois em alguns locais tem grande circulação de ventos e seria interessante se aproveitar desse bem que a natureza concedeu a o determinado local. Em alguns locais do nosso país, por exemplo: não tem acesso a energia elétrica por estar distante de alguma cidade e muitas vezes esses locais que não contém energia elétrica estão localizados até na região litorânea, que onde é que contém a maior circulação de ventos e sendo ideal para instalação de parques eólicos, para fazer a distribuição de energia elétrica para essa determinada região. 
3.4 Energia eólica vantagens e desvantagens	
A utilização da energia eólica comporta numerosas vantagens face às energias tradicionais e mesmo em comparação com outros tipos de energias renováveis, em função do seu maior desenvolvimento. Entretanto, grande parte das populações mais próximas dos parques eólicos, não compreende sua importância para a sociedade em geral, tal como a redução da dependência dos combustíveis fósseis até a criação de empregos.
Apesar das aparentes vantagens no uso de energia eólica para a produção de energia elétrica, este tipo de aproveitamento energético eólico apresenta também desvantagens e impactos significativos principalmente no uso de grandes aerogeradores, parques e usinas eólicas.
A seguir são apresentadas as vantagens e desvantagens da energia eólica.
Vantagens
É inesgotável;
Não emite gases poluentes nem geram resíduos;
Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE).
Os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado;
Criação de emprego;
Geração de investimento em zonas desfavorecidas;
Desvantagens
A intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a eletricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração;
Pode ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da bombagem hidroelétrica.
Provoca um impacto visual considerável, principalmente para os moradores em redor, a instalação dos parques eólicos gera uma grande modificação da paisagem;
Impacto sobre as aves do local: principalmente pelo choque destas nas pás, efeitos desconhecidos sobre a modificação de seus comportamentos habituais de migração;
Impacto sonoro: o som do vento bate nas pás produzindo um ruído constante. As habitações mais próximas deverão estar no mínimo a 200 metros de distância.
4 VENTOS
O vento consiste no deslocamento de massas de ar, sendo que esse fenômeno é conseqüência do movimento do ar de um ponto no qual a pressão atmosférica é mais alta em direção a um ponto onde ela é mais baixa. Os principais elementos que interferem na pressão atmosférica são a temperatura e a altitude: zonas de baixa altitude = zona de alta pressão atmosférica; zona de elevada altitude = zona de baixa pressão atmosférica.
4.1 Formação dos Ventos
O vento é o movimento horizontal do ar sobre a superfície do Globo, e é resultante do aquecimento diferenciado pela radiação solar que incide sobre a Terra. Em meteorologia, esta palavra refere-se geralmente a um fluxo de ar bastante amplo, junto à superfície do Globo ou na atmosfera livre. O vento pode ser considerado como um vetor definido por uma grandeza, a velocidade do vento e uma direção. O valor da grandeza "velocidade vetorial do vento" é a velocidade escalar. Considera-se direção do vento a direção de onde ele sopra. Esta é expressa em graus, medidos em sentido ao dos ponteiros do relógio, a partir do norte geográfico, ou em termos de pontos da rosa dos ventos. A velocidade do vento é expressa em metros por segundo (m/s), quilômetros por hora (km/h).
A energia eólica provém da energia solar, uma vez que os ventos são originados como decorrência do aquecimento desuniforme da atmosfera, pela radiação solar. Essa desuniformidade no aquecimento da atmosfera é causada, principalmente, pela orientação dos raios solares e pelos movimentos do planeta. Uma estimativa de energia total disponível dos ventos ao redor do planeta pode ser feita a partir da hipótese de que, aproximadamente,2% da energia solar absorvida pela terra é convertida em energia de movimento dos ventos.
	As regiões tropicais, que recebem os raios solares quase que perpendicularmente, são mais aquecidas que as regiões polares. Em conseqüência, o ar quente que se encontra nas baixas altitudes das regiões tropicais tende a subir, sendo substituído por uma massa de ar mais frio que se desloca das regiões polares. É esse deslocamento de massas de ar que determina a formação dos ventos. Próximo da superfície terrestre existe diferenças de temperatura e de pressão que dão origem circulação do ar, formando os ventos globais. 
4.2 Classificações dos ventos
	O vento é um fenômeno meteorológico formado pelo movimento do ar na atmosfera. O vento é gerado através de fenômenos naturais como, por exemplo, os movimentos de rotação e translação do Planeta Terra.Existem vários fatores que podem influenciar na formação do vento, fazendo com que este possa ser mais forte (ventania) ou suave (brisa). Pressão atmosférica, radiação solar, umidade do ar e evaporação influenciam diretamente nas características do vento.Em regiões mais altas, como no alto de montanhas, por exemplo, o vento costuma ser mais forte, pois não há interferências das construções.O vento é muito importante para o ser humano, pois facilita a dispersão dos poluentes e também pode gerar energia (energia eólica).
Periódicos: Na atmosfera, existem os ventos periódicos, são conhecidos como brisas das regiões litorais, que se alternam regularmente de sentido. Estes ventos surgem devido a desigualdade, capacidade de aquecimento entre a Terra e o mar.
São os ventos de verão.
Perigosos
São aqueles que podem estar acarretando algum  prejuízo ao sociedade.
	Os ventos perigosos são classificados em: Furacão, tufão, vendaval, 
4.3 Viabilidade de exploração de ventos no litoral maranhense
O litoral nordestino em geral ele tem uma grande circulação de ventos, sendo que o litoral maranhense desde a divisa com o estado do Piauí até a outra divisa com o estado do Pará, tem uma grande circulação de ventos nessa região litorânea do estado, com isso seria muito viável instalação de parques eólicos nessa região, pois o litoral maranhense possui esse benefício natural, o que o torna muito promissor para a geração de energia elétrica limpa e renovável.
Observamos na Figura 1que a velocidade dos ventos no litoral maranhense variam em faixas menores que 5 m/s a faixas maiores que 8,5 m/s, viabilizando a instalação de parques eólicos.
Figura 1 - Centro Brasileiro de energia eólica.
Fonte: Mapa de Ventos Brasil, 1998.
5 FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
Um sistema eólico é constituído por vários componentes que devem trabalhar em harmonia de forma a propiciar um maior rendimento final. Para efeito de estudo global da conversão eólica deve ser considerado um sistema básico eólico constituído de rotor eólico, sistema de transmissão, gerador elétrico, mecanismo de controle, elementos de sustentação e demais acessórios. O qual é demonstrado na Figura 2.
Figura 2 - Sistema básico eólico para geração de eletricidade.
Fonte: Sá e Lopes, 2001.
O rotor elétrico: Os rotores eólicos utilizados em sistemas para fornecimento de eletricidade normalmente são constituídos por três pás, espaçadas defasadas em 120°, de forma a obterem o máximo desempenho aerodinâmico. Uma vez que pás em movimento deixam em seu rastro massas de ar desorientadas, chamadas de turbulência, e que esse fenômeno perturba o desempenho aerodinâmico da pá vizinha, conclui-se que as pás devem ser afastadas uma da outra o suficiente para que a turbulência produzida por elas seja dissipada e não prejudique o desempenho do conjunto. 
O sistema de transmissão: O sistema de transmissão, utilizado em sistemas eólicos para geração de eletricidade, engloba o eixo e a caixa multiplicadora, que possuem a finalidade de transmitir a energia mecânica resultante no rotor para o gerador. A caixa de transmissão, normalmente, fica instalada entre o gerador e o rotor eólico, com o objetivo de adaptar a baixa velocidade do rotor à velocidade de rotação mais elevada dos geradores convencionais.
O gerador eólico: A transformação da energia Mecânica de rotação, em energia elétrica, através de equipamentos de conversão eletro-mecânica, é um problema tecnologicamente dominado e, portanto, encontram-se vários fabricantes de geradores disponíveis no mercado.
Entretanto, a integração de geradores a sistemas de conversão eólica constitui-se em um grande problema, que envolve, principalmente:
*variações na velocidade do vento (extensa faixa de rotações por minuto para a geração);
*variações do torque de entrada (uma vez que variações na velocidade do vento induzem variações de potência disponível no eixo);
*exigência de freqüência e tensão constante na energia final produzida;
*facilidade de instalação, operação e manutenção, devido ao isolamento geográfico de tais sistemas, sobretudo em caso de pequena escala de produção (isto é, necessitam ter alta confiabilidade);
Atualmente, existem várias alternativas de conjuntos moto-geradores, entre eles: geradores de corrente contínua, geradores síncronos, geradores assíncronos. Cada uma delas apresenta vantagens e restrições.
Mecanismo de controle: Os mecanismos de controle destinam-se à orientação do rotor, de acordo com a direção e o sentido do vento, ao controle de velocidade, e ao controle de carga. Esses mecanismos, que podem ser mecânicos, aerodinâmicos ou eletrônicos, atuam de tal forma a permitir que os rotores estejam sempre alinhados com o vento, e, caso a velocidade do vento seja muito elevada, podendo colocar em risco o sistema eólico, eles atuam controlando o torque, de tal forma a proteger os sistemas contra danos físicos e mecânicos. O leme, localizado na parte posterior dos aerogeradores é o componente responsável pelo alinhamento do conjunto de acordo com a variação de direção e sentido do vento. Já o controle de torque dos rotores geralmente é obtido pela distorção no perfil das pás ou pela desorientação. Em alguns aerogeradores, o mesmo componente que o orienta para que adquira o máximo de energia dos ventos também é responsável pela desorientação quando o mesmo ultrapassa as condições operativas do sistema.
Os elementos de sustentação: Os aerogeradores são instalados em níveis acima do solo, e para isso eles precisam de elementos adequados para a sua sustentação. Quando se tratar de sistemas de pequeno porte, podem-se utilizar mastros de ferro galvanizado, desde que devidamente fixado ao solo, por meio de estais. Entretanto, sistemas maiores requerem uma estrutura de sustentação mais robusta, onde normalmente são utilizadas as torres treliçadas.
 Os demais acessórios: Como já citado anteriormente, os demais acessórios utilizados em sistemas eólicos para geração de eletricidade são os condutores elétricos, as baterias, os controladores de carga, os inversores e os fusíveis.
*Condutores: Os sistemas alimentados por energia eólica seguem, basicamente, os mesmos padrões dos sistemas de energia elétrica convencional, de baixa tensão. Os condutores elétricos, fios ou cabos, devem ser de cobre, com isolamento termoplástico.
*Baterias: As baterias funcionam como acumuladores de carga, para permitir a utilização de equipamentos em horários sem a presença de ventos, ou quando a potência fornecida pelo sistema estiver sendo inferior à demanda de carga.
*Fusíveis: Os fusíveis são dispositivos utilizados na proteção de circuito contra correntes anormais, como curto-circuito e sobrecarga.
*Controladores de carga: O controlador de carga é um componente eletrônico que deve ser instalado para controlar o limite de consumo de energia da bateria e o máximo de carga que a mesma pode suportar.
*Inversor: O inversor é um dispositivo eletrônico, utilizado para permitir a alimentação de cargas de corrente alternada, a partir de sistemas de fornecimento de energia em corrente contínua, como é o caso dos sistemas eólicos para geraçãode eletricidade. 
Que devem ser analisadas com cuidado na sua incorporação a sistemas de conversão de energia eólica. 
5.1Tipos de sistemas eólicos
Sistemas isolados – São todos os sistemas que se encontram privados de energia elétrica proveniente da rede pública. Estes sistemas armazenam a energia do aerogerador em baterias estacionárias, que permitem consumir energia quando não ventar, evitando que falte energia elétrica quando o aerogerador parar. Porém, para poder consumir a energia que o aerogerador produz é necessário alterar a corrente elétrica. As tensões produzidas não são compatíveis com os aparelhos domésticos ou industriais, visto que a corrente produzida é contínua e a corrente pretendida é alternada. Para isso é usado um inversor senoidal de corrente que transforma a corrente contínua em corrente alterna. Este aparelho designa-se por senoidal porque a energia consumida (na Europa) refere-se a 230 V 50 Hz (para baixa tensão) ou 400 V 50 Hz (para alta tensão). Estes 50 Hz, quando analisados no osciloscópio, revelam um gráfico com uma forma de seno. Essa é a função de um inversor, converter para estes 50 Hz de forma a obtermos energia elétrica igual à dos requisitos dos equipamentos (ANNEL,2010). A Figura 3 demonstra o funcionamento de um sistema isolado.
Figura 3 - Sistemas Isolados.
Fonte: CRESESB, 2005.
Sistemas híbridos – São todos os sistemas que produzem energia elétrica em simultâneo com outra fonte eletroprodutora. Esta fonte poderá ser de origem fotovoltaica, de geradores elétricos de diesel/biodiesel, etc. Nestes sistemas temos o mesmo funcionamento que nos sistemas isolados, a única alteração é que o carregamento das baterias estacionárias é feito por mais de um gerador (ANNEL, 2010). A Figura 4 demonstra a configuração de um sistema eólico híbrido. 
Figura 4 Configuração de um sistema eólico híbrido.
Fonte: CRESESB, 2005. 
Sistemas de injeção na rede – São todos os sistemas que inserem a energia produzida por eles mesmos na rede elétrica pública. Neste caso, a maioria dos aerogeradores são os de alta tensão. A Figura 5 demonstra a configuração de um sistema eólico de injeção na rede.
Figura 5 - Configuração de um sistema eólico de injeção na rede.
Fonte: CRESESB, 2005. 
6 AEROGERADOR
Um aerogerador é um equipamento que utiliza a energia cinética do vento, convertendo-a em energia elétrica. Como no processo é utilizada uma fonte de energia sem fim denomina-se essa energia resultante de energia renovável, e também de energia eólica por ser utilizado o vento nesse processo (PORTAL ENERGIA RENOVAVEIS, 2016). 
6.1 Partes de um aerogerador
	
	Uma aerogerador é um equipamento subdividido em varias partes são elas: cubo do motor, gás do motor, sistema hidráulico, sistema de posicionamento de nacele, engrenagem de posicionamento, caixa multiplicadora de rotação, disco de freio, acoplamento do gerador elétrico, gerador elétrico, sensor de vibração, anemômetro, sensor de direção, nacele, parte inferior, nacele, parte superior, rolamento do posicionamento, pastilhas de freio do posicionamento, pastiolhas de freio, suporte do cabo de força, torre.A figura 6 mostra a apresentação das diversas partes constituintes de um rotor de um sistema eólico.
Figura 6 - Partes constituintes de um rotor de um sistema eólico.
Fonte: Merlin, 2015.	
6.2 Tipos de aerogeradores
Rotores de eixo vertical: Em geral, os rotores de eixo vertical têm a vantagem de não necessitarem de mecanismos de acompanhamento para variações da direção do vento, o que reduz a complexidade do projeto e os esforços devido às forças de Coriolis. Os rotores de eixo vertical também podem ser movidos por forças de sustentação (lift) e por forças de arrasto (drag). Os principais tipos de rotores de eixo vertical são Darrieus, Savonius e turbinas com torre de vórtices. Os rotores do tipo Darrieus são movidos por forças de sustentação e constituem-se de lâminas curvas (duas ou três) de perfil aerodinâmico, atadas pelas duas pontas ao eixo vertical (SANDIA, 2006). A Figura 7 demonstra a imagem de um aerogerador experimental de eixo vertical.
Figura 7 - Aerogerador experimental de eixo vertical (SANDIA, 2006).
Fonte: SANDIA, 2006.
Rotores de eixo horizontal: Os rotores de eixo horizontal são os mais comuns, e grande parte da experiência mundial está voltada para a sua utilização. São movidos por forças aerodinâmicas chamadas de forças de sustentação (lift) e forças de arrasto (drag). Um corpo que obstrui o movimento do vento sofre a ação de forças que atuam perpendicularmente ao escoamento (forças de sustentação) e de forças que atuam na direção do escoamento (forças de arrasto). Ambas são proporcionais ao quadrado da velocidade relativa do vento. Adicionalmente, as forças de sustentação dependem da geometria do corpo e do ângulo de ataque formado entre a velocidade relativa do vento e o eixo do corpo.
Os rotores que giram predominantemente sob o efeito de forças de sustentação permitem liberar muito mais potência do que aqueles que giram sobe feito de forças de arrasto, para uma mesma velocidade de vento (SANDIA, 2006).
Os rotores de eixo horizontal ao longo do vento (aerogeradores convencionais) são predominantemente movidos por forças de sustentação e devem possuir mecanismos capazes de permitir que o disco varrido pelas pás esteja sempre em posição perpendicular ao vento. Tais rotores podem ser constituídos de uma pá e contrapeso, duas pás, três pás ou múltiplas pás (multivane fans). Construtivamente, as pás podem ter as mais variadas formas e empregar os mais variados materiais. Em geral, utilizam-se pás rígidas de madeira, alumínio ou fibra de vidro reforçada (SANDIA, 2006).A Figura 8demonstra a imagem de um aerogerador de eixo horizontal.
Figura 8 - Aerogerador de eixo horizontal.
Fonte: SANDIA, 2006
7 CONCLUSÃO
A adoção de energias alternativas tem sido amplamente buscada desde a década de 1970, quando as crises do petróleo levaram diversos países a procurar a segurança no fornecimento de energia e a redução da dependência da importação de combustíveis. Recentemente, as preocupações ambientais se tornaram o maior motor para a busca de alternativas mais limpas de produção de energia. Entre essas alternativas, a energia eólica é uma que despertou significativa atenção durante as últimas décadas.
A energia eólica vem sendo muito mais utilizada a cada dia, pois apresenta uma maneira infinita e viável de se obter energia, não agride o meio ambiente nem gera resíduos sólidos, a implantação desses aerogeradores no Litoral maranhense seria muito beneficente para o estado, pois além de gerar empregos, traria também uma economia com gastos a respeito de energia elétrica advinda das concessionárias.
	Com esses investimentos o estado do Maranhão promoveria a geração de empregos, além de gerar o desenvolvimento socioeconômico para os municípios. O investimento para esse tipo de geração de energia elétrica demanda custos de implantação e manutenção do mesmo. Entretanto, os custos iniciais são retornados através da relação custo beneficio com a geração de energia elétrica.
	A implantação dos aerogeradores traz vários benefícios tais como anão produção de emissões perigosas ou mesmo de resíduos sólidos tóxicos, a energia eólica é uma fonte de energia eficiente e inesgotável, dentre todas as novas fontes de energia, a eólica é considerada como uma das fontes de eletricidade mais econômicas, a energia eólica pode compensar as emissões provenientes de outras fontes de energia, ajudando a reduzir os efeitos da mudança climática, é ambiental correta, pois preserva a fauna e a flora do terreno onde é instalada uma usina de energia eólica.
A geração de empregos é um aspecto muito importante para a avaliação do desenvolvimento socioeconômico em uma região, pois há a possibilidade de gerar cerca de 2 mil empregos ao longo de todo processo de implantação do parque eólico. Com a geração desses empregos, muitas famílias melhorariam sua condição socioeconômica,ajudando muitas famílias a saírem da linha de pobreza. Outro beneficio importantíssimo é a sustentabilidade, pois com esse tipo de geração de energia não haveria impactos ao meio-ambiente, pois estaria gerando uma energia limpa que não produz nenhum tipo de resíduo, com isso o planeta só tem a ganhar.
REFERÊNCIAS 
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