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AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA-AD1 Período – 2018/1 Disciplina: Estudos Antropológicos. Coordenador: Javier Alejandro Lifschitz. Aluno: Denyze Guimarães Rocha. Matrícula: 17215100086. MAGNANI, José Guilherme Cantor. A antropologia urbana e os desafios da metrópole. In: Tempo Social Revista de Sociologia da USP, v.15, n1, São Paulo,2003. Páginas 81 a 95. Aula inaugural realizada em 10 de março de 2003,na FFLCH / USP. Sobre o autor: José Guilherme Cantor Magnani USP; Departamento de Antropologia; NAU. Pesquisas que serviram de base para o doutorado do autor, encontram-se em Magnani (1998), sobre modalidades de lazer, cultura popular e entretenimento na periferia de São Paulo. Questionava-se se a cultura popular era fator de libertação ou se era mero reflexo da ideologia dominante. Direitos Autorais 2015 Tempo Social. Palavras-Chave: Antropologia Urbana; Etnografia; Metrópole; Pesquisa de Campo . RESENHA CRÍTICA. O autor José Guilherme Cantor Magnani, no texto Antropologia urbana e os desafios da metrópole se refere a necessidade de refletirmos a respeito de que a Antropologia fazendo parte das Ciências Sociais que abordam os desenvolvimentos relativos aos seres humanos, não deve ser caracterizada somente pela pesquisa do primitivo, supervalorizando o discurso do nativo através da posição epistemológica. Podemos nos deparar com uma certa discriminação doméstica quando as pesquisas se direcionam para a Antropologia Urbana mostrando-nos que o homem civilizado é um objeto de investigação igualmente interessante, pois sua vida é mais aberta a observação e ao estudo, segundo Robert Ezra Park, sociólogo da Escola de Chicago. Deste modo o autor deixa claro que a Antropologia Urbana não deixa de ser antropologia, devendo encarar o desafio: manter-se fiel ao patrimônio teórico e metodológico da disciplina, ao mesmo tempo que se trabalha em outro recorte. Em A antropologia urbana e os desafios da metrópole, Magnani traz uma discussão a respeito da importância em se rever algumas idéias bastante arraigadas no senso comum e no meio acadêmico, idéias essas que criaram um preconceito de que a Ciência Social Antropologia deveria somente retratar o primitivo, o exótico, o distante. O autor nos relata de maneira esclarecida que no contexto da sociedade contemporânea se encontra um ambiente propício para pesquisas de campo na área da Antropologia Urbana, devido, a complexidade encontrada nas áreas urbanas da sociedade. No texto de quinze páginas ele nos esclarece a respeito da importância de se utilizar adequadamente o método etnográfico levando em conta conceitos de autores como Clifford Geerts (1978,p.15), Merleau-Ponty (1984) e de Lévis-Strauss, concluindo que a etnografia é uma forma especial de operar em que o pesquisador entra em contato com o universo dos pesquisados e compartilha seu horizonte, não para permanecer lá, mas para uma relação de troca e assim tentar sair com um modelo novo de entendimento, ou ao menos, com uma pista nova não prevista anteriormente, segundo Magnani nos explica como é importante sairmos do mundo de grandes autores, embora a leitura de etnografias clássicas sejam imprescindível, para se obter resultados esclarecedores fazendo que aflorar o interesse por nossas próprias pesquisas de campo, de nossos grupos estudantis e de nossos tutores nos apresentando exemplos de pesquisas feitas por ele e seus alunos, assim poderemos refletir sobre a nossa condição de acadêmicos e fortaleceremos nossa capacidade na disciplina de Estudos Antropológicos. Poderemos avaliar como se estabelece as trocas entre vários seguimentos da sociedade com base em suas origens e os lugares que vivem atualmente, assim se amplia o âmbito da etnografia até as origens dos atores sociais em evidência nos estudos. O texto é direcionado para estudantes de nível superior, professores universitários e aos interessados em utilizar as pesquisas de campo utilizando os métodos etnográficos da antropologia clássica na antropologia urbana. Sendo a etnografia uma marca característica da produção antropológica quando assumimos uma descoberta de um modelo inovador. O texto é esclarecedor no sentido que nos mostra que podemos, sim, praticar a etnografia na aldeia, no campo, na metrópole. Sendo essencial interagir com os colegas de classe, e que podemos contar com o apoio de nossos tutotres na nossa formação acadêmica pois estes estão prontos a nos orientar para que possamos fazer um trabalho interessante na área de pesquisas de campo nas grandes metrópoles, pois encontraremos vasto material de trabalho inserido nas sociedades atuais.
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