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Resenha a cerca de Montesquieu

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MONTESQUIEU
Montesquieu preocupou em compreender as razões da decadência das monarquias, os conflitos que minaram sua estabilidade e também os mecanismos que garantiram, por muitos séculos, sua estabilidade, e que ele identifica na noção de moderação. Baseando nas obras Política e Segundo Tratado do Governo Civil, de Aristóteles e Locke, respectivamente, consagrou a teoria dos três poderes. Montesquieu acreditava também que, para afastar governos absolutistas e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites de cada poder. Criou-se, assim, o sistema de freios e contrapesos, o qual consiste na contenção do poder pelo poder, ou seja, cada poder deve ser autônomo e exercer determinada função, porém o exercício desta função deve ser controlado pelos outros poderes. Assim, pode-se dizer que os poderes são independentes, porém harmônicos entre si.
 OS TRÊS PODERES
A Divisão dos poderes aconteceu para que apenas uma pessoa não seja total possuidora do poder. Eles são harmônicos, independentes e não são iguais. 
Divide-se em: executivo, legislativo e judiciário:
1. Legislativo: o príncipe ou o magistrado, elabora leis para um certo tempo ou para sempre, e corrige ou revoga as existentes.
2. Executivo: faz a paz ou a guerra, envia ou recebe embaixadas, instaura a segurança, impede as invasões.
3. Judiciário: pune os crimes ou julga as pendências entre particulares. 
No Brasil, as funções exercidas por cada poder são:
1. Poder executivo: Administrar a coisa república
2. Poder legislativo: legislar e fiscalizar.
3. Poder judiciário: Julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses ou violação.
OS TRÊS GOVERNOS
O princípio da Monarquia é a honra; o da República é a virtude; e do Despotismo o temor.
Na monarquia, o poder está concentrado nas mãos do rei que o exerce não apenas segundo o seu desejo pessoal, mas conforme a mediação da vontade real e da vontade da nobreza , com monarquia referimo-nos as monarquias constitucionais, como a existente na Inglaterra onde o poder da coroa é limitado por normas constitucionais que instituíram o parlamento como órgão de controle e representação da vontade dos súditos.
Na república o governo é exercido diretamente pelo povo. Também é importante ressaltar que Montesquieu não possuía, assim como nenhum pensador de sua época, a visão de um governo republicano exercendo seu poder por meio de eleições e representação política. Ao se referir à república, Montesquieu tem em mente as experiências que ocorreram na Itália durante a idade média, como os pequenos Estados, em termos territoriais, onde os rumos políticos eram decididos por meio de participação direta dos cidadãos em assembleias públicas, como ocorrera nas Cidades-Estados da Antiguidade.
No Despotismo o poder não está submetido nem a uma constituição nem ao povo, mas centralizado na pessoa do Déspota, que exerce o poder de forma tirânica.
LEI:
O governo mais conforme à natureza é aquele cuja disposição particular se relaciona melhor com a disposição do povo para o qual foi estabelecido. Ele determina que as leis devem ser relativas ao físico do país; ao clima; à qualidade do terreno; à religião; ao gênero de vida dos trabalhadores, enfim, deve adaptar-se a natureza do povo que as criou.
A lei passa então a ter sentido de regular as relações humanas. A política rege essas leis.
Leis da natureza: derivam unicamente da constituição do nosso ser. Para conhecê-las, é preciso considerar o homem antes do seu estado de sociedade.
A Lei natural seria o desejo de viver em sociedade: Quando os homens se encontram em sociedade, desaparece a igualdade entre eles, pois perdem o sentimento de sua fraqueza, iniciando-se um estado de guerra. Para controlar tal estado é que surgem as leis entre os homens, ou as leis positivas.
Liberdade: é o direito de fazer tudo o que as leis permitem.

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