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73 Capítulo 2 Deformação Deformação 74 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.1 - PROBLEMAS 2.1. O diâmetro de um balão de borracha cheio de ar é 150 mm. Se a pressão do ar em seu interior for aumentada até o diâmetro atingir 175 mm, determine a deformação normal média na borracha. ∊ = ∆s′− ∆s ∆s = πd − πd0 πd0 = 175 − 150 150 = 0,1667 mm/mm 2.2. O comprimento de uma fita elástica delgada não esticada é 375 mm. Se a fita for esticada ao redor de um cano de diâmetro externo 125 mm, determine a deformação normal média na fita. ∊ = L− L0 L0 = πd − L0 L0 = π × 125 − 375 375 = 0,0472 mm/mm 2.3. A barra rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a carga P aplicada à viga provocar um deslocamento de 10 mm para baixo na extremidade C, determine a deformação normal desenvolvida nos cabos CE e BD. Figura 2.3 7.000 10 = 3.000 ∆BD ∴ ΔBD = 4,2857 mm ∊CE = ∆CE LCE = 10 4.000 = 0,0025 mm/mm ∊BD = ∆BD LBD = 4,2857 4.000 = 0,00107 mm/mm Deformação 75 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *2.4. O diâmetro da parte central do balão de borracha é d = 100 mm. Se a pressão do ar em seu interior provocar o aumento do diâmetro do balão até d = 125 mm, determine a deformação normal média na borracha. Figura 2.4 ∊méd = πd− πd0 πd0 = d − d0 d0 = 125 − 100 100 = 0,25 mm/mm 2.5. A viga rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a carga P aplicada à viga for deslocada 10 mm para baixo, determine a deformação normal desenvolvida nos cabos CE e BD. Figura 2.5 7.000 10 = 3.000 ∆BD ∴ ΔBD = 4,2857 mm 7.000 10 = 5.000 ∆CE ∴ ΔCE = 7,142857 mm (∊CE)méd = ∆CE LCE = 7,142857 4.000 = 1,79 × 10-3 mm/mm (∊BD)méd = ∆BD LBD = 4,2857 3.000 = 1,43 × 10-3 mm/mm Deformação 76 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.6. A viga rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a deformação admissível máxima em cada cabo for ∊máx = 0,002 mm/mm, determine o deslocamento vertical máximo da carga P. Figura 2.6 ∊máx = ∆CE LCE ∴ 0,02 = ∆CE 4.000 ∴ ΔCE = 8 mm 7.000 ∆P = 5.000 8 ∴ ΔP = 11,2 mm 2.7. Os dois cabos estão interligados em A. Se a força P provocar um deslocamento horizontal de 2 mm no ponto em A, determine a deformação normal desenvolvida em cada cabo. Figura 2.7 LCA’ = √(300cos30° + 2)2 + 150² = 301,733 mm ∊AC = L CA′ − LCA LAC = 301,733 − 300 300 = 0,00578 mm/mm Deformação 77 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *2.8. Parte de uma ligação de controle para um avião consiste em um elemento rígido CBD e um cabo flexível AB. Se uma força for aplicada à extremidade D do elemento e provocar uma rotação θ = 0,3º, determine a deformação normal no cabo. Em sua posição original, o cabo não está esticado. Figura 2.8 (AB’)² = (400)² + (300)² − 2(400)(300)cos(90,3°) ∴ AB’ = 501,25506 mm ∊AB = AB′− AB AB = 501,25506 − 500 500 = 2,51 × 10-3 mm/mm 2.9. Parte de uma ligação de controle para um avião consiste em um elemento CBD e um cabo flexível AB. Se uma força for aplicada à extremidade D do elemento e provocar uma deformação normal no cabo de 0,0035 mm/mm, determine o deslocamento do ponto D. Em sua posição original, o cabo não está esticado. Figura 2.9 AB’ = (1 + ∊)AB = (1 + 0,0035)(500) = 501,75 mm (501,75) ² = (400)² + (300)² − 2(400)(300)cos(ϕ) ∴ ϕ = 90,418° θ = 90,48º – 90° = 0,418° ∴ DD’ = (600 × 0,418º)( π 180° ) = 4,38 mm Deformação 78 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.10. O cabo AB não está esticado quando θ = 45º. Se uma carga vertical for aplicada à barra AC e provocar a mudança do ângulo para θ = 47º, determine a deformação normal no cabo. Figura 2.10 2.11. Se a carga aplicada á barra AC provocar o deslocamento do ponto A para a esquerda de uma quantidade ΔL, determine a deformação normal no cabo AB. Originalmente, θ = 45º. Figura 2.11 AB = √2 L L² = (√5L)² + (BA’)² − 2(√5L)(BA’)cos(20,435º) ∴ BA’ = 1,4705L BC = √L² + (2L)2 = √5 L Φ = 18,435° + 2° = 20,435 ϵAB = BA′− AB AB = 1,4705L− √2L √2L = 0,0562864L √2L 𝛜𝐀𝐁 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟗𝟖 𝐦𝐦/𝐦𝐦 (BA’)² = (ΔL)² + (√2 L)² − 2(ΔL)(√2 L)cos(135°) BA’ = √∆L² + 2L² + 2L∆L ∊AB = BA′− AB AB = √∆L² + 2L² + 2L∆L − √2L √2L = √1 + ∆L L + ∆L² 2L² − 1 ∊AB = 𝟎,𝟓∆𝐋 𝐋 Deformação 79 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *2.12. A forma original de uma peça de plástico é retangular. Determine a deformação por cisalhamento 𝛾xy nos cantos A e B se o plástico se distorcer como mostra as linhas tracejadas. Figura 2.12 2.13. A forma original de uma peça de plástico é retangular. Determine a deformação por cisalhamento 𝛾xy nos cantos D e C se o plástico se distorcer como mostram as linhas tracejadas. Figura 2.13 α = 2 302 = 0,00662252 rad β = θ = 2 403 = 0,00496278 rad (γ B ) xy = α + β = 0,00662252 + 0,00496278 = 𝟏𝟏, 𝟔 × 𝟏𝟎−𝟑 𝐫𝐚𝐝 (γ A ) xy = −(α + θ) = −(0,00662252 + 0,00496278) = −𝟏𝟏, 𝟔 × 𝟏𝟎−𝟑 𝐫𝐚𝐝 α = 2 302 = 0,00662252 rad β = θ = 2 403 = 0,00496278 rad (γ C ) xy = −(α + β) = −(0,00662252 + 0,00496278) = −𝟏𝟏, 𝟔 × 𝟏𝟎−𝟑 𝐫𝐚𝐝 (γ D ) xy = α + β = 0,00662252 + 0,00496278 = 𝟏𝟏, 𝟔 × 𝟏𝟎−𝟑 𝐫𝐚𝐝 Deformação 80 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.14. A forma original de uma peça de plástico é retangular. Determine a deformação normal média que ocorrer ao longo das diagonais AC e DB. Figura 2.14 A′C′ = √(403,005)2 + (302,007)2 − 2(403,005)(302,007)cos (90° − 0,2843° − 0,3794°) = 500,8 mm ∊AC = A′C′− AC AC = 500,8 − 500 500 = 1,6 × 10-3 mm/mm ∊DB = 506,4 − 500 500 = 12,8 × 10-3 mm/mm 2.15. Originalmente, o cabo de ancoragem AB de uma estrutura de edifício não está esticado. Devido a um terremoto, as duas colunas da estrutura inclinam-se até um ângulo θ = 2º. Determine a deformação normal aproximada do cabo quando a estrutura estiver nessa posição. Considere que as colunas são rígidas e giram ao redor de seus apoios inferiores. Figura 2.15 Continua… AC = √4002 + 3002 = 500 mm DC’ = √302² + 2² = 302,007 mm DB’ = √405² + 304² =506,4mm DA’ = √403² + 2²= 403,005 mm β = tang−1 ( 2 302 ) = 0,3794° α = tang−1 ( 2 403 ) = 0,2843° Deformação 81 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *2.16. Os cantos da chapa quadrada sofrem os deslocamentos indicados. Determine a deformação por cisalhamento ao longo das bordas da chapa em A e B. Figura 2.16 (γA)xy = 2(45º − 43,5607°) ( π 180° ) = 0,05024 rad (γB)xy = 2(45° − 46,43923°) ( π 180° ) = −0,05024 rad xB = 4sen(2°) = 0,1396 m yB = 4cos(2°) = 3,9976 m xA = sen(2°) = 0,0349 m AB’ = √(yB − 1)2 + (4 + xB − xA)² = 5,0827 m ∊AB = AB′− AB AB = 5,0827−5 5 = 16,8 × 10-3 m/m θA = tang−1 ( 250 250 ) = 45° θA’ = tang−1 ( 242,5 255 ) = 43,5607° θB = tang−1 ( 250 250 ) = 45° θB’ = tang−1 ( 255 242,5 ) = 46,43923° Deformação 82 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.17. Os cantos da chapa quadrada sofrem os deslocamentos indicados. Determine as deformações normais médias ao longo do lado AB e das diagonais AC e DB. Figura 2.17 2.18. O quadrado deforma-se até chegar à posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a deformação normal média ao longo de cada diagonal AB e CD. O lado D’B’ permanece horizontal. Figura 2.18 AC = 250 + 250 = 500 mm AC’ = 500 + 5 + 5 = 510 mm AB = √250² + 250² = 353,553 mm A’B’ = √255² + 242,5² = 351,897 mm DB = 250 + 250 = 500 mm D’B’ = 500 − 7,5 − 7,5 = 485 mm ∊AC = AC′− AC AC = 510 − 500 500 = 20 × 10-3 mm/mm ∊AB = A′B′− AB AB = 351,897 − 353,553 353,553 = −4,686 × 10-3 mm/mm ∊DB = D′B′− DB DB = 485 − 500 500 = −30 × 10-3 mm/mm AB = √250² + 250² = 70,711 mm AB’ = √(53cos1,5°)² + 47² = 70,824 mm C’D’ = √58² + 53² − 2 × 58 × 53 × cos (91,5°) = 79,6 mm ∊AB = AB′− AB AB = 70,824 − 70,711 70,711 = 1,61 × 10-3 mm/mm ∊CD = C′D′− AB C′D′ = 79,6 − 70,711 79,6 = 126 × 10-3 mm/mm Deformação 83 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.19. O quadrado deforma-se até chegar à posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a deformação por cisalhamento em cada um de seus cantos A, B, C e D. O lado D’B’ permanece horizontal. Figura 2.19 *2.20. O bloco é deformado até chegar à posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a deformação normal média ao longo da reta AB. Figura 2.20 (γ A )xy = π 2 − π 180° (91,5°) = −0,0262 rad (γ D )xy= π 2 − π 180° (88,5°) = 0,0262 rad (γ B )xy= π 2 − π 180° (101,73°) = −0,205 rad (γ C )xy= π 2 − π 180° (78,27°) = 0,205 rad θC′ = arctang ( 53cos1,5° 11 ) = 78,27° θD′ = 90° − 1,5° = 88,5° θB′ = 360° − 88,5° − 91,5° − 78,27° = 101,73° AB = √100² + 40² = 107,7033 mm h = √110² − 15² = 108,9725 mm AB’ = √108,9725² + 25² = 111,8034 mm ∊AB = AB′− AB AB = 111,8034 − 107,7033 107,7033 = 0,0381 mm/mm Deformação 84 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.21. Um cabo fino que se encontra ao longo do eixo x é deformado de tal modo que cada um de seus pontos sofre um deslocamento Δx = kx² ao longo do eixo. Se k for constante, qual é a deformação normal em qualquer ponto P ao longo do cabo? Figura 2.21 ϵ = d dx (∆x) = d dx (kx2) = 2kx 2.22. A chapa retangular é submetida à deformação mostrada pela linha tracejada. Determine a deformação por cisalhamento média 𝛾xy da chapa. Figura 2.22 2.23. A chapa retangular é submetida à deformação mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a deformação por cisalhamento média 𝛾xy da chapa. Figura 2.23 tang(θ′) = 3 150 ∴ θ′ = 1,1458°θ’ θ = 90° + 1,1458° = 91,1458º γ xy = π 2 − π 180° (θ) = π 2 − π 180° (91,1458°) = −0,02 rad θ = arctang ( 150 3 ) = 88,854° γ xy = π 2 − π 180° (θ) = π 2 − π 180° (88,854°) = 0,02 rad Deformação 85 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *2.24. A chapa retangular é submetida à deformação mostrada pelas linhas tracejadas. Determine as deformações normais médias ao longo da diagonal AC e do lado AB. Figura 2.24 2.25. A forma original da peça de borracha é retangular. Determine a deformação por cisalhamento média 𝛾xy, se os cantos B e D forem submetidos a deslocamentos que provoquem a distorção da borracha mostrada pelas linhas tracejadas. Figura 2.25 θ = arctang( 150 3 ) = 88,854° ϕ = 180° − 88,854° = 91,14576° CD’ = A’B =√150² + 3² = 150,03 mm A′C = √(150,03)2 + (200)2 − 2(150,03)(200) cos(91,15°) A′C = 252,40642 mm ϵAB = 150,03 − 150 150 = 𝟐 × 𝟏𝟎−𝟒 𝐦𝐦/𝐦𝐦 ϵAB = 252,406 – 250 250 = 𝟗, 𝟔𝟑 × 𝟏𝟎−𝟑 𝐦𝐦/𝐦𝐦 θ = tang-1( 3 400 ) = 0,4297° θ’ = tang-1( 2 300 ) = 0,382° γ xy = θ + θ’ = 0,497° + 0,382° = 0,879° × π 180° = 0,0142 rad Deformação 86 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.26. A forma original da peça de borracha é retangular e ela é submetida à deformação mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a deformação normal média ao longo da diagonal DB e do lado AD. Figura 2.26 2.27. O material é distorcido até a posição, como mostra a figura. Determine (a) as deformações normais médias ∊x e ∊y e a deformação por cisalhamento 𝛾xy em A e (b) a deformação normal média ao longo da reta BE. Figura 2.27 AD’ = √400² + 3² = 400,011 mm AB’ = √300² + 2² = 300,007 mm ϕ = arctng( 2 300 ) = 0,382° θ = arctng( 3 400 ) = 0,43° α = 90° − 0,382° – 0,43° = 89,1883° D’B’ = √400,0112 + 300,0072 − 2 × 400,011 × 300,007 × cos (89,19°) = 496,6 mm ∊DB = D′B′− DB DB = 496,6 − 500 500 = −0,00680 mm/mm ∊AD = AD′− AD AD = 400,011 − 400 400 = 0,0281 × 10-3 mm/mm (a) ∊x = 0 ∊y = √125² + 10² − 125 125 = 0,00319 mm/mm γxy = arctang( 10 125 ) = 4,574° = 0,0798 rad (b) BB’ = 100 × 10 125 = 8 mm EE’ = 50 × 15 125 = 6 mm x’ = 80 + 6 – 8 = 78 mm B’E’ = √50² + 78² = 92,65 mm BE = √50² + 80² = 94,34 mm ∊BE = BE′− BE BE = 92,65 − 94,34 94,34 = −0,0179 mm/mm Deformação 87Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *2.28. O material é distorcido até a posição, como mostra a figura. Determine a deformação normal média que ocorre ao longo das diagonais AD e CF. Figura 2.28 2.29. O bloco é deformado até a posição mostrada pelas linhas tracejadas. Determine a deformação por cisalhamento nos cantos C e D. Figura 2.29 (γ C )xy = π 2 − [ π 2 + π 180° arcsen ( 15 110 )]= −0,137 rad (γ D )xy = π 2 − [ π 180° arccos ( 15 110 )]= 0,137 rad AD = CF = √125² + 80² = 148,408 mm α = tang-1( 15 125 ) = 6,843° β = tang-1( 10 125 ) = 4,574° FD’ = √125² + 15² = 125,90 mm AC’ = √125² + 10² = 125,4 mm AD’ = √125,902 + 802 − 2 × 125,90 × 80 × cos(90° + 6,843°) = 157,0032 mm C’F = √125,42 + 802 − 2 × 125,4 × 80 × cos(90° − 4,574°) = 143,2654 mm ∊AD = AD′− AD AD = 157,0032 − 148,408 148,408 = 0,0579 mm/mm ∊CF = FC′− CF CF = 143,2654 − 148,408 148,408 = −0,0347 mm/mm Deformação 88 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.30. O comprimento original da barra é 30 mm quando está reta. Se ela for submetida a uma deformação por cisalhamento definida por γxy = 0,02x, onde x é dado em milímetros, determine o deslocamento Δy na extremidade de sua borda inferior. A barra foi distorcida até a forma mostrada, na qual não ocorre alongamento da barra na direção x. Figura 2.30 dy dx = tang(γ xy ) = tang(0,02x) ∫ dy = ∫ tang(0,02x)dx 300 0 ∆y 0 ∴ Δy = 2,03 mm 2.31. O raio original do tubo curvado é 0,6 m. Se ele sofrer aquecimento não uniforme que provoque uma deformação normal ao longo de seu comprimento ∊ = 0,05cosθ, determine o aumento no comprimento do tubo. Figura 2.31 dδ = ∊rdθ ∴ δ = ∫ 0,05 cos(θ) × 0,6dθ π 2 0 = 0,03 ∫ cos(θ) dθ π 2 0 = 0,030 m = 30 mm Deformação 89 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 *2.32. Resolva o Problema 2.31 considerando ∊ = 0,08senθ. Figura 2.32 dδ = ∊rdθ ∴ δ = ∫ 0,08sen(θ) × 0,6dθ π 2 0 = 0,048 ∫ sen(θ) dθ π 2 0 = 0,048 m = 48 mm 2.33. Um cabo fino é enrolado ao longo da superfície cuja forma é y = 0,02x², onde x e y são dados em mm. A posição original da extremidade B é x = 250 mm. Se o cabo sofrer uma deformação normal ∊ = 0,0002x ao longo de seu comprimento, determina mudança no comprimento do cabo. Dica: Para a curva y = f(x), ds = √1 + (dy/dx)² dx. Figura 2.33 dδAB = ∊ds = 0,0002x√1 + ( dy dx ) 2 δAB = 0,0002 ∫ x√1 + 0,0016x²dx π 2 0 = 42,252 mm Deformação 90 Resolução: Steven Róger Duarte dos Santos, 2016 2.34. A fibra AB tem comprimento L e orientação θ. Se suas extremidades A e B sofrerem deslocamentos muito pequenos uA e vB, respectivamente, determine a deformação normal na fibra quando ela estiver na posição A’B’. Figura 2.34 LA’B’ = √(Lcosθ − uA)2 + (Lsenθ + vB)² = √L² + uA² + vB² + 2L(vBsenθ − uAcosθ) ∊AB = LA′B′ − L L = √1 + 2(vBsenθ − uAcosθ) L + uA² + vB² L² − 1 = 𝐯𝐁𝐬𝐞𝐧𝛉 − 𝐮𝐀𝐜𝐨𝐬𝛉 𝐋 2.35. Se a deformação normal for definida em relação ao comprimento final, isto é: em vez de em relação ao comprimento original, Equação 2.2, mostre que a diferença entre essas deformações é representada como um termo de segunda ordem, a saber, ∊n - ∊’n = ∊n∊’n. ϵn − ϵn ′ = ∆S′−∆S ∆S − ∆S′−∆S ∆S′ = ∆S′ 2 − ∆S∆S′− ∆S′∆S + ∆S2 ∆S∆S′ = ∆S′ 2 + ∆S2− 2∆S′∆S ∆S∆S′ = (∆S′− ∆S) 2 ∆S∆S′ = ( ∆𝑆′− ∆𝑆 ∆𝑆 ) ( ∆𝑆′− ∆𝑆 ∆𝑆′ ) Logo: ϵn − ϵ′n = ϵnϵ′n
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