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UNIVERSIDAD FEDERAL DE INTEGRACION LATINO-AMERICANA INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE ECONOMIA, SOCIEDAD Y POLITICA ILAESP SERVICIO SOCIAL FICHAMENTO OBRA: MARIA LUCIA MARTINELLI SERVICIO SOCIAL IDENTIDADE E ALIENAÇAO 8. Ed. – São Paulo: Cortez 2003. CESAR ANTONIO BUITRAGO DIAZ Foz do Iguaçu 2017 Introducción: Este fichamento, resulta de la lectura de las paginas 53 hasta la 67, en donde la autora considera que los complejos problemas que tiene la clase obrera trabajadora, son producto de las desigualdades que genera la producción capitalista, Además la autora, enfatiza en la idea de pensar en el Trabajo Social no sólo como una práctica operativa, sino además como una práctica teórica y una práctica política que incluya tres dimensiones constitutivas de la identidad profesional: teóricometodológicas (saber); técnico-operativa (hacer) y ético-política (poder). A continuación, extractos de los textos que consideré son importantes. “Marx e Engels (1981:30), que nunca fizeram da periodização do capitalismo uma questão central de sua obra e que a estudaram no contexto mais amplo da teoria da história, deixaram um legado da maior importância no programa da Liga dos Comunistas, situando a luta de classes como a principal chave heurística para a compreensão da história, como o principal instrumento de sua transformação: “A história de toda a sociedade humana até nossos dias é uma história de luta de classes. Homens livres e escravos, patrícios e plebeus, senhores e servos, mestres e aprendizes, em uma palavra: opressores e oprimidos, frente a frente sempre, empenhados em uma luta ininterrupta, velada algumas vezes, em outras franca e aberta, em uma luta que conduz em cada etapa a transformação revolucionaria de toda a sociedade ou ao extermínio das classes em luta. (MARTINELLI; 2003, p.54)“ “O protesto pelo domínio do capital e a recusa á dominação pela máquina estavam na base dessas primeiras manifestações. Sua grande revolta vinha, porém, instaurando-se concomitantemente ao processo de acumulação primitiva, que inicia o ciclo de vida do capital através da criação de uma forma de trabalho assalariada e livre. (MARTINELLI; 2003, p.54)“ “A fase de expansão da industrialização capitalista, não só na própria Europa mas já se irradiando também para os demais continentes, crio condições favoráveis para que os donos do capital se unissem em torno da preservação de sua patrimônio e de sua crescente expansão. O quartel de século que vai de1850 a 1875 configurou um momento de grande expansão do poder burguês e, em contrapartida, de refluxo do movimento operário em termos de manifestações coletivas, envolvendo causas políticas mais amplas. (MARTINELLI; 2003, p.59)“ “Obcecada por um pensamento fixo – o de expandir e consolidar o modo burguês de produção, tornando-o irreversível-, a burguesia se mantinha sempre em busca de estratégias e táticas que pudessem viabilizar a consecução de seus objetivos. A estrutura petrificada de sua consciência erguia-se e proteger-se dos inúmeros problemas sociais produzidos pela expansão do capitalismo, injusto regime que se nutre da energia que suga do trabalhador, da crescente exploração de sua força de trabalho. (MARTINELLI; 2003, p.60)“ “De acordo com a moral burguesa, era preciso, ao contrário, generalizar a imagem do capitalismo como um regime irreversível, como uma ordem social justa e adequada, enfim, como um ponto terminal da história da humanidade. Manter intocada a sociedade burguesa e a ordem social por ela produzida era um verdadeiro imperativo para a burguesia. Para tanto tornava-se indispensável recorrer a estratégias mais eficazes de controle social, capazes de conter o vigor das manifestações operarias e a acelerada disseminação da pobreza e do conjunto de problemas a ela associados. (MARTINELLI; 2003, p.61)“ “Racionalizara assistência nessa face final da primeira metade do século XIX, quando a Europa era uma vasta republica burguesa, após as derrotas dos trabalhadores, significava transforma-la em um instrumento auxiliar do processo de consolidação do modo de produção capitalista, em uma ilusão necessária a eterna reprodução das relações capitalista de produção. (MARTINELLI; 2003, p.63)“ ”Era para criar tais “bases de sustentação”, capazes de garantir a irreversibilidade do capitalismo, que a burguesia desejava utilizar a pratica social dos filantropos, entre outras estratégias. Utilizando-se da facilidade do acesso desses agentes a família operativa, a classe dominante pretendia transformá-la em um expressivo veículo de sujeição do trabalhador as exigências da sociedade burguesa constituída, em um instrumento de desmobilização de suas reivindicações coletivas. (MARTINELLI; 2003, p.65)“ “O Serviço Social já surge, portanto, no cenário histórico com uma identidade atribuída, que expressava uma síntese das práticas sociais pré-capitalista – repressoras e controlistas – e dos mecanismos e estratégias produzidos pela classe dominante para garantir a marcha expansionista e a definitiva consolidação do sistema capitalista. (MARTINELLI; 2003, p.67)“
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