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Hildegard Elizabeth Peplau Nasceu em 1 de setembro de 1909 na Pensilvânia; Era a segunda filha de seis filhos. Tinha o temperamento forte, com motivação e visão para crescer além dos papéis femininos tradicionais. Queria mais da vida e sabia que a enfermagem seria uma das poucas opções de carreira para as mulheres de seu tempo; Sua carreira teve início em 1931 em um programa de Enfermagem na Pensilvânia; Em 1934 formou-se no Bennington College; Em 1947 formou-se pela Colúmbia University; Participou de organizações como OMS, e diversas instituições sendo desde membro a vice-diretora executiva; Considerada enfermeira do século e mãe da enfermagem psiquiátrica; Faleceu em 17 de março de 1999. Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem de Peplau: Análise e evolução Em 1952 Peplau publicou a Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem que revolucionou de muitas formas o ensino e a pratica da enfermagem nos Estados Unidos Em sua teoria Peplau enfoca o potencial terapêutico do relacionamento de pessoa-para-pessoa e mostra que, embora o enfermeiro possa administrar medicamentos e auxiliar em outros tratamentos psiquiátricos, o principal modo como ele influencia diretamente no atendimento do paciente é através do uso que faz de si mesmo enquanto lida com um cliente em interações individuais Hildegard E. Peplau e a teoria do relacionamento interpessoal Segundo Potter e Perry, a teoria de Peplau (1909-1999) está centrada no relacionamento interpessoal, que é construído nos diversos estágios de desenvolvimento pelos quais as pessoas passam No caso do profissional de enfermagem, ele se esforça para desenvolver um relacionamento de confiança com o paciente e, à medida que essa confiança aumenta, o profissional ajuda o paciente a identificar os problemas e a encontrar as soluções potenciais Hildegard E. Peplau e a teoria do relacionamento interpessoal • Os quatro conceitos da Teoria das Relações Interpessoais de Peplau baseiam-se nas teorias desenvolvimentais, dos conceitos de adaptação à vida e das reações aos conflitos das relações interpessoais • Crescimento, desenvolvimento, comunicação e papel são outros conceitos da teoria de Peplau Hildegard E. Peplau e a teoria do relacionamento interpessoal • Para atender a assistência de enfermagem, Peplau desenvolveu uma série de passos que seguem determinado padrão terapêutico e em cujo centro está a relação do enfermeiro paciente, a qual é flexível, está baseada nos princípios científicos e aquisição de papéis. Estes passos são: I. Orientação II. Identificação III. Exploração IV. Resolução Hildegard E. Peplau e a teoria do relacionamento interpessoal I. Orientação: é o início da relação interpessoal, e ocorre quando o paciente/família percebe a necessidade de ajuda. Existe nessa fase todo o aspecto educativo da relação II. Identificação: o paciente reage seletivamente ao enfermeiro; ambos precisam esclarecer as percepções e expectativas mútuas. No final dessa fase o paciente começa a lidar com o problema, o que diminui a sensação de impotência e desesperança do enfermeiro, criando uma atitude de otimismo Hildegard E. Peplau e a teoria do relacionamento interpessoal III. Exploração: o paciente passa a sentir-se parte integrante do ambiente provedor de cuidados e pode "necessitar" demasiado do enfermeiro como uma forma de conseguir atenção IV. Resolução: é a última do processo interpessoal. Presume-se que as necessidades do paciente já foram satisfeitas através dos esforços cooperativos do enfermeiro e do paciente. Ocorre a dissolução do elo da relação terapêutica Utilidade,aceitação e significado da Teoria das Relações Interpessoais O trabalho de Peplau é responsável por uma segunda mudança de ordem na cultura da enfermagem, pois possibilitou a compreensão de que o cuidado envolve contato, relação e interação Peplau é uma das primeiras teoristas desde Nightingale a apresentar uma teoria para a enfermagem. Por isso o trabalho dela pode ser considerado como pioneiro dando a enfermagem um método significativo da pratica do auto direcionamento numa época em que a medicina domina o campo de cuidado a saúde Virgínia Henderson: Teoria da definição das Práticas de Enfermagem • Define a Enfermagem como auxílio ao indivíduo, doente ou sadio, na realização de atividades que contribuam para a saúde, recuperação ou morte pacífica e tranquila Teoria dos Componentes do Cuidado Dorothea Orem A Teoria do Déficit do Autocuidado Dorothea Elizabeth Orem *1914 nasce Dorothea Orem, em Baltimore, em Maryland, EUA; *1930 se forma e recebe o título de Bacharel em Ciências em Educação em Enfermagem; *1939 conclui o Mestrado em Ciências em Educação em Enfermagem; *1945 Obteve Doutorado em Ciências; *1971 Publicação do seu livro (Enfermagem conceitos da prática "teoria do autocuidado"); *1980 a 1988 Nomeada Membro Honorário da Academia Americana de Enfermagem; *1992 Continua a trabalhar como consultora de enfermagem e a desenvolver sua teoria de enfermagem A teoria de enfermagem de Orem foi desenvolvida entre 1959 a 1985. É baseada principalmente no autocuidado. É formada por três termos teóricos que são relacionadas entre si: a Teoria do Autocuidado, a Teoria do Déficit do Autocuidado e a Teoria dos Sistemas de Enfermagem. Teoria do Autocuidado O modelo do autocuidado proposto por Orem foi desenvolvido na década de 1950, baseado na premissa de que os indivíduos podem cuidar de si próprios. Orem define que autocuidado é o desempenho ou a prática de atividades que os indivíduos realizam em seu benefício para manter a vida, a saúde e o bem-estar. Teoria do Déficit do Autocuidado A Teoria do Déficit do Autocuidado é o substancial da teoria de Orem, pois é nela que o enfermeiro atua. O déficit do autocuidado ocorre quando há a incapacidade do indivíduo se autocuidar, as habilidades são insuficientes. Nesse caso, o enfermeiro atua como provedor/mediador de autocuidado. Teoria dos Sistemas de Enfermagem Relaciona-se ao fato da pessoa estar em situação de déficit de autocuidado e para compensá-lo, necessita do cuidado de enfermagem. Logo essa teoria se limita em explicar a maneira pela qual as pessoas são ajudadas pela enfermagem. Classifica em três situações, sendo: - Totalmente compensatório - Parcialmente compensatório - Sistema de apoio-educação Importância O enfermeiro embasa-se na teoria para melhorar o cuidado dado a cada cliente, sempre levando em consideração a especificidade que deve ser dada a cada um. A teoria de Autocuidado de Orem, têm aplicação prática de enfermagem. Tem sido aplicada por clínicas de enfermagem em uma série de circunstâncias. Ela tem sido usada como base dos currículos de escolas de enfermagem e do sistema de informações. Serviço voltado para ajudar a si e aos outros. Promove o paciente como agente do autocuidado. MARTHA E. ROGERS TEORIA HUMANÍSTICA E HUMANITÁRIA INTRODUÇÃO Neste trabalho faremos uma breve abordagem à Teoria de Enfermagem de Martha E. Rogers, baseando - nos na sua definição de Enfermagem. Ela acreditava que devemos conhecer a história da humanidade e o passado da Enfermagem para podermos evoluir com a criação de novas técnicas e aperfeiçoamento na prática, enfatizava que os seres humanos estão no centro da enfermagem, sendo necessário assim que a Enfermagem seja humanística e humanitária e, portanto a ciência da humanidade. A dificuldade de compreensão pode ser uma limitação ao uso efetivo destateoria, o seu sistema abstrato propõe estudos mais aprofundados para a prática de enfermagem. Martha E. Rogers nasceu em Dallas, Texas, no dia 12 de Maio de 1914 e veio a falecer no dia 13 de Março de 1994 em Phoenix. Em 1936 recebeu o seu diploma, foi professora e chefe do departamento de ensino de Enfermagem da New York University por 21 anos e em 1945 tornou-se professora emérita dessa instituição, posteriormente a isso obteve vários mestrados e doutoramentos. Rogers recebeu muitos prêmios e homenagens, publicou vários trabalhos em periódicos de enfermagem, escreveu diversos livros e contribuiu com capítulos para muitos outros. Desenvolvimento Quando as pessoas começaram a juntar-se em tribos, vilas e cidades desenvolveu- se o conceito de que a vida humana é valiosa e assim os seres humanos começaram a desenvolver sentimentos fortes e preocupações aos seus semelhantes. Assim, os enfermeiros deveriam seguir este modelo e reforçar a sensibilização da integridade dos seres humanos e direcionar ou redirecionar o padrão de interagir o homem ao seu ambiente. Sua teoria é baseada na sua concepção de homem. O SEU MODELO TEÓRICO FOI BASEADO EM UM CONJUNTO DE PRESSUPOSTOS QUE DESCREVEM OS PROCESSOS VITAIS DO HOMEM CARACTERIZADO POR: Ser Aberto: O ambiente e o indivíduo trocam matéria e energia entre si continuamente. Seus padrões e organização: Identifica os indivíduos e reflete a sua totalidade inovadora. Pensar : É o único ser pensante e consciente. Ser Unitário: O indivíduo jamais será algo que foi um dia. Ser Unidirecional: O ser humano é um todo, e avaliado como um ser em constante mudança. Blocos Constituintes Que é caracterizado pelo infinito, unificador, irredutível e é a unidade fundamental para a vida como para os inertes. Campo de energia São responsáveis pela identificação das áreas de energia, são as particularidades de cada campo, esses padrões não são fixo, mudam conforme a exigência da situação. Padrão Ela diz que a energia de campo são abertos e intermináveis, mas integrados em cada outro. Abertura Um domínio não linear que não é limitado pelo espaço ou pelo tempo, para fazer isto o enfermeiro deve promover a interação harmoniosa entre o homem e o seu ambiente, para expressar a idéia de um todo unitário. Pandimensionalidade Baseado nos cinco pressupostos básicos e nos quatro blocos constituintes forma-se a teoria de que a enfermagem é o uso dos princípios de Homeodinâmica a serviço da humanidade. TEORIA DE ROGERS PRINCÍPIOS DA HOMEODINÂMICA Integralidade: Processo de interação continua, mútua e simultânea entre os campos humanos e ambientais devido a inseparabilidade dos seres humanos e seu ambiente. Ressonância: Exige que o plano de enfermagem tenha como alvo a sustentação ou modificação das variações do processo de vida do ser humano. Helicidade: Exige que o plano de Enfermagem seja orientado para a promoção de repadronização dinâmica de todo ser humano. APLICABILIDADE DA TEORIA DE ROGERS Para usar com sucesso esses princípios deve haver uma consideração do enfermeiro e um envolvimento tanto dele quanto do cliente no processo de Enfermagem, em consequência desse processo são coletados na fase de investigação todos os fatos e opiniões sobre o indivíduo, tendo assim um diagnóstico que proporciona a direção para o resto do plano de cuidado. “O futuro é agora, portanto, reescrever a história da enfermagem depende da utilização desse potencial e do aprofundamento de nossos estudos frente ao fenômeno da Enfermagem. ’’ Martha E. Rogers REFERÊNCIAS Gunther, Mary E. (2004). Martha E. Rogers – Seres Humanos Unitários. In Alligood, Martha R. & Tomey, Ann M. (ed.), Teóricas de enfermagem e a sua obra (5ª ed.). Lusodidacta – Edições Científicas, Ltda. George, Julia B. – Teorias de Enfermagem – Cap 14, pág 187-199.
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