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Anatomia Sistêmica ANATOMIA SISTÊMICA José Carlos Siciliano Anatomia Sistêmica CONTEÚDO DESTA AULA Anatomia Sistêmica Sistema Respiratório Sistema Digestório Sistema Urinário Sistema Genital Masculino Sistema Genital Feminino Sistema Nervoso Anatomia Sistêmica Sistema Respiratório Anatomia Sistêmica GENERALIDADES Generalidades : Respiração é definida como a absorção do oxigênio pelo organismo, com liberação subseqüente de energia para o trabalho, calor e a liberação de gás carbônico e água. Dois tipos de respiração: Externa: absorção de O2 e remoção de CO2 dos pulmões Interna: troca gasosa entre as células e seu meio líquido Duas partes funcionais: Porção de Condução: Nariz, faringe laringe, traquéia e brônquios. Pulmões: brônquios menores, bronquíolos, ductos alveolares e alvéolos (unidade funcional do pulmão). Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica Nariz Inclui o nariz externo, a cavidade nasal (ou nariz interno) e os seios paranasais. Anatomia Sistêmica Faringe Função: Servir como passagem para os sistemas respiratório e digestivo, e fonação (particularmente os sons orais). Divisão: a) Nasofaringe b) Orofaringe c) Laringo-faringe Tonsilas: a) Faríngeas – situadas na nasofaringe, próximo às coanas. b) Linguais – situadas na base (raiz) da língua. c) Palatinas – situadas na borda lateral da garganta, são comumente referidas como amídalas. * O óstio faríngico das tubas auditivas é limitado, superiormente, por uma elevação em forma de meia- lua, o tórus tubal. Anatomia Sistêmica Laringe Estrutura: Tem a forma de uma caixa triangular, sendo mais larga superiormente e mais estreita e arredondada inferiormente, e liga a faringe com a traquéia. É formada por nove cartilagens, unidas por músculos intrínsecos e extrínsecos, e ligamentos. Função: Fonação (principal). Anatomia Sistêmica Cartilagens Ímpares: a) Tireóide b) Cricóide c) Epiglótica Cartilagens Pares: a) Aritenóides b) Cuneiformes c) Corniculadas Anatomia Sistêmica Traquéia Função: Simples passagem para o ar que vai atingir os pulmões. Cartilagens: contém 20 cartilagens hialina em forma de ferradura que formam anéis incompletos ao redor da traquéia, fechadas posteriormente por camadas de músculo liso, e tendo os espaço entre os anéis completados por tecido conjuntivo fibroso. Estrutura: Tubo cilíndrico de 9 a 12.5 cm de comprimento, que se estende de C6 à T5, e divide-se em dois brônquios principais: sua porção inferior é cruzada pelo arco aórtico, e possui, anteriormente, nos 2º, 3º e 4º anéis traqueais, a glândula tireóide. É achatada posteriormente. Anatomia Sistêmica Brônquios e Ramos Estrutura: Derivam da traquéia dois brônquios principais em nível de T5 Composição: As porções dos brônquios principais contém basicamente a mesma estrutura da traquéia, com diâmetro menor. Divisões: Brônquios Principais – subdividem-se em: Brônquios Secundários ou Lobares – 3 direitos e 2 esquerdos. Brônquios Segmentares para cada Secundário – 10 para o direito, e 8 para o esquerdo. Bronquíolos Terminais para cada Segmentar – 50 a 80 em ambos os lados. Ductos Alveolares para cada Bronquíolo – 2 ou mais em ambos os lados. Alvéolos. Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica Pulmão Estrutura: Órgãos em forma de cone que preenchem completamente os espaços pleurais do mediastino, sendo de forma côncava para com este. Estendem-se da superfície superior do diafragma até um pouco acima da clavícula. Possui três faces: costal (lateral), diafragmática e medial (face mediastínica, onde se situa o hilo pulmonar). Características: O pulmão é uma massa esponjosa, de cor rósea na criança e cinza-azulada no adulto. É responsável pela hematose, cujos elementos participantes formam a raiz (pedículo) do pulmão. Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica Raiz: Brônquio principal (central e proeminente) Artéria Pulmonar (superiormente) Veias pulmonares (anteriormente e inferiormente) Pleuras: Membrana serosa que envolve o pulmão, se refletindo ao nível da raiz para forrar inferiormente a cavidade torácica (pleura parietal-costal, diafragmática e mediastinal). Cada conjunto pleuro-pulmonar (direito e esquerdo) é independente. Anatomia Sistêmica Divisão Anatômica: Pulmão Direito – Fissuras Oblíqua e Horizontal. Lobos Superior, Médio e Inferior Pulmão Esquerdo – Fissura Oblíqua. Lobos Superior e Inferior Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica Sistema Digestório Anatomia Sistêmica Sistema responsável pela preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos ingeridos, e eliminação de produtos sólidos do catabolismo, sob a forma de fezes. Consiste em: um longo tubo muscular (canal alimentar) que começa nos lábios e termina no ânus, e inclui: boca (e cavidade bucal), faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. glândulas localizadas fora do tubo digestivo, e que esvaziam suas secreções no tubo, incluindo: glândulas salivares, fígado e pâncreas. Generalidades Anatomia Sistêmica Boca e Cavidade Estrutura – comunica-se anteriormente com o exterior pela rima bucal, circundada pelos lábios e, posteriormente, com a parte bucal da faringe ou orofaringe, através do istmo das fauces. Lateralmente, é limitada pelas bochechas, superiormente pelo palato, e inferiormente pelo assoalho da boca, onde encontramos os dentes, as gengivas, e a língua. Divisão – A cavidade bucal pode ser assim dividida: • Vestíbulo da Boca • Cavidade Bucal Propriamente Dita • Palato – vulgarmente chamado de “céu da boca”, forma o teto da cavidade bucal, e a separa da cavidade nasal. É constituído por duas partes: Palato Duro e Palato Mole Anatomia Sistêmica Dentes Anatomia Sistêmica Língua Divisão Corpo – 2/3 anteriores. Raiz – 1/3 posterior, separada do corpo pelo sulco terminal.. Função Além de perceber temperatura e gosto dos alimentos, através de seus botões gustativos (papilas linguais – as maiores são chamadas de papilas valadas), serve para misturar a saliva com o alimento, manter o bolo alimentar pressionado entre os dentes para a mastigação e empurrar este bolo alimentar para ser deglutido, tendo função ainda na articulação da palavra. Anatomia Sistêmica Glândulas Salivares Glândulas Salivares – São responsáveis pela secreção da saliva, sendo que de todas, as extraparietais são consideradas as mais importantes, e são encontradas em três: Parótida Submandibular Sublingual Anatomia Sistêmica Esôfago Estrutura – tubo muscular longo e reto que se estende da faringe ao estômago, se dividindo em 3 porções: cervical, torácica (a maior) e abdominal, e que tem cerca de 25 cm. Situa- se posteriormente à traquéia e anteriormente à coluna vertebral, passando através do diafragma. Características – seu terço superior possui camada muscular estriada, e o terço inferior, lisa. Por esta ação muscular, sua luz aumenta durante ao passar o bolo alimentar, gerando movimentos peristálticos. Anatomia Sistêmica Estômago Estrutura – Consiste de três partes: o fundo (porção superioresquerda), o corpo (porção maior e central) e a porção pilórica (porção estreitada na região terminal). Apresenta ainda duas margens: a curvatura maior, à esquerda, e a curvatura menor, à direita. Anatomia Sistêmica Intestino Delgado Estrutura – O intestino delgado (A) estende-se da porção distal do esfíncter pilórico (a) até o ceco (cecum), a primeira porção do intestino grosso. Seu comprimento é de aproximadamente 6,5 m, e se divide em 3 porções: o Duodeno, o Jejuno e o Íleo. Anatomia Sistêmica Intestino Grosso É a porção final do sistema digestivo, e apresenta-se mais calibroso que o intestino delgado. Tem como características a presença das seguintes estruturas: Haustros [Gr. Haustrum – drenar água]– dilatações limitadas por sulcos transversais. Tênias [L. Taenia – faixa ou fita] – três formações em fitas ou faixas em toda a extensão, sendo uma condensação da musculatura longitudinal. Apêndices [L. Apêndice – pendurado a] Epiplóicos [L. Epiploon = omento – membrana adiposa] – acúmulos de gordura na parte serosa da víscera. Anatomia Sistêmica Ceco e Cólons Cécum – primeira porção do intestino grosso, é uma bolsa alongada na porção inferior direita do abdome. Ligado à sua base encontra-se o apêndice vermiforme (B), no ponto de convergência das tênias. Cólon • Ascendente • Transverso • Descendente • Sigmóide Reto – constitui a extremidade inferior do intestino grosso, dispõe-se na superfície anterior do sacro e cóccix, e termina no canal anal, que se abre ao exterior pelo ânus. Anatomia Sistêmica Fígado Estrutura – localiza-se abaixo e à direita do diafragma, e desempenha importante papel nas atividades vitais do organismo. Funções – produção de bile (principal), metabolismo (de glicídios, lipídios e proteínas, armazenamento de glicogênios de vitaminas), e mecanismos de defesa (hematopoiese, coagulação, fagocitose e detoxificação). Quatro Lobos: Direito Esquerdo Quadrado Caudado Anatomia Sistêmica Vesícula Biliar Vesícula Biliar – é uma estrutura sacular ligada inferiormente ao fígado, e sua função é o armazenamento da bile, produzida pelo fígado. Anatomia Sistêmica Pâncreas Estrutura e Características – é uma glândula mista, situada posteriormente ao estômago, fixa à parede abdominal posterior. Possui duas ações: endócrina (secreção de insulina) e exócrina (secreção do suco pancreático – suco digestivo). Divisão – o pâncreas é dividido em três partes: Cabeça – emoldurada pelo duodeno. Corpo , disposto transversalmente. Cauda , extremidade esquerda, próximo ao baço. Ducto Pancreático – Ducto pancreático (principal) – acopla-se terminalmente ao ducto colédoco para o duodeno, embora também possa desembocar sozinho. Ducto Pancreático menor – menor e inconstante. Anatomia Sistêmica SISTEMA URINÁRIO Anatomia Sistêmica Definição É um sistema formado pelos órgãos responsáveis pela formação da urina (os rins), e pelos órgãos responsáveis pela eliminação da urina (ureteres, bexiga urinária e uretra). Anatomia Sistêmica Rim Estrutura: O rim é um órgão par , abdominal, localizado posteriormente ao peritônio parietal (ou seja, é retroperitoneal). Está envolvido por uma cápsula fibrosa , e quase sempre por uma cápsula adiposa . Forma: Tem a forma de um grão de feijão, e apresenta duas faces (anterior e posterior) e dois pólos (superior e inferior ). Junto ao pólo superior, encontramos a glândula supra-renal . Sua borda medial apresenta o hilo , por onde passam o ureter , artéria e veia renais, vasos linfáticos e nervos, constituindo o pedículo renal. Anatomia Sistêmica Ao dividirmos o rim em duas metades, anterior e posterior, encontramos na periferia o córtex renal (porção mais clara), que se projeta na medula renal (porção mais escura). O córtex renal vai da cápsula para as bases das pirâmides, e apresenta as colunas renais , que cruzam as pirâmides. A medula renal apresenta 8 a 12 pirâmides (porções cônicas) renais, cujos ápices convergem para projeções – as papilas renais. Na pelve renal, encontramos os cálices renais menores, que se unem em cálices renais maiores. A pelve renal , uma porção coletora de urina que é uma expansão do ureter , aloja-se no seio renal . Anatomia Sistêmica Ureter Ureter Tubo muscular que une o rim à bexiga urinária . Parte da pelve renal e, com trajeto póstero-descendente (parte abdominal ), penetra na pelve (parte pélvica ), para terminar na bexiga urinária (via óstio ureteral). Anatomia Sistêmica Bexiga Urinária Bexiga Urinária Vazia, se achata contra a sínfise púbica . Cheia, toma forma ovóide. No homem, é anterior ao reto . Na mulher, é anterior ao reto e ântero-inferior ao útero e canal vaginal. Função Funcionar como reservatório da urina, transformando o fluxo contínuo dos ureteres em fluxo periódico (micção). Anatomia Sistêmica Uretra Uretra Tubo mediano que estabelece a comunicação entre a bexiga urinária e o meio exterior. No homem, é via comum para a micção e a ejaculação, e possui cerca de 20 cm. Na mulher, serve apenas para micção, e possui cerca de 4 cm. Anatomia Sistêmica SISTEMA GENITAL MASCULINO Anatomia Sistêmica Testículos Definição: Os testículos são os órgãos produtores dos espermatozóides e hormônios (a partir da puberdade). Estrutura: Em número de dois, são ovóides e palpáveis através da bolsa que os aloja, o escroto. Anatomia Sistêmica Epidídimo Definição e Estrutura: Estrutura em forma de C, situada na margem posterior do testículo. Função: Serve para armazenar os espermatozóides até o momento da ejaculação Anatomia Sistêmica Ducto Deferente Definição e Estrutura: O ducto deferente é a continuação da cauda do epidídimo, e possui cerca de 30 cm. Ao nível da parede abdominal, passa pelo canal inguinal (3 a 5 cm. de comprimento, oblíquo). Juntamente com estruturas relacionadas com os testículos (artérias, veias, vasos linfáticos e nervos), forma o funículo espermático. Função: Serve para conduzir os espermatozóides ao ducto ejaculatório. Anatomia Sistêmica Ducto Ejaculatório e Glândulas Seminal Definição e Estrutura O ducto ejaculatório é formado pela junção do ducto deferente com o ducto da glândulas seminal. Em todo o trajeto, está localizado dentro da próstata. Vai desembocar na parte prostática da uretra, junto ao colículo seminal. Definição e Função Glândulas seminal são bolsas situadas na parte póstero-inferior da bexiga, cuja função é produzir o sêmen, que consta de espermatozóides e componentes líquidos. Anatomia Sistêmica Próstata A próstata é uma glândula do corpo humano que se localiza abaixo do colo da bexiga, pelve masculina. O peso normal da próstata é de aproximadamente 20g. Além disso, a próstata é circundada pela uretra, estrutura constituinte do trato urinário inferior, e pelo ducto ejaculatório, uma continuação do canal deferente, constituindo os canais ejaculatórios (ARTHUR; JOHN, 2002). Anatomia Sistêmica Glândula Bulbo-Uretrais Estrutura As Glândulas Bulbo-Uretrais são duas formações arredondadas, do tamanho de uma ervilha, na parte membranosa da uretra, cujos ductos desembocam na parte prostática, com secreção mucosa. Anatomia Sistêmica PênisDefinição Órgão da Cópula. Estrutura Formado por três cilindros de tecido erétil, os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. Os primeiros se firmam, pelos ramos do pênis, ao ísquio e púbis. O segundo apresenta duas dilatações, a glande (anteriormente) e o bulbo (posteriormente), que se prende ao assoalho da pelve. Apresenta a raiz (porção fixa que compreende os ramos e o bulbo) e o corpo (parte livre, pendente, recoberta pela pele). A Glande é recoberta pelo prepúcio (camada dupla de pele, que apresenta um frênulo). Anatomia Sistêmica Escroto Definição O escroto consiste em uma bolsa situada atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica. Estrutura É dividida por um septo, cada uma contendo um testículo Função Propiciar uma temperatura favorável à espermatogênese. Anatomia Sistêmica SISTEMA GENITAL FEMININO Anatomia Sistêmica Cavidade Pélvica e Peritônio Estrutura: O Peritônio reflete-se do assoalho pélvico e paredes laterais da pelve para formar o ligamento largo do útero. Divide a cavidade pélvica em compartimentos anterior (entre bexiga e útero) e posterior (entre o útero e o reto). O ligamento redondo do útero auxilia na fixação do útero à cavidade pélvica. Anatomia Sistêmica Ovário Localização: O ovário está localizado à face posterior do ligamento largo do útero. Função: Serve para produzir os gametas (óvulos) e hormônios. Anatomia Sistêmica Tubas Uterina Localização Localizada na borda superior do ligamento largo do útero. É um tubo estreito que se comunica medialmente com a cavidade uterina (óstio uterino da tuba) e lateralmente com a cavidade peritoneal (óstio abdominal da tuba). A tuba é subdividida em quatro partes: uterina (parede do útero), istmo, ampola e infundíbulo (onde encontramos as fímbrias). Função Transportar os óvulos que saíram do ovário para a cavidade do útero. Anatomia Sistêmica Útero Estrutura Envolvido pelo ligamento largo, tem forma de pêra invertida, sobressaindo-se quatro partes: fundo (acima das tubas uterinas), corpo (lateral às tubas), istmo (região estreitada inferior) e cérvix (faz projeção na vagina, através do óstio do útero). O útero faz um ângulo de 90º com a vagina. Apresenta três camadas: interna ou endométrio (modifica-se com o ciclo menstrual ou gravidez), média ou miométrio (fibras musculares, maior parte da parede uterina), externa ou perimétrio (peritônio). Função Sua função é alojar o embrião até o nascimento. Anatomia Sistêmica Vágina Estrutura Tubo cujas paredes estão colabadas. Comunica-se superiormente com a cavidade uterina (óstio do útero) e inferiormente com o meio externo (no vestíbulo da vagina), através do óstio da vagina). Em conjunto com a cavidade uterina, constitui o canal do parto. O óstio da vagina, em mulheres virgens, apresenta o hímen (d), membrana de pequena espessura e vascularização reduzida, que normalmente se rompe com o coito Anatomia Sistêmica Monte Púbico Elevação mediana anterior à sínfise púbica, constituído por tecido adiposo. Lábios Maiores Pregas cutâneas alongadas que delimitam a rima do pudendo. Lábios Menores Duas pequenas pregas cutâneas, localizadas medialmente aos lábios maiores. O espaço entre eles corresponde ao vestíbulo da vagina, onde se pode encontrar o óstio da vagina e o óstio externo da uretra, e os orifícios dos ductos das glândulas vestibulares. Anatomia Sistêmica Clitóris Homólogo dos corpos cavernosos do pênis, sua parte visível é a glande do clitóris. Bulbo do Vestíbulo Duas massas pares, alongadas e dispostas como uma ferradura ao redor do óstio da vagina. Não são visíveis na superfície. Glândulas Vestibulares As duas maiores estão situadas profunda e proximamente ao vestíbulo da vagina. Secretam o muco que lubrifica a vagina, junto com as glândulas vestibulares menores e glândulas da mucosa da vagina. Anatomia Sistêmica Mamas Definição São anexos da pele, formados por glândulas cutâneas produtoras do leite após a gestação. Estrutura Situam-se centralmente aos músculos peitoral maior, serrátil anterior e oblíquo externo. Divide-se em três partes: parênquima ou glândula mamária, formado por lobos que constituem o corpo da mama; estroma, predominantemente formado por tecido adiposo, envolve os lobos e corpo da mama; e pele, muito fina. Morfologia Externa A mama é geralmente cônica, e possui duas projeções: a papila mamária (onde desembocam os ductos lactíferos) e a aréola mamária (onde existem glândulas sudoríparas e sebáceas). Anatomia Sistêmica Sistema Nervoso Anatomia Sistêmica Neurônio Neurônios: Ou Células Nervosas: apresentam um corpo celular, do qual saem prolongamentos que podem ser denominados de dendritos ou prolongamentos citoplasmáticos, e axônios ou cilindro-eixos. Tipos de Neurônios segundo a Função: • Aferente • Eferente • Internunciais (de Associação) – ou interneurônios Anatomia Sistêmica Embriologia do Sistema Nervoso O Sistema Nervoso é constituído a partir de vesículas primordiais, que são dilatações originadas do tubo neural. Estas dilatações recebem o nome de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Subdivisões: Com o desenvolvimento do feto, ocorrem subdivisões: o Prosencéfalo subdivide-se em Telencéfalo e Diencéfalo, dando origem ao cérebro. O Mesencéfalo não sofre subdivisão e o Rombencéfalo dará origem ao Metencéfalo e ao Mielencéfalo. Daí surgem as seguintes relações: Células da crista neural B Melanócitos da pele Divisão gastroentérica do sistema nervoso autônomo Glândula suprarrenal (medula) Gânglios autonômicos Gânglio espinhal A Placa neural Sulco neural Células da crista neural Tubo neural Notocórdio © CEM BILH ES DE NEUR NIOS Õ Ô by Roberto Lent Anatomia Sistêmica Vesículas Estruturas Relacionadas Primordiais Após Divisão Prosencéfalo Telencéfalo Hemisférios Cerebrais Diencéfalo Tálamo, Hipotálamo, Epitálamo, Subtálamo Mesencéfalo Mesencéfalo Pedúnculos Cerebrais Tecto do Mesencéfalo Rombencéfalo Metencéfalo Ponte e Cerebelo Mielencéfalo Bulbo Medula Medula Espinhal Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica Funcionalmente, o sistema nervoso é dividido em somático e visceral. O sistema nervoso somático relaciona o organismo com o meio ambiente e apresenta um componente aferente e outro eferente. O sistema nervoso visceral está relacionado à inervação e ao controle das estruturas viscerais, apresentando também um componente aferente e outro eferente. A parte eferente do sistema nervoso visceral é chamada de parte autônoma do sistema nervoso e é subdividida em parte simpática e parassimpática. Anatomia Sistêmica MEDULA ESPINHAL Anatomia Sistêmica Terminação: A medula termina afilando-se para formar um cone – o cone medular, e continua em um delgado filamento – o filamento terminal. Substância Branca: Fibras axoniais, na maioria mielínicas. Localiza-se externamente. Substância Cinzenta: Concentração de corpos neuronais multipolares. Localiza-se por dentro da branca, apresentando um formato de borboleta ou da letra H. Envoltórios da Medula: dura-máter (externa e mais espessa) pia-máter (interna e mais delicada) aracnóide (entre as duas anteriores)Espaços Meníngeos: Epidural - entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral Subdural - espaço virtual entre a dura-máter e a aracnóide Subaracnóideo - entre a aracnóide e a pia-máter Anatomia Sistêmica Nervos Espinhais • Fazem conexão com a Medula Espinhal, e são responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça. Estão divididos em: 8 pares cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo, totalizando 31 pares. Cada nervo espinhal é constituído por duas raízes: uma ventral (motora) e outra dorsal (sensitiva). Da união de ambas, forma-se o tronco do nervo espinhal. Anatomia Sistêmica Tronco Encefálico Divisão Anatômica do Tronco Encefálico 1. Mesencéfalo (cranial) 2. Ponte (entre ambos) 3. Bulbo (caudal) Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica · Cerebelo: o cerebelo possui uma porção mediana, ímpar, chamada de verme do cerebelo que está ligada a duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares. A superfície do cerebelo apresenta sulcos de direção predominantemente transversal, que delimitam lâminas finas denominadas folhas do cerebelo. O cerebelo é constituído por um centro de substância branca, o corpo medular do cerebelo, revestidas externamente por uma fina camada de substância cinzenta, o córtex cerebelar. O corpo medular do cerebelo com as lâminas brancas que dele irradiam, quando vistas em cortes sagitais, recebem o nome de árvore da vida. Cerebelo Anatomia Sistêmica Diencéfalo Diencéfalo: o diencéfalo é encoberto pelo telencéfalo durante o desenvolvimento e possui as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. O terceiro ventrículo é a cavidade do diencéfalo. Mantém comunicação com o quarto ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo e com os ventrículos laterais através dos forames interventriculares. Anatomia Sistêmica TELENCÉFALO Compreende os dois hemisférios cerebrais direito e esquerdo que são divididos parcialmente pela fissura longitudinal do cérebro e unidos pelo corpo caloso. Cada hemisfério cerebral possui uma cavidade chamada de ventrículo lateral, que se comunicam com o terceiro ventrículo pelos forames interventriculares. A superfície cerebral apresenta depressões denominadas sulcos do cérebro, que delimitam os giros do cérebro. Entre os sulcos interlobares, os principais são o sulco lateral e o sulco central. Os lobos do cérebro são: o lobo frontal, o lobo parietal, o lobo occipital, o lobo temporal e o lobo insular. No telencéfalo, a substância cinzenta está localizada externamente formando o córtex cerebral e a substância branca localiza-se internamente, formando o corpo medular do cérebro. A principal área motora do córtex cerebral está situada no giro pré-central, enquanto que a principal área sensitiva somática do córtex cerebral está situada no giro pós-central. Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica Nervos Cranianos • I- olfatório • II- óptico • III- oculomotor • IV- troclear • V- trigêmio • VI- abducente • VII- facial • VIII- vestíbulo-coclear • IX- glossofaríngeo • X- vago • XI- acessório • XII- hipoglosso Anatomia Sistêmica Anatomia Sistêmica
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